EmpresaAnoNegativaTrabalho
Escravo
Trabalho
Infantil
CorrupçãoFraudeRacismoAssédio
Moral
Assédio
Sexual
PoluiçãoDesma-
tamento
   ESG   Id 
BRF2024111 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/09/26/video-funcionarios-correm-desesperados-apos-incendio-de-grandes-proporcoes-atingir-mata-ao-lado-da-brf-em-cidade-de-goias.ghtml
Na manhã da última quinta-feira (26), um incêndio de grandes proporções atingiu a mata adjacente à unidade da BRF em Buriti Alegre, Goiás. Funcionários da empresa foram filmados em momentos de desespero ao tentar escapar das chamas, que foram amplamente registradas em um vídeo que mostra pessoas gritando e brigadistas trabalhando para conter o fogo. O incêndio foi causado por queimadas que ocorreram na região e não teve origem no parque fabril da empresa, segundo informações fornecidas pela BRF. O Corpo de Bombeiros foi rapidamente acionado para controlar o incêndio, que começou por volta das 9h próximo à rodovia GO-210. As equipes de emergência e os brigadistas conseguiram lidar com a situação, evitando que o fogo causasse feridos ou danos às instalações da BRF e suas granjas. A conferente de carregamento, Sabrina Lima, relatou que o fogo se espalhou a partir de uma fazenda próxima, gerando preocupação entre os funcionários devido à fumaça que provocou mal-estar em algumas pessoas. Apesar do susto e do desespero gerados pela situação, a ação rápida do Corpo de Bombeiros e dos brigadistas garantiu que não houvesse feridos e que as atividades da BRF não fossem interrompidas. A empresa destacou que a origem do incêndio estava fora de sua área operacional, reafirmando seu compromisso com a segurança de seus colaboradores e a integridade de suas instalações.
BRF2024135 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/laboratorio-espanhol-acusacao-fraude-empresas-brasileiras/
A empresa espanhola Laboratórios Larrasa, que atua na produção de ovos férteis no Brasil, está enfrentando graves acusações, incluindo a falsificação de contratos e a manipulação de mensagens para enganar instituições financeiras. Entre as companhias brasileiras lesadas, destacam-se a BRF e a JBS. documentos enviados à Justiça apontam que, por meio de fraudes, a Larrasa conseguiu obter mais de € 120 milhões (cerca de R$ 666 milhões) em empréstimos que, segundo os acusadores, não foram pagos. As acusações resultaram em um total de 27 processos judiciais no Brasil, além de investigações na Espanha. A BRF, uma das principais empresas do setor alimentício no Brasil, relatou que a Larrasa utilizou e-mails falsos e contratos fraudulentos para inflar sua receita e enganar credores. Um exemplo envolveu a elaboração de um contrato de serviços de melhoramento genético nunca reconhecido pela BRF, que alegava valores exorbitantes associados à relação comercial entre as duas empresas. A empresa brasileira esclareceu que sua única relação com a Larrasa se dava através da Laboratórios Larrasa Antoneli Produção de Ovos, com valores de recebíveis bem inferiores ao que a Larrasa alegava. As acusações foram apoiadas por auditorias feitas pela Deloitte, que identificou manipulações de dados e relatórios falsos destinados a instituições financeiras. A consulta de auditoria de Larrasa foi interrompida em 2021 após a descoberta da fraude. Em resposta, José Larrasa, sócio da empresa, negou as acusações e afirmou que elas são fruto de uma tentativa de extorsão. Ele alegou que sua empresa está sendo alvo de difamação por concorrentes e instituições. As investigações seguem em andamento pelos órgãos de justiça tanto no Brasil quanto na Espanha.
BRF2024153 
https://www.estadao.com.br/economia/coluna-do-broad/com-receita-de-r-25-bi-copastur-investe-r-40-milhoes-em-tecnologia-no-ano/
A Copastur, uma das principais empresas de viagens corporativas do Brasil, investiu R$ 40 milhões em tecnologia em 2023, com planos de continuar este investimento nos próximos anos. A empresa, que teve um faturamento de R$ 2,5 bilhões em 2022 e conta com 1.200 funcionários, está expandindo suas operações internacionalmente, estabelecendo escritórios em diversos países da América Latina. Apesar das dificuldades enfrentadas, incluindo acusações de fraude, a Copastur continua a diversificar seus serviços, oferecendo soluções tanto para o setor corporativo quanto para nichos como e-sports e intercâmbio de estudantes. Recentemente, surgiram acusações contra a Copastur feitas pela BRF, que alegou ter encontrado indícios de uma fraude em suas operações com a agência, envolvendo a utilização indevida de cartões de crédito e manipulação de descontos em passagens aéreas. Em resposta, Edmar Mendoza, presidente da Copastur, declarou que a situação "está totalmente resolvida" e que a empresa aproveitou a situação para fortalecer sua governança corporativa e compliance. Fontes indicam que a BRF retirou a denúncia, mas há um processo em segredo de Justiça que envolve a empresa, embora não tenha havido comentários adicionais da BRF sobre o assunto. Além de atender ao segmento corporativo, que representa 30% de seu faturamento, a Copastur opera em diversas frentes, como o Copastur Energy, que gerencia viagens em plataformas de petróleo, bem como o Buffly, voltado para o público de e-sports. A empresa se mantém focada em fornecer uma experiência de viagem de alta qualidade, especialmente para clientes corporativos, ao mesmo tempo em que se adapta às novas demandas do mercado e investimento em tecnologia para melhorar seus serviços.
BRF2024130 
https://g1.globo.com/pr/campos-gerais-sul/noticia/2024/08/01/incendio-em-industria-de-frango-de-corte-no-parana-teve-vazamento-aproximado-de-8-toneladas-de-amonia-afirma-corpo-de-bombeiros.ghtml
Um incêndio ocorreu na indústria de frango de cortes da BRF em Carambeí, Paraná, resultando em um vazamento de aproximadamente 8 toneladas de amônia, um gás tóxico utilizado nos processos de refrigeração das carnes. O Corpo de Bombeiros informou que o incidente foi causado pelo rompimento de uma tubulação, mas o sistema de contenção da empresa acionou rapidamente, evitando um vazamento maior. Todos os colaboradores foram evacuados como parte dos protocolos de segurança e a produção foi redirecionada para outras unidades. As chamas começaram na madrugada de quinta-feira, 1º de novembro, às 1h, e foram controladas por volta das 10h. Apesar da gravidade da situação, felizmente, não houve feridos. A origem do incêndio ainda é desconhecida e as autoridades estão investigando as causas, que parecem estar relacionadas a uma das máquinas do setor de produção. A BRF confirmou que possui seguro para situações como essa e ativou um plano de contingência para minimizar os impactos. Essa medida demonstra a importância da segurança em ambientes industriais, especialmente relacionados à manipulação e processamento de alimentos. A capacidade de resposta da empresa e o gerenciamento eficaz da situação foram essenciais para garantir a segurança dos colaboradores e a continuidade das operações.
BRF202496 
https://g1.globo.com/mg/triangulo-mineiro/noticia/2024/08/14/corpo-de-alipio-camilo-vitima-de-queda-de-aviao-em-vinhedo-e-liberado-pelo-iml.ghtml
O corpo de Alípio Camilo dos Santos Neto, uma das 62 vítimas do acidente aéreo em Vinhedo, foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo na tarde de terça-feira (13). Alípio, morador de Uberlândia, estava retornando de uma viagem de trabalho para Cascavel (PR) quando a tragédia ocorreu. O corpo será trasladado para o Aeroporto de Uberlândia e, posteriormente, levado para Monte Carmelo, onde o velório está previsto para iniciar ao meio-dia e o enterro pode ocorrer entre 16h e 17h, conforme decisão da família. O acidente envolveu um avião com 58 passageiros e quatro tripulantes, que partiu de Cascavel em direção a Guarulhos (SP). Após aproximadamente 1 hora e 35 minutos de voo sem incidentes, a aeronave sofreu uma queda abrupta, despencando cerca de 4 mil metros em um curto intervalo de tempo e desaparecendo do radar. Inicialmente, a Voepass informou que 61 pessoas haviam morrido, mas o número subiu para 62 após a confirmação de mais uma vítima. A BRF, empresa onde Alípio trabalhava, emitiu uma nota lamentando o trágico acidente e assegurou que está oferecendo total apoio à família do colaborador. Especialistas ainda não determinaram a causa exata da queda, mas indicaram que a situação sugere a possibilidade de um estol, um fenômeno que ocorre quando a aeronave perde a sustentação necessária para voar. O acidente tem gerado grande comoção e chocou tanto a comunidade local quanto os colegas de trabalho de Alípio.
BRF202497 
https://g1.globo.com/mg/triangulo-mineiro/noticia/2024/08/10/morador-de-uberlandia-esta-entre-as-vitimas-de-aviao-que-caiu-no-interior-de-sp.ghtml
Alípio Camilo dos Santos Neto, conhecido como "Bolinha", foi uma das 62 vítimas do trágico acidente aéreo que ocorreu em Vinhedo (SP) na tarde de sexta-feira, 9 de março. Natural de Monte Carmelo e residente em Uberlândia, Alípio voltou de Cascavel (PR) após compromissos profissionais quando o avião que transportava 58 passageiros e quatro tripulantes caiu, resultando na morte de todos a bordo. O avião, que havia decolado de Cascavel e tinha como destino Guarulhos (SP), perdeu contato após executar uma manobra brusca e despencar rapidamente. Alípio trabalhou por 16 anos na BRF, uma das principais empresas de processamento de proteína animal do Brasil. A companhia expressou seu profundo pesar pela perda de Alípio, oferecendo total apoio à família do colaborador. Jhonatas Silva, um amigo de longa data de Alípio, revelou a dor de receber a notícia da tragédia, enfatizando a amizade que compartilhavam há 18 anos. As circunstâncias do acidente ainda estão sob investigação, mas especialistas sugerem que a queda da aeronave em espiral pode ter resultado de um estol, uma condição em que o avião perde sustentação necessária para voar. A aeronave havia voado por 1 hora e 35 minutos sem apresentar problemas antes da queda, que se deu em um condomínio residencial, causando uma grande comoção e levando a comunidade a se unir em luto pela perda de vidas.
BRF2024107 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2024/08/10/pai-e-filha-medicas-casal-de-idosos-professores-jovem-piloto-conheca-as-vitimas-da-queda-do-aviao-em-vinhedo.ghtml
A queda de um avião em Vinhedo, São Paulo, resultou na trágica morte de todos os 62 ocupantes, incluindo 58 passageiros e quatro tripulantes, que viajavam de Cascavel (PR) para Guarulhos (SP). O acidente é considerado o mais devastador desde a tragédia da TAM em 2007, e entre as vítimas estão profissionais de diversas áreas, como médicos, professores, engenheiros e empresários que estavam a caminho de compromissos no estado de São Paulo. Além de um pai e sua filha de três anos, vários colegas de trabalho e familiares embarcaram nesse voo com planos de celebrações no Dia dos Pais. Entre os ocupantes do voo estava Alípio Camilo dos Santos Neto, um colaborador de 36 anos da BRF, uma importante empresa de processamento de proteína animal, que estava em Cascavel a trabalho. A BRF expressou seu profundo pesar pelo ocorrido, informando que está prestando total apoio à família de Alípio. A busca pelas causas do acidente já iniciou, com atenção para possíveis formações de gelo sobre as asas da aeronave, informações que estão sendo investigadas pelas autoridades aeronáuticas. As vítimas também incluem profissionais reconhecidos, como Adriano Daluca Bueno, professor e engenheiro, e duas residentes de oncologia do Hospital do Câncer Uopeccan, Arianne e Mariana, que tinham trajetórias promissoras e impactaram positivamente suas comunidades. A Universidade Federal do Paraná e outras instituições também lamentaram a perda de suas respectivas professoras, que deixaram legados significativos em suas áreas de atuação. O incidente deixou uma marca de luto e solidariedade entre colegas, famílias e empresas da região.
BRF2024110 
https://www.estadao.com.br/economia/china-retoma-importacao-carne-frango-brasil/
A China anunciou a liberação da importação de carne de frango do Brasil, exceto para produtos avícolas originários do Rio Grande do Sul. A autorização foi comunicada pela Administração Geral de Alfândegas da China (GACC) em uma carta enviada à Embaixada do Brasil em Pequim, destacando que a retomada das exportações para 50 frigoríficos brasileiros já habilitados ocorrerá a partir de 12 de agosto. As exportações haviam sido suspensas desde 17 de julho devido à confirmação de um caso da doença de Newcastle em um aviário no Rio Grande do Sul, mas o foco já foi encerrado. Apesar da flexibilização, a GACC manteve a proibição de exportação de produtos avícolas de oito frigoríficos gaúchos, incluindo a BRF S.A., que opera em Serafina Corrêa e Marau. O governo brasileiro continua em negociações para permitir a exportação de produtos provenientes desse estado, uma vez que não há novos casos da doença e o foco já foi comunicado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A liberação para cargas produzidas antes de 2 de agosto depende de inspeções e análises específicas por parte das autoridades chinesas. O mercado e o governo brasileiro aguardam com expectativa a retomada das exportações, já que a China é o principal destino do frango brasileiro. Durante o primeiro semestre de 2023, o Brasil exportou 276,1 mil toneladas de carne de frango para o país, gerando uma receita de US$ 600,9 milhões. O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Roberto Perosa, ressaltou a importância da negociação com as autoridades chinesas e a necessidade de seguir rigorosamente os protocolos estabelecidos para assegurar a continuidade das exportações.
BRF2024126 
https://g1.globo.com/mg/triangulo-mineiro/noticia/2024/08/11/morador-de-uberlandia-morto-em-queda-aviao-no-interior-de-sp-voltava-do-trabalho-e-compartilhou-localizacao-antes-de-viajar.ghtml
Alípio Camilo dos Santos Neto, morador de Uberlândia, estava entre as 62 vítimas do trágico acidente de avião ocorrido em Vinhedo (SP). Ele retornava de uma viagem a trabalho para Cascavel (PR), onde estava a serviço da BRF, empresa atuante na indústria de processamento de proteína animal. Antes de sua viagem, Alípio compartilhou sua localização com amigos, refletindo a rotina de um colaborador experiente, já que trabalhava há 16 anos na empresa. O avião, que transportava 58 passageiros e quatro tripulantes, decolou de Cascavel com destino a Guarulhos (SP). O voo transcorreu sem incidentes por 1 hora e 35 minutos, até que o avião fez uma curva brusca e despencou rapidamente, desaparecendo do radar antes de colidir com uma residência em um condomínio. Iniciamente, a Voepass reportou 61 fatalidades, mas o número subiu para 62 na manhã seguinte, gerando comoção nas comunidades afetadas. A BRF lamentou profundamente a perda de Alípio e se disponibilizou para oferecer apoio à família do colaborador. A causa do acidente ainda está sob investigação, embora especialistas sugiram que a queda em espiral pode ter sido resultado de um estol, condição em que a aeronave perde a sustentação. A tragédia levantou questões sobre segurança aérea e reforçou a dor da perda, especialmente para a família e amigos de Alípio, bem como para a empresa onde ele dedicou muitos anos de sua vida.
BRF202368 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2023/05/23/sistema-de-protecao-inadequado-foi-uma-das-causas-de-vazamento-de-amonia-que-matou-dois-funcionarios-da-brf-em-rio-verde-conclui-laudo.ghtml
Um grave acidente ocorreu na BRF, em Rio Verde, Goiás, onde um vazamento de amônia resultou na morte de dois funcionários. Um laudo elaborado pela Polícia Científica indicou que o incidente foi multifatorial, atribuindo uma das causas à inadequação do sistema de proteção nas máquinas e equipamentos da empresa. O acidente se deu no dia 18 de setembro de 2022, quando uma bomba centrífuga que fazia parte do sistema de resfriamento se rompeu, liberando a amônia. A falta de um sistema de alarme sonoro para detectar vazamentos foi apontada como um fator crucial que contribuiu para a tragédia, já que os funcionários não foram devidamente alertados sobre o risco iminente. A investigação revelou que a bomba estava mal fixada, com apenas nove parafusos em vez dos dez necessários, e apresentava sinal de quebra antes do acidente. Além disso, a porcentagem do gerenciamento de riscos na empresa foi considerada insuficiente. Os trabalhadores, que realizavam manutenção na sala de máquinas utilizando andaimes inadequados, foram pegos de surpresa com o vazamento e, dos sete funcionários presentes, cinco conseguiram se afastar da nuvem tóxica, mas dois não tiveram a mesma sorte, resultando em ferimentos fatais. Em resposta ao incidente, a BRF informou que contratou uma consultoria especializada para investigar as causas do acidente e que suas investigações internas continuam. A empresa declarou que suas operações seguem rigorosos padrões de segurança e que tomou medidas imediatas após o vazamento, incluindo cobertura das despesas médicas das vítimas. A BRF permanece em contato com as autoridades e reafirma seu compromisso com a segurança dos colaboradores e a implementação de melhorias para evitar futuras ocorrências similares.
BRF202350 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2023/07/27/brf-suspende-contratos-e-diz-que-dara-ferias-coletivas-para-parte-dos-funcionarios-em-jatai.ghtml
A BRF, uma das principais empresas do setor de alimentos, especialmente na avicultura, anunciou que não fechará sua unidade em Jataí, Goiás, apesar de ter suspendido contratos com 22 produtores de aves da região e implementado férias coletivas para parte de seus colaboradores. Em um comunicado oficial, a empresa ressaltou que as readequações no mix de produção estão alinhadas ao seu planejamento estratégico, e que a suspensão dos contratos é parte desse processo de reorganização. Os impactos das decisões da BRF afetaram 86 aviários e geraram discussões sobre indenizações e investimentos entre a empresa e os produtores locais, com a participação da Associação dos Avicultores de Jataí e da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG). Em reuniões realizadas desde o anúncio da suspensão, os produtores expressaram preocupações relacionadas ao retorno dos investimentos que consideram depreciação ao longo dos próximos anos, questionando a responsabilidade da BRF em ressarci-los. Acompanhar essas readequações e os desdobramentos das negociações é fundamental, pois envolvem tanto a viabilidade econômica da unidade em Jataí quanto o bem-estar dos produtores locais que dependem da BRF para sua atividade. Enquanto isso, a companhia se comprometeu a tratar a questão de maneira individualizada com os colaboradores afetados, buscando minimizar os impactos dessas mudanças na comunidade local.
BRF202367 
https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2023/03/08/empresario-detido-em-operacao-em-vinicolas-do-rs-responde-por-empresa-que-foi-alvo-de-queixa-por-trabalho-escravo-em-2021.ghtml
O empresário Pedro Augusto de Oliveira Santana foi preso em fevereiro de 2023 por manter 201 trabalhadores em condições análogas à escravidão no Rio Grande do Sul. Ele está associado à D&G Serviços de Apoio Administrativo, a qual já havia sido alvo de uma denúncia em 2021 por práticas semelhantes. A acusação atual revela que Santana utilizava a sua empresa, Fênix, para contratar os trabalhadores resgatados e que ele havia sido processado anteriormente por um caso de tratamento irregular a um funcionário. A defesa do trabalhador anteriormente processado relatou jornadas de trabalho abusivas e condições insalubres, além de discriminação e ameaças. As empresas que teriam se beneficiado do trabalho desses funcionários, incluindo BRF e Aurora, negaram qualquer vínculo com os trabalhadores mencionados. A BRF, em comunicado, enfatizou que não houve registro de prestação de serviços por parte do trabalhador em questão e afirmou estar comprometida em não tolerar práticas análogas ao trabalho escravo. A Aurora, embora tenha sido mencionada na denúncia, igualmente refutou qualquer relação com o trabalhador, destacando que cumpre com todas as normas trabalhistas. O Ministério do Trabalho apontou que Santana operava há uma década como um intermediário na contratação de funcionários, muitas vezes de fora do estado, e que sua empresa acumulou diversas autuações por condições de trabalho inadequadas. Enquanto o processo tramita na Justiça, os trabalhadores e seus defensores parecem enfrentar um sistema que, conforme os relatos, muitas vezes ignora ou minimiza as condições desumanas em que esses indivíduos são mantidos. A resposta das empresas envolvidas ao caso reflete uma tentativa de se distanciar de práticas danosas à reputação corporativa, embora as denúncias ainda estejam sendo investigadas.
BRF202219 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2022/11/08/morre-segundo-funcionario-que-ficou-internado-apos-se-intoxicar-com-vazamento-de-amonia-em-frigorifico-de-rio-verde.ghtml
O funcionário Manoel Paulino de Amorim, de 47 anos, faleceu em Anápolis após complicações decorrentes de um vazamento de amônia no frigorífico da BRF em Rio Verde, Goiás, onde estava internado desde setembro. Ele sofreu múltiplas queimaduras e estava em estado grave quando faleceu no Hospital de Queimaduras. Este incidente já havia resultado na morte de outro funcionário, Antônio Cardoso Brandão, de 36 anos, que também foi vítima do vazamento ocorrido no dia 18 de setembro durante um serviço de manutenção. O vazamento de amônia afetou um total de 12 trabalhadores, dos quais 10 se recuperaram, enquanto os outros dois faleceram. O Corpo de Bombeiros atuou no local, enfrentando uma "grande nuvem" do produto químico, e as vítimas foram rapidamente atendidas e levadas para hospitais. A BRF demonstrou pesar pela situação, oferecendo suporte às famílias afetadas e colaborando com investigações em andamento para determinar as causas do acidente. O Ministério do Trabalho também está envolvido, reforçando que a empresa está sob fiscalização desde 2018 em relação às condições de segurança no trabalho. Historicamente, a BRF enfrentou problemas semelhantes, incluindo outro vazamento de amônia em 2019 que resultou em várias intoxicações. As ações fiscalizatórias demonstraram que a empresa tinha registros de irregularidades anteriores e que, caso as investigações revelem novas infrações, podem haver consequências legais. A situação ressalta a importância da segurança no ambiente de trabalho dentro da indústria alimentícia e a necessidade de revisões rigorosas nas normas de segurança para garantir a proteção dos funcionários.
BRF202220 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2022/09/19/dois-trabalhadores-seguem-internados-apos-vazamento-de-amonia-na-brf-de-rio-verde.ghtml
Na tarde de domingo (18), ocorreu um trágico vazamento de amônia na indústria da BRF em Rio Verde, Goiás, resultando na morte de um trabalhador, Antônio Cardoso Brandão, de 36 anos. Outros dez funcionários foram atendidos, com nove deles recebendo alta após o atendimento. No entanto, dois trabalhadores ainda permanecem internados, sendo um deles, Manoel Paulino Amorim, de 46 anos, em estado grave e intubado devido a queimaduras múltiplas. O segundo internado não teve sua identidade divulgada, e o estado de saúde dele não foi atualizado até a última notícia. O vazamento chamou a atenção das equipes de emergência, que encontraram uma grande nuvem de amônia no local. O tenente Sebastião Junior, do Corpo de Bombeiros, explicou que a situação foi agravada pelo fato de que dois dos trabalhadores afetados estavam realizando atividades em altura, o que dificultou a evacuação rápida do espaço. Além da tragédia humana, a Polícia Civil informou que um inquérito será instaurado para investigar as circunstâncias do acidente, com uma equipe de perícia deslocada para o local. Em resposta ao incidentes, a BRF emitiu uma nota lamentando profundamente o ocorrido e assegurando que está prestando assistência a familiares e colaboradores afetados. A empresa afirmou que iniciou uma investigação interna para averiguar as causas do desastre e que, após uma vistoria, a área atingida foi liberada, permitindo a retomada das operações na fábrica ainda na noite do mesmo dia.
BRF202224 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2022/07/28/pesquisa-detecta-agrotoxicos-nos-alimentos-ultraprocessados-consumidos-pelos-brasileiros.ghtml
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) revelou a presença de vestígios de agrotóxicos em uma amostra de produtos ultraprocessados derivados de carne e leite no Brasil, incluindo tipos conhecidos como empanados de frango, requeijão, linguiça suína e hambúrgueres. Dos 24 produtos analisados, 14 apresentaram traços de agrotóxicos, mas a pesquisa, por si só, não esclarece se as quantidades encontradas são prejudiciais à saúde. A ausência de parâmetros estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para esses resíduos em alimentos ultraprocessados também levantou questões sobre a segurança dos produtos. A BRF, gigante do setor alimentício responsável por marcas como Sadia e Perdigão, respondeu ao estudo afirmando que seus produtos são rigorosamente testados e fiscalizados por órgãos competentes como a Anvisa e o MAPA. A empresa destaca que realiza análises baseadas em padrões internacionais para controlar a presença de agrotóxicos, e que já se manifestou formalmente ao Idec para tratar das preocupações levantadas. Nesse contexto, a BRF reafirma seu compromisso com a qualidade e segurança alimentar, buscando garantir que toda a cadeia de produção atenda às regulamentações estabelecidas no Brasil. Por sua vez, outras marcas citadas, como a Seara e a Vigor, também emitiram posicionamentos em defesa de seus produtos. A Seara enfatizou a conformidade com normas regulamentares e lamentou que esclarecimentos prévios não tenham sido considerados na pesquisa. A Vigor, por sua vez, destacou sua vigilância na produção e controle de qualidade, alegando que não teve acesso a detalhes críticos que poderiam ter influenciado os resultados apresentados. Essas reações demonstram a preocupação da indústria em garantir a segurança alimentar perante as dúvidas levantadas pela avaliação do Idec.
BRF202233 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2022/09/21/frigorifico-da-brf-onde-trabalhador-morreu-apos-vazamento-de-amonia-ja-era-fiscalizado-pelo-ministerio-do-trabalho-desde-2018.ghtml
O frigorífico da BRF, localizado em Rio Verde, Goiás, está sob fiscalização do Ministério do Trabalho e Previdência devido a um trágico acidente que resultou na morte de um trabalhador, Antônio Cardoso Brandão, e na intoxicação de outros doze funcionários após um vazamento de amônia. O incidente ocorreu enquanto Brandão realizava reparos em uma tubulação, e os bombeiros encontraram uma "grande nuvem" de amônia quando chegaram ao local. O trabalhador em estado grave, Manoel Paulino Amorim, foi transferido para um hospital especializado em queimaduras. A BRF se manifestou sobre o acidente, informando que está colaborando com as investigações e proporcionando suporte às vítimas. A empresa iniciou uma apuração interna para entender as circunstâncias do incidente. O Ministério do Trabalho, que já fiscaliza a BRF em relação à saúde e segurança do trabalho desde 2018, também está ciente do caso e buscará mais informações para tomar ações pertinentes. O órgão reiterou que já havia fiscalizações anteriores, incluindo um vazamento similar em 2019. A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar as causas do acidente, aguardando a conclusão da perícia. Enquanto isso, dos doze trabalhadores intoxicados, dez foram liberados após atendimento médico, enquanto os outros casos seguem sob acompanhamento. A ocorrência atraiu a atenção das autoridades e da comunidade, evidenciando a necessidade de rigor nas condições de trabalho e segurança nas indústrias.
BRF202239 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2022/09/18/unidade-da-brf-tem-vazamento-de-amonia-em-rio-verde-diz-policia.ghtml
Um gravíssimo vazamento de amônia ocorreu na unidade da BRF em Rio Verde, Goiás, resultando na morte de uma pessoa e na intoxicação de doze trabalhadores, segundo informações da Polícia Civil. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter a situação e prestou socorro às vítimas, das quais algumas estavam em estado grave, incluindo um que foi intubado e levado a uma unidade de saúde. A emergência foi registrada por volta das 15h50, mobilizando quatro equipes de bombeiros. A BRF lamentou a fatalidade e informou que já controlou a situação, além de ter evacuado o local imediatamente após tomar conhecimento do vazamento. A empresa iniciou uma investigação para determinar as causas do incidente e está monitorando a saúde dos colaboradores e de outras pessoas que necessitaram de atendimento médico. Até o momento, não foram divulgados os nomes dos feridos, e a empresa também possui um serviço de socorro próprio que participou do encaminhamento dos feridos. A Polícia Civil, por meio do delegado Danilo Fabiano, declarou que abrirá um inquérito para investigar o caso e uma equipe pericial será designada para averiguar as circunstâncias que levaram ao acidente, incluindo a morte registrada. A situação expõe preocupações sobre a segurança no ambiente de trabalho da BRF e reforça a necessidade de medidas adequadas para prevenir tais ocorrências no futuro.
BRF202230 
https://www.estadao.com.br/estadao-verifica/carne-pt-bndes-friboi-jbs/
Um vídeo que circulou no Facebook, alegando que os altos preços da carne no Brasil eram resultado de um monopólio da JBS e de ações do governo do PT, gerou controvérsia ao se tornar viral, alcançando mais de 840 mil visualizações. No vídeo, um homem frente a um supermercado Assaí, em Barra da Tijuca, atribui o preço elevado da carne a empréstimos supostamente concedidos pelo BNDES a empresas como a JBS, que teriam proporcionado a criação de um controle absoluto do mercado de carnes. No entanto, análises de especialistas e dados do BNDES contradizem essa narrativa, revelando que a JBS não possui um monopólio, mas uma participação significativa junto a outras marcas como Marfrig e BRF. A pesquisa sobre o mercado de carne bovina revela que enquanto o setor é dominado por algumas grandes empresas, incluindo a JBS, não existe uma concentração tão extrema que caracterizaria um monopólio. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) reforçou que variáveis simples como a participação de mercado não configuram monopólio, tendo a JBS um market share estimado entre 51% em 2019, o que ainda deixa espaço significativo para concorrentes. Mesmo assim, alguns pecuaristas expressam suas preocupações sobre o controle da JBS em determinadas regiões do Brasil, mas isso não resultou em uma ausência de alternativas para os consumidores. Por fim, os motivos para a alta no preço das carnes estão relacionados, segundo especialistas, a fatores como problemas climáticos, desvalorização da moeda e aumento da demanda externa. As dificuldades enfrentadas pelo setor produtivo, como a queda na qualidade das pastagens e o aumento nos preços das rações, contribuem para o aumento dos custos de produção. A JBS, bem como a BRF e outros players do mercado, refletem um setor em transformação, onde a transparência nos contratos, como os realizados com o BNDES, continua a ser investigada por órgãos públicos, mas não parece justificar os preços alegados no vídeo. Em síntese, a situação econômica atual das carnes envolve uma complexa interação de diversos fatores, muito além da narrativa simplista apresentada nas redes sociais.
BRF20213 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2021/11/05/unidade-da-brf-tem-vazamento-de-amonia-e-funcionarios-passam-mal-em-rio-verde-diz-bombeiro.ghtml
Nesta sexta-feira (5), a unidade de frangos da BRF Foods, localizada em Rio Verde, Goiás, enfrentou um incidente de vazamento de amônia, o que provocou mal-estar entre os funcionários. De acordo com o major dos bombeiros, William Alves Diniz, pelo menos seis colaboradores sentiram falta de ar e tontura devido à exposição ao gás. A situação levou a uma resposta imediata da equipe de segurança da empresa, que evacuou o local e acionou os bombeiros para garantir a segurança dos cerca de 1,5 mil trabalhadores presentes na unidade. A BRF reportou que o vazamento foi de pequenas proporções e seguiu seus protocolos de segurança para controlar a situação. Os funcionários da empresa participaram ativamente do controle inicial do vazamento antes de evacuarem o local. A rápida resposta da equipe de segurança evitou agravamento do incidente, mas algumas pessoas precisaram ser levadas a um hospital local para avaliação. Imagens mostraram colegas ajudando um trabalhador que havia perdido a consciência e sendo carregado por outros. Após o incidente, as operações na unidade foram restabelecidas ainda durante a manhã do mesmo dia. A BRF enfatizou seu compromisso com a segurança dos funcionários e com a conta de seu desempenho de segurança no ambiente de trabalho. O caso ressalta a importância das medidas de segurança em indústrias que lidam com substâncias potencialmente perigosas e a necessidade de uma resposta rápida a emergências nesse setor.
BYD20245115 
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2024/12/26/resgate-de-trabalhadores-chineses-montadora-e-construtora-terceirizada-participam-de-audiencia-com-orgaos-publicos.ghtml
Recentemente, 163 trabalhadores chineses foram resgatados em Camaçari, Bahia, após terem sido vítimas de trabalho análogo à escravidão na construção da montadora BYD. A situação foi classificada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) como tráfico internacional de pessoas, levando à notificação das empresas envolvidas sobre as más condições laborais e o encerramento do contrato com a construtora terceirizada Jinjiang Open Engineering. As irregularidades encontradas pela fiscalização incluíam condições precárias de alojamento, jornadas exaustivas e desrespeito aos direitos trabalhistas, como a retenção de passaportes e de parte dos salários. A BYD se comprometeu a abrigar os trabalhadores resgatados em hotéis até que as negociações de rescisão de contratos sejam concluídas. Em nota, a empresa reafirmou seu compromisso com a legislação trabalhista brasileira e declarou a intolerância a qualquer forma de desrespeito à dignidade humana. O MPT e a Defensoria Pública estão em contato com a Receita Federal para facilitar a regularização dos trabalhadores e emissão de documentos necessários para o pagamento de rescisões e indenizações. As autoridades também determinaram que a JimJiang conduza os empregados à Polícia Federal para a obtenção do Registro Nacional Migratório (RNM) e que assegurem a compra de passagens de retorno para os trabalhadores que desejam voltar à China. Uma audiência futura foi agendada para discutir proposta de ajuste de conduta, com a participação de diversas entidades governamentais. A BYD, que opera no Brasil há 10 anos, afirmou que está colaborando plenamente com as investigações e tomando medidas para garantir os direitos dos trabalhadores.
BYD20245117 
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2024/12/03/comida-em-cooler-operarios-descalcos-e-pias-entupidas-imagens-mostram-condicoes-de-trabalho-em-obra-da-byd-na-bahia.ghtml
A empresa chinesa Build Your Dreams (BYD) está sob investigação do Ministério Público do Trabalho (MPT) devido a denúncias sobre condições precárias de trabalho em sua obra no polo de Camaçari, na Bahia. Imagens enviadas ao G1 mostram operários enfrentando situações inadequadas, como refeições servidas em baldes e banheiros em mau estado. O MPT abriu um inquérito para apurar as reclamações de trabalhadores e já realizou uma inspeção no local, mas não divulgou se houve constatação de situações degradantes. Além da BYD, três empresas terceirizadas que prestam serviços no canteiro também estão sendo investigadas. Em resposta às denúncias, a BYD garantiu que está tomando medidas para resolver todos os problemas apontados pelo MPT e reiterou seu compromisso de não tolerar qualquer desrespeito às condições de trabalho. O vice-presidente sênior da montadora no Brasil, Alexandre Baldy, afirmou que os responsáveis por infrações seriam banidos do local e seus vistos cancelados. Durante a visita do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, outras autoridades e representantes da BYD apresentaram o progresso da obra e defenderam a empresa, destacando que a unidade representa um investimento significativo e a criação de milhares de empregos. Apesar das promessas de melhoria e fiscalização da obra, a denúncia gerou preocupações sobre a integridade e a segurança dos trabalhadores. O MPT está reunindo informações para possíveis ações judiciais ou propostas de ajuste de conduta, enquanto a BYD continua a se comprometer com a colaboração e a legalidade nas operações. A nova unidade em Camaçari, que deverá iniciar produção em janeiro e potencialmente gerar mais de 20 mil empregos diretos e indiretos, representa uma importante etapa para a montadora no Brasil e o mercado de veículos elétricos no país.
BYD20245118 
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2024/12/23/trabalhadores-sao-resgatados-de-situacao-analoga-a-escravidao-em-obra-de-construcao-de-montadora-de-carros-na-bahia.ghtml
Cerca de 163 trabalhadores chineses foram resgatados de condições análogas à escravidão na construção da fábrica da montadora BYD em Camaçari, na Bahia. O resgate foi resultado de uma fiscalização conduzida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que detectou diversas irregularidades em alojamentos onde os trabalhadores estavam hospedados, como a falta de higiene, separação inadequada dos banheiros por gênero e condições de alimentação precárias. A fiscalização embargou os locais, devido às situações degradantes e perigosas enfrentadas pelos empregados, que submetiam-se a jornadas exaustivas e más condições de vida. Em resposta à notificação do MTE sobre as irregularidades cometidas pela construtora terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda, a BYD decidiu encerrar imediatamente o contrato com a empreiteira. A empresa se comprometeu a garantir que os direitos dos trabalhadores fossem respeitados e providenciou a transferência dos 163 resgatados para hotéis da região. O vice-presidente sênior da BYD, Alexandre Baldy, destacou o compromisso da companhia em cumprir integralmente a legislação brasileira e proteger os direitos dos trabalhadores, ressaltando as ações que a empresa já vinha implementando para revisar as condições de trabalho nas obras. O MPT, juntamente com outras entidades como a Defensoria Pública da União e a Polícia Federal, planejou uma audiência para discutir as providências necessárias para a regularização das condições de trabalho e moradia destes funcionários. A fiscalização continuará em busca de novos documentos e poderá realizar novas inspeções no local. A BYD reafirmou seu compromisso com a ética e a legislação do trabalho no Brasil, enfatizando a importância de dignidade e respeito às normas trabalhistas em suas operações.
BYD20245120 
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/12/27/em-video-postado-por-terceirizada-da-byd-trabalhadores-negam-condicao-de-escravidao.ghtml
A situação envolvendo a unidade da BYD na Bahia traz à tona sérias denúncias de condições de trabalho degradantes para os operários, em sua maioria chineses. A Jinjiang Construction Brazil, empresa contratada para a obra, divulgou um vídeo em que os trabalhadores refutam acusações de trabalho análogo à escravidão. Entretanto, o Ministério Público do Trabalho (MPT) identificou que 163 desses trabalhadores foram vítimas de tráfico internacional de pessoas, levando a BYD a rescindir o contrato com a Jinjiang e oferecer abrigo temporário para os operários resgatados. No vídeo da Jinjiang, um trabalhador afirma que a empresa agiu dentro da legalidade e que os passaportes dos funcionários foram retidos apenas para regularização de documentação. Contudo, o MPT aponta que a retenção dos documentos, além de outras práticas como a cobrança de caução e a retenção de 60% dos salários, configuram indícios de trabalho forçado. Os relatos sobre as condições de alojamento e alimentação foram alarmantes, com informações de refeitórios insalubres e ergonomia inadequada, incluindo jornadas exaustivas de trabalho. A fiscalização também revelou graves violações de direitos trabalhistas, como a falta de contratos claros e irregularidades nas folgas, o que exacerba a vulnerabilidade dos trabalhadores. Apesar das declarações da Jinjiang e dos operários no vídeo, as condições de trabalho encontradas pelos auditores fiscais sugerem uma realidade oposta, caracterizando situações de risco e exploração. A exponência na situação levantou questões sobre a responsabilidade das empresas envolvidas, incluindo a BYD, e a necessidade de uma intervenção eficaz para garantir a proteção dos direitos trabalhistas dos operários.
BYD20245128 
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/12/26/construtora-terceirizada-nega-trabalho-analogo-a-escravidao-em-fabrica-da-byd-na-bahia.ghtml
A construtora terceirizada Jinjang Construction Brazil Ltda, responsável pelos trabalhadores chineses resgatados em Camaçari, Bahia, caracteriza as acusações de trabalho análogo à escravidão como inconsistentes com os fatos. Este caso surgiu após uma denúncia ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), resultando na fiscalização de uma fábrica da BYD, onde 163 trabalhadores chineses foram encontrados em condições degradantes. Os alojamentos, administrados pela empresa terceirizada, apresentavam problemas graves, como falta de higiene, banheiros em estado deplorável e jornadas exaustivas. Durante a fiscalização, os auditores do MTE identificaram diversas irregularidades que configuravam trabalho forçado. Os trabalhadores eram submetidos a retóricas como cauções, retenções de salários e restrições na liberdade de movimento, incluindo a retenção de passaportes. Esses fatores, aliados a jornadas de trabalho de até 10 horas por dia e condições de descanso inadequadas, caracterizavam uma situação alarmante de exploração. Diante da gravidade da situação, a BYD informou que rompeu o contrato com a construtora terceirizada e reassentou os trabalhadores resgatados em hotéis da região. A ação da empresa será crucial para garantir os direitos e a dignidade dos trabalhadores, enquanto as investigações sobre as violação dos direitos trabalhistas continuam em andamento.
BYD20245146 
https://g1.globo.com/carros/noticia/2024/09/19/chinesa-gac-motors-chega-ao-brasil-com-investimento-de-us-1-bilhao-para-brigar-com-byd-e-gwm.ghtml
A GAC Motors, uma montadora chinesa que se prepara para entrar no mercado brasileiro, conta com um portfólio diversificado que inclui veículos elétricos, híbridos e a combustão, competindo diretamente com empresas já estabelecidas, como a BYD. Embora ainda não tenha definido a data de lançamento do seu primeiro carro no Brasil, o SUV Aion Y Plus, que já foi avistado em circulação no país, promete ser um dos destaques. Com potência de 204 cv e torque de 22,9 kgfm, o modelo totalmente elétrico é alimentado por um conjunto de baterias de 63,2 kWh, oferecendo autonomia de 490 km conforme os padrões europeus. Com dimensões que superam as de concorrentes como o BYD Song Plus, o Aion Y Plus tem 4,53 metros de comprimento e apresenta um design interno minimalista inspirado na Tesla, incluindo uma central multimídia de 14,6 polegadas. Para garantir sua entrada no Brasil, a GAC fez promessas significativas de investimento, anunciando um aporte de US$ 1 bilhão nos próximos cinco anos, o que equivaleria a aproximadamente R$ 5,46 bilhões. O plano da montadora visa não apenas a produção de veículos, mas também a fixação de uma forte presença no mercado brasileiro. A GAC Motors, que é a quinta maior fabricante de automóveis da China, opera desde 1955 e tem parcerias com empresas japonesas como Mitsubishi, Honda e Toyota, além de colaborar com a BYD na produção de ônibus. O volume de veículos que a GAC comercializou na China foi expressivo, com 2,52 milhões de unidades apenas em 2023, e a montadora planeja uma expansão agressiva para mercados internacionais, incluindo a América Latina, onde já está presente em países como Chile e Panamá. Com suas ambições, a GAC busca oferecer uma alternativa competitiva ao crescimento da BYD e outras fabricantes já consolidadas no Brasil.
BYD20245164 
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2024/11/29/mpt-investiga-condicoes-de-trabalho-de-operarios-estrangeiros-na-construcao-da-fabrica-da-byd-na-bahia.ghtml
O Ministério Público do Trabalho (MPT) iniciou um inquérito para investigar as condições de trabalho na construção da fábrica da montadora chinesa BYD em Camaçari, na Bahia, após receber uma denúncia anônima. Uma inspeção foi realizada em 11 de novembro, envolvendo também três empresas terceirizadas que prestam serviços na obra. O MPT está coletando informações para determinar se serão necessárias medidas de ajuste de conduta ou uma ação judicial contra as empresas envolvidas, com foco na análise de documentos relacionados aos contratos de trabalho e planos de saúde e segurança. A BYD demonstrou repúdio em relação ao tratamento reportado dos trabalhadores na obra e afirmou que está exigindo providências das empresas responsáveis. A montadora se compromete a afastar os responsáveis por qualquer ato de agressão e a garantir que situações desse tipo não se repitam. A empresa também reforçou a fiscalização das atividades na construção para assegurar o cumprimento da legislação trabalhista e o respeito aos direitos dos trabalhadores, reiterando seu compromisso com a ética e a conformidade legal. Com um investimento previsto de R$ 5,5 bilhões, a nova unidade da BYD será a primeira fábrica de carros elétricos no Brasil, almejando uma produção de 150 mil veículos por ano e gerando mais de 20 mil empregos diretos e indiretos. As obras, que começaram em março de 2023, ocuparão uma vasta área de cerca de 1 milhão de metros quadrados. Apesar da expectativa inicial de que a produção começasse no final deste ano, a montadora alertou que os prazos podem ser ajustados, com a fabricação de veículos elétricos, chassis de ônibus e caminhões, além do processamento de lítio e ferro fosfato, sendo os principais objetivos da nova planta.
BYD20245169 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2024/01/28/guarda-apreende-33-baterias-de-onibus-eletricos-sem-nota-fiscal-em-campinas-trio-sera-investigado.ghtml
A Guarda Municipal de Campinas (SP) apreendeu 33 baterias de ônibus elétricos da marca BYD durante uma operação na noite do último sábado. As baterias foram encontradas em posse de três homens que não apresentaram a documentação necessária para comprovar a compra e se recusaram a informar a origem do material. O valor estimado das baterias é de R$ 24 mil, e o caso foi registrado na 2ª Delegacia Seccional, onde os produtos foram apreendidos para que as investigações possam prosseguir. Os homens foram liberados, mas continuam sob investigação em relação à apreensão. A Delegacia de Investigações Gerais foi notificada para assumir o caso e dar continuidade às averiguações. O fato levanta questões sobre a origem das baterias e as implicações legais que cercam a comercialização de componentes para veículos elétricos. A Guarda Municipal está atenta a possíveis práticas ilegais relacionadas a este segmento que cresce rapidamente em diversas cidades. Em resposta ao ocorrido, a BYD comunicou que está disposta a colaborar com as autoridades durante as investigações, reforçando seu compromisso com a legalidade e a transparência no mercado. A empresa, reconhecida por suas inovações em tecnologia de veículos elétricos, busca evitar que suas produtos sejam comercializados de maneira inadequada ou irregular, protegendo assim sua reputação e interesses comerciais.
BYD20245176 
https://g1.globo.com/carros/noticia/2024/11/12/lancamento-zeekr-x.ghtml
A Zeekr, uma marca chinesa do grupo Geely, apresentou recentemente o Zeekr X, seu primeiro SUV urbano totalmente elétrico, que chega ao mercado brasileiro com preços que variam entre R$ 272 mil e R$ 298 mil. O veículo será uma alternativa para os consumidores que buscam SUVs elétricos, competindo com modelos como o Volvo EX30 e o BYD Yuan Plus. A marca planeja lançar dois novos modelos por ano no Brasil, intensificando a competição no setor de veículos elétricos e buscando se firmar em um mercado cada vez mais concorrido dominado por empresas já estabelecidas. O Zeekr X está disponível em duas configurações, Premium e Flagship, com uma diferença significativa de potência entre elas. A versão Premium oferece autonomia de 332 quilômetros, enquanto a Flagship se limita a 304 quilômetros. As dimensões do Zeekr X, embora comparáveis a outros modelos do segmento, destacam-se pela potência do motor, que oferece aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 3,8 segundos, superando o desempenho do Volvo EX30 e do BYD Yuan Plus. Essa performance poderá atrair consumidores em busca de um SUV elétrico que associe eficiência e potência. Com a promessa de um atendimento diferenciado e garantias robustas, como oito anos para a bateria e cinco para o veículo, a Zeekr se posiciona estrategicamente para capturar uma parte significativa do mercado de veículos elétricos no Brasil, com meta de vender até 100 unidades do X mensalmente. As concessionárias da marca estão espalhadas em várias regiões do país, enquanto a experiência bem-sucedida da marca em outros mercados, como o Uruguai, indica um potencial positivo para suas vendas no Brasil. Além disso, a marca aposta na inovação tecnológica, utilizando processadores de ponta em seus veículos, algo que deverá chamar a atenção do consumidor brasileiro.
BYD20245182 
https://www.estadao.com.br/economia/nova-marca-chinesa-carros-neta-maio/
A Neta, uma marca de carros chinesa, está se preparando para sua entrada no mercado brasileiro, com a venda de seus primeiros modelos elétricos prevista para maio. Henrique Sampaio, diretor de marketing e produto da empresa no Brasil, anunciou que a Neta recebeu um robusto investimento do governo chinês no valor de 4 bilhões de yuans (aproximadamente R$ 2,8 bilhões), destinado a ampliar suas atividades de pesquisa e desenvolvimento e fortalecer a exportação de seus veículos. Embora a companhia já possua fábricas na China e na Tailândia, há planos implícitos de instalação de uma unidade produtiva no Brasil, tornando este país um centro estratégico para suas operações na América Latina. A expansão das montadoras chinesas, como a Neta, reflete uma estratégia mais ampla do setor automotivo daquele país, que tem buscado melhorar a qualidade e a inovação dos seus produtos para competir no mercado ocidental. Durante o Salão de Pequim, a Neta e outras marcas locais demonstraram avanços significativos em design, recursos eletrônicos, e qualidade de construção, abandonando a imagem de carros de baixo custo. A Neta, em particular, lançou seu modelo GT, um cupê elétrico que impressiona com suas especificações de desempenho, prometendo acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 3,7 segundos em sua versão mais potente. Para futuro próximo, a Neta planeja introduzir um SUV híbrido, o “L”, em 2025, que rivalizará com modelos como o BYD Song Plus, já disponível no Brasil. Este SUV promete eficiência excepcional, com a capacidade de percorrer mais de mil km com um tanque de gasolina, onde o motor a combustão atua como um gerador para o motor elétrico. Além disso, a Neta pretende lançar o modelo Aya, que se posicionará no segmento de elétricos de entrada, competindo diretamente com produtos como o BYD Dolphin Mini e o JAC e-JS1, mirando um público que busca alternativas acessíveis no mercado de veículos elétricos.
BYD20245196 
https://www.estadao.com.br/economia/trabalhadores-resgatados-fabrica-byd-bahia/
Uma força-tarefa composta por diferentes órgãos federais interditou parte das obras da nova fábrica da montadora chinesa BYD em Camaçari, Bahia, após a descoberta de condições de trabalho análogas à escravidão que afetaram 163 operários. O Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA) atuou em conjunto com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), além de outros órgãos, para resgatar os trabalhadores e intervir nos alojamentos e trechos do canteiro de obras. As inspeções revelaram condições precárias, com alojamentos inadequados e problemas sérios de infraestrutura e higiene, incluindo a falta de camas e banheiros. Em resposta à situação, a BYD emitiu uma nota onde reafirma sua intolerância ao desrespeito das leis brasileiras e à dignidade humana, informando que decidiu encerrar imediatamente o contrato com a empreiteira responsável pela obra, a Jinjiang. A empresa se comprometeu a colaborar com as autoridades e a transferir os trabalhadores para hotéis da região. O vice-presidente sênior da BYD Brasil, Alexandre Baldy, enfatizou o compromisso da montadora com a proteção dos direitos dos trabalhadores e as ações corretivas que serão tomadas. As restrições impostas nas obras de Camaçari continuam até que as irregularidades sejam completamente resolvidas e as condições de trabalho sejam regularizadas. Uma audiência virtual está marcada para o dia 26 de outubro, onde BYD e Jinjiang deverão apresentar as medidas necessárias para garantir condições adequadas de alojamento. A situação aponta para um alerta sobre as condições de trabalho em empreendimentos no Brasil, sobretudo com a crescente instalação de fábricas de empresas estrangeiras no país.
BYD20245205 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/carros-eletricos-guerra-precos-china/
A BYD, maior fabricante de veículos elétricos do mundo, está enfrentando uma intensa competição no mercado chinês de veículos de nova energia, caracterizada por uma guerra de preços. Recentemente, a empresa solicitou a um de seus fornecedores uma redução de 10% nos preços de seus produtos para 2025. He Zhiqi, vice-presidente executivo da BYD, destacou que a concorrência está se tornando uma “batalha decisiva”, o que revela a pressão sobre todos os elos da cadeia de suprimentos para que colaborem na redução de custos, visando aumentar a competitividade da empresa. Além da BYD, a SAIC Maxus Automotive, uma subsidiária estatal chinesa, também fez um pedido similar aos seus fornecedores. Essa tendência de corte de custos é resultado de um mercado saturado e uma oferta excessiva de veículos, e as empresas estão se adaptando à realidade de um ambiente comercial desafiador. A pressão de preços, além de afetar fornecedores, está mudando o cenário operacional de diversas montadoras e resultando em demissões e reestruturações em algumas companhias, como a Hycan Auto e a Hozon Auto. Apesar dos desafios, a BYD continua a se destacar no mercado, com vendas significativas de veículos totalmente elétricos e híbridos, representando cerca de 35% do mercado chinês. A companhia não apenas está expandindo suas operações internacionalmente, com fábricas já estabelecidas em países como Brasil e Hungria, mas também está se preparando para um crescimento ainda maior, especialmente com a expectativa de dobrar suas vendas no México no próximo ano. No entanto, incertezas políticas, como as tarifas comerciais que possam ser impostas pela administração de Donald Trump, podem afetar futuros investimentos e operações no exterior.
BYD20245230 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/byd-nega-mas-condicoes-obra-brasil-difamacao/
A montadora chinesa BYD se manifestou contra acusações de más condições de trabalho em seu canteiro de obras no Brasil, onde está em construção uma fábrica em Camaçari, na Bahia. Li Yunfei, porta-voz da empresa, afirmou que as alegações visam difamar a China e suas marcas, além de prejudicar as relações entre Brasil e a China. A declaração surge em meio a relatos de irregularidades trabalhistas que chamaram a atenção das autoridades brasileiras. Em uma ação coordenada, uma força-tarefa de órgãos federais interditou partes das obras da nova planta da montadora após resgatar 163 trabalhadores que estariam em condições análogas à escravidão, segundo o Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT-BA). A interdição afetou alojamentos e áreas do canteiro de obras, levantando preocupações sobre a forma como os operários eram tratados. Em resposta aos incidentes, a BYD anunciou que não tolera desrespeito à legislação brasileira e à dignidade humana, decidindo encerrar imediatamente o contrato com a empreiteira envolvida nas obras. A empresa reiterou seu compromisso com os direitos dos trabalhadores e informou que estava colaborando com as autoridades competentes. Além disso, os trabalhadores resgatados foram transferidos para hotéis na região enquanto medidas adicionais estavam sendo consideradas.
BYD20245233 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/chinesa-gac-hibrido-flex-universidades-brasil/
A montadora chinesa GAC anunciou, em 5 de outubro, uma parceria com três universidades brasileiras: Unicamp, UFSC e UFSM, com o objetivo de desenvolver novas tecnologias automotivas, especialmente motores híbridos flex e inovações em tecnologias inteligentes. O investimento total na parceria é de R$ 120 milhões, parte de um projeto maior que envolve o investimento de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,8 bilhões) em fábricas e um centro de pesquisa e desenvolvimento no Brasil, o que marca o compromisso da empresa de se estabelecer firmemente no mercado automotivo brasileiro. Durante uma cerimônia em São Paulo, Wei Haigang, presidente da GAC Internacional, destacou que o Brasil é uma prioridade para a empresa, que já possui operações na Tailândia e Malásia. A instalação da subsidiária brasileira, a terceira fora da China, é uma prova do crescimento da GAC, que se posiciona como a quinta maior montadora na China, com a produção de 2,52 milhões de veículos em 2023. A GAC busca uma planta já existente para a produção, uma estratégia semelhante à adotada pela BYD e GWM, que adquiriram fábricas da Ford e da Mercedes-Benz, respectivamente. Além da parceria para a pesquisa e desenvolvimento, a BYD também está avançando no mercado brasileiro, com o desenvolvimento de um sistema de motorização híbrido flex plug-in, buscando atender à crescente demanda por veículos eletrificados. A GAC, por sua vez, planeja iniciar a importação e produção de modelos híbridos e elétricos, priorizando os carros mais populares no mercado brasileiro. O grupo enfatiza seu compromisso com o desenvolvimento socioeconômico do Brasil e o aprimoramento da indústria automotiva nacional, visando levar o setor a um novo patamar.
BYD20245243 
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2024/12/04/sindicato-denuncia-acidentes-na-byd-bahia.ghtml
Dois acidentes graves envolvendo operários chineses na obra da montadora Build Your Dreams (BYD) em Camaçari, Bahia, foram denunciados ao Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA). Um dos operários teve um dedo amputado, enquanto o outro sofreu uma fratura na perna. Os incidentes ocorreram em dias consecutivos, e a situação foi acompanhada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, que visitou os trabalhadores internados. A BYD confirmou que os envolvidos são colaboradores de empresas subcontratadas, garantindo que receberam atendimento médico adequado. Em resposta às acusações sobre as condições de trabalho, a BYD afirmou que está monitorando de perto a situação de saúde dos operários e instaurou uma sindicância para investigar as circunstâncias dos acidentes. O MPT-BA também iniciou a análise da denúncias, incluindo outra reclamação anônima sobre as condições precárias enfrentadas por trabalhadores no canteiro, onde foram registradas situações de alimentação inadequada e instalações sanitárias em mau estado. O MPT ainda informou sobre a possibilidade de novas inspeções, principalmente em razão de relatos de violência. Além dos desafios apresentados pelos acidentes, a BYD está em processo de construção de uma nova fábrica em Camaçari, que representará um investimento de R$ 3 bilhões e será a primeira unidade de produção de veículos elétricos no Brasil. A montadora prevê criar 20 mil empregos ao longo do tempo e já se comprometeu a reforçar a supervisão das condições de trabalho no local. O vice-presidente da empresa assegurou que qualquer desrespeito às normas trabalhistas será tratado com rigor, e que serão adotadas medidas imediatas em decorrência das investigações.
BYD20245244 
https://www.estadao.com.br/economia/governo-brasileiro-suspende-emissao-vistos-trabalhadores-byd/
A empresa BYD, que opera atualmente na construção de uma fábrica em Camaçari, Bahia, enfrentou sérias acusações envolvendo condições de trabalho inadequadas para operários chineses. O governo brasileiro, por meio do Ministério de Relações Exteriores, anunciou a suspensão da concessão de novos vistos temporários para trabalhadores dessa nacionalidade, em resposta a uma operação que resultou na identificação de 163 operários em situações análogas à escravidão. A fiscalização foi realizada por uma força-tarefa composta por diferentes órgãos federais, que interditou a obra devido a essas revelações. Após a descoberta, a BYD se manifestou, deixando claro que não tolera qualquer desrespeito à legislação brasileira ou à dignidade humana. A empresa decidiu encerrar imediatamente o contrato com a Jinjiang Group, a empreiteira responsável por parte da obra, e se comprometeu a tomar outras medidas cabíveis durante a investigação do caso. Além disso, a BYD transferiu os trabalhadores resgatados para hotéis na região, demonstrando uma tentativa de mitigar as consequências do incidente. O governo brasileiro, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, destacou que está monitorando de perto as investigações relacionadas ao trabalho escravo e à legislação migratória. As emissões de autorizações de residência, que incluem a documentação de trabalhadores estrangeiros, permanecem sob análise enquanto as apurações continuam. O Ministério deixou claro que, se as investigações confirmarem irregularidades, as autorizações já concedidas poderão ser canceladas, refletindo a seriedade do comprometimento com os direitos trabalhistas e as normas migratórias no país.
BYD20245266 
https://www.estadao.com.br/economia/reforma-tributaria-taxacao-veiculos-muda-senado-vantagem-carros-eletricos/
A recente alteração na regulamentação da reforma tributária no Senado afetou a taxação do setor automotivo no Brasil, criando um clima de preocupação entre montadoras locais, especialmente em relação à BYD, fabricante chinesa de veículos 100% elétricos. As montadoras argumentam que as mudanças, que reduziriam de dez para cinco os critérios de avaliação para o Imposto Seletivo, podem favorecer as importações de veículos elétricos em detrimento da indústria nacional. O vice-presidente da BYD no Brasil, Alexandre Baldy, expressou que é contrário à tributação dos elétricos, mas negou que a alteração específica beneficie diretamente sua empresa. Desde a modificação, a Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea) tem promovido uma série de encontros em Brasília para tentar restaurar o texto original da Câmara dos Deputados, que previa critérios mais rigorosos para a tributação de veículos. A Anfavea destacou em uma nota técnica os potenciais impactos negativos da alteração na saúde e no meio ambiente, reforçando a importância de manter os critérios que anteriormente deveriam ser considerados para a avaliação tributária dos automóveis. Esse debate traz à tona a tensão entre montadoras que investem em híbridos flex e aquelas, como a BYD, que apostam exclusivamente em veículos elétricos. Enquanto as montadoras brasileiras buscam reverter as mudanças, a BYD está planejando a construção de uma fábrica na Bahia e já manifestou intenções de produzir híbridos flex no Brasil. Entretanto, existe ceticismo quanto a quão comprometida a empresa estará com a produção local em vez de simplesmente montar veículos importados. A expectativa é que, nesta semana, um relatório sobre a reforma tributária seja entregue aos líderes da Câmara, onde decisões essenciais sobre a legislação, incluindo a questão do Imposto Seletivo, serão tomadas antes de seguir para sanção presidencial.
BYD20245283 
https://g1.globo.com/carros/noticia/2024/12/27/brasil-suspende-emissao-de-vistos-de-trabalho-temporario-para-byd.ghtml
O governo brasileiro decidiu suspender a emissão de vistos de trabalho temporários para a fabricante chinesa de veículos elétricos BYD (Build Your Dreams) após a descoberta de 163 trabalhadores chineses em condições "análogas à escravidão" em um canteiro de obras da empresa em Camaçari, na Bahia. As autoridades trabalhistas apontaram que esses funcionários estavam empregados pelo grupo Jinjiang, que negou as irregularidades alegadas. O bloqueio dos vistos foi solicitado pelo Ministério da Justiça devido à suspeita de que os trabalhadores haviam sido trazidos para o Brasil de forma irregular, configurando tráfico humano. A investigação revelou que os trabalhadores entraram no Brasil com vistos do tipo 5, que exigem formação e experiência específicas. A fiscalização do Ministério Público do Trabalho (MPT) indicou que a condição dos operários não correspondia aos requisitos para a emissão desses vistos, uma vez que não havia dificuldade de encontrar mão-de-obra local para as atividades que eles desempenhavam. Em resposta à situação, o Ministério da Justiça comunicou que, se o desrespeito à legislação migratória for comprovado, as autorizações de residência concedidas à empresa serão canceladas. Embora a BYD e o Grupo Jinjiang tenham rejeitado categoricamente a descrição dos trabalhadores como "escravizados", afirmando que houve mal-entendido na tradução, ambas as empresas concordaram em oferecer abrigo temporário aos operários até que pudessem resolver suas situações trabalhistas. A BYD está se preparando para iniciar a produção de carros elétricos e híbridos no Brasil em um terreno anteriormente utilizado pela Ford e já conquistou uma fatia significativa do mercado brasileiro fora da China.
BYD20245288 
https://g1.globo.com/carros/noticia/2024/08/14/zeekr-007-tem-bateria-capaz-de-ser-recarregada-em-apenas-10-minutos.ghtml
A Zeekr, uma marca de luxo do grupo chinês Geely, anunciou uma inovação significativa no setor de veículos elétricos com o lançamento da primeira bateria que pode ser recarregada em apenas 10 minutos e 30 segundos. Utilizando baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP), a nova tecnologia promete mudanças no modo como os carros elétricos são carregados, especialmente com a introdução do carregador ultrarrápido Zeekr V3, que entrega uma potência de 800 kW, muito superior aos equipamentos disponíveis atualmente no Brasil, que atingem cerca de 150 kW. Essa nova abordagem para recarga rápida pode transformar a experiência dos motoristas de veículos elétricos, permitindo uma maior conveniência sem comprometer a segurança. O sistema de gestão de energia (BMS) desenvolvido para a nova bateria é responsável por garantir que o processo de recarga ocorra de forma segura e eficiente. A velocidade da recarga será otimizada entre 10% e 80%, com uma redução na velocidade de carregamento fora dessa faixa, uma prática comum para evitar danos ao pacote de baterias. Esse cuidado não é exclusivo dos automóveis, também é observado em dispositivos eletrônicos como celulares e notebooks. Enquanto a recarga convencional no Brasil leva cerca de 40 minutos, a Zeekr promete um tempo de 10 minutos e 30 segundos, uma melhoria significativa que pode atrair novos consumidores. O primeiro modelo a contar com essa nova bateria será o Zeekr 007, previsto para lançamento em 2025, posicionando-se como um concorrente direto do BYD Seal, que já está disponível no Brasil. A chegada da Zeekr ao mercado brasileiro deve ocorrer em outubro deste ano, com um foco no segmento premium, competindo com marcas como Porsche. A presença da BYD na categoria de veículos elétricos, que já oferece modelos como Dolphin e Seal no mercado, pode instigar uma saudável concorrência e inovação entre as fabricantes, beneficiando os consumidores em termos de opções e tecnologia.
BYD20245157 
https://g1.globo.com/carros/noticia/2024/12/05/chinesa-gac-motors-firma-acordo-com-universidades-brasileiras-para-desenvolver-motores-hibridos-flex.ghtml
A GAC Motors, fabricante chinesa de automóveis, anunciou um contrato de cooperação técnica com três universidades brasileiras — Unicamp, UFSM e UFSC — focando no desenvolvimento de motores flex e híbridos flex. Este acordo, que envolve um investimento significativo de R$ 120 milhões, visa alavancar a capacidade de pesquisa e engenharia nos segmentos de motores e veículos, aproveitando a expertise acadêmica local. A parceria estabelece um prazo de cinco anos, com possibilidade de renovação, e inclui não apenas o desenvolvimento técnico, mas também programas de capacitação e intercâmbio entre estudantes e profissionais do Brasil e China. Enquanto isso, a BYD, também uma importante montadora chinesa, continua a consolidar sua presença no mercado brasileiro. Em 2024, a empresa se destacou como a décima maior vendedora de veículos, com 3,78% de participação nas vendas totais de carros novos. Notavelmente, a BYD e outros fabricantes chineses dominam o segmento de veículos eletrificados, detendo uma fatia significativa do mercado de carros híbridos e elétricos no Brasil. Esses dados refletem uma crescente aceitação das marcas chinesas pelo consumidor brasileiro e sua competitividade no setor de veículos sustentáveis. Além do acordo com as universidades brasileiras, a GAC Motors está em processo de introduzir novas opções de veículos no Brasil, incluindo o SUV Aion Y Plus, que já foi avistado circulando no país. Este modelo totalmente elétrico conta com características notáveis, como um motor potente e uma ampla autonomia, alinhando-se com a tendência de crescimento do mercado de veículos elétricos. Com essas iniciativas, tanto a GAC quanto a BYD estão se posicionando de maneira competitiva no cenário automobilístico brasileiro, intensificando sua colaboração e inovação na indústria.
BYD20245199 
https://www.estadao.com.br/economia/governo-regras-fabricantes-carros-eletricos/
O governo brasileiro está elaborando novas regras que permitirão que empresas que investem na produção de veículos híbridos e elétricos, como a BYD, acessem créditos financeiros para mitigar os impactos do aumento do imposto de importação que, a partir de 2026, poderá chegar a 35%. Essa tributação gera preocupação entre companhias que planejam estabelecer fábricas no país, levando a uma mobilização política em Brasília. O programa Mover, previsto para este ano, destina cerca de R$ 3,5 bilhões para incentivar a indústria automotiva nacional, com parte dos recursos sendo oriundos do aumento das taxas de importação. A BYD, que planeja abrir uma unidade na Bahia com capacidade para produzir 150 mil veículos a cada ano, está na linha de frente das discussões sobre os efeitos desta nova tributação. Enquanto aguarda a instalação de sua fábrica, a empresa pretende importar veículos para fortalecer sua presença no mercado brasileiro, mas sente que a carga tributária imposta à importação é um obstáculo para sua estratégia. Embora o governo tenha oferecido uma cota de isenção, a companhia considera essa proposta insuficiente para atender suas expectativas de crescimento no Brasil. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) se comprometeu a finalizar a regulamentação para que as empresas possam acessar os benefícios até abril. O secretário Uallace Moreira ressaltou a importância de garantir que os recursos públicos sejam utilizados de forma responsável para fomentar a produção local e cumprir as metas de descarbonização. A nova proposta ainda prevê a criação de um Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico, que gerenciará os recursos destinados a pesquisa e desenvolvimento pelas montadoras. Além disso, uma medida conhecida como “IPI verde” será introduzida para tributar veículos com base em sua eficiência energética e reciclabilidade, promovendo assim práticas mais sustentáveis na indústria automotiva.
BYD20245215 
https://www.estadao.com.br/economia/excesso-fabricas-automoveis-nao-utilizadas-china/
A transformação da indústria automobilística na China é evidente no complexo vazio da antiga joint venture entre a Hyundai e uma montadora chinesa em Chongqing, que foi inaugurada em 2017 e agora se encontra desolado. O excesso de capacidade na produção de carros movidos a gasolina se torna cada vez mais insustentável, refletindo uma queda acentuada nas vendas desses veículos, que caíram de 28,3 milhões em 2017 para apenas 17,7 milhões no ano passado. Em contraste, a demanda por veículos elétricos está crescendo, com vendas de carros elétricos superando as de modelos a gasolina nas 35 principais cidades da China, destacando uma nova realidade no mercado automotivo. A BYD, uma das principais montadoras de veículos elétricos da China, está posicionada para liderar essa transformação, investindo pesadamente em novas fábricas e apresentando modelos inovadores. Enquanto isso, a indústria enfrenta dificuldades, pois a desaceleração na demanda de veículos elétricos e um cenário econômico mais amplo, influenciado por uma crise no mercado imobiliário, estão pressionando as vendas e os preços. A concorrência acirrada entre várias montadoras, incluindo cortes de preços por grandes nomes como Tesla e Volkswagen, revela uma preocupação crescente com o excesso de capacidade de produção de veículos elétricos. O futuro do setor automobilístico na China dependerá de como a transição para veículos elétricos será gerida, já que muitas fábricas que produzem carros a combustão agora enfrentam o risco de fechamento. Essa mudança impacta a força de trabalho, que pode ter dificuldades em se adaptar, especialmente os trabalhadores menos qualificados que dependiam da produção anterior. Enquanto empresas como a BYD continuam a prosperar no mercado de elétricos, a reestruturação da indústria representará tanto desafios quanto oportunidades em uma economia que está cada vez mais orientada para o futuro sustentável da mobilidade.
BYD20245228 
https://www.estadao.com.br/economia/fabricantes-carros-eletricos-china-invadem-tailandia/
A presença de empresas chinesas de veículos elétricos, como a Aion e a BYD, na Tailândia tem impulsionado uma transformação significativa no mercado automotivo do país, historicamente dominado por marcas japonesas. A Aion, ao estabelecer sua primeira operação fora da China, rapidamente se adaptou e, em 74 dias, vendeu seu primeiro veículo elétrico. Essa agilidade e foco em estratégias de mercado têm se mostrado como fatores importantes dentro de um cenário competitivo. O governo tailandês, ao planejar que 30% de sua produção automotiva seja composta por veículos elétricos até o final da década, tem se beneficiado desse novo influxo de fabricantes chineses, que estão aproveitando a proximidade geográfica e incentivos fiscais. O crescimento das montadoras chinesas na Tailândia também reflete uma tendência global, onde marcas como BYD e Great Wall motor estão se expandindo rapidamente, respondendo ao declínio das vendas das marcas japonesas. As vendas de veículos elétricos na Tailândia, embora enfrentem desafios devido à fraca economia, ainda estão 50% acima dos números do ano anterior, com as montadoras chinesas cortando os preços para aumentar a competitividade. Esse movimento está criando preocupações entre os concorrentes sobre uma possível guerra de preços, que poderia desestabilizar o setor. Além de entrar no mercado tailandês, a Aion já planejou a abertura de uma fábrica na Indonésia e a expansão para nove países do Sudeste Asiático. A análise mostra que, conforme as marcas chinesas ocupam mais espaço nas prateleiras das concessionárias, a dinâmica do setor automotivo tailandês está mudando, com revendedores ajustando seu foco para atender à crescente demanda por veículos elétricos. O sucesso da Aion, com ofertas adaptadas ao mercado local, é um exemplo do potencial que os fabricantes chineses têm para moldar o futuro do mercado automotivo não apenas na Tailândia, mas em toda a região.
BYD20245236 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/industria-veiculos-chinesas-byd-e-gwm-cidades/
A BYD, montadora chinesa que está construindo sua fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia, tem atraído um número significativo de trabalhadores chineses para a obra, gerando um movimento crescente de estrangeiros na região. Apesar de Camaçari já ser um polo industrial e receptivo a visitantes internacionais, a presença de cerca de 500 operários asiáticos envolvidos na construção marca uma mudança notável na dinâmica local. Esses trabalhadores, contratados por sua expertise em montar fábricas de tecnologia avançada, se tornaram uma parte visível da cidade, utilizando apps de tradução e interagindo esporadicamente com os moradores. O impacto da construção da fábrica da BYD vai além da presença temporária de trabalhadores chineses; ele reflete uma transformação mais ampla na indústria automotiva brasileira, com a China buscando estabelecer-se no mercado devido às restrições em outros locais como EUA e Europa. Consultores do setor indicam que o Brasil é visto como uma porta de entrada para a ocidentalização dos veículos chineses, atraindo investimentos de outras montadoras asiáticas que também planejam se estabelecer no país. Esse movimento pode transformar o Brasil em uma base exportadora para a América do Sul, diversificando o mercado automotivo nacional. No entanto, a situação dos trabalhadores chineses na obra da BYD levanta preocupações quanto às condições de trabalho. Após denúncias sobre agressões e precárias condições de habitação, o Ministério Público do Trabalho iniciou investigações. Enquanto isso, alguns moradores de Camaçari e Iracemápolis percebem mudanças em seus estabelecimentos comerciais, adaptando-se aos hábitos de consumo dos recém-chegados. Apesar das tensões culturais e desconfianças relativas às práticas laborais, muitos locais anseiam por uma melhoria econômica impulsionada pela operação dessa nova montadora no Brasil.
BYD20245282 
https://www.estadao.com.br/economia/coluna-do-broad/mais-uma-montadora-chinesa-a-gac-finca-o-pe-no-mercado-brasileiro/
A GAC Motor, uma das principais montadoras chinesas de automóveis, acaba de obter registro para operar no mercado brasileiro, onde está analisando parcerias com distribuidores e concessionárias locais. Este movimento acontece em um cenário competitivo, onde a GAC busca conquistar espaço ao lado de outras montadoras chinesas já estabelecidas, como a BYD e a GWM, que vêm ampliando suas operações e vendas de veículos no Brasil. O objetivo inicial da GAC é exportar veículos da China, no entanto, a possibilidade de uma produção local não está descartada, especialmente com discussões em andamento sobre a instalação de uma fábrica no Amapá. A escolha do Amapá como potencial local para fábricas se alinha com a estratégia da GAC de investir em mercados grandes e diversificados, além de suas inovações em sustentabilidade e transição climática. O executivo da GAC, Alex Zhou, destacou o interesse da montadora em participar do mercado brasileiro, que é visto como promissor, embora a empresa ainda dependa de automóveis a combustão para atender sua demanda. A GAC tem investido seriamente em tecnologia de veículos elétricos na China, onde seus esforços superam os de muitas concorrentes. Enquanto isso, a concorrência entre as montadoras chinesas no Brasil se intensifica, em meio a uma queda na demanda na Europa, o que fez com que marcas como BYD e GWM buscassem novos mercados para escoar sua produção a preços competitivos. O governo brasileiro tem adotado medidas, como a reintrodução de Imposto de Importação sobre carros elétricos e híbridos, estimulando montadoras a estabelecer fábricas localmente. Apesar de atualmente menos de 5% das vendas totais corresponderem a veículos elétricos e híbridos, há previsão de crescimento significativo na eletrificação dos automóveis, com expectativas de que um terço dos carros produzidos no País sejam eletrificados até o final da década.
BYD20245144 
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2024/08/12/vigilante-da-byd-e-morto-a-tiros-na-frente-de-um-dos-portoes-de-acesso-a-fabrica-na-bahia.ghtml
Um vigilante da montadora chinesa BYD foi assassinado a tiros na noite de sábado (10) em frente a um dos portões de acesso à fábrica, localizada no Polo Industrial de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. De acordo com a Polícia Civil, o crime está sendo investigado como latrocínio, indicando que o ataque pode ter sido motivado pela intenção de roubo. A vítima, Ailton Moreira da Silva, de 58 anos, trabalhava como vigilante na empresa de segurança contratada para proteger a área. Informações preliminares revelam que, no momento do ataque, Ailton estava acompanhado de uma colega de trabalho quando ambos foram abordados por homens armados que chegaram em um carro branco. Testemunhas relataram que os assaltantes ordenaram que Ailton e sua colega se virassem de costas, momento em que um dos criminosos disparou contra a vítima. Após o ataque, os vigilantes tiveram suas armas de fogo e coletes balísticos levados pelos assaltantes. A BYD, em solidariedade à família do vigilante, informou que Ailton trabalhava para a empresa Atrela Segurança Patrimonial e Vigilância, responsável pela segurança na fábrica. A montadora também declarou que está colaborando com as autoridades locais, oferecendo informações relevantes para a investigação do crime. O corpo de Ailton foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica de Salvador, enquanto as investigações prosseguem na delegacia de Camaçari.
BYD20245192 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/05/31/ex-ministra-mostra-perrengue-apos-carro-eletrico-ser-guinchado-por-ficar-sem-bateria-no-meio-de-rodovia-em-goias-video.ghtml
Cristiane Britto, advogada e ex-ministra de Estado da Mulher, Família e Direitos Humanos, relatou em uma rede social o incidente que viveu ao ter seu carro elétrico da fabricante BYD descarregado na BR-060, em Goiás. Durante o relato, Cristiane mencionou que mesmo com o painel indicando uma autonomia de 20 km, o veículo parou de funcionar, obrigando-a a buscar assistência. Ela expressou descontentamento com a falta de suporte da fabricante e da concessionária, que apenas ofereceu levá-la até um posto de gasolina, sem considerar a proximidade de um ponto de recarga. A BYD Brasil se pronunciou sobre o incidente alegando que a situação foi resultado de uma falta de planejamento da motorista, e não de um problema no veículo. A empresa explicou que carros elétricos consumem mais energia em estradas, e que fatores como estilo de condução podem afetar a autonomia mostrada no painel. Além disso, a marca informou que o atendimento emergencial não cobre situações relacionadas à falta de carga na bateria, reforçando que segue procedimentos padrão para todos os clientes. A concessionária Triunfo Concebra, responsável pela rodovia, também destacou que seu protocolo é remover o veículo para o ponto de apoio mais próximo, priorizando a segurança de todos os usuários da estrada. Apesar das explicações, o episódio gerou grande repercussão nas redes sociais, com a publicação de Cristiane acumulando milhões de visualizações e comentários. Após o ocorrido, a BYD entrou em contato com a ex-ministra para oferecer desculpas e sugerir que ela verificasse o desempenho da bateria em sua concessionária.
BYD20245275 
https://www.estadao.com.br/web-stories/esportes/futebol/conheca-os-carros-e-motos-que-abel-ferreira-tem-na-garagem/
Abel Ferreira, o técnico do Palmeiras, é conhecido por sua paixão por carros antigos e velocidade, além de sua admiração pela Fórmula 1. Desde que chegou ao Brasil, ele frequentemente acompanha corridas em Interlagos, onde teve a oportunidade de estar nos boxes da McLaren em 2022 e 2023. Essa conexão com o mundo automobilístico é evidenciada em momentos como uma aula prática que ele teve com a Porsche e na sua coleção pessoal, que inclui um Ford Thunderbird de 1956 restaurado. Recentemente, Abel recebeu um presente surpreendente por sua performance como melhor técnico do Paulistão 2024: um carro da montadora BYD, conhecido por seus veículos elétricos. O modelo, um BYD Dolphin Mini, está avaliado em R$ 115 mil e possui potência de 75 cv, levando de 0 a 100 km/h em 14,9 segundos. No entanto, o técnico demonstrou uma certa resistência à ideia de dirigir um carro elétrico, afirmando não gostar desse tipo de veículo. Como resultado de sua declaração, a BYD decidiu "alfinetar" Abel com um vídeo, criando uma interação divertida nas redes sociais. Apesar de ter uma vasta coleção de carros, incluindo um Ford Mustang de 1966 em restauração e um BMW X4 M40i avaliado em R$ 620 mil, o novo presente da BYD reflete uma tendência crescente de veículos elétricos, que ainda não conquistou completamente o gosto do treinador.
BYD20245285 
https://g1.globo.com/carros/noticia/2024/10/02/byd-convoca-recall-de-97-mil-carros-na-china-por-risco-de-incendio.ghtml
A BYD, fabricante chinesa de veículos elétricos, anunciou o recall de aproximadamente 97 mil unidades dos modelos Dolphin e Yuan Plus devido a um possível defeito no sistema de direção que pode resultar em incêndios. Os problemas foram identificados em veículos fabricados entre novembro de 2022 e dezembro de 2023 na China. A montadora reassurou que essa medida não afetará os veículos exportados, como os que estão em circulação no Brasil, enfatizando que os modelos envolvidos no recall são diferentes daqueles vendidos no mercado brasileiro. Em comunicado, a BYD informou que notificou a Administração Estatal de Regulação do Mercado da China sobre o recall no último domingo. Os proprietários dos veículos afetados poderão realizar os reparos necessários em revendas autorizadas. O recall diz respeito especificamente aos modelos Dolphin, um hatch compacto, e Yuan Plus, um SUV que compartilha a motorização com o modelo Dolphin Plus. No Brasil, o Dolphin se destaca nas vendas, com mais de 11 mil unidades emplacadas entre janeiro e julho de 2023. A popularidade da BYD entre os consumidores brasileiros é crescente, com a empresa figurando entre as dez marcas mais desejadas no país, tendo emplacado mais de 45 mil veículos. O Yuan Plus também apresenta um desempenho de vendas positivo, com uma média mensal de cerca de 200 unidades. Essa forte presença no mercado reflete o crescente interesse por veículos elétricos e a confiança dos consumidores na marca, algo que a empresa busca reforçar com ações responsáveis e proativas, como o recall comunicado.
BYD20245294 
https://www.estadao.com.br/economia/coluna-do-broad/byd-segura-entrega-de-carro-eletrico-esnobado-por-tecnico-do-palmeiras/
A controvérsia envolvendo o técnico Abel Ferreira e a montadora BYD se intensificou após a premiação do Campeonato Paulista, onde o Palmeiras, sob seu comando, conquistou o tricampeonato. Na ocasião, Abel fez comentários negativos sobre carros elétricos, afirmando: "não gosto de carro elétrico", o que não agradou a BYD, responsável pelo prêmio oferecido ao treinador. Até o momento, o veículo prometido ainda não foi entregue, gerando insatisfação tanto por parte da empresa quanto de torcedores. Inicialmente, a BYD cogitou a possibilidade de sortear o carro entre os torcedores do Palmeiras, mas essa ideia foi descartada devido aos custos e à burocracia envolvida. A montadora agora tem se mostrado disposta a redirecionar a entrega, considerando a possibilidade de oferecer um carro híbrido a Abel, em resposta aos comentários do técnico. A situação trouxe à tona discussões sobre a percepção e a aceitação dos carros elétricos no Brasil, especialmente entre personalidades influentes do esporte. Alexandre Baldy, conselheiro especial da BYD no Brasil, criticou as declarações de Abel, apontando que elas vão além de uma simples opinião, considerando-as desrespeitosas para com a premiação e o esporte. Ele ressaltou que o treinador foi escolhido em função de seus méritos e que esse tipo de postura não contribui positivamente para a imagem do futebol ou do Campeonato Paulista. A assessoria de Abel, por sua vez, justificou a falta de entrega do carro com a solicitação da BYD para adiar o processo.
BYD20235064 
https://www.estadao.com.br/economia/por-que-volkswagen-formando-equipe-engenheiros-china/
A Volkswagen está intensificando seus esforços para se adaptar ao crescente mercado de veículos elétricos na China, o maior do mundo, onde fabricantes como BYD já dominam uma parte significativa. A montadora alemã, que historicamente dependia de práticas tradicionais, agora adota uma nova estratégia chamada “Na China, para a China”, focando em reduzir custos e aumentar a eficiência. Isso inclui a contratação de engenheiros locais e a construção de uma nova linha de montagem em Hefei, utilizando tecnologia de ponta e robôs, inclusive da empresa alemã Kuka, para acelerar a produção de veículos elétricos, como seu novo SUV Tavascan. A pressão para competir no setor de veículos elétricos também levou a Volkswagen a enxugar sua força de trabalho na Europa, parte de um plano global que busca economizar 10 bilhões de euros. A montadora pretende aumentar a competitividade de seus preços na China, onde o excesso de capacidade e uma guerra de preços têm desafiado tanto fabricantes locais quanto internacionais. O dilema se intensifica com a crescente ameaça das montadoras chinesas, que contam com forte apoio governamental e têm se mostrado mais ágeis e inovadoras na produção de carros elétricos. Embora a Volkswagen tenha sido um ator importante no mercado automobilístico na China por décadas, sua participação na venda de veículos elétricos ainda é diminuta, representando menos de 3% do mercado. Em contraste, fabricantes chineses como BYD estão rapidamente ganhando espaço. Para recuperar o terreno perdido, a VW investe em expandir sua capacidade produtiva e em inovar, aproveitando a nova flexibilidade do governo chinês, que permitiu a propriedade total de fábricas de carros elétricos, ao contrário das joint ventures anteriormente exigidas para veículos movidos a combustão.
BYD20235074 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2023/11/14/multinacional-chinesa-chama-de-atropelo-volta-do-imposto-sobre-importacao-de-eletricos-governo-quer-estimular-industria-nacional.ghtml
O diretor institucional da BYD no Brasil, Marcello Von Schneider, expressou sua insatisfação com a decisão do governo federal de retomar o imposto de importação sobre veículos elétricos e híbridos, programada para começar em janeiro de 2024. Embora a BYD apoio a iniciativa, Schneider defendeu uma alteração no cronograma da tributação para permitir que as empresas do setor se preparem adequadamente para a produção no país. Ele acredita que a medida pode não trazer os investimentos esperados a curto ou médio prazo, sugerindo uma necessidade de escalonamento mais prolongado das alíquotas. Durante uma entrevista, Schneider comentou que a montadora está em processo de instalação de três fábricas em Camaçari, na Bahia, com previsão de início de produção entre o final de 2024 e o começo de 2025. Ele indicou que, se existirem oportunidades para antecipar a operação, a BYD buscará fazê-lo. A empresa está avaliando as novas alíquotas e cotas estabelecidas pelo governo para minimizar os impactos no consumidor final, já que a BYD é líder no mercado brasileiro de veículos eletrificados. O governo, por sua vez, justificou a decisão de retomar a tributação como uma estratégia para incentivar a indústria nacional, e o ministério da Indústria afirmou que a posição foi amplamente debatida com representantes do setor. As alíquotas de tributação serão progressivas, variando conforme os níveis de eletrificação e os processos produtivos de cada modelo. Além disso, as empresas terão até julho de 2026 para importar com isenção até limites específicos estabelecidos por modelo, uma medida que visa oferecer um período de transição para o setor.
BYD20235080 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/renault-ricardo-gondo-imposto-de-importacao-incentivos-nordeste/
O presidente da Renault do Brasil, Ricardo Gondo, manifestou-se pela reintrodução do Imposto de Importação para veículos elétricos, atualmente isento, e pela eliminação do regime especial de incentivos fiscais para as regiões Nordeste e Centro-Oeste. Este regime tem proporcionado benefícios significativos a montadoras como a Stellantis e a Caoa Chery, e também se aplica à nova planta da chinesa BYD na Bahia, que começará a operar em breve nas instalações da antiga Ford. Gondo argumenta que a isonomia tributária é essencial para que todas as empresas do setor automotivo possam competir em igualdade de condições. Durante seu discurso, Gondo destacou que a manutenção do regime especial resulta em uma vantagem de cerca de 20% nos preços dos veículos fabricados nas regiões beneficiadas. O executivo enfatizou que a desigualdade fiscal prejudica o comércio e que é preciso criar um ambiente mais equilibrado para o setor, especialmente com a expectativa de amplos investimentos da Renault no Brasil, incluindo a introdução de um SUV e um novo híbrido flex em breve. Ele também mencionou a necessidade de que qualquer benefício fiscal futuro seja considerado apenas dentro do programa Rota 2030, que visa apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de veículos sustentáveis. A discussão sobre a volta do Imposto de Importação ocorre em um contexto em que carros elétricos importados da China, como os da BYD, têm ganho relevância no mercado brasileiro, oferecendo produtos com alta tecnologia a preços competitivos. O diretor de vendas da GWM contestou a proposta de Gondo, argumentando que a indústria deve focar em inovação e competitividade em vez de depender de apoios governamentais. A conversa em torno da reintrodução do imposto, que pode ocorrer de forma gradual, reflete a crescente competição no setor, com novas marcas buscando espaço em um mercado em rápida transformação.
BYD20235092 
https://g1.globo.com/carros/marcas/byd/
A empresa BYD, conhecida por sua atuação no setor de veículos elétricos e híbridos, anunciou que sua linha de modelos, incluindo o mais acessível Dolphin Mini, contará com uma avançada ferramenta de inteligência artificial. Este modelo, que será equipado com mais de 10 câmeras e sensores, destaca o compromisso da BYD em integrar tecnologia de ponta mesmo em suas ofertas de entrada, visando atender à crescente demanda por inovação e segurança no setor automotivo. Em um contexto mais amplo do mercado, a GM se destacou como a líder em vendas no início de 2025, superando o Volkswagen T-Cross. Essas movimentações no setor evidenciam uma competição acirrada entre montadoras, enquanto a BYD continua a expandir sua presença no Brasil, onde vendeu mais de 177 mil veículos em 2024, superando as expectativas iniciais. A empresa também está se preparando para ajustes em suas contabilizações, deixando de considerar híbridos sem tração nas rodas a partir de 2025, o que pode impactar suas futuras vendas. Recentemente, a BYD se viu envolvida em alegações sérias relacionadas ao tratamento de trabalhadores em sua fábrica na Bahia. Autoridades brasileiras descobriram 163 trabalhadores chineses em condições "análogas à escravidão", levando a investigação sobre possíveis casos de tráfico humano. A empresa afirmou que os trabalhadores resgatados receberam os valores de seus contratos e retornaram à China, mas até o momento não se manifestou publicamente sobre as alegações feitas por grupos de direitos humanos.
BYD20235000 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2023/11/15/seca-historica-em-manaus-afeta-producao-de-onibus-eletricos-no-interior-de-sp.ghtml
A produção de ônibus elétricos na fábrica da BYD, em Campinas (SP), foi impactada pela seca que atinge a região do Amazonas, afetando o transporte de baterias essenciais para a montagem dos veículos. Apesar da retomada da linha de produção neste mês, os chassis aguardam a chegada das baterias, que são fabricadas na Zona Franca de Manaus. A falta de navegação nos rios Amazonas e Madeira, devido às condições climáticas adversas, resultou em um atraso significativo nas entregas dessas peças, que são cruciais para a finalização dos ônibus. A BYD, no entanto, afirmou que a situação é temporária e que o cronograma de produção manter-se-á sem grandes alterações, garantindo que o prazo para o encarroçamento dos ônibus não será afetado. Especialistas já preveem uma melhora na navegabilidade dos rios em breve, o que deve facilitar o transporte das baterias de volta à fábrica em Campinas. Isso é especialmente importante, considerando que a empresa está planejando uma produção de cerca de dois mil ônibus elétricos ao longo de 2024 e estará aumentando sua equipe e turnos em resposta à demanda. Além da produção de chassis de ônibus elétricos, a BYD também atua na fabricação de painéis fotovoltaicos em Campinas e está expandindo ainda mais suas operações no Brasil, com uma nova unidade em Camaçari, na Bahia, programada para entrar em funcionamento entre 2024 e 2025. A empresa visa fortalecer sua presença no mercado de veículos elétricos e sustentabilidade, aproveitando a infraestrutura local e respondendo às inovações e desafios ambientais.
BYD20235003 
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2023/08/17/apos-suspensao-do-contrato-do-vlt-do-suburbio-de-salvador-jeronimo-anuncia-nova-licitacao.ghtml
Na última quinta-feira, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, anunciou uma nova licitação para a implantação do VLT do subúrbio de Salvador, após o rompimento do contrato com a concessionária Skyrail, responsável pelo projeto. A decisão foi tomada em meio à insatisfação com a falta de progresso nas obras, que deveriam ter avançado após a desativação dos trens da região em 2021. O governador assegurou que o estado não teve perdas financeiras com a rescisão, pois não houve compra dos trens e as infraestruturas já construídas pertencem ao governo. Durante a coletiva, o governador ressaltou que a rescisão do contrato foi uma decisão consensual e discutida com o Tribunal de Contas e o Ministério Público, além da inclusão da empresa BYD, que faz parte do consórcio Skyrail, na conversa. Ele destacou que a relação com a empresa chinesa não foi comprometida durante esse processo, embora também tenha sido mencionado que a pandemia da Covid-19 impactou a execução das obras. A BYD, por sua vez, se comprometeu a realocar os colaboradores afetados pela rescisão para outras áreas do grupo. O projeto de VLT foi assinado em 2019, com expectativas de que um trecho estivesse funcionando em 2023, algo que não se concretizou. As dificuldades na implementação resultaram em um processo administrativo que já se encontrava em fase de análise jurídica, levando à possibilidade de um destrato. A expectativa do governo é de que essa rescisão seja feita de maneira amigável, permitindo que a Bahia busque novos investimentos para resolver a questão do transporte na região e retome a construção do sistema prometido.
BYD20235033 
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2023/08/16/governo-do-bahia-e-skyrail-estabelecem-acordo-para-rescisao-do-contrato-do-vlt-do-suburbio-de-salvador.ghtml
O governo da Bahia anunciou a rescisão do contrato com a concessionária Skyrail, responsável pela implementação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para o subúrbio de Salvador, devido à falta de progresso nas obras. A desativação dos trens na região ocorreu há dois anos para dar lugar ao VLT, mas a população, que dependia deste transporte, tem enfrentado dificuldades, já que a única opção disponível são os ônibus, cujo custo é significativamente maior. A expectativa do governo é que a rescisão ocorra de forma amigável, conforme concordância da empresa com a decisão. A BYD, empresa chinesa que faz parte do consórcio Skyrail, reconheceu as dificuldades enfrentadas no progresso do projeto, que foram exacerbadas pela pandemia de Covid-19. O projeto do VLT, licitado em 2018 e com um investimento estimado em R$ 1,5 bilhão, agora enfrenta prazos e custos progressivamente maiores, passando para mais de R$ 5,2 bilhões. O governo baiano também mencionou que não é viável garantir um reequilíbrio econômico-financeiro sem estudos adequados, o que acendeu a possibilidade de destrato no contrato. A situação atual reflete um descompasso significativo em relação às expectativas iniciais, com a obra inicialmente prevista para ser concluída em 2021, agora sem perspectiva clara de término. Os atrasos e as mudanças no projeto levaram o governo a buscar uma solução que não apenas encerre as controvérsias administrativas, mas também permita a reposição de alternativas de transporte para a população, que continua prejudicada pela falta de opções viáveis de deslocamento na região.
BYD20235052 
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2023/07/13/prazos-descumpridos-e-reajuste-de-246percent-no-contrato-entenda-como-obra-do-vlt-de-salvador-passou-a-custar-r-52-bilhoes.ghtml
O projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Bahia, que começou a ser desenvolvido em 2017 e licitado em 2018, sofreu atrasos significativos desde sua implementação prevista para 2021. Inicialmente, o governo baiano, em parceria com o Consórcio Skyrail que inclui a empresa chinesa BYD, prometeu concluir a obra no prazo de três anos, com custos estimados em R$ 1,5 bilhão. Contudo, após a desativação do sistema de trens do subúrbio em 2021—que transportava cerca de seis mil passageiros diariamente—as obras do VLT permaneceram paradas, sem previsão de retomar, enquanto o custo da obra disparou para mais de R$ 5,2 bilhões. Apesar das promessas feitas pelo governo sobre a conclusão do VLT até o segundo semestre de 2024, a realidade se mostrou adversa, com mudanças constantes nos prazos e no traçado do projeto. Em janeiro de 2020, um relatório indicou que fatores como a modificação no traçado e a variação dos preços dos insumos foram causas para o aumento dos custos. Em várias ocasiões, houve desavenças entre o governo e a BYD relacionadas ao reequilíbrio financeiro do contrato, levando a um clima de animosidade nas reuniões. Apesar das tensões, tanto o governo baiano quanto a BYD negaram quaisquer intenções de rompimento do contrato. Recentemente, em uma reunião que incluiu a vice-presidente global da BYD, Stella Li, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, reiterou a continuidade das negociações com a empresa. A expectativa é que o VLT, que pretende conectar áreas centrais a bairros suburbanos, transporte mais de 170 mil usuários por dia. O projeto teve um início auspicioso, mas enfrenta desafios que podem comprometer sua execução e a entrega de uma solução de transporte que havia sido declarada essencial para a mobilidade da população.
CARREFOUR2024601 
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/07/21/caso-joao-alberto-justica-retira-qualificadora-de-julgamento-por-morte-de-homem-negro-em-hipermercado.ghtml
Em 19 de novembro de 2020, João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos, foi brutalmente espancado até a morte por seguranças no estacionamento do hipermercado Carrefour em Porto Alegre. Recentemente, a Justiça do Rio Grande do Sul decidiu retirar a qualificadora de "motivo torpe" do julgamento dos seis réus envolvidos, que agora responderão por homicídio duplamente qualificado devido à crueldade do ato e à condição de vulnerabilidade da vítima. Essa decisão foi provocada por um recurso da defesa de um dos réus, apesar da argumentação do Ministério Público, que sustentou que o crime foi motivado por racismo e preconceito. A agressão, que culminou na morte de João Alberto, provocou uma onda de protestos em diversas cidades do Brasil contra o racismo, com a polícia investigando o caso e a delegada Roberta Bertoldo afirmando sobre a manifestação do racismo estrutural subjacente ao ato violento. No entanto, os réus, incluindo funcionários do Carrefour e da empresa de segurança Vector, ainda aguardam o julgamento, que ainda não foi agendado. O Ministério Público havia denunciado os autores com base em um crime triplamente qualificado, mas a retirada da qualificadora enfatiza a complexidade e a controvérsia que cercam o caso. Após o incidente, o Carrefour firmou um acordo no valor de R$ 115 milhões para implementar políticas de enfrentamento ao racismo, além de mudar suas práticas de segurança, eliminando o uso de empresas terceirizadas e incorporando funcionários negros nas equipes. Também houve um acordo de indenização com a viúva de João Alberto, Milena Borges Alves. O caso não apenas trouxe à tona questões sobre a segurança em estabelecimentos comerciais, mas também expôs as raízes do racismo enraizado na sociedade, levando a um clamor por mudanças e justiça.
CARREFOUR2024603 
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/12/16/caso-joao-alberto-justica-determina-soltura-de-reus-acusados-pela-morte-de-homem-negro-em-hipermercado.ghtml
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) decidiu pela soltura de três réus acusados pelo homicídio qualificado de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro que foi espancado até a morte no estacionamento do Hipermercado Carrefour em Porto Alegre, em novembro de 2020. A decisão, que se baseou no excesso de prazo da prisão preventiva, que já durava quatro anos, abrange os réus Giovane Gaspar da Silva, Magno Braz Borges e Adriana Alves Dutra, enquanto outros também acusados continuam respondendo em liberdade. A defesa de um dos réus argumentou que a manutenção da prisão preventiva estava se prolongando sem previsão de julgamento, enquanto a outra defesa expressou tranquilidade com a decisão. A desembargadora Rosaura Marques Borba, responsável pela relatoria do habeas corpus, destacou que manter a prisão preventiva por um período tão longo, mesmo diante da complexidade do caso, constituía uma forma inaceitável de cumprimento antecipado de pena. O caso sobre a morte de João Alberto ganhou notoriedade não apenas pela brutalidade do ato, mas também por questões relacionadas ao racismo estrutural, conforme apontado pela delegada à frente da investigação na época, que destacou a fragilidade socioeconômica da vítima e as concepções arraigadas na sociedade que influenciaram o comportamento dos envolvidos. Após a tragédia, o Carrefour enfrentou críticas severas e participou de acordos judiciais visando políticas de enfrentamento ao racismo, incluindo um termo de ajustamento de conduta no valor de R$ 115 milhões, destinado a iniciativas relacionadas. A segurança do Carrefour passou a ser gerida internamente, com ênfase na inclusão racial e melhorias na vigilância. Além disso, a viúva de João Alberto firmou um acordo de indenização com a empresa, embora o valor final não tenha sido divulgado, indicando uma tentativa de reparação pelo ocorrido e um compromisso com a mudança das práticas institucionais da rede.
CARREFOUR2024608 
https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2024/11/22/governador-de-ms-e-acrissul-reagem-a-decisao-do-carrefour-de-suspender-compra-de-carne-do-mercosul.ghtml
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, expressou sua indignação em relação à decisão do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, de suspender a venda de carne proveniente do Mercosul, que inclui Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Riedel criticou a medida, afirmando que essa postura representa um "absurdo comercial" e um retrocesso nas relações comerciais. A declaração foi feita após o Carrefour ter anunciado sua decisão em 20 de novembro de 2024, agravando as preocupações sobre proteção ao comércio e a manutenção de um ambiente de livre comércio positivo entre os países do bloco. A reação ao anúncio do Carrefour também foi reforçada por representantes do setor agropecuário, como Guilherme Bumlai, presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul, que enfatizou a necessidade de resistência a tais medidas protecionistas. Bumlai observou que o impacto da decisão para o Brasil pode ser pequeno devido à limitada exportação de carne para a França, mas destacou a importância de adotar uma postura firme em defesa do comércio livre. Ele ainda sugeriu que os produtores brasileiros considerassem não consumir produtos do Carrefour em sinal de protesto. Outras lideranças, como Rafael Gratão, da Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Novilho Precoce, manifestaram sua indignação, afirmando que se trata de uma "barreira comercial disfarçada de preocupação ambiental". Ele defendeu a posição do Brasil em ter um Código Florestal rigoroso e enfatizou a sustentabilidade da produção agropecuária do país. A decisão do Carrefour gerou repercussão negativa, sendo repudiada por várias entidades do Mercosul, embora a empresa tenha esclarecido que a medida se restringe apenas à sua unidade francesa, mantendo a comercialização nos outros países onde atua, incluindo Brasil e Argentina.
CARREFOUR2024610 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/11/26/no-dia-da-retratacao-do-carrefour-franca-reafirma-oposicao-total-e-definitiva-ao-acordo-ue-mercosul.ghtml
O Carrefour gerou controvérsia ao questionar a qualidade da carne do Mercosul, resultando em um pedido de desculpas ao Brasil após comparações desfavoráveis feitas por autoridades francesas. Durante uma sessão na Assembleia Nacional da França, parlamentares criticaram a carne sul-americana, afirmando que ela está “cheia de hormônios de crescimento” e antibióticos, uma posição que ecoou as declarações feitas semanas atrás por Alexandre Bompard, CEO global do Carrefour. A situação levou a um boicote por parte de frigoríficos brasileiros às lojas do Carrefour no Brasil, evidenciando os descontentamentos gerados entre os produtores e o governo brasileiro. O descontentamento com a postura do Carrefour se intensificou após Bompard anunciar que a rede não compraria mais carne do Mercosul, embora tenha esclarecido que a medida se aplicava apenas às suas lojas na França. As declarações do CEO sobre um “risco de inundação do mercado francês com carne que não atende às suas exigências e normas” provocaram reações negativas, levando o ministro da Agricultura do Brasil, Carlos Fávaro, a considerar a declaração como uma afronta à qualidade da carne brasileira. Após a repercussão negativa, Bompard enviou uma carta reconhecendo a qualidade da carne brasileira e pedindo desculpas. A controvérsia se insere em um contexto mais amplo de tensão entre a França e o acordo de livre-comércio UE-Mercosul, com preocupações de produtores franceses sobre a perda de mercado para produtos brasileiros. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) anunciou planos de entrar com um processo contra o Carrefour e outra rede francesa, Les Mousquetaires, visando ações que consideram violadoras das regras de concorrência da União Europeia. A situação destaca as relações comerciais complexas e as dinâmicas de mercado entre os dois blocos, acentuadas por recentes protestos de agricultores franceses.
CARREFOUR2024611 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/11/23/entenda-o-acordo-que-gera-tensao-entre-a-europa-e-o-agro-brasileiro.ghtml
O Carrefour gerou controvérsia ao anunciar que não comprará mais carne do Mercosul em suas lojas na França, uma decisão que está ligada a um clima de tensão entre a Europa e o agronegócio brasileiro. Este veto coincide com protestos de agricultores europeus temerosos das implicações do acordo de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, que foi assinado em 2019, mas permanece sem implementação devido a uma série de exigências e resistência por parte de países membros da UE, especialmente da França. Esses agricultores temem a importação de produtos sul-americanos a preços mais baixos, o que poderia ameaçar sua competitividade no mercado. Além do Carrefour, outras grandes empresas francesas têm expressado preocupações similares em relação ao agronegócio brasileiro. Recentemente, a Danone anunciou a suspensão da compra de soja do Brasil, o que levantou dúvidas sobre o futuro das importações europeias. Esses pronúncios são impulsionados pela nova legislação da UE, projetada para combater produtos oriundos de áreas desmatadas, que impacta diretamente a exportação de commodities brasileiras, especialmente devido à reputação do Brasil em termos de desmatamento. Economistas observam que, apesar do protecionismo europeu, o Brasil se beneficiaria significativamente do acordo. Com um potencial aumento no PIB e na balança comercial, o país poderia ter um acesso privilegiado a um mercado com consumidores dispostos a pagar por produtos de valor agregado. No entanto, barreiras políticas e exigências ambientais permanecem como obstáculos, levando muitos a questionar se o Brasil pode competir em um mercado que muitas vezes não reconhece suas práticas agrícolas sustentáveis. O acordo ainda está em um impasse, refletindo as divergências entre as realidades agrícolas e econômicas dos dois blocos.
CARREFOUR2024618 
https://www.estadao.com.br/politica/coluna-do-estadao/tereza-cristina-cobra-explicacoes-de-ceo-do-carrefour-brasil-sobre-crise-das-carnes/
A senadora Tereza Cristina (PP-MS) está programando um evento na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado para exigir esclarecimentos do CEO do Carrefour no Brasil, Stéphane Maquaire. Essa convocação é uma resposta ao anúncio do CEO global da empresa, Alexandre Bompard, que declarou que o Carrefour não venderá carnes do Mercosul, alegando que esses produtos não atendem aos padrões estabelecidos pelo mercado francês. Apesar da decisão ser restrita às operações francesas, a ex-ministra da Agricultura considera a atitude do Carrefour uma forma de protecionismo francês, prejudicando a indústria brasileira. A senadora também pretende convocar o embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, para discutir as objeções da França ao acordo entre Mercosul e União Europeia, além de abordar os boicotes que empresas francesas têm imposto ao agronegócio brasileiro. Tereza Cristina expressou seu descontentamento em relação à percepção negativa sobre a sanitização dos produtos brasileiros e as divergências sobre a legislação antidesmatamento, que entrará em vigor em 2025. A senadora acelerará o processo para que os requerimentos sejam votados rapidamente. A situação entre o Carrefour e a indústria de carnes brasileira se agravou, resultando em frigoríficos que decidiram interromper o fornecimento para as marcas Carrefour, Atacadão e Sam’s Club no Brasil. Apesar dessa ruptura de fornecimento, o grupo afirmou que não há risco de desabastecimento nas lojas. A polêmica em torno das decisões do Carrefour levanta sérias preocupações sobre as relações comerciais entre o Brasil e a França, especialmente no setor agropecuário, que é crucial para a economia brasileira.
CARREFOUR2024646 
https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/11/25/caso-carrefour-lira-critica-protecionismo-e-diz-que-congresso-vai-pautar-reciprocidade-economica.ghtml
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, criticou o protecionismo excessivo de países europeus e anunciou que discutirá um projeto de lei que visa estabelecer a reciprocidade econômica entre países. O projeto pretende impedir o governo brasileiro de negociar acordos internacionais que limitem a importação de produtos brasileiros sem que medidas ambientais similares sejam adotadas pelos países signatários. Esta proposta visa assegurar um tratamento justo e igualitário para os produtos nacionais no comércio internacional, em conformidade com o "Princípio da Não-Discriminação" da Organização Mundial do Comércio (OMC). Recentemente, Alexandre Bompard, CEO global do Carrefour, anunciou a suspensão das compras de carne de países do Mercosul, incluindo o Brasil, citando preocupações com a qualidade do produto. Essa decisão gerou descontentamento não apenas entre os produtores brasileiros, que reagiram interrompendo o fornecimento ao Carrefour, como também levou o governo Lula a exigir uma retratação formal do executivo. A situação reflete uma crescente tensão nas relações comerciais entre o Brasil e países europeus, especialmente no que tange ao setor agropecuário. O projeto de lei que será pautado por Lira busca reforçar a posição do Brasil em negociações internacionais, evitando que compromissos que possam restringir as exportações nacionais sejam firmados sem uma proteção ambiental equivalente por parte dos países envolvidos. A proposta, que já tramitava desde abril, é vista como uma resposta necessária às pressões externas e um passo em direção à proteção dos interesses brasileiros, especialmente diante de declarações de grandes redes de varejo como o Carrefour.
CARREFOUR2024652 
https://www.estadao.com.br/politica/coluna-do-estadao/exclusivo-tereza-cristina-quer-explicacoes-de-embaixador-frances-sobre-boicotes-ao-agro-brasileiro/
A senadora Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura e membro da Comissão de Relações Exteriores do Senado, convocou o embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, para explicar os recentes boicotes de grandes empresas francesas ao agronegócio brasileiro. Em particular, Cristina criticou o Carrefour, que anunciou a intenção de não vender carne do Mercosul, em uma decisão que, segundo a senadora, é injustificada e reflete um protecionismo francês. O CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, justificou essa posição ao afirmar que a medida foi tomada após ouvir o desânimo dos agricultores franceses face ao acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. A senadora também expressou sua preocupação com o impacto da nova legislação antidesmatamento da União Europeia, que pode restringir ainda mais as exportações brasileiras. Ela defendeu que os produtores rurais no Brasil atendem a um rigoroso Código Florestal e assegurou que a agropecuária brasileira já opera com altos padrões de sustentabilidade. O projeto de lei da reciprocidade ambiental, do qual Tereza Cristina é relatora, é uma das prioridades da bancada do agro e visa contrabalançar as exigências europeias, buscando reciprocidade nas condições de mercado. Além da questão do Carrefour, outras empresas francesas, como a Danone, também estão alterando suas práticas de aquisição em relação ao Brasil, o que acende um alerta sobre as relações comerciais entre os dois blocos. Em 2023, as exportações agropecuárias brasileiras para a União Europeia atingiram US$ 21,6 bilhões, o que demonstra a relevância desse mercado para os produtos brasileiros. A senadora Tereza Cristina ressalta a necessidade de um diálogo claro e produtivo para mitigar as barreiras comerciais criadas pela nova legislação europeia, a qual considera arbitrária e uma violação da soberania nacional.
CARREFOUR2024653 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/11/26/carrefour-x-mercosul-o-que-diz-a-retratacao-do-ceo-e-a-carta-que-deu-origem-a-polemica.ghtml
Recentemente, Alexandre Bompard, presidente-executivo do Carrefour, se viu no centro de uma polêmica após questionar a qualidade da carne do Mercosul, provocando descontentamento entre produtores e autoridades brasileiras. Sua declaração, que alegava um "risco de inundação do mercado francês" com carne que não atenderia às normas, levou a um boicote de frigoríficos brasileiros aos supermercados da rede no país. Em resposta à backlash, o governo brasileiro exigiu uma retratação, o que levou Bompard a enviar uma carta ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, pedindo desculpas e reconhecendo a qualidade da carne brasileira. Na carta de retratação, Bompard mudou sua postura e enfatizou o profissionalismo e o cuidado dos agricultores brasileiros. Ele destacou que a agricultura do Brasil fornece carne de alta qualidade e que o Carrefour Brasil sempre valorizou as parcerias locais, especialmente considerando que a rede se desenvolveu intensamente no país nos últimos anos. A mensagem de Bompard foi importante para restaurar as relações entre o Carrefour e os produtores brasileiros, com a rede retomando imediatamente o fornecimento de carne pelos frigoríficos locais. Bompard também afirmou que a decisão do Carrefour França de não comercializar carne proveniente do Mercosul não refletia uma crítica ao setor agrícola brasileiro, mas sim uma tentativa de apoiar os agricultores franceses em um momento de crise. No entanto, essa medida e a comunicação inicial causaram confusão e inquietação no Brasil, levando o executivo a esclarecer seu compromisso a longo prazo com a agricultura brasileira, reafirmando que a companhia continuará investindo e comprando carne localmente, combatendo assim a desconfiança gerada pela polêmica anterior.
CARREFOUR2024661 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/11/21/produtores-rurais-do-mercosul-reagem-a-decisao-do-carrefour-de-parar-de-comprar-carne-do-bloco.ghtml
A Federação das Associações Rurais do Mercosul (Farm) criticou severamente a recente decisão do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, de suspender a compra de carne proveniente do Mercosul, anunciada na quarta-feira (20). Em nota, a Farm considerou essa atitude como arbitrária e protecionista, argumentando que prejudica a reputação dos agricultores dos países do bloco, que são reconhecidos por suas práticas de sustentabilidade e qualidade na produção agropecuária. A organização enfatizou que a decisão ataca injustamente os milhares de produtores rurais comprometidos com a segurança alimentar e a preservação ambiental. O Carrefour esclareceu posteriormente que a suspensão de compras se aplica apenas às suas lojas na França e que quase toda a carne vendida em suas unidades francesas é nacional. Portanto, o impacto da decisão nas exportações dos países do Mercosul seria mínimo. A gigante do varejo afirmou que sua ação se deve a uma demanda do setor agrícola francês, que atravessa um período de crise, e enfatizou que em nenhum momento questionou a qualidade da carne do Mercosul. O Grupo Carrefour Brasil, por sua vez, reiterou que sua operação no país permanece inalterada e continuará adquirindo carne de frigoríficos brasileiros. As reações ao anúncio do Carrefour não se limitaram às associações rurais, mas também chegaram a órgãos do governo brasileiro, que consideraram a medida uma forma de protecionismo. O Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil defendeu a qualidade da agropecuária nacional, afirmando que atende aos rigorosos padrões da União Europeia e que a produção é necessária para suprir a demanda interna do país. Além disso, associações do setor, como a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), lamentaram a postura do CEO do Carrefour, destacando a contradição de uma empresa que opera uma grande quantidade de lojas no Brasil, abastecendo-se majoritariamente com carnes brasileiras.
CARREFOUR2024663 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2024/11/30/carrefour-apresenta-defesa-contra-multa-de-r-125-milhoes-do-ibama-por-vazamento-de-oleo-diesel-no-mar.ghtml
O Carrefour enfrenta uma multa de R$ 12,5 milhões imposta pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), devido a um vazamento de óleo diesel de um gerador em uma de suas unidades no litoral de São Paulo, ocorrido em maio de 2021. Um total de 2 mil litros de combustível vazaram e chegaram a contaminar o Canal 6, resultando em forte odor percebido por moradores da região, que acionararam o Corpo de Bombeiros. O Ibama alegou que o hipermercado lançou resíduos líquidos oleosos em desacordo com a legislação, causando poluição ambiental. Após o incidente, equipes do Ibama, Cetesb e Defesa Civil foram mobilizadas para a limpeza do canal, um processo que durou cerca de dois dias e envolveu a aplicação de barreiras e produtos absorventes. O Carrefour foi responsabilizado pela limpeza e contratado uma empresa especializada para gerenciar a situação. O Ibama também ressaltou que a empresa não comunicou adequadamente a ocorrência do acidente às autoridades competentes, o que agravou a infração. Além da multa do Ibama, o Carrefour foi penalizado pela Cetesb e pela Seman, totalizando multas de R$ 145.450 e R$ 7 milhões, respectivamente. A empresa recorreu judicialmente para contestar essas penalizações, e a 1ª Vara da Fazenda Pública de Santos decidiu suspender a cobrança até a conclusão do processo, o que permitirá o debate judicial das alegações. O Carrefour, em nota à imprensa, afirmou que já apresentou sua defesa e aguarda o julgamento do Ibama sobre a autuação, mas não divulgou detalhes adicionais.
CARREFOUR2024664 
https://www.estadao.com.br/economia/franca-boicote-carne-brasil/
O CEO do grupo varejista francês Les Mousquetaires, Thierry Cotillard, manifestou apoio ao boicote das carnes provenientes da América do Sul em suas redes de supermercados, Intermarché e Netto. Este movimento segue a iniciativa do Carrefour, que, na semana passada, anunciou que não venderá carne do Mercosul. Cotillard ressaltou que o boicote é uma forma de garantir a soberania alimentar e de apoiar os agricultores franceses, pedindo também que as indústrias se comprometam com a transparência na origem dos produtos. A medida se estende também aos ingredientes usados na produção de marcas próprias do grupo. A crescente mobilização dos agricultores franceses é impulsionada por preocupações em relação ao acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, que poderia aumentar as importações de produtos agrícolas sul-americanos sob normas ambientais menos rígidas. Apesar do acordo inicial ter sido firmado em 2019, as negociações dificultaram-se devido à resistência de agricultores e governos, como o da França. O ministro da Agricultura brasileiro, Carlos Fávaro, respondeu criticamente ao movimento francês, sugerindo que o Brasil deveria suspender o fornecimento de carne ao Carrefour em retaliação à decisão da matriz na França. O Carrefour estabeleceu claramente que seu veto às carnes do Mercosul se aplica somente às suas operações na França, enquanto o grupo no Brasil não prevê mudanças em seus negócios. Fávaro defendeu a soberania do Brasil no fornecimento de produtos agrícolas, afirmando que a carne brasileira é de qualidade e deve ser respeitada. Ele expressou apoio à decisão da indústria local de também boicotar o Carrefour, ressaltando a necessidade do respeito à legislação brasileira. O ministro também levantou preocupações sobre uma possível campanha coordenada de empresas francesas contra a produção brasileira, sublinhando a importância do diálogo sobre sustentabilidade sem comprometer a soberania do país.
CARREFOUR2024666 
https://www.estadao.com.br/economia/a-vaca-velha-e-o-novilho-precoce/
A recente decisão do CEO do Carrefour de interromper a compra de carne bovina do Mercosul, especialmente do Brasil, suscita um debate significativo sobre a real qualidade dos produtos e a política protecionista vigente na Europa. A alegação de que a carne sul-americana não atende aos padrões sanitários europeus, apresentada sem bases científicas, não apenas coloca em dúvida a qualidade do alimento, mas também gera uma competição desleal entre os produtores. Este discurso é um reflexo de uma estratégia mais ampla para desviar a atenção do protecionismo agrícola que a Europa tem exercido contra as exportações do Mercosul, especialmente após o longo processo de assinatura do Acordo de Livre Comércio entre os dois blocos. A resposta dos frigoríficos brasileiros, ao decidirem parar de vender para o Carrefour no Brasil, foi um ato de resistência que evidencia a indignação com a postura do CEO. Afinal, se a carne brasileira não é considerada adequada para os consumidores franceses, por que deveria ser oferecida aos brasileiros? Essa questão levanta uma reflexão sobre a desigualdade de tratamento entre mercados, o que pode prejudicar não apenas a imagem do Carrefour, mas também criar um clima de desconfiança entre os consumidores locais que se sentem desvalorizados. O respeito e a consideração devem ser recíprocos, independentemente da localização geográfica. Por último, a comparação entre o gado de corte brasileiro e o francês revela um aspecto importante da produção de carne: a diferença nas idades de abate e nos métodos de criação. O gado brasileiro, abatido mais jovem e predominantemente a pasto, apresenta vantagens sanitárias significativas, enquanto a prática europeia, que envolve o abate de vacas leiteiras mais velhas, tem suas desvantagens. Para que empresas como o Carrefour reflitam sobre suas decisões e se responsabilizem por impactos negativos à imagem de países fornecedores, é necessário que medidas legais sejam consideradas. Somente assim, o Carrefour poderá entender de fato as consequências de suas ações e a importância de respeitar todos os mercados em que opera.
CARREFOUR2024670 
https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/11/26/ceo-do-carrefour-tentou-criar-factoide-contra-acordo-mercosul-ue-avaliam-diplomatas-senador-ve-negociacao-prejudicada.ghtml
Recentemente, diplomatas do Itamaraty expressaram suas preocupações sobre uma declaração do CEO global do Carrefour, Alexandre Bompard, que anunciou que a rede não compraria mais carne importada do Mercosul, o que foi interpretado como uma tentativa de criar um "factoide" durante as negociações do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia. O anúncio foi feito em uma carta ao presidente do sindicato dos agricultores franceses em um contexto de protestos na França relacionados ao acordo. Agricultores franceses temem que essa medida possa impactar negativamente a produção local. No entanto, o Carrefour posteriormente emitiu uma retratação. O acordo entre o Mercosul e a União Europeia é um tema de longa duração, iniciado em 1999 e com negociações concluídas em 2019, mas ainda em fase de revisão, sem que o fechamento tenha ocorrido. Dentre os desafios, novas exigências na área ambiental e questões sobre compras governamentais estão na mesa, com a resistência da França em aceitar certos termos. Diplomatas brasileiros consideram que a declaração do Carrefour não deve afetar significativamente as negociações, uma vez que a Comissão Europeia, presidida por Ursula von der Leyen, continuou a defender o acordo. O senador Nelsinho Trad, que preside a Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul, alertou que o movimento da França pode prejudicar o progresso das negociações. Trad destacou que ações de boicote ao Carrefour poderiam desencadear uma série de questionamentos sobre a carne brasileira por outros países da União Europeia, o que levaria a um impacto negativo. Em resposta, ele está em contato com parlamentares europeus e pretende pautar o tema na próxima sessão do Parlasul, agendada para 9 de dezembro, buscando reforçar o compromisso do Brasil em manter padrões rigorosos de sustentabilidade nas negociações comerciais.
CARREFOUR2024674 
https://www.estadao.com.br/economia/agronegocios/crise-carne-carrefour-entenda/
Na quarta-feira, 20 de outubro, o presidente do grupo Carrefour, Alexandre Bompard, anunciou em suas redes sociais que a rede varejista se comprometeria a não vender carnes do Mercosul, em resposta à insatisfação de agricultores franceses em relação ao acordos comerciais entre a União Europeia e o bloco sul-americano. Essa decisão gerou polêmica no Brasil, onde se teme que o boicote, embora com impacto imediato pequeno, possa estimular ações semelhantes em outros países e prejudicar a imagem da carne brasileira no mercado internacional. A decisão do Carrefour foi respaldada por protestos de agricultores na França, que pedem proteção contra a importação de produtos do Mercosul, argumentando problemas relacionados às normas ambientais e sanitárias. Além disso, o CEO do grupo Les Mousquetaires, que também opera na França, anunciou uma medida semelhante. Ambas as empresas citam a necessidade de apoiar a agricultura local e preservar a soberania alimentar, um argumento que chamou a atenção dos setores agropecuários do Brasil, que consideram a medida discriminatória e protecionista. Em reação ao anúncio do Carrefour, líderes do setor agrícola brasileiro e autoridades, como o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, expressaram indignação e pediram um boicote aos produtos do grupo francês no Brasil. O governador menciona que, se o Carrefour não considera a carne brasileira de qualidade para o mercado francês, então o Brasil deve retribuir da mesma maneira, sinalizando uma crescente tensão entre os dois lados frente à questão do comércio e da imagem do agronegócio brasileiro em meio a críticas internacionais.
CARREFOUR2024677 
https://g1.globo.com/politica/blog/julia-duailibi/post/2024/11/25/governo-lula-exige-retratacao-formal-e-espera-recuo-do-carrefour-apos-declaracao-sobre-carne-brasileira.ghtml
O governo brasileiro está exigindo uma retratação formal do Carrefour em relação às declarações do CEO global da empresa, Alexandre Bompard, sobre a qualidade da carne proveniente do Mercosul, incluindo o Brasil. Bompard anunciou que a empresa deixará de comprar carne da região e levantou questionamentos sobre seus padrões de qualidade, provocando uma reação imediata dos produtores brasileiros, que decidiram interromper as vendas ao Carrefour, tanto no Brasil quanto em outros países. Essa resposta foi considerada necessária pelas autoridades brasileiras, que temem que a situação possa gerar efeitos em cadeia, resultando em críticas semelhantes de outros países. Em resposta a essa controvérsia, o Carrefour expressou que está em constante diálogo com o governo e os produtores na busca por soluções que possibilitem a retomada do fornecimento de carne. Enquanto isso, a Embaixada da França em Brasília ofereceu medições para resolver o impasse, tentando agendar uma reunião entre representantes do governo brasileiro e o CEO do Carrefour para amenizar a situação. Por sua vez, a Embaixada brasileira em Paris manifestou oficialmente seu descontentamento com as declarações de Bompard, caracterizando-as como baseadas em "entendimentos infundados" sobre a agropecuária brasileira. O centro da disputa gira em torno do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, que é alvo de forte oposição por parte dos produtores franceses. Apesar da polêmica, o Itamaraty acredita que a situação não escalonará para uma crise diplomática, devido à boa relação entre Brasil e França. O governo brasileiro também destacou que a produção de carne do país atende rigorosos critérios de qualidade e sustentabilidade, superando, em muitos aspectos, as normas europeias, e criticou a falta de justificativas para o protecionismo dos produtos franceses, ressaltando a reputação sólida do Brasil como fornecedor de proteína animal ao mercado europeu.
CARREFOUR2024678 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/11/25/marina-silva-considera-legitimo-boicote-dos-frigorificos-ao-carrefour-mas-cobra-respostas-a-crise-climatica.ghtml
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, abordou o recente boicote dos frigoríficos brasileiros ao Carrefour, motivado pela decisão da rede francesa de suspender a compra de carne brasileira. Ela considera essa ação legítima, mas enfatiza que é crucial que tanto governos quanto empresas apresentem soluções concretas para a crise climática, que, segundo ela, está no centro do conflito. A pressão da opinião pública sobre as práticas comerciais e a necessidade de promover sustentabilidade são aspectos que devem ser levados em conta pelas partes envolvidas. Marina destacou a importância da liberdade comercial, ressaltando que tanto o Carrefour quanto os frigoríficos têm o direito de decidir sobre suas transações. Ela mencionou que, assim como as empresas são livres para vender, também têm o direito de não comercializar seus produtos. Isso ilustra uma liberdade econômica que deve coexistir com uma consciência ética e ambiental, essencial para o futuro sustentável do Brasil e do planeta. Por fim, a ministra reafirmou o comprometimento do governo em fomentar uma produção agrícola que não apenas respeita valores nutricionais e sanitários, mas que também se alinha a aspectos éticos e sociais, evitando práticas como desmatamento e exploração de comunidades locais. Para ela, a solução para o impasse entre os frigoríficos e o Carrefour deve residir na convergência de esforços entre o setor público e privado, estabelecendo alianças que promovam tanto o crescimento econômico quanto a proteção ambiental.
CARREFOUR2024679 
https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/2024/11/06/justica-do-trabalho-manda-carrefour-interromper-assedio-moral-a-funcionarios-em-presidente-prudente.ghtml
A filial do hipermercado Carrefour em Presidente Prudente (SP) foi alvo de uma liminar da Justiça do Trabalho, que exige o fim das práticas de assédio moral contra seus funcionários, após uma ação do Ministério Público do Trabalho (MPT). O inquérito do MPT revelou que uma das gerentes da loja apresentava comportamentos assediadores, tratando os subordinados de maneira grosseira e excessivamente rigorosa, muitas vezes na presença dos clientes. A situação culminou em um pedido de demissão de uma ex-funcionária que foi acusada de furto pela gerente, gerando consequentemente problemas de saúde mental, incluindo ansiedade, em outros trabalhadores. O Carrefour, por meio de seu setor jurídico, alegou estar implementando medidas para melhorar o ambiente de trabalho, como a realização de palestras e a criação de canais de denúncia para os colaboradores. No entanto, o MPT constatou que, durante os depoimentos, os funcionários não tinham conhecimento desses canais e relataram não terem participado de treinamentos sobre assédio moral, evidenciando a fragilidade das medidas propostas pela empresa. Além disso, diversas reclamações trabalhistas foram registradas contra o Carrefour, envolvendo casos semelhantes de assédio moral em suas lojas. A liminar, concedida pelo juiz Regis Antonio Bersanin Nieddu, impôs obrigações ao Carrefour, com prazos específicos para a implementação de medidas corretivas, incluindo a necessidade de observar os direitos das vítimas nos processos de denúncia e a obrigação de enviar relatórios semestrais ao MPT comprovando o cumprimento das determinações judiciais. O MPT introduziu essas medidas em consonância com o projeto Florir, que visa combater a violência de gênero em diversas formas, incluindo o assédio moral no ambiente laboral. Em resposta, o Carrefour reiterou seu compromisso em repúdio a quaisquer práticas discriminatórias e afirmou que a empresa está apurando os fatos relacionados ao caso em questão.
CARREFOUR2024683 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/11/30/carne-cheia-de-hormonios-acusacoes-da-franca-contra-o-mercosul-nao-representam-realidade-dizem-especialistas.ghtml
Recentemente, parlamentares franceses realizaram críticas contundentes à carne produzida pelos países do Mercosul, acusando-a de ser "lixo" e de ser criada com o uso de hormônios de crescimento, antibióticos e soja transgênica. Essas declarações foram emitidas durante uma votação sobre um acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia. No entanto, especialistas do setor agropecuário brasileiro contestaram essas alegações, afirmando que não correspondem à realidade da produção de carne no Brasil, onde o uso de antibióticos é controlado por regulamentações e utilizado apenas em casos de doenças diagnosticadas nos animais. O presidente do Carrefour Global, Alexandre Bompard, também se envolveu na polêmica, ao anunciar a proibição da carne do Mercosul nas lojas da rede na França, levantando preocupações sobre a qualidade do produto. Sua declaração irritou os produtores brasileiros e gerou um boicote contra a empresa. Em resposta a essa situação, Bompard pediu desculpas, uma medida que era esperada pelo governo brasileiro, evidenciando as tensões nas relações comerciais e as percepções sobre a qualidade da carne brasileira no mercado europeu. No contexto das críticas, especialistas explicam que a produção de carne no Brasil segue rigorosas normas de controle e que a soja transgênica utilizada na alimentação do gado não apresenta riscos à saúde, além de ser uma prática comum em todo o mundo. Vale ressaltar que a produção brasileira é predominantemente baseada em pasto, ao contrário do que ocorre em muitos outros países, e o Brasil é um dos principais exportadores de soja para a Europa, incluindo a França. A situação evidencia a complexidade do debate sobre segurança alimentar e qualidade dos produtos agropecuários no cenário global.
CARREFOUR2024686 
https://www.estadao.com.br/economia/carta-carrefour-fraca-estrago-imagem-ceo-lira/
BRASÍLIA - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), expressou críticas à carta de retratação pública do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, após suas controvérsias em relação às carnes do Mercosul. Segundo Lira, a resposta do Carrefour foi insatisfatória diante do impacto negativo na imagem da empresa ocasionado por Bompard, que sugere que a carne do Mercosul não atende aos padrões e normas exigidos na França. A posição do CEO levantou preocupações sobre a desvalorização da produção agrícola brasileira e a necessidade de uma resposta robusta por parte das autoridades. Na carta endereçada ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, Bompard pediu desculpas pela confusão gerada em torno da agricultura brasileira e reconheceu a qualidade da carne nacional, mas não deixou claro se o Carrefour reverterá sua decisão de suspender a compra de carnes do Mercosul. A controvérsia começou quando Bompard declarou que a varejista não comercializaria carnes do Mercosul na França, citando a falta de conformidade dos produtos com os requisitos do mercado francês, o que levou frigoríficos brasileiros a suspenderem o fornecimento de carnes ao Carrefour no Brasil. Lira também chamou a atenção para outras declarações de figuras de destaque, como o CEO do grupo sucroalcooleiro francês Tereos, que se manifestou contra o acordo entre a União Europeia e o Mercosul, mencionando a criação de uma “concorrência desleal”. Ele enfatizou a importância de uma postura firme por parte do governo e do Congresso Nacional diante de narrativas prejudiciais à imagem da produção brasileira. Lira defendeu a qualidade sanitária da produção agrícola nacional e ressaltou as riquezas ambientais e culturais do Brasil, argumentando que não existem outros países com as reservas e terras indígenas que o Brasil possui.
CARREFOUR2024688 
https://www.estadao.com.br/economia/agronegocios/carrefour-divisor-de-aguas-favaro/
Recentemente, uma declaração do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, gerou uma significativa controvérsia nas relações comerciais entre o Brasil e a França. Em uma postagem nas redes sociais, Bompard anunciou que a rede varejista francesa deixaria de comercializar carne proveniente do Mercosul, o que provocou uma percepção de desvalorização dos produtos brasileiros. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, expressou que essa postura poderia representar um "risco no chão" para as relações comerciais do Brasil no cenário internacional, ressaltando a necessidade de defesa da qualidade dos produtos agropecuários brasileiros. Em resposta à postura do Carrefour, indústrias de carne brasileiras decidiram interromper o fornecimento de carne à rede de supermercados no Brasil, um ato que foi considerado eficaz na pressão sobre a empresa. Fávaro afirmou que o governo e as empresas do agronegócio brasileiro não aceitarão questionamentos sobre a qualidade dos seus produtos. Ele enfatizou que as relações devem ser pautadas pelo respeito à transparência, rastreabilidade e práticas sustentáveis, destacando a importância de uma resposta firme a ataques à imagem do setor. Apesar da crise em questão, o ministro deixou claro que isso não deve afetar as exportações brasileiras de proteína animal, uma vez que o Brasil possui um compromisso com práticas de produção de alta qualidade. Fávaro destacou que o agronegócio nacional é líder mundial em diversos produtos e deve continuar a se posicionar com altivez em fóruns internacionais. Ele também reafirmou que a escolha da França em priorizar seus produtores é legítima, mas nenhum ataque à qualidade dos produtos brasileiros será tolerado, reiterando que eventuais declarações maliciosas terão resposta adequada, assim como ocorreu no caso do Carrefour.
CARREFOUR2024690 
https://www.estadao.com.br/economia/agronegocios/carrefour-suspensao-carnes-franca/
No dia 21 de setembro de 2023, o Carrefour anunciou que a decisão de não comercializar mais carnes do Mercosul se restringe às suas unidades na França. A medida, segundo a varejista, não reflete questionamentos sobre a qualidade dos produtos provenientes do Mercosul, mas é uma resposta a uma demanda do setor agrícola francês que enfrenta desafios no momento. A declaração foi emitida após a repercussão de uma correspondência do CEO da rede, Alexandre Bompard, destinada ao presidente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Operadores Agrícolas (FNSEA), na qual foi mencionado o comprometimento da empresa em restringir essas vendas. A nota do Carrefour reiterou que as operações em outros países, incluindo Brasil e Argentina, continuarão a permitir a comercialização de carnes do Mercosul, abrangendo também as áreas que operam sob o modelo de franquias. Entretanto, a situação levantou preocupações quanto ao impacto de um potencial acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, conforme mencionado na carta do presidente da FNSEA, que alertou para o risco de produção de carne de qualidade inferior invadir o mercado francês. As reações ao anúncio foram negativas, tanto de autoridades quanto de associações de produtores. O ministro da Agricultura brasileiro, Carlos Fávaro, expressou indignação com a decisão, sugerindo que ela poderia representar uma ação coordenada de empresas francesas contra o Brasil. Associações como a Abiec e a ABPA criticaram a postura do Carrefour, considerando-a contrária aos princípios do livre mercado e afirmando que ela serve a propósitos protecionistas, destacando a qualidade das carnes brasileiras e a necessidade de um equilíbrio no mercado.
CARREFOUR2024691 
https://www.estadao.com.br/economia/macron-agricultura-francesa-acordo-ue-mercosul/
Recentemente, o presidente francês, Emmanuel Macron, reiterou seu compromisso com a agricultura da França durante sua visita à América do Sul para a cúpula do G-20. Em uma postagem na rede social X, ele declarou que a França não irá assinar o acordo com o Mercosul, após conversas com o presidente argentino, Javier Milei, que expressou insatisfação com o acordo e seu impacto na reindustrialização do país. Macron enfatizou que tal acordo não seria benéfico, tanto para a Argentina quanto para a agricultura francesa, especialmente em meio a crescentes protestos de agricultores franceses contra a proposta da União Europeia. Esses protestos, organizados pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Operadores Agrícolas (FNSEA) e pelos Jovens Agricultores (JA), tiveram início no dia 18 de setembro e incluem bloqueios de rodovias e outras manifestações. Em resposta a um sentimento generalizado de descontentamento entre os agricultores franceses, o grupo Carrefour anunciou que deixaria de importar carnes brasileiras. A decisão foi motivada pelo "desânimo e a raiva" demonstrados pelos agricultores, que temem que o acordo de livre-comércio beneficie desproporcionalmente os produtores do Mercosul. Como resultado direto dessa suspensão, frigoríficos brasileiros interromperam o fornecimento de carnes ao Carrefour, impactando 150 lojas da rede no Brasil e gerando preocupações sobre a possibilidade de desabastecimento total em até três dias, devido à natureza perecível dos produtos. A unidade do Carrefour Brasil declarou que não há desabastecimento, mas evitou se aprofundar na questão da suspensão das entregas. Este cenário evidencia o conflito entre as políticas comerciais internacionais e as demandas locais, refletindo as tensões entre os setores agrícolas da Europa e da América do Sul.
CARREFOUR2024697 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/11/21/depois-de-anunciar-que-vai-parar-de-comprar-carnes-do-mercosul-carrefour-diz-que-medida-vale-apenas-para-a-franca.ghtml
O Carrefour anunciou que suspenderá as compras de carnes provenientes do Mercosul apenas em suas lojas na França, segundo comunicado enviado ao g1. Alexandre Bompard, CEO da empresa, afirmou que o grupo se compromete a não comercializar carne desse bloco, que inclui Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. No entanto, o Carrefour informou que suas operações em outros países, como Brasil e Argentina, continuarão normalmente, pois a maioria das carnes vendidas nas lojas francesas é produzida localmente. A decisão gerou controvérsia e críticas por parte de produtores rurais do Mercosul e do governo brasileiro. O Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil manifestou estar contra a posição adotada pelo Carrefour, alegando que essa atitude reflete um viés protecionista. O ministério reafirmou a qualidade dos produtos brasileiros e destacou que o Brasil atende a rigorosos padrões exigidos pela União Europeia. Além disso, apresentou propostas de rastreabilidade para a pecuária brasileira que estão em consonância com as exigências de desmatamento da União Europeia, adiada para 2025. A resposta do governo brasileiro caminhou no sentido de desmistificar as alegações de que as carnes do Mercosul não estariam em conformidade com as normas sanitárias. Organizações do setor agropecuário brasileiro reagiram de forma firme à declaração do CEO do Carrefour, considerando suas afirmações como contraditórias e injustificadas, especialmente porque a rede possui uma forte presença no Brasil, onde a produção local não é capaz de atender à demanda total. A posição do Carrefour alimentou um debate mais amplo sobre o Acordo Mercosul-União Europeia e o impacto de decisões protecionistas nas relações comerciais, servindo de contexto para as tensões existentes entre interesses agrícolas em diferentes regiões.
CARREFOUR2024698 
https://g1.globo.com/globonews/globonews-em-ponto/noticia/2024/11/26/ceo-global-do-carrefour-criou-problema-para-imagem-dos-produtos-brasileiros-diz-ex-ministra-da-agricultura.ghtml
O Grupo Carrefour está enfrentando uma onda de boicotes por parte de frigoríficos brasileiros após declarações do seu CEO, Alexandre Bompard, em que anunciava a intenção de não mais adquirir carne do Mercosul para o mercado francês. Esta decisão surgiu em meio a um conturbado cenário de protestos do setor agropecuário da França, que se opõe ao acordo comercial assinado em 2019 entre Mercosul e União Europeia, alegando que ele prejudicaria as vendas europeias. A controvérsia quase imediato ao posicionamento do Carrefour gerou tensões diplomáticas, levando a senadora e ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina, a criticar a imagem negativa que tal declaração trazia aos produtos brasileiros. O Acordo Mercosul-União Europeia visa a redução ou eliminação das tarifas de importação e exportação entre os dois blocos. Contudo, ele enfrentou forte resistência do setor agrícola francês, o que exacerbou a situação entre o Carrefour e os frigoríficos do Brasil. Tereza Cristina, em resposta, apresentou um requerimento para que o embaixador francês na comissão de Relações Exteriores comentasse a posição do país, que claramente expressa descontentamento com o acordo e as importações brasileiras. Esse embate revela um choque de interesses na arena internacional, envolvendo questões de comércio e legislação agrária. Diante da pressão e do boicote que enfrentou, o Carrefour reconsiderou sua postura e expressou reconhecimento pela qualidade das carnes brasileiras, enviando uma carta formal de desculpas para o Ministério da Agricultura e Pecuária. Bompard lamentou que a comunicação da empresa tivesse sido mal interpretada, sugerindo que não havia intenção de questionar a parceria com o setor agrícola do Brasil. Com isso, a companhia tenta conter a crise de imagem provocada por suas declarações, reafirmando seu compromisso com os produtos brasileiros e a parceria entre os países envolvidos no tratado.
CARREFOUR2024699 
https://www.estadao.com.br/economia/agronegocios/exportadores-carrefour-protecionismo/
A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) repudiou a recente afirmação do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, que anunciou a decisão da varejista de não comercializar carnes do Mercosul, que inclui Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A Abiec criticou essa posição, afirmando que vai contra os princípios do livre mercado e contradiz a prática do Carrefour, que opera cerca de 1.200 lojas no Brasil, abastecidas principalmente com carnes brasileiras reconhecidas por sua qualidade e segurança. A associação aponta que essa escolha pode prejudicar o próprio negócio do Carrefour ao fortalecer uma visão protecionista em favor dos produtores franceses. Além de criticar a posição do Carrefour, a Abiec ressaltou o papel do Brasil como líder global na exportação de carne bovina e destacou que a produção brasileira é sustentável e atende a rigorosos padrões sanitários. Em 2023, o Brasil respondeu por 27% das importações de carne bovina da União Europeia fora do bloco, evidenciando a interdependência do mercado global. A associação advertiu que a postura de Bompard não apenas ameaça a estabilidade do comércio internacional, mas também a própria economia francesa, que depende de diversas commodities provenientes do Brasil. O governo brasileiro também se manifestou em relação à decisão do Carrefour, com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, expressando indignação e sugerindo que a postura do grupo pode ser parte de uma estratégia coordenada por empresas francesas contra o Brasil. Fávaro afirmou que a declaração de Bompard distorce a realidade da produção brasileira, a qual considera sustentável e respeitável. Ele sugeriu que, em vez de criar pretextos para a não finalização do acordo entre Mercosul e União Europeia, seria mais apropriado tomar uma posição clara e legítima contra o acordo.
CARREFOUR2024706 
https://www.estadao.com.br/economia/agronegocios/caso-carrefour-cna-acao-uniao-europeia/
O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, anunciou que a entidade irá processar o Carrefour e outras empresas francesas na União Europeia. A decisão surgiu após o Carrefour alegar que a carne brasileira exportada para a Europa não atendia aos padrões exigidos, o que surpreendeu a CNA. Martins afirmou que o Brasil, sendo o maior exportador de carnes do mundo, se sentiu na obrigação de buscar a verdade jurídica e esclarecer a situação em Bruxelas, onde a disputa legal será formalizada. A CNA, através de seu consultor jurídico Carlos Bastide Horbach, informou que já está em contato com um escritório de advocacia em Bruxelas para avaliar as ações contra o Carrefour e outras empresas. Horbach mencionou o apoio do governo francês nas alegações e enfatizou que as declarações do Carrefour poderiam caracterizar uma violação das regras de concorrência da União Europeia. Ele destacou a intenção da CNA de defender a liberdade econômica e a proteção da produção brasileira dentro do mercado europeu, onde já há descontentamento entre o agronegócio brasileiro e o Carrefour. Recentemente, o CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, declarou em suas redes sociais que a empresa não venderia carne do Mercosul na França, o que gerou indignação entre frigoríficos brasileiros que decidiram suspender fornecimentos ao Carrefour no Brasil. Para resolver a situação, Bompard emitiu uma carta ao ministro da Agricultura brasileiro, Carlos Fávaro, reconhecendo a qualidade da carne nacional e se desculpando pela confusão criada. A CNA espera que este episódio sirva como um alerta sobre a necessidade de proteger os interesses dos produtores brasileiros no mercado internacional.
CARREFOUR2024707 
https://www.estadao.com.br/estadao-verifica/ceo-carrefour-carnes-mercosul-musk-bolsonaro/
Recentemente, um vídeo gerou polêmica nas redes sociais ao ser atribuído ao CEO global do Carrefour, Alexandre Bompard, supostamente onde ele teria mudado de opinião sobre a proibição da venda de carnes brasileiras na França após conversar com Jair Bolsonaro e Elon Musk. Nesse material, Bompard aparece falando em francês, mas a sua fala é sobreposta por um áudio em português que apresenta uma tradução distorcida das suas palavras. Segundo a análise do Comprova, essa tradução é enganosa e altera o significado original da mensagem do CEO. No vídeo manipulado, a publicação alega que Bompard se desculpa ao povo brasileiro por supostamente ter sido influenciado por narrativas "distorcidas", citando, entre outros pontos, que o "verdadeiro líder do país é o Messias". Contudo, a gravação original do CEO, que remonta a 2021, é relacionada à comemoração de 20 anos da Carrefour Foundation e não menciona o Brasil, Bolsonaro ou Musk. A declaração se concentra nas iniciativas da fundação em áreas como direitos humanos e ajuda humanitária, além de ações durante a pandemia. Adicionalmente, houve uma recente retratação de Bompard sobre suas críticas em relação à qualidade das carnes do Mercosul, feita através de uma carta ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Nela, ele elogiou a carne brasileira, mas, ao contrário do que foi veiculado, não houve menção a Musk ou Bolsonaro. A desinformação compartilhada alcançou aproximadamente 41,9 mil visualizações, evidenciando a necessidade de atentos fact-checking e de uma análise crítica das informações compartilhadas nas redes sociais.
CARREFOUR2024713 
https://www.estadao.com.br/economia/agronegocios/boicote-carrefour-questao-imagem-diz-rua/
A crise entre o grupo Carrefour e a indústria de carnes brasileira tem gerado discussões acaloradas entre autoridades do governo e representantes do agronegócio. O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua, destacou que a posição do Carrefour, que decidiu não comprar carne do Mercosul, é mais um golpe na imagem do agronegócio brasileiro do que um impacto comercial significativo. Segundo Rua, as exportações de carne bovina brasileira para a França são irrisórias em comparação ao volume descartado em supermercados locais, além de ressaltar o baixo impacto que o Mercosul representa no fornecimento de carnes para o país. Em resposta às declarações do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, que defendeu a medida alegando requisitos de qualidade, a indústria de carnes suspendeu o fornecimento de produtos ao Carrefour Brasil. Essa ação foi uma forma de protesto contra o que consideram ser uma postura desproporcional ao criticar a segurança e os padrões da carne brasileira. Rua e outros representantes governamentais defendem que o Brasil apresenta uma queda significativa no desmatamento e adota rigorosos controles sanitários, sustentando que a crítica da França é infundada. A chefe da Divisão de Política Agrícola do Ministério das Relações Exteriores, Grace Tanno, também se manifestou sobre a questão, afirmando que as medidas do Carrefour são infundadas e que a dinamização do comércio não seria afetada de forma relevante pela postura do grupo francês. Ela lembrou que a maior parte da carne consumida na França provém do Reino Unido, o que reduz a relevância dos produtos do Mercosul nesse mercado. Tanno enfatizou que as alegações contra a carne brasileira representam uma retórica protecionista que não se sustenta na realidade do comércio entre as nações.
CARREFOUR2024717 
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/11/19/caso-joao-alberto-4-anos.ghtml
O caso de João Alberto Silveira Freitas, que foi brutalmente espancado até a morte por seguranças em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre, completa quatro anos e continua a repercutir como um trágico exemplo de racismo estrutural. O crime aconteceu na véspera do Dia da Consciência Negra em 2020, quando João Alberto, um homem negro de 40 anos, foi contido e agredido até a morte no estacionamento do supermercado após uma confusão no caixa. Testemunhas gravaram as agressões e a investigação inicial concluiu que o racismo teve um papel fundamental no caso, evidenciado pela análise das circunstâncias socioeconômicas e raciais que cercavam a situação. Apesar das investigações realizadas pela Polícia Civil e do Ministério Público, que qualificaram o crime como motivado por preconceito racial, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul decidiu afastar essa qualificadora, resultando em acusações menos severas contra os réus. O processo legal, que tramita sob sigilo, se encontra na fase de recursos, e o julgamento com a participação de cidadãos (júri popular) ainda não tem uma data definida. A defesa dos acusados está apresentando recorrências, argumentando a inocência de seus clientes e rechaçando a acusação de racismo como a motivação do crime. Em resposta ao crime chocante e à pressão social resultante, o Carrefour firmou um termo de ajustamento de conduta (TAC), comprometendo-se a investir R$ 115 milhões em políticas de combate ao racismo e a acolher a família de João Alberto. A empresa tem implementado diversas iniciativas voltadas para a inclusão e a mudança cultural interna, além da implementação de medidas para assegurar um ambiente mais seguro e livre de discriminação em suas lojas. O caso de João Alberto não apenas ressaltou a necessidade urgente de abordar questões de racismo e discriminação nas interações cotidianas, mas também impulsionou o Carrefour a considerar sua própria responsabilidade e influência na sociedade.
CARREFOUR2024720 
https://www.estadao.com.br/economia/agronegocios/boicote-carne-carrefour-embaixada-na-franca/
A embaixada do Brasil em Paris expressou seu descontentamento em relação ao anúncio do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, sobre a decisão da empresa de suspender a compra de carnes do Mercosul. Em sua nota, a embaixada apontou que essa decisão reflete um entendimento equivocado sobre a qualidade e a sustentabilidade dos produtos da agropecuária brasileira, que são oferecidos ao público interno da empresa no Brasil. O comunicado enfatizou que, além de desinformação, as alegações não condizem com a prática habitual do Carrefour, que diariamente oferta esses produtos a milhões de consumidores brasileiros. Além disso, a embaixada do Brasil destacou que o país respeita as oposições ao acordo de livre comércio com a União Europeia, mas critica a disseminação de desinformação sobre os produtos brasileiros. O governo brasileiro desmentiu várias alegações negativas sobre a carne do Mercosul, esclarecendo que a cota de carne bovina que poderia ser exportada para a Europa corresponde a apenas 1,5% do consumo europeu. A nota ressalta que a União Europeia importou apenas 5% de toda a carne bovina que consome, desafiando a ideia de um "transbordamento" indesejado. Por fim, a embaixada destacou as rigorosas normas de sustentabilidade e produção às quais estão submetidos os produtores brasileiros, alegando que essas normas frequentemente superam os padrões europeus. O Código Florestal brasileiro exige a preservação significativa da vegetação nativa, um regulamento que se destaca quando comparado às práticas ambientais da UE. Em resposta à decisão do Carrefour, frigoríficos brasileiros passaram a suspender o fornecimento de carnes à rede no Brasil, condicionando a retomada ao pedido de retratação pública por parte de Bompard.
CARREFOUR2024722 
https://www.estadao.com.br/economia/agronegocios/lira-urgencia-projeto-reciprocidade-ambiental/
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), trouxe para discussão no plenário um requerimento de urgência sobre o projeto de "reciprocidade ambiental", elaborado pelo deputado Tião Medeiros (PP-PR). Este projeto visa proibir o Brasil de participar de acordos internacionais que impõem restrições ao comércio brasileiro caso outros países signatários não adotem normas equivalentes em seus marcos legais. A proposta busca assegurar que o país não fique em desvantagem comercial em relações internacionais, promovendo um comércio mais justo. A urgência do projeto é, em parte, uma resposta à decisão do Carrefour, uma importante rede de supermercados francesa, que anunciou que não venderá mais carnes do Mercosul. A postura do Carrefour, que gerou preocupação entre os exportadores brasileiros, estendeu-se a um descontentamento expressado pelo CEO Alexandre Bompard em uma carta enviada ao Ministério da Agricultura, o que foi considerado como uma resposta insatisfatória por Lira. Essa mudança na política de vendas do Carrefour desperta críticas e mobiliza a Câmara para proteger os interesses do agronegócio nacional. Com a aprovação do requerimento, o deputado Zé Vitor (PL-MG) será responsável pela relatoria do projeto, que tem a previsão de ser combinado a uma proposta semelhante já em discussão no Senado, apresentada pelo senador Zequinha Marinho (PL-PA). Essa articulação legislativa reflete um esforço conjunto para fortalecer a posição do Brasil no comércio internacional frente a decisões executivas de empresas estrangeiras, como a do Carrefour, que possam impactar negativamente a economia nacional.
CARREFOUR2024724 
https://www.estadao.com.br/economia/camara-acelera-tramitacao-reciprocidade-ambiental-carrefour/
A Câmara dos Deputados do Brasil avançou rapidamente na tramitação de um projeto de lei que visa estabelecer a "reciprocidade ambiental", proibindo o país de firmar parcerias com nações ou blocos que estabeleçam restrições à exportação de produtos brasileiros. Este movimento surge como um reflexo das tensões geradas pela recente decisão do Carrefour, uma importante rede de supermercados francesa, que anunciou que não comercializaria mais carnes do Mercosul em suas lojas devido à pressão de agricultores franceses contra um possível acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul. A reação do Carrefour, liderado pelo CEO Alexandre Bompard, provocou intenso debate e descontentamento no Brasil, levando a uma carta de retratação enviada ao Ministério da Agricultura, a qual foi considerada insatisfatória pelo presidente da Câmara, Arthur Lira. Esta decisão do Carrefour foi interpretada como um impacto direto nas relações comerciais e diplomáticas entre o Brasil e a França, especialmente no contexto de um setor agrícola que depende fortemente da exportação de seus produtos. Com a urgência aprovada, o projeto de lei seguirá para a análise de um relator designado. O objetivo é integrar esse texto com outra proposta similar que já está em trâmite no Senado, ampliando assim a pressão legislativa contra restrições ao comércio brasileiro e buscando fortalecer a posição do país no cenário internacional, em especial diante de ações unilaterais de empresas como o Carrefour.
CARREFOUR2024725 
https://g1.globo.com/globonews/jornal-globonews-edicao-das-18/noticia/2024/11/27/apos-crise-da-carne-o-que-esperar-da-rodada-de-negociacoes-do-acordo-mercosul-ue-nesta-semana-em-brasilia.ghtml
A crise entre o Carrefour e o Brasil se intensificou, especialmente durante as negociações do acordo entre Mercosul e União Europeia, que ocorrem em Brasília e enfrentam resistência, principalmente da parte francesa. O Carrefour, um dos principais grupos de varejo francês, anunciou que não compraria mais carne da América do Sul, levantando questões sobre a qualidade do produto. Essa declaração coincide com as discussões sobre o tratado comercial, cuja viabilidade está em xeque devido à oposição da França. Na terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu energicamente a assinatura do acordo entre Mercosul e União Europeia, desconsiderando as objeções francesas. A nova posição do Carrefour, que se desculpou por suas críticas à carne brasileira, não foi suficiente para aplacar a oposição da França, que reafirmou sua resistência ao acordo de livre comércio. A ministra da Agricultura francesa expressou preocupações sobre os riscos que produtos sul-americanos poderiam representar à segurança sanitária e ao meio ambiente. Em resposta às movimentações francesas, o senador Nelsinho Trad, que lidera a representação brasileira no Parlamento do Mercosul, emitiu uma nota criticando a postura do governo francês e convocou reuniões para discutir estratégias de resposta. Apesar disso, críticos dentro do Congresso Nacional argumentam que o governo brasileiro poderia ter adotado uma postura mais firme diante dos desafios impostos pela França em relação ao acordo, indicando um cenário político complexo em meio a essas negociações comerciais cruciais.
CARREFOUR2024728 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/11/21/quase-100percent-da-carne-comprada-pelo-carrefour-franca-e-produzida-na-franca-diz-gigante-do-varejo-apos-fala-polemica-de-ceo.ghtml
Após o recente anúncio do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, sobre a suspensão das compras de carne do Mercosul, a empresa esclareceu que essa medida se aplica apenas às lojas localizadas na França. A assessoria de imprensa do Carrefour Global enfatizou que quase 100% da carne adquirida pela rede no país é de origem francesa, indicando que a interrupção das importações do Mercosul não deve ter um impacto significativo na operação da companhia. A declaração do executivo gerou reações negativas entre produtores rurais do Mercosul e o governo brasileiro, que criticaram a decisão em meio a um contexto de protestos de agricultores franceses contra um possível acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. As críticas vêm também de diversas entidades representativas do agronegócio brasileiro, que afirmaram que a fala de Bompard poderia ser vista como uma atitude protecionista e contrária às normas de qualidade e segurança alimentar que o Brasil mantém. O Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil (Mapa) se manifestou, destacando que o país atende a rigorosos padrões da União Europeia e que a declaração do CEO poderia agravar a relação comercial entre os países. As associações do agronegócio se uniram em uma nota conjunta repudiando a posição do Carrefour, alegando que a produção do Mercosul está devidamente auditada e atende aos critérios nacionais e internacionais de qualidade. A controvérsia em torno da declaração do CEO do Carrefour também expõe tensões maiores relacionadas ao comércio internacional, especialmente no contexto do acordo UE-Mercosul que vem sendo debatido há décadas. Agrícola, o setor teme que a entrada de produtos mais baratos do Mercosul prejudique a competitividade dos produtos franceses e europeus. Com isso, o Carrefour, ao tomar essa decisão, reflete não apenas as suas políticas internas de compras, mas também as pressões e debates movimentados no cenário econômico e político em relação ao comércio global.
CARREFOUR2024730 
https://www.estadao.com.br/economia/boicote-ao-mercosul-discursos-escondem-interesses-governador-mt/
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, propôs um boicote ao Carrefour após a decisão da rede varejista de suspender a venda de carnes da Mercosul, que inclui Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Alexandre Bompard, presidente do Carrefour, justificou essa ação com base nas preocupações dos agricultores franceses, que expressaram descontentamento com o acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul. Mendes criticou essa postura, argumentando que a defesa ambiental muitas vezes esconde interesses comerciais e que a proposta do Carrefour desrespeita os cidadãos brasileiros e as relações comerciais internacionais. Mendes destacou que essa decisão do Carrefour não apenas ignora a importância do Brasil na produção de carne, mas também reflete um tratamento desigual das questões agrícolas, sugerindo que a França, com suas próprias ineficiências agrícolas, seria um dos principais obstáculos para a conclusão do acordo entre os blocos. Ele ressaltou que, enquanto o Brasil se esforça para fazer sua parte na proteção ambiental, outros países continuam a aumentar suas emissões. A indignação do governador ressoou nas redes sociais, onde ele recebeu apoio de várias lideranças políticas. Além do Carrefour, outra grande empresa francesa, Les Mousquetaires, também anunciou que não venderá carne proveniente da América do Sul, com seu CEO, Thierry Cotillard, afirmando que a decisão está alinhada com a soberania alimentar dos agricultores franceses. Essa mobilização coletiva em torno da suspensão das carnes do Mercosul sugere um crescente sentimento anti-Mercosul na França, o que pode dificultar ainda mais as negociações de um acordo comercial que permanece inconcluso por mais de duas décadas.
CARREFOUR2024731 
https://www.estadao.com.br/economia/agronegocios/carrefour-frances-ja-nao-comprava-carne-brasileira/
O CEO mundial do Carrefour, Alexandre Bompard, fez uma declaração ao ministro da Agricultura do Brasil, Carlos Fávaro, na qual se desculpou pela confusão causada em relação à carne brasileira e reconheceu sua qualidade. No entanto, Bompard não confirmou se as unidades do Carrefour na França voltariam a comprar carnes do Mercosul. Apesar do impacto comercial ser considerado pequeno, o anúncio trouxe à tona um fato que já era conhecido: as operações francesas da rede já não adquiriam carne brasileira antes mesmo da declaração do CEO, o que gerou uma percepção negativa entre os mercados envolvidos. A situação provocou reações entre o governo brasileiro, a indústria e o varejo, já que frigoríficos brasileiros suspenderam o fornecimento de carnes ao grupo Carrefour no Brasil em resposta ao veto de Bompard. A condição para a retomada do fornecimento foi uma retratação pública por parte do CEO, que foi atendida na última terça-feira. A mesa de discussões envolve preocupações profundas sobre a reputação das carnes do Mercosul em relação aos padrões sanitários e de qualidade exigidos, com resistência por parte dos frigoríficos brasileiros em aceitar a narrativa de que suas carnes não atendem a tais critérios. Na sua carta de desculpas, Bompard enfatizou que o abastecimento do Carrefour em cada mercado é predominantemente local e reafirmou o compromisso da rede com a agricultura francesa, garantindo que as compras de carne na França seriam mantidas. Apesar de garantir que os produtos brasileiros ainda serão adquiridos no Brasil, a resposta de Bompard e as sanções impostas pelos frigoríficos mostram a complexidade das relações comerciais em um cenário onde qualidade e normativas são constantemente discutidas.
CARREFOUR2024733 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/11/25/ministro-da-agricultura-carrefour.ghtml
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, expressou satisfação com a decisão de frigoríficos brasileiros de suspender o fornecimento de carne ao grupo Carrefour no Brasil, uma resposta à determinação da rede de supermercados de vetar a venda de carnes do Mercosul em suas lojas na França. O CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, justificou o veto alegando "o risco de inundação do mercado francês com carne que não atende às suas exigências e normas". Esta situação surge em meio a protestos de agricultores franceses contra um acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. Fávaro defendeu a qualidade da carne brasileira, mencionando o rigor do Código Florestal do país, considerado um dos mais exigentes do mundo. Ele questionou o fato de a França ter importado carne do Brasil por quatro décadas e ter decidido agora detectar possíveis problemas. Essa reação do governo brasileiro e a suspensão do fornecimento por frigoríficos como JBS e Marfrig evidenciam o impacto da decisão do Carrefour, que, posteriormente, admitiu que a suspensão afetaria seus clientes e buscava alternativas para reiniciar o abastecimento. A posição crítica em relação à decisão do Carrefour pelo governo brasileiro e pelos frigoríficos reflete uma preliminar tensão nas relações comerciais entre o Brasil e a França. A empresa, mesmo mantendo suas restrições para o mercado francês, alertou que essa situação poderia impactar a disponibilidade de carnes em suas lojas no Brasil, o que, por sua vez, pode ter repercussões significativas para os consumidores e a indústria de carnes nacional.
CARREFOUR2024736 
https://www.estadao.com.br/economia/agronegocios/carrefour-prepara-retratacao-com-carta-de-ceo-global/
O CEO do Carrefour Global, Alexandre Bompard, está se preparando para fazer uma retratação formal ao Ministro da Agricultura do Brasil, Carlos Fávaro, após suas declarações que levaram ao boicote dos frigoríficos brasileiros ao Grupo Carrefour Brasil. A interrupção no fornecimento de carnes ocorreu após Bompard declarar que a varejista não venderia carnes do Mercosul nas lojas da França, em resposta à insatisfação dos agricultores franceses sobre acordos comerciais como o do Mercosul com a União Europeia. A gestão do Carrefour deseja entregar pessoalmente a carta de retratação, dependendo da agenda do ministro. A crise gerou tensão entre o Carrefour e a indústria de carnes brasileira, com encontros realizados entre representantes da Embaixada da França e o Ministério da Agricultura em busca de um entendimento. A reunião foi considerada positiva, mas a carta de Bompard, que foi repassada aos auxiliares do ministro, ainda não atende completamente aos termos desejados para a retratação. O governo e a indústria de carnes mantêm que a comunicação de Bompard, que insinuou que as carnes do Mercosul não atendem a normas sanitárias, é um ponto sensível e que uma retratação sobre a qualidade das proteínas brasileiras é necessária. O Carrefour declarou que a decisão de não vender carnes do Mercosul se limita às suas operações na França, enfatizando que a operação no Brasil continua sem mudanças. Contudo, a indústria nacional condicionou o retorno do fornecimento ao Carrefour Brasil a uma retratação pública que reconheça a qualidade e segurança das carnes fornecidas pelo Brasil. Enquanto novas rodadas de negociação estão em andamento, a situação ainda permanece sem resolução, evidenciando a complexa relação entre o varejo e o agronegócio em um contexto de conflitos comerciais e diplomáticos.
CARREFOUR2024737 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/11/26/ceo-de-uma-das-maiores-produtoras-de-acucar-do-mundo-diz-que-acordo-entre-mercosul-e-uniao-europeia-vai-gerar-concorrencia-desleal.ghtml
O CEO global da Tereos, Olivier Leducq, expressou publicamente sua oposição ao acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, alertando para o risco de "concorrência desleal" que poderia resultar da importação de produtos que não atendem aos mesmos padrões ambientais e sociais exigidos na Europa. A Tereos, uma das principais produtoras de açúcar do mundo e presente no Brasil há 24 anos, também se destacou como um importante fornecedor de etanol e energia elétrica. O comunicado de Leducq coincide com um clima de protesto entre os agricultores franceses, que estão preocupados com os impactos negativos que esse acordo poderia ter em sua competitividade. Nesse contexto, o Carrefour também se manifestou contra o Mercosul, com o presidente Alexandre Bompard anunciando que a rede não compraria mais carne do bloco para suas lojas na França. Essa declaração gerou reações imediatas, levando organizações do agronegócio no Mercosul a emitir notas de repúdio e até boicotes por parte de empresas brasileiras do setor. O ministro da Agricultura do Brasil comentou sobre a situação, ressaltando a importância da parceria entre o Brasil e o Carrefour, mesmo diante das tensões provocadas por essa decisão. Após uma série de mal-entendidos sobre suas declarações, Leducq esclareceu que não pretendia criticar a agricultura brasileira, mas sim destacar as diferenças regulatórias entre os blocos. Ele reafirmou seu respeito pela capacidade do Brasil de produzir produtos de qualidade. A mobilização dos agricultores e a oposição política em alguns Estados-Membros da UE, que compartilham das preocupações sobre o impacto do acordo, continuam a ser fatores relevantes no debate sobre o futuro das relações comerciais entre os dois blocos.
CARREFOUR2024748 
https://www.estadao.com.br/economia/ministro-agricultura-decisao-carrefour-carne-mercosul-acao-orquestrada/
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, criticou a decisão do Carrefour de não vender mais carnes do Mercosul, sugerindo que essa ação pode estar relacionada a uma estratégia orquestrada por empresas francesas contra o Brasil. Fávaro expressou sua indignação ao afirmar que o posicionamento do Carrefour, refletido nas declarações de seu CEO, Alexandre Bompard, ataca de forma "inverídica" as condições de produção brasileira, que segundo ele, são sustentáveis e exemplares. O ministro também fez referência à declaração de outro executivo, da Danone, que parou de comprar soja do Brasil, reforçando sua crença de que não se trata de uma mera coincidência. A decisão do Carrefour de interromper a venda de carnes do Mercosul, conforme declarado pelo CEO em um comunicado, foi influenciada pelo "desânimo e raiva" de agricultores franceses em relação ao potencial acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. Os protestos, organizados por entidades como a FNSEA e os Jovens Agricultores, incluem bloqueios de rodovias e outras ações demonstrativas, que começaram no dia 18 de setembro. A companhia afirma que mesmo diante das ofertas de carnes destes países, não irá mais comercializá-las. Fávaro criticou a posição da França e de empresas como Carrefour, sugerindo que tal postura não é apenas uma resistência ao Mercosul, mas também um desrespeito à soberania brasileira. O ministro enfatizou que as tentativas de deslegitimar a produção agrícola do Brasil não são justificáveis, destacando que a produção nacional possui padrões elevados de sustentabilidade. Ele concluiu que, se as críticas fossem baseadas em questões legítimas, seria mais honesto que a França simplesmente se opusesse ao acordo, ao invés de criar, segundo ele, pretextos infundados para manter sua posição.
CARREFOUR2024755 
https://www.estadao.com.br/economia/desculpa-carrefour-protocolar-nao-responde-danos-causados-tereza-cristina/
A ex-ministra da Agricultura e senadora Tereza Cristina criticou o pedido de retratação pública do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, em relação às recentes declarações sobre as carnes brasileiras. Durante uma reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária, Tereza afirmou que a resposta do Carrefour foi insuficiente, destacando que a relação comercial brasileira com o grupo não deve ser levada levemente diante dos danos causados à imagem dos produtos nacionais no exterior. Essa crítica foi complementada pela observação de que a indústria brasileira reagiu de forma firme e rápida ao interromper o fornecimento de carnes ao Carrefour até que uma retratação adequada fosse feita. Bompard, em uma carta ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, pediu desculpas pela confusão e reconheceu a qualidade da carne brasileira, mas não se comprometeu publicamente com a retomada das compras de carnes do Mercosul. Seu anúncio anterior de que o Carrefour se comprometeria a não comercializar carnes desse bloco na França gerou uma onda de repúdio no Brasil, levando frigoríficos brasileiros a suspenderem o fornecimento ao grupo. A situação ficou ainda mais tensa, dada a recente postura de executivos de outras empresas francesas, que parece estar ligada ao avanço das negociações entre Mercosul e União Europeia, nas quais a França se opõe fortemente. Tereza Cristina enfatizou que as críticas feitas pelos executivos, incluindo os do Carrefour, foram infundadas e coincidem com interesses políticos mais amplos entre Brasil e França. Ela solicitou uma conversa com o embaixador francês no Brasil para discutir a postura da França em relação ao agronegócio brasileiro, ressaltando a necessidade de um diálogo claro e construtivo. Tereza também defendeu a proposta de uma lei de reciprocidade ambiental, que poderia equilibrar as relações comerciais entre os dois países, considerando as crescentes tensões e os interesses divergentes em torno do acordo Mercosul-União Europeia.
CARREFOUR2024759 
https://www.estadao.com.br/economia/carrefour-afeta-imagem-carne-brasileira-defende-ex-embaixador-rubens-barbosa/
Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Londres e Washington, comentou a polêmica recente envolvendo as compras de carne brasileira pelo Carrefour, afirmando que isso provavelmente terá pouco impacto nas exportações do Brasil ou no acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. Em sua análise, ele destaca que, embora o CEO global do Carrefour, Alexandre Bompard, tenha se retratado, o incidente poderá deixar marcas e gerar um problema de imagem para a carne brasileira, devido à associação feita entre a decisão de não comprar carnes do Mercosul e questões sanitárias e ambientais. Na semana anterior, o Carrefour havia anunciado que deixaria de comercializar carne do Mercosul em suas lojas francesas, provocando reações negativas de políticos e produtores brasileiros. A decisão do Carrefour foi motivada por políticas internas na França e pela pressão relacionada ao acordo comercial, que está prestes a ser finalizado. Barbosa observa que essa declaração, que atribui o bloqueio a questões sanitárias em vez de uma postura protecionista, pode ter um efeito negativo duradouro na percepção da carne brasileira, apesar de a qualidade não ser questionada. O ex-embaixador acredita que as protestos dos agricultores franceses contra o acordo são, em muitos casos, infundados, pois as cotas de carnes adicionais a serem exportadas do Brasil para a Europa são escassas. Ele ressalta que o impacto do acordo será mínimo, já que o Brasil exporta uma quantidade reduzida de carne para a França, e a maior parte do consumo interno é atendido pela pecuária local. Mantendo uma perspectiva geopolítica, Barbosa sugere que, apesar da resistência de alguns setores na França, o acordo entre Mercosul e União Europeia provavelmente será aprovado, refletindo a dinâmica política em jogo.
CARREFOUR2024771 
https://www.estadao.com.br/web-stories/economia/acordo-mercosul-ue-saiba-o-que-ja-foi-dito-franca-brasil-polonia-nprei/
As negociações entre Mercosul e União Europeia enfrentam pendências que podem ser resolvidas até o final do ano, mas a resistência de países como a França tem dificultado o progresso do acordo. O presidente francês, Emmanuel Macron, expressou sua oposição ao tratado, alegando que ele seria prejudicial para a agricultura local e favoreceria produtores sul-americanos. Essa posição gerou reações negativas em relação a importações de carnes do Mercosul, incluindo uma decisão inicial do grupo francês Carrefour de interromper esses fornecimentos. O Carrefour, que opera em diversos países e, portanto, é um ator relevante no mercado agrícola, enfrentou backlash no Brasil após essa decisão. Frigoríficos brasileiros suspenderam as vendas de carnes para a rede, levando o CEO Alexandre Bompard a oferecer desculpas e reverter a suspensão das entregas. Enquanto isso, autoridades francesas, como a ministra da Agricultura, reforçaram sua contrariedade ao acordo do Mercosul com a UE, apontando questões de competição desleal, padrões sanitários e vulnerabilidades ambientais do tratado. A oposição de Macron e de agricultores europeus se alinha com críticas semelhantes feitas pelo ministro da Agricultura da Polônia, que também manifestou resistência ao acordo. Apesar das dificuldades, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva se mostrou determinado a finalizar o acordo ainda este ano, enfatizando que as negociações devem ser lideradas pela Comissão Europeia, independentemente da posição da França. Lula ao mesmo tempo reconheceu o direito de Macron de expressar sua posição, mas alertou para um possível "protecionismo" por parte da França nas negociações.
CARREFOUR2024778 
https://g1.globo.com/podcast/o-assunto/noticia/2024/11/26/o-assunto-1353-carrefour-x-frigorificos-o-imbroglio-da-carne.ghtml
O recente acordo comercial entre Mercosul e União Europeia desencadeou uma onda de protestos por parte de produtores rurais na França, que temem a competição com produtos agrícolas sul-americanos. A situação ganhou notoriedade com a declaração do CEO global da rede francesa Carrefour, que criticou a qualidade da carne proveniente do Mercosul e anunciou que a empresa não comercializaria mais essas carnes. O descontentamento se refletiu em reações contundentes, incluindo uma nota de repúdio de seis entidades do setor agropecuário e críticas do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro e do presidente da Câmara, Arthur Lira, além de uma manifestação formal da embaixada brasileira na França. Para contextualizar a crise entre o Carrefour e os frigoríficos brasileiros, a repórter Paula Salati do g1 Agro e o pesquisador Leonardo Munhoz, da FGV Agro, discutiram as implicações do acordo para o setor agropecuário. A análise revelou como a preocupação com os padrões de qualidade e as normas exigidas pela França está polarizando as relações comerciais no setor. A postura do Carrefour evidencia a tensão existente entre a regulação do mercado europeu e os interesses do agronegócio brasileiro, que enfrenta críticas tanto localmente quanto no exterior. Além dessa controvérsia no setor agropecuário, outras notícias relevantes incluem a situação fiscal do governo brasileiro, que inicia 2025 sem um orçamento aprovado, implicando restrições significativas nos gastos públicos. Por outro lado, um sorteio da Caixa Econômica Federal resultou em prêmios recordes em diversos estados, e uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo proibiu um condomínio de utilizar galinhas-d’angola para controle de pragas, destacando a crescente preocupação com as consequências ambientais dessas práticas. Essas informações, entre outras, compõem um cenário complexo e dinâmico do atual contexto socioeconômico do Brasil.
CARREFOUR2024782 
https://www.estadao.com.br/politica/diogo-schelp/boicotes-a-empresas-sao-ato-politico-mas-efeito-economico-costuma-ser-pifio/
A recente decisão de Alexandre Bompard, presidente do Carrefour, de suspender a venda de carne importada do Mercosul, especialmente do Brasil, evidencia o fenômeno do ativismo de marca, onde a empresa adota uma postura aparentemente ambientalista enquanto responde a pressões internas de sindicatos agrícolas franceses. Embora Bompard tenha se posicionado de forma demagógica como defensor do meio ambiente, essa decisão mais se parece com uma estratégia comercial para evitar conflitos com os produtores locais, já que o impacto real em termos de vendas na Europa já é limitado pelas quotas existentes. Assim, a postura do Carrefour revela uma inclinação para se alinhar com causas sociais que, na prática, servem aos seus interesses corporativos. Esse boicote empresarial, conhecido como B2B, está se tornando uma tática comum entre grandes marcas para se antecipar a possíveis retaliações de consumidores. Um exemplo claro foi a decisão da VF Corporation de proibir o uso de couro brasileiro, justificando-a com questões de sustentabilidade. Contudo, essa proibição não se aplicava ao mercado interno, evidenciando uma escolha estratégica que visava à preservação da imagem da marca. Essa dualidade moral de boicotes que visam apenas o destaque sem uma real preocupação com as causas alegadas ilustra uma tendência crescente entre as empresas, onde a visibilidade muitas vezes se sobrepõe à autenticidade. Por fim, o impacto desses boicotes, tanto pela lógica corporativa quanto do consumidor, tende a ser superficial e de curto prazo. A proibição do Carrefour à carne do Mercosul, embora cause um estrago na imagem da produção brasileira, representa apenas uma fração das exportações do Brasil e, portanto, seu efeito econômico real é limitado. A reação dos frigoríficos e do setor agrário no Brasil, que propõem um “boicote do boicote”, revela não apenas uma tentativa de recuperar a imagem da indústria nacional, mas também a superficialidade do ativismo empresarial, que muitas vezes se utiliza de causas sociais de forma oportunista, sem um comprometimento genuíno com mudanças significativas.
CARREFOUR2024792 
https://www.estadao.com.br/web-stories/economia/les-mousquetaires-grupo-frances-boicote-carne-america-do-sul-conheca-entenda-nprei/
O CEO do grupo varejista francês Les Mousquetaires, Thierry Cotillard, anunciou o apoio ao boicote às carnes provenientes da América do Sul em suas redes de supermercados Intermarché e Netto, seguindo uma estratégia similar implementada pelo Carrefour. Essa decisão é motivada pela necessidade de proteger a soberania alimentar e apoiar os agricultores locais, que se opõem ao acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul. As preocupações giram em torno do aumento das importações de produtos agrícolas do Sul, que, segundo os agricultores franceses, são produzidos com padrões ambientais menos rigorosos. Recentemente, Alexandre Bompard, CEO do Carrefour, tomou a decisão de não comercializar carnes provenientes do Mercosul em suas unidades na França, embora as operações no Brasil permaneçam inalteradas. Essa medida foi bem recebida por vários setores agrícolas na França, onde muitos temem que a liberalização das importações prejudique a produção local. Por outro lado, essa postura gerou reações em cadeia, com o ministro da Agricultura brasileiro, Carlos Fávaro, enfatizando que se os produtos não são adequados para os consumidores franceses, eles também não deveriam ser considerados para o mercado brasileiro. O movimento de boicote tem gerado um forte debate dentro do setor agrícola, com seis entidades do agronegócio se manifestando contra a posição do Carrefour. Elas argumentam que se as carnes não são aceitas no mercado francês, elas também não deveriam ser fornecidas em outros países, como o Brasil. Essa situação expõe as tensões entre os mercados europeus e sul-americanos, especialmente no contexto de acordos comerciais e suas implicações para a agricultura e a sustentabilidade ambiental.
CARREFOUR2024604 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/11/26/carrefour-diz-que-frigorificos-voltaram-a-fornecer-carne-ao-grupo-depois-de-pedido-de-desculpa-de-ceo.ghtml
O Carrefour Brasil anunciou a retomada do fornecimento de carnes pelos frigoríficos, após uma crise gerada por declarações do CEO do grupo, Alexandre Bompard, a respeito da qualidade da carne brasileira. Na semana passada, Bompard havia comunicado que a empresa deixaria de importar carne do Mercosul, provocando reações negativas de produtores brasileiros e resultando em um boicote ao fornecimento de carnes ao Carrefour. Após o impacto negativo dessa decisão, o CEO se desculpou, reconhecendo a qualidade da carne produzida no Brasil e destacando seu respeito às normas do setor. Bompard direcionou um pedido de desculpas ao ministro da Agricultura do Brasil, Carlos Fávaro, ressaltando que a agricultura brasileira fornece carne de alta qualidade e que sua publicação anterior poderia ter gerado confusão. O ministro, por sua vez, avaliou a retratação como uma "vitória" para o Brasil, afirmando que o país se fortalece para futuras negociações do acordo entre Mercosul e União Europeia, e que tudo voltaria ao normal. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) também espera que as operações da rede francesa sejam restabelecidas. O Carrefour se comprometeu a manter suas compras da agricultura brasileira e a valorizar os produtores locais, destacando a importância de sua operação no Brasil, onde trabalham mais de 130.000 colaboradores. Apesar das tensões recentes, Bompard reafirmou o compromisso do Carrefour em apoiar tanto a agricultura brasileira quanto a francesa, enfatizando que ambas as nações compartilham uma paixão por suas culturas agrárias e pela boa comida. A empresa pretende continuar sua trajetória de investimentos no Brasil, favorecendo a economia local e assegurando um firme apoio ao setor agropecuário brasileiro.
CARREFOUR2024615 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/11/20/ceo-do-carrefour-diz-que-empresa-vai-parar-comprar-carne-do-mercosul.ghtml
O CEO global do Carrefour, Alexandre Bompard, anunciou em suas redes sociais que a empresa se comprometerá a não comercializar carne proveniente do Mercosul, o que inclui países como Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. No entanto, a medida, conforme a comunicação do Carrefour, será aplicada apenas nas lojas da França e não afetará as operações da empresa no Brasil e em outros países onde atua. O Carrefour Brasil confirmou que continuará comprando carne de frigoríficos brasileiros, assegurando que a decisão do CEO não mudará as práticas comerciais no país. O comunicado de Bompard foi motivado por protestos de agricultores franceses em relação a um acordo entre a União Europeia e o Mercosul, que eles temem que poderia inundar o mercado francês com carne que não atende aos seus padrões. O CEO pediu união entre diferentes setores do mercado agroalimentar para garantir que as preocupações dos produtores locais sejam atendidas, afirmando estar pronto para lidar com quaisquer ofertas de carne do Mercosul, independentemente do preço ou quantidade. A posição do Carrefour gerou reações imediatas no Brasil, incluindo uma declaração do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que defendeu a qualidade da agropecuária brasileira e rechaçou as alegações de Bompard. O Mapa reiterou que o Brasil atende aos padrões rigorosos exigidos pela União Europeia e expressou preocupação com o posicionamento do Carrefour, considerando-o protecionista. A situação reflete tensões em torno do comércio internacional de produtos agrícolas, especialmente em relação a acordos de livre comércio.
CARREFOUR2024625 
https://g1.globo.com/politica/blog/valdo-cruz/post/2024/11/26/favaro-confirma-carta-com-pedido-de-desculpas-de-presidente-do-carrefour.ghtml
Recentemente, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu uma carta de desculpas do CEO global do Carrefour, Alexandre Bompard, em resposta a declarações que geraram controvérsia no Brasil. Na semana anterior, Bompard anunciou que a rede francesa de supermercados deixaria de comprar carne do Mercosul, o que gerou preocupações e reações negativas de frigoríficos brasileiros. A carta destaca a longa parceria do Carrefour com o mercado brasileiro e esclarece que a comunicação anterior pode ter sido mal interpretada, levando a questionamentos sobre a relação entre a empresa e a agricultura brasileira. O Carrefour, por meio de sua nota à imprensa, reconheceu a qualidade da carne produzida no Brasil e reforçou seu compromisso com os produtores locais. Fávaro classificou a retratação de Bompard como uma "vitória" para o Brasil, enfatizando que o país sai fortalecido para futuras negociações, como o acordo entre o Mercosul e a União Europeia. Ele também sublinhou a importância da resposta do setor produtivo brasileiro e sua determinação em defender a qualidade dos produtos nacionais. A situação ocorreu em um contexto onde o Carrefour estava respondendo a pressões do setor agrícola francês, que se opõe ao acordo comercial com o Mercosul. A declaração de Bompard provocou a suspensão do fornecimento de carne por alguns frigoríficos ao Carrefour no Brasil, e o ministro Fávaro considerou que o problema residia na forma como o CEO se manifestou, colocando em dúvida a qualidade sanitária das carnes brasileiras. A carta de desculpas do Carrefour e a reiteração da qualidade da carne brasileira refletem um esforço para restaurar a confiança e fortalecer as relações comerciais entre a empresa e o setor agropecuário brasileiro.
CARREFOUR2024667 
https://www.estadao.com.br/economia/carrefour-parar-vender-carnes-mercosul/
O CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, anunciou em suas redes sociais, nesta quarta-feira, 20, que a varejista decidiu não vender carnes provenientes do Mercosul, abrangendo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, independentemente das ofertas de preço e quantidade desses países. A medida foi uma resposta às preocupações e descontentamento manifestados por agricultores franceses, que estão protestando contra um possível acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. Os atos de protesto começaram no dia 18, organizados por grupos como a Federação Nacional dos Sindicatos dos Operadores Agrícolas (FNSEA) e os Jovens Agricultores (JA), que realizaram bloqueios e outras ações em diversas rodovias. Bompard se posicionou a favor dos agricultores, ressaltando que a decisão do Carrefour se deu após ouvir o "desânimo e a raiva" manifestados pelos trabalhadores do setor agrícola na França. O presidente francês, Emmanuel Macron, está sendo pressionado a vetar o acordo caso ele seja aprovado na forma atual, apoio que foi reiterado pelo primeiro-ministro francês, Michel Barnier. A postura do Carrefour parece alinhada com as solicitações dos agricultores e visa proteger a produção local de carne. No comunicado, Bompard expressou preocupação com a possível introdução de carne que não atenda aos padrões franceses no mercado nacional, enfatizando que a decisão da empresa pode influenciar outras organizações do setor agroalimentar, particularmente na área de catering, que representa mais de 30% do consumo de carne na França. A iniciativa do Carrefour pode ser vista como um movimento estratégico para garantir a qualidade dos produtos oferecidos e fortalecer a produção local diante das pressões do comércio internacional.
CARREFOUR2024727 
https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/11/26/carrefour-publica-comunicado-sobre-o-brasil.ghtml
O Grupo Carrefour enfrentou um revés em sua comunicação ao anunciar que interromperia a compra de carne do Mercosul, o que gerou forte negative publicitária e boicotes por frigoríficos brasileiros. O CEO global, Alexandre Bompard, fez a declaração em meio a pressões de produtores rurais franceses, que temiam que um acordo comercial com o Mercosul pudesse afetar a competitividade de seus produtos. Após a repercussão negativa e o boicote, que afetou a oferta de carne para as lojas da rede no Brasil, Bompard enviou uma carta de retratação ao Ministério da Agricultura, reconhecendo a qualidade da carne brasileira. Na sua retratação, Bompard pediu desculpas, afirmando que não houve intenção de desmerecer a agropecuária brasileira, e reafirmou o comprometimento do Carrefour com os produtores locais. A nota oficial do Carrefour esclareceu que a decisão de interromper a compra de carne não se aplicava ao Brasil, onde a empresa continua a adquirir a maior parte de sua carne de fornecedores brasileiros. O ministro da Agricultura brasileiro, Carlos Fávaro, recebeu com satisfação a retratação, destacando a importância de clarificar a comunicação para restabelecer as relações comerciais. A situação evidencia a relação complexa entre a agropecuária brasileira e o Carrefour, destacando que o grupo é profundamente enraizado no Brasil e que seus investimentos solidificam essa parceria. A empresa, que tem mais de 130 mil colaboradores no país, reafirmou seu compromisso em apoiar a agricultura brasileira e sua economia, enfatizando a alta qualidade da carne fornecida pelos produtores locais. Fica claro que, apesar de eventos de comunicação conflituosos, o Carrefour valoriza a forte relação que construiu ao longo de décadas com o setor agropecuário brasileiro.
CARREFOUR2024741 
https://www.estadao.com.br/economia/entrevista-barral-duvido-que-carrefour-nao-compre-carne-do-mercosul/
O Carrefour, por meio de seu CEO Alexandre Bompard, anunciou um boicote à carne proveniente do Mercosul, justificando essa decisão pelo descontentamento de agricultores franceses em relação ao possível acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. No entanto, especialistas como Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior do Brasil, argumentam que essa ação é mais uma estratégia de marketing do que uma medida eficaz que realmente impactaria as exportações brasileiras. Barral acredita que, no curto prazo, o impacto será mínimo e rapidamente esquecido. A expectativa de que o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul seja finalizado ainda este ano é incerta, já que existem resistências significativas entre os agricultores franceses. Barral ressalta que, mesmo que o acordo seja assinado, sua implementação enfrentará um longo processo de tramitação nos congressos dos países envolvidos e no Parlamento Europeu, o que pode levar de três a cinco anos. Essa proximidade entre o período de tramitação e a possibilidade de o Carrefour reavaliar sua posição em relação à compra de carne do Mercosul levanta questões sobre a efetividade do boicote. Adicionalmente, é importante notar que, atualmente, as vendas do Mercosul para a Europa são limitadas por cotas que restringem os negócios. Mesmo se o acordo for assinado, não haverá impacto imediato, já que os agricultores franceses possuem uma produção subsidiada, o que dificulta sua competitividade frente ao Mercosul. Dessa forma, o governo brasileiro enfrenta desafios para fazer valer seus interesses, especialmente em um mercado onde ações como a do Carrefour podem ser vistas mais como publicidade do que como um compromisso real com mudanças comerciais.
CARREFOUR2024795 
https://g1.globo.com/globonews/globonews-em-ponto/noticia/2024/11/25/carrefour-x-frigorificos-brasileiros-entenda-o-imbroglio.ghtml
O Grupo Carrefour, gigante do varejo francês, anunciou, através do seu CEO Alexandre Bompard, a decisão de não comercializar mais carnes provenientes do Mercosul, um bloco formado pelo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Este comunicado foi feito em meio a protestos de agricultores franceses, que temem que um acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul possa levar à inundação do mercado europeu com produtos agrícolas sul-americanos mais baratos, diminuindo a competitividade dos produtos locais. A carta de Bompard, que teve como destinatário o presidente do sindicato de agricultores franceses, Arnaud Rousseau, foi amplamente divulgada nas redes sociais, gerando polêmica e reações imediatas no setor agropecuário brasileiro. Os frigoríficos brasileiros, incomodados com a decisão do Carrefour, interromperam o fornecimento de carne bovina para a rede de supermercados, após o anúncio feito no dia 20 de novembro. Empresas como JBS, Marfrig e Masterboi, que são grandes players do setor, tomaram medidas para interromper a entrega de carnes, destacando que caminhões já em rota para as lojas retornaram. A reação rápida dos frigoríficos foi ressaltada pelo ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, que expressou apoio à ação, enquanto a Federação das Associações Rurais do Mercosul também manifestou descontentamento com a decisão do Carrefour, condenando-a como "arbitrária e protecionista". Diante da crise, o Carrefour Brasil reafirmou seu compromisso com o setor agropecuário brasileiro, lamentando a suspensão do fornecimento de carne e ressaltando a importância de manter boas relações com seus parceiros. A empresa reconheceu o impacto da decisão sobre seus consumidores e se comprometeu a buscar soluções para retomar o abastecimento de carne em suas lojas. Ao mesmo tempo, declarou transparência em todo o processo e a continuidade do diálogo com seus fornecedores, enfatizando que o objetivo é atender suas milhões de clientes com responsabilidade e qualidade, preservando a confiança construída ao longo de 50 anos de atuação no Brasil.
CARREFOUR2024602 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/11/25/infelizmente-a-decisao-pela-suspensao-do-fornecimento-de-carne-impacta-nossos-clientes-diz-carrefour.ghtml
O Carrefour Brasil enfrentou uma interrupção no fornecimento de carne, resultado da decisão de grandes frigoríficos brasileiros, como JBS, Minerva, Masterboi e Marfrig, de suspender as vendas de carne bovina à cadeia de supermercados. A situação foi desencadeada após declarações do CEO global do Carrefour, Alexandre Bompard, que comunicou a intenção de não comprar mais carne do Mercosul para o mercado francês, uma manobra que gerou descontentamento entre os produtores rurais europeus, preocupados com a concorrência desleal em relação aos produtos locais. O ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, expressou apoio à decisão dos frigoríficos, mencionando que a indignação se deve à forma como o CEO do Carrefour abordou a questão da qualidade sanitária das carnes brasileiras em sua carta, o que ele considerou inaceitável. A interrupção no fornecimento teve um impacto imediato nas lojas da rede, que se comprometeu a buscar soluções rápidas para garantir o abastecimento e atender às expectativas de seus clientes e colaboradores. Em resposta à situação, o Carrefour Brasil reafirmou sua estima pelo setor agropecuário nacional e sua posição de parceria com os fornecedores. A empresa lamentou as dificuldades enfrentadas, enfatizando a importância de manter uma relação sólida e de confiança mútua com seus parceiros. O Carrefour se comprometeu a resolver a situação de forma transparente, com o foco em atender seus clientes com qualidade e excelência, garantindo a continuidade das operações em suas lojas.
CARREFOUR2024607 
https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/11/27/apos-caso-carrefour-lula-diz-que-franceses-nao-apitam-mais-nada-e-que-quer-fechar-acordo-mercosul-ue-ainda-este-ano.ghtml
A polêmica envolvendo o Carrefour e suas relações comerciais com o Brasil ganhou atenção pública após declarações do CEO da rede francesa, Alexandre Bompard, sobre a carne sul-americana. Bompard afirmou que as lojas do Carrefour na França não comprariam mais carne do Mercosul, levantando dúvidas sobre a qualidade do produto, em um esforço para proteger os agricultores franceses durante protestos contra o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul. Essa declaração gerou uma reação imediata de pecuaristas brasileiros, que anunciaram que deixariam de vender para a rede, levando o Carrefour a se retratar e reverter sua posição. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou na discussão, afirmando sua intenção de avançar com o acordo Mercosul-União Europeia, apesar da resistência francesa. Lula destacou que a Alemanha e outros membros da Comissão Europeia têm mais poder de decisão sobre o acordo do que a França e expressou sua determinação em assinar a negociação ainda em 2023. Ao abordar a questão em uma sessão da Assembleia Nacional da França, parlamentares criticaram a carne do Mercosul e demonstraram apoio à posição de agricultores que se opõem ao acordo. Além de seu foco no acordo comercial, Lula também comentou sobre a taxa básica de juros, que considera excessiva diante do crescimento econômico do Brasil e da queda do desemprego. O presidente se mostrou otimista em buscar novos mercados para produtos brasileiros e enfatizou a necessidade de manter relações equilibradas com os Estados Unidos, independentemente de quem ocupe a presidência do país. Com a expectativa de que o Brasil firme novos ajustes no acordo com a União Europeia, Lula ressaltou a importância de garantir os interesses soberanos do Brasil nessa negociação.
CARREFOUR2024616 
https://www.estadao.com.br/economia/boicote-ao-carrefour-50-caminhoes-deixam-de-entregar-carnes-para-rede-apos-declaracao-de-ceo-global/
Recentemente, o Grupo Carrefour Brasil enfrentou uma interrupção significativa no fornecimento de carnes, resultado de uma decisão da empresa-mãe na França, que optou por não comercializar produtos provenientes do Mercosul. Essa medida afetou diretamente 150 lojas da rede no Brasil, gerando expectativas de um desabastecimento total em até três dias, dado que a carne é um produto perecível. Embora o Carrefour Brasil tenha negado o desabastecimento, não se manifestou sobre a suspensão das entregas, enquanto fontes indicam que 30% a 40% das prateleiras já estavam sem o produto. A decisão de suspender o fornecimento foi apoiada pelo governo brasileiro, com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, parabenizando os frigoríficos na sua ação. Indústrias como JBS, Marfrig e Masterboi foram citadas como parte da iniciativa, com a Friboi, que fornece em grande volume para o Carrefour, condicionando a retomada das entregas a uma retratação da empresa globalmente. A insatisfação da indústria brasileira é em grande parte ligada à preocupação com a imagem da carne nacional e o tratamento dado ao produto no mercado europeu. A situação gerou apoio entre entidades do agronegócio, que se manifestaram contra a venda de carnes para o Carrefour e suas subsidiárias. A ex-senadora Katia Abreu também comentou que a suspensão das entregas foi uma resposta direta à declaração do CEO global do Carrefour, celebrando a união do setor brasileiro em defesa de seus produtos. Essa crise reflete um embate maior entre os interesses do agronegócio brasileiro e as políticas de compras do Carrefour na Europa, levantando questões sobre a sustentabilidade das relações comerciais entre Brasil e União Europeia.
CARREFOUR2024619 
https://www.estadao.com.br/politica/coluna-do-estadao/agro-quer-obrigar-apex-a-destinar-30-do-orcamento-para-promover-exportacao-de-carne/
Acompanhar o debate sobre alocação de recursos do governo federal é crucial, especialmente com a proximidade da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025. O setor de biocombustíveis e o agronegócio já manifestaram suas demandas, buscando garantir que a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) destine 30% de seu orçamento anual à promoção da exportação de proteína animal, como carne bovina, suína e de frango. Nesse contexto, destaca-se a recente controvérsia envolvendo o Carrefour, que anunciou um boicote à carne do Mercosul na França, despertando preocupações entre os produtores agrícolas em relação à necessidade de diversificação de mercados para suas exportações. Como resultado dessa pressão, o deputado Alceu Moreira (MDB-RS) está apresentando uma emenda à LDO de 2025, visando garantir prioridade à promoção da carne brasileira no exterior. A expectativa é que a emenda seja protocolada em breve, embora haja a previsão de resistência por parte da Apex, que é vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Os parlamentares envolvidos consideram a falta de transparência no orçamento da Apex, classificando-o como uma "caixa preta", o que dificulta saber exatamente quanto é destinado à promoção da carne. A Apex Brasil, por sua vez, reafirma seu compromisso com a promoção das exportações de proteínas, respondendo de maneira firme às críticas do Carrefour. A agência afirma que colabora com entidades do setor e está empenhada em expandir as exportações, que atualmente incluem mercados na Ásia e no Oriente Médio. A emenda de Alceu Moreira busca não apenas a ampliação dos mercados para a carne brasileira, incluindo novos países como Rússia e Índia, mas também uma diversificação das rotas de exportação, crucial para garantir maior estabilidade e crescimento do setor agrícola brasileiro, já que a produção de biocombustíveis, utilizando soja, torna-se interligada ao setor de proteínas animais.
CARREFOUR2024624 
https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2024/01/15/hipermercado-e-autuado-por-vender-alimentos-vencidos-em-shopping-de-campina-grande.ghtml
No último sábado, fiscalizações realizadas pelo Procon de Campina Grande (Procon-CG) resultaram na apreensão de diversos alimentos fora do prazo de validade no hipermercado Carrefour, localizado dentro de um shopping. A ação foi desencadeada após consumidores denunciarem a situação nas redes sociais. Entre os produtos encontrados estavam latas de azeitona, tomate pelado, flocos de milho e purê de batata, todos com datas de validade expiradas, levando à autuação da unidade por parte do órgão de defesa do consumidor. O Procon-CG especificou que muitos dos produtos apreendidos tinham prazos de validade vencidos desde setembro e outubro de 2023, com a fiscalização sendo realizada em janeiro de 2024. Todos os itens inadequados foram recolhidos e serão incinerados. O Carrefour foi notificado e terá um prazo de 10 dias para apresentar a sua defesa em relação à autuação. Em resposta à situação, o Carrefour emitiu uma nota em que expressa não ter recebido formalmente a autuação e lamenta o transtorno causado. A empresa comunicou que investiga o ocorrido para entender o que levou à falha nos processos de identificação, armazenamento e controle dos produtos em suas lojas. O Procon-CG também enfatiza a importância de os consumidores verificarem as datas de validade nos produtos e denunciarem quaisquer irregularidades pelo telefone Disque 151.
CARREFOUR2024632 
https://www.estadao.com.br/politica/coluna-do-estadao/bastidores-embaixador-frances-procura-senadores-para-evitar-audiencia-sobre-caso-carrefour/
Recentemente, o embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, se reuniu com a ex-ministra da Agricultura e senadora Tereza Cristina para esclarecer a polêmica envolvendo o Carrefour e a carne do Mercosul. A reunião foi uma tentativa de evitar a convocação de uma audiência pública no Senado, durante a qual Lenain não fez pedidos de desculpas, mas explicou que a crise era um problema interno da França devido a protestos de agricultores, e que a situação havia ganhado uma proporção exagerada no Brasil. O embaixador tratou o episódio como um mal-entendido e não abordou as críticas feitas por Alexandre Bompard, CEO do Carrefour, sobre a qualidade da carne brasileira. Lenain se comprometeu a buscar outros congressistas e a oferecer explicações ao presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Renan Calheiros, mas não participou da audiência solicitada. Ele também sugeriu a realização de um almoço com senadores para melhorar as relações, e aceitou o convite da senadora Tereza Cristina para experimentar a carne produzida em Mato Grosso do Sul, em um gesto de confraternização que visa dissipar as tensões entre as partes envolvidas. A crise teve início após Bompard afirmar que o Carrefour não comercializaria carne do Mercosul na França, gerando reações indignadas do governo brasileiro e do agronegócio. O Ministério da Agricultura e o Itamaraty repudiaram as declarações, levando o CEO a enviar uma carta ao ministro Carlos Fávaro pedindo desculpas e reconhecendo a qualidade das carnes brasileiras. Apesar do pedido de retratação, alguns parlamentares da bancada agropecuária consideraram a resposta insatisfatória e continuam a exigir mais explicações da empresa, que atua como um importante player no setor de varejo alimentar no Brasil.
CARREFOUR2024644 
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/11/25/produtores-brasileiros-boicotam-carrefour-apos-declaracoes-do-ceo-sobre-carne-do-mercosul.ghtml
Os produtores brasileiros de proteína animal estão organizando um boicote ao Carrefour após declarações de Alexandre Bompard, CEO global da empresa, que anunciou o compromisso de não comprar mais carne de fornecedores do Mercosul para venda na França. Em uma carta endereçada ao presidente da Federação Nacional dos Sindicatos de Agricultores da Europa, Bompard destacou a preocupação com um eventual acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul, que, segundo ele, poderia comprometer a qualidade da carne disponível no mercado francês. Essa postura gerou indignação e descontentamento entre os produtores brasileiros, que interpretaram a declaração como uma desvalorização da carne brasileira. A reação dos produtores brasileiros foi rápida, resultando na suspensão de vendas de carne para o Carrefour por grandes empresas como JBS, Marfig e Masterboi. Em resposta, o Carrefour Brasil lamentou a situação e reafirmou sua confiança no setor agropecuário nacional, ressaltando que está em diálogo para retomar o abastecimento de carne em suas lojas. Entretanto, o ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, manifestou apoio ao boicote, afirmando que as declarações feitas por Bompard colocam em dúvida a qualidade da carne brasileira. A controvérsia levou o governo brasileiro a exigir uma retratação por parte do Carrefour, com a embaixada do Brasil em Paris condenando as declarações do executivo. Além disso, 44 federações e associações da cadeia produtiva brasileira assinaram uma carta aberta repudiando as afirmações de Bompard. Em eventos, o presidente da Câmara, Arthur Lira, criticou o "protecionismo exagerado" da Europa, sugerindo que serão discutidas medidas para proteger os interesses brasileiros no comércio internacional. O clima tenso entre o Carrefour e o setor agropecuário nacional ilustra as complexas dinâmicas do comércio global e os desafios enfrentados pelos produtores em um mercado em transformação.
CARREFOUR2024654 
https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/11/25/haddad-diz-vai-mandar-pacote-com-corte-de-gastos-para-o-congresso-nesta-semana-mas-sem-dia-definido.ghtml
O setor de carnes está passando por uma reavaliação significativa com a decisão do Carrefour de suspender a compra de carne do Mercosul, conforme afirmou o CEO global da empresa, Alexandre Bompard. Em um comunicado direcionado a produtores franceses, Bompard questionou o padrão de qualidade da carne da região, levando a uma reação imediata dos frigoríficos brasileiros, que interromperam o fornecimento ao Carrefour. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou sua expectativa de que a empresa se "reposicione" e reverta essa decisão, sugerindo que uma retratação pública por parte do CEO da empresa seria adequada. Em paralelo, o governo brasileiro está em intensa discussão sobre um pacote de medidas fiscais que visa garantir a sustentabilidade do arcabouço fiscal nos próximos anos. Haddad revelou que teve uma reunião definitiva com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, onde foram alinhadas as últimas pendências antes da apresentação das propostas ao Congresso. O ministro ressaltou que o envio do texto ainda depende da disponibilidade dos presidentes das Casas legislativas, mas as expectativas são altas quanto à necessidade de reformas que incluam a limitação do aumento do salário mínimo e mudanças nas regras de aposentadoria para militares. Além da decisão do Carrefour e das negociações fiscais, o cenário econômico é afetado pela falta de um orçamentos aprovado para 2025, o que limita os gastos governamentais e a liberação de emendas parlamentares. Em meio a essas discussões, o presidente Lula se reuniu com diversos ministros para debater as diretrizes fiscais e políticas a serem implementadas. Ao mesmo tempo, eventos paralelos como sorteios da Caixa Econômica e decisões judiciais locais, como a proibição do uso de galinhas-d’angola em um condomínio de Pres. Prudente, mostram a multiplicidade de questões que o governo e a sociedade civil estão enfrentando simultaneamente.
CARREFOUR2024662 
https://g1.globo.com/podcast/o-assunto/noticia/2024/11/30/o-plano-do-golpe-carrefour-x-frigorificos-corte-de-gastos-todos-os-episodios-da-semana-de-o-assunto.ghtml
O podcast "O Assunto", apresentado por Natuza Nery, explora questões relevantes do cotidiano brasileiro e suas implicações sociais e culturais. Em seu formato diário, o programa oferece análises aprofundadas, como a recente pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, que mostrou um crescimento alarmante no número de brasileiros que não leem livros. Com dados que indicam que quase 7 milhões de cidadãos deixaram de ler nos últimos quatro anos, a socióloga Zoara Failla e o professor Caetano Galindo discutem fatores como a pandemia e o aumento do uso das redes sociais, propondo uma reflexão sobre a importância da leitura na formação cultural da população. Em outro segmento do podcast, a crise entre a rede francesa Carrefour e os produtores rurais brasileiros ganha destaque. O CEO do Carrefour manifestou preocupação com a qualidade da carne do Mercosul, afirmando que ela não atende às normas francesas, resultando em protestos e críticas de diversas entidades brasileiras, incluindo o governo. A situação, discutida com a repórter Paula Salati e o pesquisador Leonardo Munhoz, ilustra as complexidades do comércio internacional e as reações locais diante das mudanças nas dinâmicas do mercado, especialmente em relação ao acordo entre Mercosul e União Europeia. Por fim, questões políticas atuais são abordadas, com foco na investigação da Polícia Federal sobre uma possível tentativa de golpe associada a Jair Bolsonaro e antigos membros das Forças Armadas. Os detalhes revelados por Natuza Nery, em conversa com jornalistas e historiadores, expõem uma teia complexa de conivências e planos que visavam desestabilizar a democracia brasileira, ressaltando a necessidade de vigilância em relação ao autoritarismo. O episódio ilustra o papel dos líderes e instituições no cenário político nacional e enfatiza as consequências que os movimentos golpistas podem ter para a sociedade.
CARREFOUR2024681 
https://www.estadao.com.br/economia/agronegocios/mauro-mendes-boicote-carrefour/
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, propôs um boicote ao Carrefour e ao Atacadão devido à decisão da rede francesa de suspender a compra de carne do Mercosul para suas unidades na França. Mendes argumentou que, se o Brasil não é considerado um fornecedor para o Carrefour, os brasileiros também deveriam optar por não consumir produtos da empresa, defendendo um tratamento recíproco. Ele enfatizou a importância de valorizar a produção nacional em resposta à decisão da varejista. A declaração de boicote se deu em reação à afirmação do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, que destacou a decisão de não vender carne do Mercosul, independentemente dos preços ou quantidades oferecidos. Essa postura foi motivada, segundo ele, pela pressão de agricultores franceses que protestam contra um acordo de livre comércio com o Mercosul, reclamando da competitividade das carnes brasileiras. Mendes criticou essa decisão como uma forma de protecionismo em favor dos produtores franceses. Em resposta à controvérsia, o Carrefour esclareceu que a proibição de venda de carnes do Mercosul se aplica apenas às suas operações na França, reafirmando que as operações no Brasil continuam inalteradas. Entretanto, Mendes manteve sua posição de que a decisão do Carrefour e do Atacadão é um reflexo de um artifício que visa proteger a agricultura francesa, afirmando que esta escolha não representa uma competição justa no setor agrícola.
CARREFOUR2024689 
https://www.estadao.com.br/economia/carrefour-desiste-loja-autonoma-em-condominios/
Recentemente, o Carrefour anunciou o fechamento de 29 lojas autônomas integradas em condomínios localizadas na cidade de São Paulo e no ABC Paulista, chocando moradores locais. Essas lojas, que representavam uma tentativa da rede de expandir seu modelo de negócios, estavam principalmente situadas em residências, mas algumas também em prédios comerciais. O encerramento das operações foi confirmado pela empresa, que alegou que a decisão se alinha à sua estratégia geral de negócios, embora os detalhes sobre os motivos não sejam completamente claros. Esse movimento é um retrocesso significativo, dado que, há pouco mais de dois anos, o Carrefour havia expressado sua intenção de aumentar a presença de lojas autônomas em condomínios, principalmente na Grande São Paulo, onde a empresa identificou um bom potencial de mercado. Na época, a rede tinha 14 lojas do tipo em operação e planejava expandir ainda mais. Porém, conforme relatos de síndicos e moradores, a súbita decisão de fechar as unidades deixou muitos sem perspectivas imediatas, levando-os a procurar outras opções para ocupar os espaços deixados vagos. Analistas do setor afirmam que o modelo de lojas autônomas pode ser economicamente inviável para uma gigante como o Carrefour, que fatura mais de R$ 100 bilhões anualmente. A natureza do atendimento a grandes volumes de vendas em hipermercados e atacarejos contrasta com as operações em condomínios, que demandam um tipo de abastecimento mais frequente e menor. Consequentemente, as novas demandas de logística e a baixa rentabilidade do segmento podem ter contribuído para essa repensada na estratégia da rede, deixando espaço para concorrentes, como o Hirota, que já demonstrou interesse em ocupar as lacunas deixadas pelo Carrefour.
CARREFOUR2024695 
https://www.estadao.com.br/economia/celso-ming/o-carrefour-e-o-complexo-de-vira-lata/
O recente boicote ao fornecimento de carnes à rede de supermercados Carrefour, em resposta às declarações do presidente global Alexandre Bompard sobre a qualidade dos produtos do Mercosul, expôs um complexado desafio que o Brasil enfrenta. O episódio revelou uma resistência necessária do Brasil em relação ao protecionismo europeu, onde os interesses de setores específicos, como o agronegócio francês, têm prevalecido sobre a real competitividade e qualidade oferecida pelos produtores brasileiros. O boicote se tornou não apenas um ato de defesa dos interesses do agronegócio nacional, mas também uma chamada à ação contra atitudes neocolonialistas que desvalorizam a produção local. A resposta rápida do Carrefour, com uma semi-retração de Bompard que negou as acusações de falta de qualidade, mas manteve a venda de carnes europeias, ilustra suas contradições. Ao optar por proteger os interesses franceses, o Carrefour não só comprometeu seu abastecimento no Brasil como também passou a letra de um descompasso entre a percepção de qualidade dos produtos brasileiros e a narrativa que se tenta construir no mercado internacional. A fala do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, enfatizou o descontentamento em relação ao protecionismo francês, ressaltando a capacidade do agro brasileiro de rivalizar com a produção europeia. Essa situação deixou uma lição clara para o empresariado brasileiro: a necessidade de constituir uma resposta organizada contra esses ataques e defesas desleais. Um chamado não apenas à resistência, mas também à ação prática, como o boicote a produtos franceses, reflete a necessidade de reavaliar as relações comerciais com nações que não reconhecem o valor do que é produzido localmente. Resta ao Brasil reforçar sua posição no mercado global, defendendo sua capacidade produtiva e de inovação, sem se submeter a uma dinâmica que apenas serve aos interesses de um elitismo europeu que não se vê capaz de competir de forma justa.
CARREFOUR2024696 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/11/25/favaro-diz-que-embaixada-francesa-vai-intermediar-retratacao-por-parte-do-carrefour-apos-veto-a-carne-do-mercosul.ghtml
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou que a embaixada francesa no Brasil está buscando intermediar um pedido de retratação do Carrefour, após a multinacional francesa decidir suspender a compra de carnes do Mercosul para suas lojas na França. Esta decisão, comunicada pelo presidente-executivo Alexandre Bompard, gerou uma onda de reações, incluindo o boicote por parte de frigoríficos brasileiros, que pararam de fornecer carne ao Carrefour no Brasil em resposta à medida. Fávaro destacou que a questão não se restringe ao protecionismo, mas sim à contestação da qualidade da carne brasileira. O ministro expressou apoio ao boicote dos frigoríficos e enfatizou a importância da qualidade sanitária dos produtos brasileiros, ressaltando que o Brasil possui um dos sistemas sanitários mais rigorosos do mundo. Ele espera que o Carrefour reconheça a qualidade da carne produzida no país, argumentando que, se a carne brasileira for considerada inadequada para o mercado francês, ela também não deveria ser vendida nas lojas da rede no Brasil. Embora a situação tenha gerado preocupação, Fávaro minimizou o impacto econômico da decisão do Carrefour, observando que a França atualmente consome apenas 0,5% da carne bovina brasileira. O ministro também mencionou que a maior parte das exportações de carne do Brasil é direcionada a mercados como a China, afirmando que, apesar do Carrefour e da França serem partes importantes para o comércio, a dimensão do mercado francês não é significativa o suficiente a ponto de causar um impacto considerável nas exportações brasileiras.
CARREFOUR2024705 
https://www.estadao.com.br/economia/agronegocios/carrefour-suspensao-fornecimento-carne/
O Grupo Carrefour Brasil enfrentou desafios significativos após a suspensão do fornecimento de carnes por grandes frigoríficos brasileiros, que interromperam as entregas aos pontos de vendas da rede no país. A decisão dos frigoríficos, que foi uma resposta ao anúncio do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, de não vender mais carne do Mercosul nas lojas francesas, afetou diretamente a confiança dos consumidores e o abastecimento de produtos nas prateleiras da rede, o que, segundo o grupo, prejudica seus clientes que buscam produtos de qualidade e responsabilidade alimentar. Apesar dessa situação crítica, o Carrefour Brasil garantiu que, até o momento, não há desabastecimento em suas lojas. A indústria frigorífica, incluindo grandes nomes como JBS e Marfrig, cancelou entregas que impactam cerca de 150 lojas. A interrupção iniciou-se em 20 de outubro, levando a um aumento na preocupação quanto ao fornecimento de carne nas próximas semanas, especialmente considerando a natureza perecível dos produtos. A espera é que os efeitos dessa decisão se façam sentir nas gôndolas a partir de 25 de outubro. Em resposta a essa crise, o Grupo Carrefour Brasil expressou seu lamento pela situação e reafirmou seu compromisso com o setor agropecuário, ressaltando a importância da parceria de longa data com seus fornecedores. A empresa está em diálogo constante para encontrar soluções que permitam a normalização do fornecimento de carne em suas lojas, em um esforço para atender seus clientes e colaboradores da melhor forma possível. O grupo também enfatizou seu compromisso com a transparência e a qualidade no atendimento ao consumidor durante esse processo difícil.
CARREFOUR2024710 
https://www.estadao.com.br/economia/boicote-frigorificos-ao-carrefour-rearranjo-no-varejo/
O Grupo Carrefour no Brasil enfrentou um boicote dos grandes frigoríficos em resposta à decisão do CEO global da rede, Alexandre Bompard, de suspender a compra de carne de países do Mercosul. Esse movimento pode causar um rearranjo temporário na cadeia de abastecimento dos supermercados, com a expectativa de que o Carrefour busque produtos em frigoríficos menores, geralmente sem acesso às grandes redes de supermercados do país. Como resultado, a carne pode se tornar mais cara nas lojas do Carrefour, embora especialistas não acreditem que haverá falta do produto, apesar de um aumento nos preços devido à falta de escala de fornecimento dos médios frigoríficos. O mercado de carne está atravessando um momento desafiador, com volumes de abates de bovinos reduzidos e preços elevados, alcançando os maiores níveis dos últimos anos. Especialistas indicam que os grandes frigoríficos que lideraram o boicote provavelmente distribuirão seus produtos em concorrentes e redes de restaurantes, enquanto o Carrefour tentará negociar com fornecedores menores. A combinação do boicote e do excesso de demanda do consumidor, especialmente com a chegada do 13º salário, pode levar a um aumento nos custos operacionais da rede, que, eventualmente, seriam repassados aos consumidores. Entretanto, a situação não deve ser sustentável a longo prazo. Álvaro Furtado, presidente do Sincovaga, acredita que a atual crise de fornecimento é temporária e que os grandes frigoríficos não irão deixar de atender a maior rede de supermercados do país. Ao mesmo tempo, a chance para frigoríficos menores se tornarem fornecedores do Carrefour é vista como uma oportunidade após anos de dificuldades de acesso ao grande varejo. Contudo, há preocupações sobre as consequências desse boicote para toda a cadeia produtiva da pecuária, uma vez que a afirmação do CEO do Carrefour foi amplamente repudiada, apontando para um clima tenso entre os setores.
CARREFOUR2024711 
https://www.estadao.com.br/economia/agronegocios/caso-carrefour-haddad-reacao-justificada/
Recentemente, o CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, anunciou que a varejista se comprometeu a não vender carnes do Mercosul, uma decisão que gerou uma repercussão significativa no Brasil. Durante uma coletiva, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou que a movimentação da empresa foi uma "reação justificada" e observou que grandes frigoríficos brasileiros já deixaram de vender carne bovina para o Carrefour em resposta a essa decisão. A indignação também se estendeu às lideranças do agronegócio no Congresso, refletindo a insatisfação do setor com a postura do grupo francês. Haddad expressou a crença de que o Carrefour provavelmente irá se reposicionar em sua estratégia, dado o impacto que essa decisão gerou no agronegócio brasileiro. O ministro destacou a expectativa em relação ao futuro do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, mencionando que as visões da União Europeia e do Brasil não são necessariamente excludentes. Ele também informou ter discutido sobre a cooperação nas cadeias produtivas dessas regiões em reuniões com o presidente da França, Emmanuel Macron. Além disso, a embaixada do Brasil na França reforçou a ideia de que a decisão do Carrefour reflete um entendimento falho sobre o agronegócio brasileiro. Haddad sublinhou a posição do governo brasileiro, que é favorável à concretização do acordo comercial com a União Europeia, sem desconsiderar as observações feitas por Macron, visando o fortalecimento do entendimento entre as cadeias produtivas do Mercosul e da Europa. A situação envolvendo o Carrefour destaca as complexas relações comerciais e as tensões entre políticas de mercado e percepções sobre o agronegócio brasileiro.
CARREFOUR2024753 
https://www.estadao.com.br/economia/agronegocios/lider-agro-camara-sugere-pare-de-entregar-carne-ao-carrefour/
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion, manifestou sua insatisfação em relação ao Carrefour, sugerindo que o setor de proteínas do Brasil interrompa o fornecimento de carnes para a varejista. A declaração de Lupion surge como resposta à afirmação do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, que anunciou que a empresa não venderá carnes provenientes do Mercosul, uma decisão que, segundo ele, foi tomada sob pressão dos produtores franceses em meio a protestos contra um potencial acordo comercial com a América do Sul. Lupion argumenta que a carne brasileira deve ser respeitada e afirmada como um produto de qualidade capaz de competir internacionalmente. Em resposta à declaração de Bompard, o Carrefour publicou uma nota esclarecendo que a restrição às carnes do Mercosul aplicava-se apenas às suas lojas na França. No entanto, essa limitação gerou descontentamento entre os produtores e representantes do agronegócio no Brasil, que consideram a medida uma tentativa de imposição de regras sobre os produtos brasileiros baseadas em interesses franceses. Lupion e outras seis entidades do agronegócio, incluindo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, pedem um boicote ao Carrefour, defendendo que se as carnes do Mercosul não são consideradas adequadas para o mercado francês, também não deveriam ser destinadas a outros países. Lupion acusou o Carrefour de estar se curvando a pressões externas e de não reconhecer o valor da produção brasileira. Ele ressaltou que a quantidade de carne exportada para a França é pequena e advertiu que a empresa pode sentir o impacto da insatisfação dos produtores locais, assim como ocorreu com a Danone, que teve que rever sua posição após enfrentar resistência. O líder da bancada do agro reafirmou que não aceitará imposições que desconsiderem a capacidade do Brasil, sugerindo que medidas de boicote podem ser uma resposta efetiva a essa situação.
CARREFOUR2024757 
https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2024/12/12/carrefour-vai-demitir-mais-de-2-mil-funcionarios.ghtml
O grupo Carrefour anunciou a demissão de mais de 2 mil funcionários, representando 1,5% do seu quadro total de aproximadamente 130 mil colaboradores. Os desligamentos estão ocorrendo desde novembro e estão vinculados a uma reestruturação que a empresa vem implementando nos últimos anos, com o objetivo de aprimorar a eficiência operacional e aumentar as vendas. Apesar das demissões, o Carrefour reportou um lucro líquido de R$ 221 milhões no terceiro trimestre de 2023, um crescimento significativo de 67% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Carrefour indicou que essas demissões são parte do "turnover" habitual do setor de varejo, caracterizado por alta rotatividade de funcionários. A empresa ressaltou que essa dinâmica não deve impactar negativamente as suas operações durante o final de ano, tampouco o atendimento ao cliente. Com a reposta do mercado, a companhia abriu 6 mil novas vagas em outubro, enfatizando que a movimentação de contratações e demissões é um processo comum na indústria varejista. Além das informações relacionadas ao Carrefour, o cenário mais amplo inclui uma série de acontecimentos, como a falta de um Orçamento aprovado pelo governo para 2025, que impõe restrições aos gastos públicos, e um sorteio da Caixa Econômica Federal que distribuiu um prêmio recorde de R$ 635,4 milhões. Outras notícias incluem decisões judiciais envolvendo práticas de controle de pragas em condomínios e ações de fiscalização em Copacabana.
CARREFOUR2024761 
https://www.estadao.com.br/economia/federacao-de-hoteis-e-restaurantes-de-sao-paulo-organiza-boicote-ao-carrefour/
A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) iniciou um movimento de boicote contra o Carrefour, afirmando que empresários de hotelaria e alimentação devem se unir para pressionar a rede a alterar sua posição sobre a venda de carnes provenientes do Mercosul em suas lojas na França. Essa iniciativa não apenas afeta o Carrefour, mas também se estende a suas subsidiárias Atacadão e Sam’s Club, que pertencem ao mesmo grupo. A Fhoresp enfatiza que o boicote pode impactar significativamente as mais de 500 mil empresas da categoria no estado que se opõem à desvalorização da qualidade da carne brasileira. O movimento de boicote ganhou força após declarações do CEO global do Carrefour, Alexandre Bompard, que anunciou que a empresa não venderá mais carnes do Mercosul em suas lojas na França, independentemente das condições de mercado. Para a Federação, essa decisão é considerada protecionista e desrespeitosa, resultando em um juízo de valor negativo sobre a qualidade das carnes do Brasil que pode prejudicar toda a cadeia produtiva nacional. O apelo da Fhoresp é reforçado por outras instituições do setor produtivo, como a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). Os representantes da Fhoresp argumentam que, como a maior rede varejista do Brasil, o Carrefour deveria demonstrar respeito pelos produtos que comercializa e pelos esforços dos produtores locais. A atitude da empresa é vista como inaceitável, uma vez que a marca se beneficia do mercado brasileiro e deve reconhecer a qualidade e o valor do trabalho de seus fornecedores. A mobilização por parte da Federação busca promover uma reconsideração por parte do Carrefour, na esperança de que a empresa reveja sua postura em relação às carnes do Mercosul.
CARREFOUR2024777 
https://www.estadao.com.br/economia/claudio-considera/boicote-do-carrefour-a-carne-brasileira-deve-chegar-aos-consumidores/
A recente postura do Carrefour em relação aos produtos brasileiros, sustentada pela atitude protecionista do presidente francês Emmanuel Macron, levanta questionamentos sobre a dinâmica das relações comerciais entre Brasil e França. Naturais da competitividade do agronegócio brasileiro, as excelentes condições de produção e preços mais acessíveis se tornaram o alvo de restrições por parte de empresas francesas como o Carrefour. Essa agressão aos produtos brasileiros poderá levar os consumidores brasileiros a reconsiderarem suas escolhas, boicotando produtos franceses em retaliação à hostilidade demonstrada. A situação parece, portanto, instaurar uma guerra comercial que pode repercutir negativamente tanto para as empresas quanto para os consumidores. Nesse contexto, o Grupo Carrefour, que opera no Brasil através do Atacadão, já sentiu os efeitos das reações locais. Os frigoríficos brasileiros, em resposta ao boicote, decidiram suspender a venda de carnes para as lojas do Carrefour, o que evidencia uma resposta contundente do mercado nacional. Tal movimento reflete uma interpretação clara de que as relações comerciais precisam ser recíprocas e que uma postura agressiva, neste caso, pode resultar em retaliações que afetam diretamente os interesses comerciais e econômicos da companhia. Além disso, empresas como Les Mousquetaires também se uniram a essa estratégia, sinalizando uma tendência de bloqueio que pode se espalhar. Ainda assim, o governo brasileiro, através de seu presidente Luiz Inácio Lula da Silva, parece adotar uma abordagem cautelosa e diplomática em meio a essa crise, possivelmente em busca de um futuro acordo Mercosul-União Europeia, apesar da evidente resistência da França. Essa estratégia pode ser vista como uma tentativa de evitar uma escalada nas tensões comerciais que prejudicariam ainda mais a economia brasileira. Contudo, a falta de uma manifestação clara do governo em defesa dos interesses econômicos do país, que incluem empregos e arrecadação de impostos, levanta dúvidas sobre a eficácia dessa diplomacia em um cenário onde ações de protecionismo estão, cada vez mais, moldando a dinâmica do comércio internacional.
CARREFOUR2024785 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/carrefour-estrategia-de-preco-testa-os-limites-entre-o-hipermercado-e-o-atacarejo/
O Carrefour enfrentou uma queda significativa em seu negócio de varejo, com uma redução de mais de 10% nas vendas totais no primeiro trimestre de 2024. Essa situação foi impulsionada pelo desempenho negativo dos hipermercados, que resultou na transformação de 25 lojas em Atacadão e no fechamento de outras 140 em um período de 12 meses. Para reverter essa tendência, a gestão da empresa adotou uma estratégia polêmica de ajustar os preços dos hipermercados para se alinhar aos do atacarejo, mesmo ciente do risco de diminuição na rentabilidade. A presença dos serviços financeiros, que têm se mostrado Lucrativos, é um dos fatores que justificam a continuidade dos hipermercados na estrutura do grupo. Eduardo Yamashita, diretor de operações da Gouvêa Ecosystem, afirmou que a crise enfrentada pelos hipermercados é refletida em uma transformação do mercado, onde esses estabelecimentos estão sendo desafiados tanto pelo atacarejo, que atrai consumidores em busca de preços baixos, quanto por lojas de conveniência que oferecem maior conforto e variedade. O dilema central reside em até que ponto os hipermercados podem reduzir seus preços enquanto mantêm uma margem de lucro saudável frente aos desafios impostos pelos atacarejos. Essa incerteza sobre os limites de cada modelo leva a um questionamento fundamental sobre a viabilidade das operações de hipermercado em um cenário tão competitivo. Mesmo diante da queda nas margens de lucro, o CEO do Carrefour Brasil, Stéphane Maquaire, manifestou otimismo, afirmando que a empresa está acompanhando uma mudança no comportamento do consumidor, que está mais endividado e busca preços acessíveis. Ele reforçou a aposta no modelo de hipermercado, especialmente em regiões onde este formato ainda mostra bom desempenho. O grupo pretende equilibrar sua estratégia entre conversões para outros formatos onde necessário e manutenção das lojas que ainda conseguem gerar receita significativa, demonstrando que o Carrefour reconhece a relevância do hipermercado em seu portfólio diversificado.
CARREFOUR2023418 
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2023/05/08/ministerio-publico-investiga-agressao-a-casal-negro-em-supermercado-da-rede-carrefour.ghtml
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) iniciou uma investigação para averiguar um suposto crime de racismo relacionado à agressão a um casal negro em um supermercado da Rede Carrefour em Salvador. O incidente ocorreu quando os envolvidos foram acusados de furtar sacos de leite em pó e resultou em agressões físicas, que foram filmadas pelo agressor e viralizadas nas redes sociais. A ocorrência permanecia sob investigação e, até o momento, o agressor e as vítimas ainda não haviam sido localizados. Diante do ocorrido, a Carrefour declarou que a responsabilidade pelo ato de violência não pode ser aceita em suas dependências. Em resposta, a empresa demitiu a liderança e a equipe de segurança da loja onde o incidente ocorreu, além de rescindir o contrato com a empresa terceirizada que prestava serviços de segurança na área. O vice-presidente de transformação em operação da rede afirmou que a descrição do agressor não corresponde a nenhum funcionário da Carrefour, o que reforçou a apuração interna. A empresa também registrou boletim de ocorrência sobre o caso e manifestou seu repúdio às agressões. Em uma declaração, a Carrefour expressou a indignação com o tratamento recebido pelos envolvidos, ressaltando que é um crime que não compactua. A empresa se comprometeu a entrar em contato com as vítimas para oferecer apoio psicológico, médico e outros recursos necessários, demonstrando um esforço para mitigar os danos causados pela situação.
CARREFOUR2023425 
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2023/11/20/morte-de-joao-alberto-completa-tres-anos-e-analise-de-recursos-adia-julgamento.ghtml
Em 19 de novembro de 2020, João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos, foi espancado e morto por seguranças em um estacionamento da unidade do Carrefour em Porto Alegre. O crime ocorreu após um desentendimento, que foi registrado por testemunhas e gerou grande repercussão nacional por acontecer na véspera do Dia da Consciência Negra. Os seguranças Magno Braz Borges e Giovane Gaspar, contratados por uma empresa terceirizada, abordaram João e o atacaram, resultando em sua morte no local. Em um desdobramento desse caso, os réus foram acusados de homicídio triplamente qualificado, levando à prisão de alguns deles e ao fechamento temporário da loja do Carrefour. Após três anos desde o ocorrido, não há previsão para o julgamento dos réus, e as defesas tentam reverter a situação, pleiteando a absolvição ou a desclassificação do crime. As audiências testemunhais já foram realizadas, envolvendo 38 testemunhas, entre defesa e acusação. Os defendentes de Giovane Gaspar, que está preso preventivamente, argumentam que ele está pagando por um suposto crime sem ter sido ainda julgado, enquanto outros réus aguardam a definição sobre seus recursos, alguns respondendo em liberdade e outros em regime domiciliar. Em resposta ao caso e à pressão pública, o Carrefour firmou um termo de ajustamento de conduta, destinando R$ 115 milhões para políticas de enfrentamento ao racismo, além de alterar seu protocolo de segurança, incluindo a contratação de segurança interna e emprego de câmeras nos uniformes. A viúva de João Alberto, Milena Borges Alves, também firmou um acordo de indenização com o Carrefour, cujo valor foi mantido em sigilo, mas é superior à oferta inicial da empresa. O caso continua sendo visto como um emblemático exemplo das discussões sobre violência policial e racismo estrutural no Brasil.
CARREFOUR2023433 
https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2023/04/15/apos-professora-denunciar-racismo-em-supermercado-rede-encerra-circulacao-de-segurancas-em-lojas.ghtml
A rede Atacadão, que pertence ao grupo Carrefour Brasil, anunciou o fim da circulação de "fiscais de prevenção" em suas lojas em todo o Brasil, em resposta a uma denúncia de racismo feita por uma professora negra em Curitiba. A professora Isabel Oliveira relatou que foi seguida de maneira discriminatória por um segurança enquanto realizava suas compras, o que gerou grande repercussão e indignação. O grupo Carrefour se pronunciaram sobre o incidente, expressando profunda lamentação e afirmando seu compromisso em garantir um ambiente livre de racismo e discriminação. Em consequência do ocorrido, o Carrefour Brasil afirmou que está adotando medidas de apuração interna e revisão de seus protocolos de segurança. A empresa suspendeu o funcionário envolvido durante a investigação e reiterou sua postura de tolerância zero frente a qualquer ato discriminatório. A Polícia Civil também está investigando a conduta do segurança e ouvirá testemunhas para completar a apuração dos fatos, enquanto o funcionário nega ter agido com discriminação. A rede Atacadão comunicou que está passando por um processo de escuta ativa e revisão de seus processos internos como parte de seu compromisso com o respeito e a inclusão. A mudança no procedimento de segurança visa garantir que situações de racismo ou qualquer forma de discriminação não se repitam nas lojas da companhia. O grupo reafirmou seu empenho em promover a diversidade e a inclusão, respondendo assim à crítica e ao apelo da comunidade em relação a práticas que visem erradicar o racismo e discriminação em suas operações.
CARREFOUR2023437 
https://www.estadao.com.br/politica/blog-do-fausto-macedo/sou-uma-ameaca-mulher-negra-acusa-seguranca-de-racismo-e-tira-as-roupas-em-mercado-como-protesto/
Recentemente, um incidente grave ocorreu em um mercado da rede Atacadão, em Curitiba, que gerou ampla repercussão pública. A professora Isabel Oliveira tirou a roupa dentro do estabelecimento em protesto a um episódio de racismo que alegou ter vivido ao ser seguida por um segurança enquanto tentava fazer uma compra. Vestindo apenas roupas íntimas, Isabel desejou simbolizar sua indignação e questionar a prática ostensiva frente a pessoas negras, usando seu corpo para enviar uma mensagem clara sobre a desconstrução de estereótipos raciais. A situação rapidamente ganhou destaque, incluindo comentários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fez referências ao histórico de racismo dentro de redes de supermercados, em particular à rede Carrefour, citando um caso notório de violência ocorrida em 2020. Lula expressou sua indignação ao observar que Isabel teve que se despir para provar sua inocência, e dirigiu um recado à rede Carrefour, sugerindo que comportamentos discriminatórios não seriam tolerados no Brasil. Sua afirmação destaca o tom sério que a questão racial continua a assumir na sociedade brasileira. A rede Atacadão, em resposta ao episódio, divulgou uma nota afirmando que após análise das câmeras de segurança e a conversa com funcionários, não foram encontrados indícios de abordagem indevida. A empresa destacou sua política de tolerância zero em relação ao racismo e prometeu acolhimento a clientes, reforçando que o respeito e a inclusão são valores centrais nas suas diretrizes de operação. A ocorrência gerou um debate importante sobre a forma como a discriminação racial é tratada e como as empresas precisam se desassociar de práticas que reforçam estigmas sociais.
CARREFOUR2023438 
https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/04/10/a-gente-nao-vai-admitir-o-racismo-diz-lula-apos-professora-tirar-roupa-em-supermercado-como-protesto.ghtml
O caso da professora Isabel Oliveira, que alegou ser vítima de racismo no supermercado Atacadão, parte do grupo Carrefour, gerou grande repercussão e comentários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante um discurso, Lula classificou as ações da empresa como um crime e reiterou que não se pode aceitar o racismo em qualquer forma no país. O incidente, que ocorreu em Curitiba, aconteceu quando Isabel, ao perceber que um segurança a seguia durante suas compras, decidiu protestar de maneira extrema, desnudando-se parcialmente dentro do supermercado. Em resposta às acusações, o Carrefour disse que realizou uma investigação interna. A empresa revisou imagens de câmeras de segurança e, segundo sua análise, não encontrou indícios de uma abordagem indevida por parte dos funcionários. Em sua declaração, o Carrefour expressou solidariedade à cliente e reafirmou sua política de tolerância zero em relação a discriminações. A empresa também enfatizou seus esforços constantes em capacitar seus colaboradores para prevenir situações similares e promover um ambiente de respeito e inclusão. Este não é o primeiro incidente envolvendo o Carrefour e questões de racismo; um caso anterior em novembro de 2020, que resultou na morte de João Alberto Silveira Freitas, também capturou a atenção pública e gerou sérias críticas à conduta da empresa. O histórico de tais situações levanta questionamentos sobre as práticas de atendimento e segurança nos estabelecimentos do grupo, além de evidenciar a necessidade de mudanças estruturais para prevenir discriminações e promover mais respeito aos clientes de todas as etnias.
CARREFOUR2023446 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2023/04/21/carrefour-e-condenado-em-r-350-mil-por-dificultar-ida-de-funcionarios-ao-banheiro-e-nao-respeitar-descanso.ghtml
O Carrefour foi condenado a pagar R$ 350 mil em indenização por danos morais coletivos em Goiânia, conforme decisão do Ministério Público do Trabalho de Goiás (MPT-GO). O procurador Marcello Ribeiro apontou que a empresa cometeu diversas irregularidades, como dificultar a ida dos funcionários ao banheiro e não respeitar os intervalos para refeição e descanso. A sentença, que não especifica quantos colaboradores serão beneficiados, determina que o Carrefour deve seguir uma série de diretrizes em suas lojas na cidade, sob pena de multas. Em resposta à condenação, o Carrefour anunciou que irá recorrer da decisão e reiterou seu compromisso com o bem-estar de seus trabalhadores. A empresa possui um canal de denúncias, denominado "Conexão Ética", para que colaboradores possam relatar situações que desrespeitem seus valores organizacionais. A Justiça, ao conveniar as penalidades, estabeleceu que o Carrefour será multado em R$ 5 mil por cada funcionário que tenha sua saída para necessidades fisiológicas dificultada. Além disso, a sentença impõe 35 regras que a rede deve seguir para garantir a saúde e segurança de seus empregados, como a proibição do transporte manual de cargas pesadas que possam comprometer a saúde dos trabalhadores. As penalidades para o descumprimento dessas diretrizes variam de R$ 1 mil a R$ 10 mil, dependendo da gravidade da infração. A decisão foi fundamentada em fiscalizações feitas entre março e maio de 2020, que resultaram em 14 autos de infração, evidenciando um sistema de gerenciamento de saúde e segurança no trabalho inadequado na rede Carrefour em Goiânia.
CARREFOUR2023447 
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2023/05/17/grupo-carrefour-anuncia-exigencia-de-cameras-corporais-em-segurancas-que-atuam-nas-areas-externas-das-lojas.ghtml
O Grupo Carrefour anunciou a implementação de uma nova medida de segurança, que exigirá os agentes de segurança a usarem bodycams (câmeras corporais) nas áreas externas de suas lojas em todo o Brasil. A decisão, segundo a empresa, foi tomada em conjunto com a Diretoria de Equidade Racial, com o objetivo de monitorar as atividades dos profissionais e ajudar na prevenção de episódios de violência, discriminação e racismo, refletindo uma preocupação com a segurança e dignidade de todos os clientes. A motivação para essa ação se intensificou após um incidente em Salvador, onde um casal negro foi agredido por funcionários do Carrefour após ter furtado sacos de leite em pó. O caso, que se tornou viral nas redes sociais, levantou questões sobre comportamentos racistas e violentos dentro do espaço da empresa, levando o Ministério Público da Bahia a abrir uma investigação sobre possíveis crimes de racismo. O Carrefour se comprometeu a revisar seus protocolos e aumentar a formação de seus colaboradores para mitigar comportamentos inadequados e garantir um ambiente mais seguro e respeitoso. Além da instalação das bodycams, o Carrefour está realizando um treinamento extenso para todos os seus colaboradores, com foco no respeito e na equidade racial, e já iniciou uma reestruturação em sua liderança para aumentar a representatividade de profissionais negros. A empresa também está colaborando com a Universidade Zumbi dos Palmares para revisar seu treinamento e ampliar os canais de denúncia disponíveis para funcionários e clientes, na busca de um ambiente mais seguro e inclusivo em suas lojas.
CARREFOUR2023451 
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2023/05/09/advogado-diz-que-casal-negro-foi-agredido-por-sete-segurancas-em-mercado-da-rede-carrefour-ameacados-de-morte.ghtml
O advogado do casal negro agredido no Carrefour de Salvador denunciou que as vítimas foram atacadas por sete seguranças no dia 3 de outubro. O casal, que teria furtado pacotes de leite em pó, registrou a ocorrência como resultado da violência sofrida, ressaltando que as agressões não justificam a conduta realizada por eles, ainda que reconheçam que o furto foi um erro. O advogado, Walisson dos Reis, afirmou que o ato de espancamento é extremamente grave, especialmente considerando que o casal estava em busca de alimento. Em resposta ao incidente, o vice-presidente de operações do Carrefour, Marcelo Tardim, disse que as agressões não foram cometidas por funcionários da empresa e que, no entanto, toda a equipe de segurança envolvida foi demitida. Ele também mencionou que medidas disciplinares foram tomadas, incluindo o desligamento da liderança da loja e a rescisão com a empresa terceirizada responsável pela segurança, consolidando o repúdio da marca à violência ocorrida em suas dependências. Além do processo aberto pelo Ministério Público da Bahia para investigar possíveis crimes de racismo, o advogado do casal enfatizou a necessidade de garantir que as responsabilizações não sejam esquecidas e que a conduta agressiva e humilhante deve ser coibida. A repercussão do caso levou a um clima de medo entre as vítimas, que agora enfrentam ameaças de morte, conforme destacado por Walisson, que busca justiça e medidas adequadas para evitar futuras agressões do tipo.
CARREFOUR2023458 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2023/08/15/tv-anunciada-em-hipermercado-a-r-105-custava-20-vezes-esse-valor-video-mostra-tumulto-de-clientes-em-busca-do-produto.ghtml
Recentemente, uma promoção em um supermercado Carrefour de Goiânia gerou polêmica após o anúncio de uma televisão de 55 polegadas com tecnologia 4K por apenas R$ 105, um preço que se revelou irreal. A verdadeira condição de venda era 20 parcelas de R$ 105, totalizando R$ 2.100. O Procon Goiás foi chamado para investigar a situação na manhã de segunda-feira (14), e o Carrefour defendeu-se, explicando que o vídeo que circulou nas redes sociais foi editado e não mostra a totalidade das informações fornecidas pelo locutor durante a promoção. O tumulto entre os consumidores ocorreu no sábado (12), com muitos clientes tentando garantir o suposto produto a preço promocional. O locutor do vídeo encorajou as pessoas a aproveitarem a oferta, mas a gerente da loja negou que houvesse manipulação da informação, afirmando que o vídeo divulgado não apresentava todas as verbalizações. Embora o Procon não tenha encontrado evidências suficientes para autuar o Carrefour neste caso específico, o superintendente do órgão pediu que a loja fornecesse a gravação completa para confirmação das condições do anúncio. Além disso, durante a visita do Procon, os fiscais identificaram uma outra infração: um cartaz anunciando uma promoção para uma televisão de 50 polegadas que estava exposto em uma TV de 55 polegadas. Embora a questão da televisão de 55 polegadas tenha sido contornada sem penalização para o Carrefour até o momento, a rede já foi autuada por outras questões relacionadas a promoções enganosas, o que levanta preocupações sobre a clareza das informações fornecidas aos consumidores em suas estratégias de marketing.
CARREFOUR2023470 
https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2023/04/10/professora-registra-boletim-de-ocorrencia-depois-de-tirar-a-roupa-em-protesto-contra-racismo-em-supermercado-de-curitiba.ghtml
Em um incidente que gerou grande repercussão, a professora Isabel Oliveira relatou ter sido perseguida por um segurança enquanto fazia compras no Atacadão, em Curitiba. Após denunciar o ocorrido e registrar um Boletim de Ocorrência, ela foi ouvida pela Polícia Civil, que abriu um inquérito para apurar possíveis crimes de racismo. Isabel compareceu à delegacia acompanhada de uma advogada e representantes de movimentos negros, reforçando a seriedade da situação. A empresa Carrefour, que é proprietária do Atacadão, se manifestou em nota, afirmando que possui "tolerância zero" a comportamentos discriminatórios e que não encontrou indícios de abordagem inadequada durante sua investigação interna. Apesar disso, a professora expressou sua indignação de forma visível, realizando um protesto no supermercado, onde ficou seminua com a frase "sou uma ameaça" escrita em seu corpo, evidenciando o impacto emocional e social que o episódio causou. O caso foi comentado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que criticou a repetição de situações semelhantes envolvendo a marca. Isabel, ao relatar sua experiência, descreveu-se como uma "marginal" e afirmou que sua ação foi uma forma de questionar a discriminação e a percepção de ameaça associada à sua presença no espaço. A iniciativa de protesto acabou gerando mais discussão sobre práticas raciais em estabelecimentos comerciais e a necessidade de mudanças nas políticas de atendimento e segurança implantadas por empresas como o Carrefour.
CARREFOUR2023472 
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/07/25/como-o-brasil-combate-o-racismo.ghtml
A morte de João Alberto Freitas em uma unidade do Carrefour no Rio Grande do Sul, em 2020, acendeu um debate intenso sobre a violência policial e o racismo estrutural no Brasil, evidenciado por pesquisas recentes que mostram como a população negra é desproporcionalmente afetada por abordagens policiais e homicídios. De acordo com o Núcleo de Estudos de Violência da USP, jovens negros têm duas vezes mais chances de serem abordados pela polícia em comparação aos brancos. Além disso, o 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública destaca que 76,5% das mortes violentas intencionais e 83,1% das vítimas de intervenções policiais eram negros, revelando uma grave desigualdade racial em termos de violência estatal. Em resposta a essas questões, o movimento negro no Brasil, que possui uma rica história de luta contra o racismo, tem se articulado em diversas frentes. O Movimento Negro Unificado (MNU), criado na década de 1970, tem sido fundamental nas mobilizações contra a truculência do Estado e a violência policial. Desde seu surgimento, vários grupos têm se juntado em torno dessa pauta, promovendo a resistência e buscando justiça social. As estatísticas alarmantes, como o aumento dos homicídios na população negra, levaram a uma radicalização das demandas, destacando a necessidade de um debate mais profundo sobre segurança pública e a proteção dos direitos humanos para essa população. A atuação do movimento negro é refletida em ações concretas, como os Termos de Ajuste de Conduta (TAC) que buscam responsabilizar empresas por práticas racistas, exemplificada pela indenização proposta após a morte de João Alberto Freitas. Esses acordos financeiros, embora controversos, são vistos como uma forma de pressionar instituições a implementarem mudanças práticas. Além disso, a luta das mulheres negras na esfera social e política é destacada, com a necessidade de interseccionalidade nas pautas, promovendo não apenas a justiça racial, mas também a inclusão de gênero nas discussões. A mobilização contínua e a organização coletiva são essenciais para avançar as causas do antirracismo e da justiça no Brasil.
CARREFOUR2023515 
https://www.estadao.com.br/brasil/casal-negro-e-agredido-em-loja-do-grupo-carrefour-em-salvador-nprm/
Um casal negro foi agredido na área externa de uma unidade do Grupo Carrefour em Salvador, conforme evidenciado por um vídeo que se espalhou pelas redes sociais. No registro, a mulher, identificada como Jamile, e o homem, Jeremias, são questionados sobre um suposto furto, enquanto Jamile defende-se apresentando uma mochila com produtos que alegadamente eram para sua filha. A situação se agrava com agressões físicas, que envolvem tapas no rosto, embora os agressores não sejam claramente identificados no vídeo. Em resposta ao incidente, o Grupo Carrefour anunciou o afastamento da equipe de prevenção do local e o término do contrato com a empresa de segurança responsável pela unidade onde a violência ocorreu. Claudionor Alves, diretor de Prevenção do Carrefour Brasil, qualificou o fato como “inadmissível” e expressou sua indignação, chamando para uma investigação rigorosa. A empresa também registrou um boletim de ocorrência e afirmou que a 12ª Delegacia Territorial de Itapuã começou a apurar os fatos com base nas imagens divulgadas. Além de investigar o caso, o Carrefour manifestou a intenção de contatar as vítimas para se desculpar pessoalmente e oferecer suporte psicológico e médico. O incidente ressalta preocupações persistentes sobre racismo e segurança em suas unidades, especialmente considerando o histórico recente da empresa, que inclui o assassinato de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro espancado por seguranças em 2020, que resultou em protestos e mudanças institucionais significativas nas práticas da companhia.
CARREFOUR2023416 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/oxxo-chega-a-350-unidades-no-brasil-em-menos-de-tres-anos-e-mantem-ritmo-frenetico-de-expansao/
A Oxxo, pertencente à mexicana Femsa e operando no Brasil em parceria com a Raízen, tem demonstrado um crescimento acelerado desde sua chegada em dezembro de 2020. Em menos de três anos, a empresa já contava com 350 unidades de seus mercadinhos de bairro em São Paulo e região metropolitana, inaugurando 216 novas lojas em um ano, o que equivale a uma média de uma nova loja a cada dois dias. Esse ritmo vigoroso de expansão reflete a estratégia da Oxxo de marcar presença em todos os bairros das cidades, buscando regiões em que seus concorrentes, como Carrefour Express, GPA e Hirota, ainda não atuam. Para se estabelecer e se manter competitivo no mercado, a Oxxo adota um modelo de negócios que integra lojas de conveniência e supermercados, com todas as unidades sendo próprias e não franquias. Este modelo permite uma maior padronização operacional, embora apresente um custo elevado. A oferta de produtos é bastante variada, com itens essenciais para o dia a dia, como o pão francês, que é considerado uma mercadoria crucial para o consumidor brasileiro. A estratégia de adensamento, onde muitas lojas são abertas em uma mesma área para otimizar a logística e os custos operacionais, é vista como central para a viabilidade econômica da empresa, segundo especialistas do setor. Enquanto o Carrefour Express procura enfrentar a concorrência com seu modelo de franquias, a Oxxo continua focada em um crescimento estruturado no longo prazo, apesar dos desafios presentes no mercado brasileiro, como altos custos operacionais, logísticos e imobiliários. Analistas acreditam que a companhia está apenas começando sua caminhada no Brasil, com planos de expansão em mente. O sucesso da Oxxo será avaliado não apenas pela quantia de unidades, mas também pela capacidade de escalar de maneira sustentável e lucrativa, um fator crucial em um ambiente competitivo e exigente como o brasileiro.
CARREFOUR2023420 
https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2023/07/06/preco-dos-alimentos-da-cesta-basica-variam-ate-7181percent-diz-pesquisa-do-procon-jp.ghtml
Uma pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP) revelou variações significativas nos preços dos alimentos da cesta básica, destacando o macarrão espaguete Imperador 500g, que teve uma discrepância de 71,81% entre o menor preço registrado, R$ 3,37, e o maior, R$ 5,79, este último pertencente ao Carrefour na unidade Aeroclube. O levantamento incluiu uma variedade de produtos, como óleo, feijão, arroz, café, açúcar e leite, mostrando que a diferença de preços pode ser bastante acentuada de um estabelecimento para outro. Além do macarrão, o Procon-JP constatou uma diferença marcante no preço da manteiga Betânia 200g, com valores entre R$ 9,65 (Assaí – Epitácio Pessoa) e R$ 15,99 (Carrefour – Aeroclube), resultando em uma variação de 65,70%. Outros produtos como leite em pó e manteiga Piracanjuba também apresentaram diferenças relevantes, evidenciando que consumidores podem economizar significativamente ao escolher onde realizar suas compras. Os dados da pesquisa revelam que preciosos itens da cesta básica possuem variações elevadas de preços, como o sal e os óleos de soja, que demonstraram diferenças substanciais entre os pontos de venda. Em um cenário financeiro complexo, como o que enfrenta o Governo brasileiro em 2025, tais informações tornam-se ainda mais cruciais, pois a escolha do supermercado pode impactar diretamente no orçamento familiar, e o Carrefour, entre outros, é um ponto importante de comparação para os consumidores.
CARREFOUR2023445 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2023/01/31/presos-por-assalto-no-carrefour-de-goiania-ja-roubaram-seis-hipermercados-da-mesma-rede-no-df-diz-policia.ghtml
Na última terça-feira (31), três jovens foram detidos após um assalto ao hipermercado Carrefour localizado no Jardim Goiás, em Goiânia. De acordo com a Polícia Militar, os suspeitos já haviam realizado seis assaltos a unidades da mesma rede no Distrito Federal. Um quarto indivíduo, identificado como líder do grupo, continua foragido. As investigações revelaram que, embora inicialmente quatro pessoas tivessem sido presas, uma delas foi considerada apenas testemunha após a apuração da Polícia Civil. Durante o assalto, os homens renderam funcionários do Carrefour, obrigando-os a deitar no chão enquanto eles subtraíam diversos eletrônicos, como celulares e notebooks. Mais de 50 itens foram recuperados pela polícia. O Carrefour lamentou o incidente e informou que estava dando suporte aos colaboradores presentes na loja durante a ação criminosa, e que o funcionamento do estabelecimento continuava normalmente. As autoridades, incluindo a Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal, formaram uma força-tarefa para localizar os suspeitos, que foram identificados após o carro que usavam ter sido localizado no Entorno. Imagens de segurança do hipermercado mostraram os criminosos já dentro do estoque pela madrugada e fugindo por volta das 5h. As investigações continuam, com a Polícia Civil apurando a possibilidade de que os roubos fossem encomendados por um receptador.
CARREFOUR2023469 
https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2023/09/02/carro-desgovernado-derruba-grade-de-supermercado-e-cai-de-uma-altura-de-quase-dois-metros-deixando-motorista-ferida.ghtml
Um acidente aconteceu no estacionamento do supermercado Carrefour, localizado no bairro da Torre, na Zona Oeste do Recife, no início da tarde deste sábado (2). Uma motorista ficou ferida ao colidir com uma grade de ferro do estabelecimento, o que fez seu veículo despencar de uma altura de quase dois metros e parar na calçada da Rua José Bonifácio. Imagens do ocorrido mostram a gravidade do incidente, que resultou na necessidade de socorro. Após o acidente, a mulher, que estava ao volante, foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e apresentava hematomas no tornozelo e na cabeça, sendo encaminhada ao Hospital Santa Joana, no bairro das Graças, para avaliações e tratamento. O incidente gerou preocupação entre os frequentadores do supermercado, que presenciaram a cena e auxiliaram no chamado para o socorro. A equipe de reportagem do g1 tentou obter um posicionamento do Carrefour sobre o acidente, mas até o momento da última atualização, não havia recebido uma resposta oficial da empresa. O acidente no estacionamento levanta questões sobre a segurança na área e as condições das instalações da rede de supermercados, que é uma das maiores do Brasil.
CARREFOUR2023475 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2023/05/11/motorista-filma-quando-bomba-marca-saida-de-combustivel-mesmo-quando-carro-nao-esta-sendo-abastecido-em-posto-de-goiania-video.ghtml
Um motorista identificado como Douglas Rodrigues registrou um problema sério em um posto de combustível Carrefour em Goiânia, onde a bomba de gasolina estava marcando a saída de combustível mesmo quando seu carro não estava sendo abastecido. Douglas já havia desconfiado da situação anteriormente, e ao perceber o mesmo problema novamente no dia 7 de maio, decidiu filmar e chamar o gerente, que após realizar um teste, confirmou a falha. O motorista manifestou sua insatisfação e chegou a informar que pretendia processar o posto pelo que considerou um ato de lesão financeira, já que não conseguia calcular o prejuízo total. A rede Carrefour se posicionou oficialmente, lamentando o ocorrido e assegurando que as providências necessárias para reparar o equipamento foram tomadas. Eles afirmaram que realizam verificações regulares nas bombas de combustíveis, mas isso não impediu que o Procon Goiás fosse acionado. O órgão enviou uma equipe de fiscalização ao posto, que não encontrou irregularidades após testes de litragem e qualidade, embora considerasse a possibilidade de adulteração das bombas por meio de dispositivos eletrônicos. Em resposta às denúncias de Douglas e de outros motoristas que relataram problemas semelhantes, o Procon Goiás também notificou o Carrefour para apresentar um relatório de manutenção das bombas. A gravidade da situação fez com que a Polícia Civil fosse acionada para investigar o caso e outros relatos semelhantes em Goiânia. O superintendente do Procon, Levy Rafael Cornélio, recomendou que os consumidores sempre exijam a nota fiscal do abastecimento e relatem quaisquer irregularidades imediatamente, destacando a importância de manter um registro para proteger seus direitos como consumidores.
CARREFOUR2023575 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2023/01/31/ladroes-rendem-funcionarios-e-assaltam-hipermercado-em-goiania-video.ghtml
Na madrugada desta terça-feira (31), ocorreu um assalto no hipermercado Carrefour localizado no Jardim Goiás, em Goiânia, onde funcionários foram rendidos e obrigados a se deitar no chão. Imagens do ocorrido mostram a cena tensa, com os ladrões vestidos de preto enquanto os trabalhadores permaneciam immobilizados. A Polícia Militar conseguiu prender os suspeitos e informou que, conforme relatos dos funcionários, diversos eletrônicos, incluindo 40 celulares, 2 tablets, e 15 notebooks, foram levados durante o crime. De acordo com a ocorrência policial, sete trabalhadores foram feitos reféns durante a ação criminosa, que incluiu tentativas de arrombamento de uma porta de emergência. Os ladrões usaram um alicate para arrebentar cadeados e facilitar a fuga. Testemunhas afirmaram que dois dos assaltantes estavam armados, enquanto um terceiro os esperava em um veículo nas proximidades. As diligências da PM resultaram na localização dos suspeitos algumas horas após o crime, e parte dos itens roubados foi recuperada. Em resposta ao incidente, o Carrefour expressou seu pesar pelo ocorrido e informou que as autoridades competentes foram contatadas imediatamente. A empresa está prestando apoio aos colaboradores que estavam presentes na loja no momento do assalto, mostrando preocupação com a segurança e o bem-estar de seus funcionários após essa experiência traumática. As investigações continuam com o intuito de esclarecer todos os detalhes da ação criminosa.
CARREFOUR2023582 
https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/09/26/reduflacao-por-que-produtos-menores-com-precos-iguais-vieram-para-ficar.ghtml
Durante a atual crise econômica, a prática da "reduflação" tem se tornado cada vez mais comum, onde empresas reduzem o tamanho ou a quantidade de produtos enquanto mantêm os preços inalterados. Isso tem afetado consumidores em todo o mundo, que percebem suas compras com embalagens menores e, muitas vezes, pelo mesmo valor. O supermercado Carrefour, na França, é um exemplo palpável dessa situação, tendo colocado avisos em seus produtos para alertar os clientes sobre essas reduções sem que os preços diminuam. Essa estratégia é uma resposta ao aumento nos custos de produção, que foram exacerbados por fatores como a pandemia, os altos preços das matérias-primas e a elevação dos salários. Especialistas apontam que a percepção do consumidor sobre as mudanças é muitas vezes lenta e fragmentada—os clientes tendem a notar aumentos de preços mais rapidamente do que reduções de tamanho. Assim, empresas como o Carrefour utilizam a reduflação como um mecanismo menos doloroso para repassar custos ao consumidor, aproveitando que muitos se sentem pressionados pela inflação que impacta seu poder de compra. Além disso, é importante destacar que a redução da quantidade dos produtos não é necessariamente revertida quando a inflação diminui. Mesmo após períodos de estagnação econômica, as empresas podem manter os tamanhos menores, oferecendo novas versões do produto com preços mais elevados. Como observado no caso das embalagens de salgadinhos e rolos de papel higiênico, os consumidores muitas vezes se veem sem alternativas e obrigados a adaptar seus hábitos, o que tem um impacto direto em seus bolsos. Assim, tanto o Carrefour quanto outras redes seguem a tendência de reduzir tamanhos, perpetuando uma dinâmica que desafia a fidelidade à marca e a percepção de valor entre os consumidores.
CARREFOUR2022276 
https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2022/12/01/acao-coletiva-carrefour-e-condenado-a-pagar-indenizacao-de-r-400-mil-por-assedio-moral-organizacional.ghtml
O Carrefour foi condenado a pagar R$ 400 mil em indenização por dano moral coletivo, decisão que resultou de uma ação movida pelo Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul (MPT-MS). O caso em questão envolveu um vendedor do hipermercado que foi humilhado pela gerente enquanto realizava limpezas de joelhos em uma loja de Campo Grande. A cena foi filmada por um cliente, gerando grande repercussão nas redes sociais e evidenciando uma série de comportamentos inadequados no ambiente de trabalho da empresa. Durante o processo, o juiz Valdir Aparecido Consalter Junior identificou um padrão de assédio moral organizacional no Carrefour, onde práticas abusivas são toleradas dentro da estrutura hierárquica da empresa. Além do episódio que se tornou público, outros depoimentos corroboraram a existência de um ambiente de trabalho hostil, caracterizado por agressões e abusos recorrentes por parte de gerentes. A condenação highlights a falha do Carrefour em garantir um ambiente de trabalho seguro e respeitoso para seus funcionários. Em resposta à condenação, o Carrefour anunciou que irá recorrer da decisão e reafirmou seu compromisso contra a prática de assédio moral, destacando a existência de um canal de denúncias chamado "Conexão Ética". A sentença determina que o hipermercado implemente medidas efetivas de combate ao assédio, garantindo a promoção de um ambiente saudável e de respeito entre os colaboradores. Além da indenização, a decisão requer que o Carrefour ofereça uma palestra sobre assédio moral, com a intenção de educar e sensibilizar seus funcionários sobre o tema.
CARREFOUR2022289 
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2022/11/17/caso-joao-alberto-juri-reus-assassinato-homem-negro-carrefour-porto-alegre.ghtml
O 2º Juizado da 2ª Vara do Júri de Porto Alegre decidiu que seis réus irão a júri popular pela morte de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro que foi espancado em uma unidade do Carrefour há dois anos. O crime, que ocorreu na véspera do Dia da Consciência Negra, resultou em uma série de acusações de homicídio triplamente qualificado, incluindo motivos torpes e o uso excessivo da força. O Ministério Público argumenta que as ações dos réus foram motivadas por preconceito racial e que João Alberto foi brutalmente agredido até sua morte, que foi confirmada por laudos de asfixia mecânica. As defesas dos réus argumentam que os acusados não agiram com intenção de matar, buscando recorrer da decisão do júri. Embora a juíza tenha mantido as prisões de três deles, a defesa de Paulo Francisco, funcionário de uma empresa de segurança, argumenta que ele não participou das agressões e chegou ao local após as mesmas. Durante a fase de instrução, 38 testemunhas foram ouvidas, e a materialidade do crime foi sustentada por provas documentais e depoimentos. Após a morte de João Alberto, o Carrefour firmou um termo de ajustamento de conduta no valor de R$ 115 milhões, destinado a políticas contra o racismo, e implementou mudanças em sua segurança. A viúva de João Alberto também chegou a um acordo de indenização com a empresa, refletindo a gravidade do caso. O incidente gerou protestos em todo o Brasil e ressaltou discussões sobre racismo e violência em instituições comerciais, impactando a reputação do Carrefour e levando a mudanças em suas práticas operacionais.
CARREFOUR2022307 
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2022/11/18/ele-foi-morto-por-racismo-diz-pai-de-joao-alberto-assassinado-no-carrefour-de-porto-alegre.ghtml
A morte de João Alberto Silveira Freitas em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre, ocorrida após agressões por seguranças do supermercado, marca um episódio trágico que evidencia as questões de racismo e violência sistêmica no Brasil. O crime, que completa dois anos em 19 de novembro de 2022, deixou seu pai, João Batista Freitas, em luto constante e com a convicção de que a motivação por trás do assassinato foi o racismo. A dor da perda é uma lembrança constante para a família, que também compartilha experiências de discriminação que João Alberto enfrentou em sua vida cotidiana. O caso gerou uma onda de protestos em várias cidades do Brasil, destacando o clamor por justiça e a luta contra o racismo. Seis pessoas, incluindo seguranças e funcionários do Carrefour, foram denunciadas pelo homicídio triplamente qualificado de João Alberto, com o Ministério Público utilizando a condição de vulnerabilidade da vítima e o preconceito racial como elementos centrais da acusação. A reconstituição do crime e as investigações apontaram para a brutalidade das agressões e a ausência de qualquer justificativa que pudesse ser considerada legítima. Como parte das consequências do caso, o Carrefour firmou um termo de ajustamento de conduta no valor de R$ 115 milhões para investir em políticas de combate ao racismo e alterou sua abordagem de segurança, agora empregando funcionários próprios e com um olhar mais atento à diversidade. A viúva de João Alberto também alcançou um acordo de indenização com a empresa. O caso, no entanto, continua a ser um triste lembrete das realidades do racismo e da necessidade urgente de transformação social no Brasil.
CARREFOUR2022313 
https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2022/12/03/funcionarios-do-carrefour-relatam-ambiente-de-trabalho-toxico-e-casos-de-racismo-e-capacitismo.ghtml
Funcionários do Carrefour relataram à Justiça casos de assédio moral e discriminação racial e contra pessoas com deficiência em uma loja em Campo Grande. Os testemunhos foram documentados em uma ação civil pública, que resultou na condenação da empresa a pagar R$ 400 mil por "assédio moral organizacional". O juiz Valdir Aparecido Consalter Junior considerou que a estrutura hierárquica da empresa permitia práticas abusivas que feriam a dignidade dos trabalhadores. Em resposta à condenação, o Carrefour anunciou que irá recorrer, alegando repúdio a comportamentos indevidos e reafirmando seu compromisso com um ambiente de trabalho respeitoso. A empresa divulgou um canal de denúncias, o Conexão Ética, para que colaboradores possam reportar situações que fujam aos seus valores organizacionais. Apesar da defesa do Carrefour, os relatos de ex-funcionários destacam um ambiente tóxico, com ofensas e humilhações promovidas por gestores. Entre os casos mais notáveis está o de um vendedor humilhado pela gerente durante o trabalho, que foi filmado limpando o chão de joelhos. As testemunhas relataram outros episódios de assédio, evidenciando um padrão de comportamentos abusivos no ambiente de trabalho. A ação civil pública foi respaldada por depoimentos que reforçaram a existência de um "assédio moral organizacional", levando à condenação da empresa e à proposta de destinação da indenização a entidades de relevante interesse social.
CARREFOUR2022321 
https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2022/06/10/apos-video-de-vendedor-humilhado-por-gerente-ao-limpar-chao-justica-determina-que-carrefour-coiba-assedio.ghtml
Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostrou uma situação de humilhação envolvendo um funcionário do Carrefour em Campo Grande. No vídeo, o vendedor Pedro Henrique Monteiro da Silva, de 23 anos, aparece limpando o chão de joelhos sob a supervisão de uma gerente. A gravação chamou a atenção e gerou indignação, levando o Ministério Público do Trabalho (MPT) a agir, apresentando uma ação que resultou em uma liminar concedida pelo juiz Valdir Aparecido Consalter Junior, determinando que a empresa implemente medidas para coibir o assédio moral entre seus colaboradores. O Carrefour, que já havia demitido a gerente em questão após o incidente, foi alertado sobre a necessidade de ações mais rigorosas para prevenir comportamentos inadequados no ambiente de trabalho. A decisão judicial estipula penalidades de R$ 10 mil por colaborador prejudicado no caso de descumprimento das medidas determinadas, que visam uma melhor apuração e punição dos responsáveis por atos de assédio moral. O MPT também informou que a empresa havia recontratado a gerente em outra unidade do grupo, o que levantou mais preocupações sobre a cultura interna da empresa. Diante do escândalo, o Carrefour se posicionou publicamente repudiando práticas de assédio moral e reafirmou sua política contra comportamentos inadequados. Em sua nota, a empresa destacou a existência de um canal de denúncias, denominado Conexão Ética, para que os colaboradores possam reportar quaisquer situações que fujam dos princípios da companhia. Apesar das ações apresentadas pelo Carrefour, a situação evidenciou a problemática do ambiente de trabalho na empresa, especialmente no que diz respeito ao tratamento dos funcionários.
CARREFOUR2022275 
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2022/08/04/caso-joao-alberto-carrefour-lanca-edital-de-r-68-milhoes-para-concessao-de-bolsas-a-estudantes-negros.ghtml
O Carrefour, uma das maiores redes de supermercados do Brasil, firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) após a morte de João Alberto Silveira de Freitas em sua unidade em Porto Alegre, em novembro de 2020. A tragédia, que ocorreu na véspera do Dia da Consciência Negra, resultou no espancamento do homem negro por seguranças do hipermercado, gerando protestos contra o racismo em várias cidades. Como parte de um esforço para enfrentar as consequências desse ato violento, a empresa se comprometeu a investir R$ 68 milhões em bolsas de estudo para pessoas negras. O edital publicado pelo Carrefour estabelece diferentes faixas de investimento, com R$ 20 milhões destinados a bolsas de graduação, R$ 30 milhões para mestrado, R$ 10 milhões para doutorado e R$ 8 milhões para especializações. O foco das bolsas será em áreas de baixo histórico de representatividade de pessoas negras, e 30% do valor será reservado para instituições localizadas no Rio Grande do Sul, onde o crime ocorreu. O edital também limita as bolsas a cursos presenciais, excluindo programas de ensino à distância, e busca promover maior inclusão no acesso à educação superior. Além das bolsas de estudo, o Carrefour anunciou um investimento adicional de R$ 47 milhões para combater o racismo de forma mais ampla. Esses recursos serão utilizados em iniciativas como o apoio a empreendedores negros, campanhas educativas e projetos sociais e culturais, demonstrando uma tentativa da empresa de reparar os danos causados pela violência e contribuir para a promoção da igualdade racial no Brasil.
CARREFOUR2022310 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2022/04/13/funcionarios-de-mercado-tiveram-que-se-esconder-de-bandidos-durante-roubo-a-joalheria-apavorante.ghtml
Na madrugada de quarta-feira, 13 de outubro, uma quadrilha armada realizou um assalto audacioso a uma joalheria localizada dentro do supermercado Carrefour em Guarujá, São Paulo. Os criminosos invadiram o estabelecimento utilizando um carro para arrombar a porta de alumínio do mercado e, em seguida, conseguiram acessar a joalheria. Funcionários do Carrefour, que estavam em horário de descanso, precisaram se esconder em meio ao caos e relataram a intensa movimentação dos assaltantes através das câmeras de segurança, descrevendo a experiência como apavorante e sem precedentes. Durante o roubo, a situação se intensificou com a chegada da Polícia Militar, que trocou tiros com os bandidos. Para dificultar a perseguição, os assaltantes atearam fogo em um veículo no Túnel Juscelino Kubitschek, bloquearam a passagem das viaturas e conseguiram fugir sem deixam feridos. O incidente causou pânico entre os moradores da região, que ouviram explosões e disparos, relatando a sensação de insegurança em sua comunidade. Em resposta ao ocorrido, o Carrefour divulgou uma nota confirmando o assalto, afirmando que não houve feridos e que as autoridades estão conduzindo as investigações. Por precaução, a unidade do supermercado permaneceu fechada após o incidente. O ataque à joalheria, que ocorreu em um horário em que o movimento do mercado era reduzido, evidencia a crescente preocupação com a segurança em estabelecimentos comerciais e suas implicações para funcionários e clientes.
CARREFOUR2022316 
https://www.estadao.com.br/economia/petz-varejo-expansao/
Em março de 2023, a Petz, varejista líder em produtos para animais de estimação, atingiu um marco significativo ao ver suas vendas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste superarem pela primeira vez as do Estado de São Paulo. Esta mudança no cenário de vendas foi um indicativo claro para a empresa iniciar o seu plano de expansão fora do território paulista, o que inclui a abertura de 50 novas lojas, das quais dois terços estarão em mercados onde a Petz não está presente. O foco agora é não apenas consolidar sua presença no Sudeste, mas também se estabelecer nas demais regiões do Brasil, o que reflete um crescente potencial de mercado. Para suportar essa estratégia de expansão, a Petz irá inaugurar seu primeiro centro de distribuição fora de São Paulo, situado em Hidrolândia (GO), com 8,5 mil metros quadrados. Este centro de distribuição, que custou R$ 6 milhões para ser colocado em operação, permitirá uma redução significativa no tempo de entrega de produtos, otimizando logística e corte de emissões de carbono pela diminuição da distância percorrida pelos caminhões. Além disso, a presença deste CD deverá acelerar as entregas do comércio online, que já representa 30% das vendas da companhia, garantindo uma operação mais eficiente e a possibilidade de abrir lojas de menor porte. A comparação feita pelo vice-presidente Marcelo Maia entre a estratégia de expansão da Petz e a história do Carrefour no Brasil destaca a importância de ser pioneiro em novos mercados. A Petz busca não apenas estabelecer suas lojas, mas também criar um novo nicho de mercado, gerando demanda onde antes havia carência de oferta. Essa abordagem proativa é considerada fundamental para garantir vantagem competitiva sobre o setor, especialmente em um mercado resistente a crises e com poucos concorrentes dispostos a explorar novos serviços, como observado pelo consultor Eugênio Foganholo. A estratégia da Petz busca, portanto, moldar o futuro do comércio de produtos para animais, seguindo os aprendizados de grandes varejistas como o Carrefour.
CARREFOUR2021164 
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/g1-rs-10-anos/noticia/2021/12/16/sequestros-assassinatos-feminicidios-os-10-crimes-que-chocaram-o-rs-na-ultima-decada.ghtml
O portal g1 RS, ao comemorar uma década de reportagens sobre crimes, relembra casos marcantes que chocaram o estado e o país. Um dos casos mais emblemáticos foi o desaparecimento de Beatriz Winck, uma idosa que sumiu em 2012 durante uma visita ao Santuário Nacional de Aparecida. Sua família, especialmente seu filho João, nunca perdeu a esperança de reencontrá-la, mesmo após anos de investigações sem resultados, levando a 5ª Delegacia de Investigação de Pessoas Desaparecidas a continuar o trabalho de busca. Outro caso que repercutiu amplamente foi o assassinato de João Alberto Silveira Freitas, espancado até a morte por seguranças de uma unidade do Carrefour em Porto Alegre, na véspera do Dia da Consciência Negra. O crime gerou revolta e protestos em todo o Brasil, levando à condenação de seis pessoas. O Carrefour se comprometeu a adotar medidas de combate ao racismo, investindo em ações que incluem a criação de um Fundo Antirracista, e a implementação de um novo sistema de segurança em suas lojas. Além de histórias de desaparecimentos e homicídios, o g1 RS também destacou casos que envolvem feminicídio, como o de Alexandra Dougokenski, acusada de matar seu filho Rafael Winques. Outros casos notáveis incluem o desaparecimento de Sandra Mara Trentin, que resultou na descoberta de sua ossada, e o trágico destino de Miguel dos Santos Rodrigues, supostamente assassinado pela própria mãe. Esses relatos evidenciam a complexidade e a gravidade dos crimes que marcam a história recente do Rio Grande do Sul.
CARREFOUR2021165 
https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2021/11/06/carrefour-demite-gerente-que-humilhou-vendedor-que-limpava-chao-de-joelhos-em-loja-de-campo-grande.ghtml
A gerente da loja Carrefour em Campo Grande, responsável por uma ação de humilhação contra um vendedor que limpava o chão de joelhos, foi demitida. Em comunicado oficial, o Carrefour confirmou o desligamento da colaboradora e anunciou a realização de um treinamento para todos os funcionários da loja, com o intuito de evitar a repetição de situações semelhantes no futuro. Esse episódio gerou grande repercussão nas redes sociais e levantou questões sobre o tratamento dos funcionários na empresa. A gravação que documentou a atitude da gerente mostrava o vendedor, Pedro Henrique Monteiro da Silva, de 23 anos, em uma situação constrangedora, com a gerente fazendo comentários depreciativos sobre ele. O caso chamou a atenção do Ministério Público do Trabalho (MPT), que abriu uma investigação não apenas sobre o incidente específico, mas também sobre denúncias de assédio moral envolvendo o Carrefour Comércio e Indústria LTDA. O MPT manifestou sua disposição de colaborar com a empresa para esclarecer os fatos. O Carrefour expressou em sua nota oficial que repudia qualquer tipo de comportamento indevido por parte de seus colaboradores e ressaltou a importância de manter um ambiente de respeito e dignidade para todos os empregados. A situação gerou um debate mais amplo sobre as condições de trabalho e o tratamento dado aos funcionários, especialmente aqueles que executam tarefas consideradas básicas ou de menor prestígio. A empresa, diante das repercussões negativas, se comprometeu a implementar medidas educacionais a fim de garantir uma cultura organizacional mais saudável e respeitosa.
CARREFOUR2021167 
https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2021/10/25/video-mostra-vendedor-do-carrefour-sendo-humilhado-por-gerente-enquanto-limpa-chao-de-joelhos-em-ms.ghtml
Um incidente grave envolvendo um funcionário do hipermercado Carrefour ocorreu em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, quando um vendedor foi filmado enquanto limpava o chão de joelhos sob ordens da gerente. O vídeo, que viralizou nas redes sociais, gerou indignação entre os clientes e destacou o comportamento considerado humilhante da gerente em relação ao jovem empregado, Pedro Henrique Monteiro da Silva, que confessou já ter sido alvo de assédio em outras ocasiões por parte da mesma superiora. Pedro, que começou a trabalhar no Carrefour como vendedor após ser incentivado por um gerente, relatou que o episódio aconteceu após ele ter completado suas tarefas diárias. Ao ser solicitado para limpar uma cola no chão, ele explicou que a equipe de limpeza não poderia resolvê-lo, já que a máquina necessária não estava disponível. A insistência da gerente resultou em uma situação constrangedora que levou Pedro a pedir um afastamento médico devido ao assédio moral, e ele expressou preocupação com sua estabilidade no emprego, tendo em vista seu desejo de continuar seus estudos universitários e sustentar sua família. A assessoria de imprensa do Carrefour emitiu uma nota informando que a gerente envolvida foi afastada e que o caso está sob investigação. A empresa reafirmou seu repúdio a comportamentos inadequados entre seus colaboradores. Enquanto isso, Pedro permanece ansioso por uma resolução adequada, desejando que sua reputação e a imagem da empresa não sejam comprometidas, ao mesmo tempo em que busca oportunidades para o seu desenvolvimento profissional e pessoal.
CARREFOUR2021174 
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/04/25/funcionario-morre-apos-em-com-empilhadeira-em-supermercado-na-zona-norte-de-sp.ghtml
No último domingo, 25 de outubro, um grave acidente ocorreu no hipermercado Carrefour do Limão, localizado na Zona Norte de São Paulo, resultando na morte de um funcionário. A vítima, identificada como Matheus Silva, trabalhava como operador de loja e foi atingido por uma empilhadeira que caiu sobre ele dentro do galpão do supermercado. O incidente aconteceu por volta das 12h e, de imediato, a Polícia Militar foi acionada para atender à ocorrência. Após o acidente, o Carrefour emitiu uma nota na qual expressa seu pesar pela tragédia. A empresa informou que prestou atendimento inicial ao colaborador e chamou o Corpo de Bombeiros e o SAMU, mas o acesso ao local do acidente foi restrito para permitir a realização de perícia por parte da Polícia. Em respeito à memória de Matheus Silva, o hipermercado decidiu suspender suas operações e fechar a loja naquela data. Além da suspensão das atividades, a nota do Carrefour destacou que a empresa está em contato com a família da vítima, oferecendo suporte necessário e apoio psicológico neste momento difícil. A situação ressalta a importância da segurança no ambiente de trabalho e a necessidade de acompanhamento das condições laborais para evitar tragédias como essa no futuro.
CARREFOUR2021177 
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/11/20/manifestantes-fazem-ato-pelo-dia-da-consciencia-negra-e-contra-o-governo-bolsonaro.ghtml
No Dia da Consciência Negra, manifestantes se reuniram na Avenida Paulista para realizar a 18ª Marcha em defesa dos direitos da população negra e para protestar contra o racismo e o governo de Jair Bolsonaro. A concentração começou em frente ao Masp, onde diversas atividades culturais foram organizadas, incluindo apresentações de samba e capoeira. Durante a marcha, uma faixa com a frase "Direitos pela Vida Negra" foi exibida, refletindo a luta por igualdade e respeito aos cidadãos negros. Os participantes da manifestação expressaram demandas por direitos básicos como emprego, moradia e alimentação, ao mesmo tempo em que pediram a saída do presidente e vice-presidente. O ato também lembrou os 610 mil brasileiros que perderam a vida para a Covid-19. Diversas lideranças do Movimento Negro, parlamentares e organizações sociais se uniram para reforçar a mensagem de resistência e solidariedade, demonstrando a força do movimento em busca de justiça social. Durante o percurso até o Theatro Municipal, os manifestantes pararam em frente a uma unidade do Carrefour para protestar contra a empresa um ano após a morte de João Alberto, que ocorreu em uma de suas lojas em Porto Alegre. Gritos como "Carrefour racista" e "João Alberto, presente!" ecoaram pela Avenida Paulista, ressaltando a urgência da luta contra o racismo e a importância da memória das vítimas de violência racial no Brasil.
CARREFOUR2021196 
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2021/06/12/carrefour-fecha-acordo-de-r-115-milhoes-apos-morte-de-joao-alberto-em-supermercado-no-rs.ghtml
O Carrefour firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) no valor de R$ 115 milhões, como resultado da tragédia que levou à morte de João Alberto Silveira Freitas em uma de suas lojas em Porto Alegre, em novembro do ano passado. O acordo, assinado com diversas instituições, incluindo o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul e entidades de defesa dos direitos humanos, visa financiar políticas de combate ao racismo e promover a equidade. Desde o incidente, seis pessoas vêm sendo processadas judicialmente por seu envolvimento no crime. A quantia acordada será direcionada a iniciativas sociais e educativas, incluindo a oferta de bolsas de estudo e projetos de inclusão social. O Carrefour já iniciou ações para indenizar a família da vítima e reformulou seus protocolos de segurança nas lojas. A empresa reafirmou publicamente seu compromisso de atuar como um agente de transformação social, ressaltando que está empenhada em implementar um Plano Antirracista, que envolve treinamento de funcionários e criação de um canal de denúncias para casos de discriminação. Além das ações imediatas, o Carrefour também se comprometeu a aumentar a contratação de pessoas negras e a incluir uma política de Tolerância Zero em relação a discriminação e violência. A empresa elaborou um plano de diversidade e inclusão, que prevê a contratação de 30 mil profissionais negros em três anos e a implementação de programas voltados para o empreendedorismo e desenvolvimento profissional da comunidade negra. O Grupo Carrefour Brasil se posiciona, assim, como um ator ativo na luta contra o racismo estrutural e no apoio à promoção de igualdade racial no país.
CARREFOUR2021205 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2021/09/27/jovem-dado-como-sumido-e-achado-36-horas-depois-preso-sem-comer-e-beber-em-elevador-do-carrefour.ghtml
Um funcionário da rede Carrefour, que estava desaparecido desde o sábado (25) após seu expediente, foi encontrado preso dentro de um elevador do supermercado na manhã desta segunda-feira (27). O homem, que atua na unidade da Avenida Conselheiro Nébias em Santos, passou cerca de 36 horas sem comida e água, sem que ninguém notasse sua ausência, mesmo com o funcionamento da loja no domingo (26). A família, preocupada com o silêncio do funcionário, divulgou imagens em redes sociais pedindo informações sobre seu paradeiro. Após a descoberta do funcionário, o Carrefour emitiu um comunicado informando que ele foi localizado em um elevador de carga que parou de funcionar por razões desconhecidas. O elevador fica em uma área restrita, o que contribuiu para que o funcionário não fosse encontrado antes. A situação levantou questionamentos sobre o porquê de ele não ter conseguido pedir ajuda durante o período em que ficou preso, e uma investigação interna foi iniciada para apurar os fatos. Felizmente, o funcionário foi atendido após ser libertado e está agora em casa com sua família, recebendo apoio psicológico oferecido pelo Carrefour. Em nota, a empresa expressou sua consternação com o ocorrido e reafirmou o compromisso em prestar suporte aos familiares, destacando que estão apurando as circunstâncias que levaram a esse incidente inusitado e preocupante.
CARREFOUR2021207 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2021/05/10/hipermercado-e-multado-em-mais-de-r12-milhoes-por-vazamento-de-oleo-diesel-em-canal-de-santos-sp.ghtml
O hipermercado Carrefour, localizado em Santos, litoral de São Paulo, foi multado em R$ 12.555.000 pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) devido a um vazamento de óleo diesel de um de seus geradores. O incidente, que ocorreu no dia 4 de maio, resultou na contaminação do canal 6 e do mar, provocando a mobilização de diversas autoridades ambientais, como a Cetesb, a Defesa Civil e a Secretaria de Meio Ambiente (Seman). O vazamento, que ocorreu devido ao desgaste de uma mangueira do gerador, liberou cerca de 2 mil litros de diesel na água, causando preocupação entre os moradores da região, que notaram um forte odor e a coloração rosada do canal. A equipe de limpeza, contratada pelo Carrefour, utilizou mais de 4 mil litros de água para eliminar os vestígios do combustível em uma operação que durou dois dias. Além da multa imposta pelo Ibama, a Seman também anunciou que aplicará uma penalização ao hipermercado, cujo valor ainda está em definição. Em resposta à multa, o Carrefour informou que está avaliando as recomendações a serem tomadas dentro do prazo legal e que já tomou providências para a contenção do vazamento, acionando empresas especializadas para lidar com a situação. A empresa permanece à disposição das autoridades competentes para colaborar nos desdobramentos relacionados ao incidente e ao impacto ambiental causado pelo vazamento.
CARREFOUR2021208 
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2021/11/19/caso-joao-alberto-o-que-se-sabe-um-ano-depois-do-assassinato-em-supermercado-de-porto-alegre.ghtml
A morte de João Alberto Silveira Freitas, em 19 de novembro de 2020, marca um ano de um caso que gerou grande repercussão e discussões sobre racismo no Brasil, especialmente em relação à atuação da empresa Carrefour. João Alberto foi espancado em uma unidade da rede em Porto Alegre por seguranças do estabelecimento, resultando no indiciamento de seis pessoas, incluindo dois seguranças e quatro funcionários do supermercado. As acusações contra eles incluem homicídio triplamente qualificado e racismo como um dos elementos que caracterizam o ato violento. O caso continua a tramitar em segredo de Justiça, com audiências programadas para os próximos meses. Em resposta ao ocorrido, o Carrefour implementou diversas medidas para combater o racismo e melhorar as práticas de segurança em suas lojas. A empresa afirma ter investido R$ 115 milhões em ações de reparação e iniciativas sociais, além de ter criado um Fundo Antirracista de R$ 29 milhões. Claudionor Alves, diretor de Segurança Corporativa do Carrefour, destacou que a trágica morte de João Alberto trouxe aprendizados significativos para a empresa. Além disso, a viúva de João Alberto recebeu uma indenização, embora o montante não tenha sido divulgado, e outras indenizações foram pagas a seus familiares. As defesas dos réus argumentam que não houve intenção criminosa e que as ações deles devem ser vistas no contexto de um ambiente de trabalho autoritário e sem treinamento adequado. Os advogados enfatizam que os réus não agiram com motivação racista e que as prisões cautelares foram indevidas. Por sua vez, a empresa terceirizada de segurança, Vector, comprometeu-se a adotar medidas contra o racismo e a melhorar seus processos internos. Apesar das alegações de defesa, o caso levanta questões importantes sobre racismo estrutural e a responsabilidade das empresas que empregam profissionais de segurança, tornando-se um símbolo das lutas contra a discriminação racial no Brasil.
CARREFOUR2021213 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2021/09/30/carrefour-e-multado-e-intimado-a-apresentar-laudo-tecnico-de-elevador-que-manteve-funcionario-preso-por-36-horas.ghtml
A unidade do Carrefour em Santos, São Paulo, foi alvo de uma multa e uma intimação da administração municipal após a dramaticamente prolongada prisão de um funcionário em um elevador, onde ficou preso por cerca de 36 horas. A Prefeitura de Santos constatou irregularidades durante uma vistoria, levando o supermercado a ser obrigado a apresentar um laudo técnico detalhado sobre as condições de segurança dos elevadores de carga, e a comprovação da manutenção desses equipamentos. Ex-funcionários relataram que problemas de supervisão e manutenção nos elevadores eram recorrentes, levantando preocupações sobre a segurança dos colaboradores do estabelecimento. Após o resgate do funcionário, que foi atendido em hospital devido à situação crítica em que se encontrava, o Carrefour confirmou que tomará as medidas necessárias e apresentará os documentos exigidos pela prefeitura. A empresa foi multada em R$ 1.025,85 devido ao uso indevido do elevador, que é designado apenas para transporte de cargas, mas frequentemente usado por funcionários para evitar longas caminhadas dentro do supermercado. As queixas de ex-colaboradores ressaltam uma cultura de negligência em relação à segurança e à manutenção adequada dos equipamentos. Em resposta às alegações, o Carrefour divulgou uma nota afirmando que todos os elevadores da unidade estão em conformidade com as manutenções exigidas e que possui um contrato com uma empresa especializada para assegurar reparos imediatos em casos de falha. A empresa reiterou seu compromisso com a segurança dos colaboradores e ressaltou que está oferecendo suporte psicológico ao funcionário resgatado e a sua família, demonstrando um esforço para lidar com a situação de forma responsável e atenciosa.
CARREFOUR2021217 
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2021/04/28/carrefour-deposita-r-1-milhao-a-viuva-de-joao-alberto-morto-apos-ser-espancado-em-supermercado-de-porto-alegre.ghtml
O Grupo Carrefour Brasil anunciou um depósito de R$ 1 milhão em uma conta destinada a Milena Alves, viúva de João Alberto Silveira Freitas, que foi brutalmente espancado por seguranças em uma unidade do supermercado em Porto Alegre, em novembro de 2020. Este valor, que representa uma tentativa de compensação financeira pela tragédia, é parte de um acordo extrajudicial, mas gerou descontentamento, uma vez que o advogado de Milena afirmou que o montante está aquém do que foi solicitado pela viúva. Além disso, a empresa já havia realizado acordos com outros membros da família de João Alberto. O Carrefour complementou o depósito com R$ 100 mil adicionais, destinados a despesas imediatas da viúva, que já vinha recebendo assistência financeira e psicológica. A rede de supermercados reiterou seu compromisso em ajudar a família e mencionou que a compensação oferecida é proporcional aos danos morais e materiais considerados em litígios; no entanto, o advogado reforçou o sentimento de desrespeito pelo valor imposto sem consulta prévia à viúva. Em resposta ao impacto social do caso, o Carrefour lançou uma pesquisa sobre a percepção da sociedade em relação ao racismo no Brasil e manifestou sua intenção de integrar cláusulas antirracismo em contratos com fornecedores. O CEO da empresa expressou que a morte de João Alberto provocou uma onda de indignação e ressaltou os esforços da empresa em promover representatividade e combater o preconceito racial, reconhecendo que a questão estrutural do racismo ainda permeia a sociedade brasileira.
CARREFOUR2021219 
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2021/06/24/ministra-do-stf-rejeita-novo-habeas-corpus-de-ex-seguranca-preso-pela-morte-de-homem-negro-em-supermercado-no-rs.ghtml
O caso de João Alberto Silveira Freitas, morto em novembro de 2020 no estacionamento do supermercado Carrefour, continua gerando repercussões legais e sociais. Recentemente, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, rejeitou um pedido de habeas corpus do ex-segurança Giovane Gaspar da Silva, que é um dos réus acusados de homicídio triplamente qualificado. A defesa argumentou que a prisão preventiva era desnecessária devido à sua boa conduta social e à ausência de antecedentes criminais. No entanto, a ministra ressaltou a gravidade do crime e a periculosidade do réu, o que justifica a manutenção da custódia cautelar. Giovane, que se posiciona como inocente, alegou em depoimento que não sabia que João Alberto estava morto após a imobilização, sugerindo que pensava que a vítima estava "encenando". A situação foi agravada pela confirmação da empresa de segurança Vector, que indicou que ele esteve empregado de forma intermitente antes de ser demitido por justa causa após o incidente. Além de Giovane, outras cinco pessoas estão sendo processadas, incluindo funcionários do Carrefour que tiveram participação na abordagem da vítima. A pedido da Justiça gaúcha, uma reprodução simulada dos fatos está programada para ocorrer, mas ainda não possui data definida. A gestão de reputação do Carrefour é um assunto delicado, visto que a empresa se tornou o centro de uma série de discussões sobre segurança, direitos humanos e racismo, uma vez que o caso de João Alberto levantou importantes questões sobre discriminação e violência. A pressão pública e a mobilização em torno do caso continuam a desafiar a empresa a promover mudanças em suas práticas e políticas de segurança.
CARREFOUR2021220 
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/04/26/tia-de-funcionario-morto-em-acidente-no-carrefour-na-zona-norte-de-sp-diz-que-ele-nao-tinha-experiencia-com-empilhadeira.ghtml
O acidente trágico que resultou na morte de Matheus Silva, um funcionário do Carrefour, ocorreu em um galpão de estoque na unidade do Limão, em São Paulo. De acordo com sua tia, Matheus, que tinha apenas 20 anos, estava operando uma empilhadeira sem as devidas qualificações. O incidente aconteceu quando ele tentou fazer uma curva, mas não conseguiu controlar o peso do equipamento, que acabou caindo sobre ele. A família expressou sua dor e indignação, destacando que Matheus estava exercendo uma função diferente da que deveria. Após o acidente, o Carrefour prestou atendimento imediato e acionou o Corpo de Bombeiros e o SAMU. A empresa informou que o local foi restrito para a realização da perícia solicitada pela Polícia. Em respeito à tragédia que ocorreu, a loja foi fechada e as operações suspensas, conforme notificado pela empresa. O Carrefour também se colocou à disposição das autoridades para colaborar com as investigações sobre o acidente. Em uma comunicação oficial, o Carrefour lamentou a morte de Matheus e destacou que estava em contato com a família, oferecendo suporte necessário, incluindo apoio psicológico. A nota evidenciou a tristeza pela perda de um colaborador e reafirmou o compromisso da empresa em garantir a segurança de seus funcionários. Este acidente levanta questões sobre a formação e as condições de trabalho em grandes redes de varejo, indicando a necessidade de políticas mais rigorosas para a segurança no ambiente laboral.
CARREFOUR2021221 
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/10/19/com-inflacao-e-furtos-mercados-de-sp-colocam-alarme-em-pecas-de-carne-redes-tambem-entregam-bandejas-vazias-ate-pagamento.ghtml
Recentemente, os supermercados da Grande São Paulo, incluindo o Carrefour, têm implementado medidas rigorosas de segurança em seus açougues devido ao aumento dos preços da carne bovina e ao temor de furtos. Uma das estratégias adotadas é a entrega de bandejas vazias aos clientes até que o pagamento seja realizado no caixa, além da utilização de alarmes em peças de carne. Essas abordagens, que antes eram exclusivas para produtos mais caros, como bebidas importadas, estão se tornando comuns em todo o setor de açougue, refletindo a preocupação das redes com a segurança dos produtos e o controle de perdas. Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a prática de bandejas vazias e alarmes é legal, mas ressalta que os consumidores têm o direito de visualizar e escolher a carne antes da compra, um ponto que não deve ser ignorado pelos supermercados. O Carrefour, assim como outras redes, justificou suas práticas em relação à segurança, mas deve manter a transparência nas operações, respeitando o direito do cliente de examinar os produtos que está adquirindo. O Procon também se posicionou contra práticas discriminatórias, alertando que medidas de segurança não podem ser baseadas em critérios de localização ou em outra forma de discriminação. Enquanto isso, dados do Datafolha mostram que o consumo de carne bovina no Brasil caiu significativamente, com 85% dos brasileiros reduzindo a compra de alimentos, evidenciando o impacto dos preços elevados na alimentação. Apesar das discussões sobre a legalidade e a moralidade das práticas de segurança impostas, a pressão sobre os supermercados aumenta à medida que os preços continuam altos e os consumidores se adaptam, buscando alternativas como o ovo como substituto de proteínas populares. Assim, o Carrefour e outras redes precisam equilibrar a segurança dos produtos com a experiência de compra do consumidor, garantindo que os direitos e expectativas dos clientes sejam respeitados.
CARREFOUR2021224 
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2021/04/28/6-a-cada-10-brasileiros-ja-viram-negros-serem-discriminados-em-locais-comerciais-diz-pesquisa-encomendada-pelo-carrefour.ghtml
Uma pesquisa encomendada pelo Grupo Carrefour Brasil revelou que 61% dos brasileiros testemunharam discriminação racial em estabelecimentos comerciais, com o índice subindo para 71% entre a população preta e parda. O estudo foi apresentado durante um debate virtual sobre racismo e reavivou a memória da morte de João Alberto, um homem negro que foi brutalmente assassinado por seguranças em uma loja do Carrefour em Porto Alegre em 2020. Esse trágico evento gerou indignação nacional e forçou a empresa a reavaliar suas práticas e políticas internas. O levantamento também apontou que, embora a maioria da população considere o Brasil um país racista, apenas 4% dos entrevistados se identificam como racistas. Em contraposição, 93% acreditam que empresas são racistas e 84% percebem que estas priorizam o lucro em detrimento do atendimento às necessidades dos consumidores. A pesquisa destaca ainda a percepção de que a população negra enfrenta maior violência policial e discriminação no mercado de trabalho, com 76% dos brasileiros reconhecendo a discriminação racial em ambientes laborais e um grande percentual de trabalhadores negros reportando experiências de preconceito. Em resposta aos dados e ao contexto histórico do racismo no Brasil, o Carrefour anunciou medidas concretas contra a discriminação, como a implementação de uma cláusula antirracismo em contratos com fornecedores a partir do dia 29. O CEO da empresa, Nöel Prioux, ressaltou que a morte de João Alberto provocou uma onda de revolta não apenas pela tragédia em si, mas também por expor a necessidade urgente de mudanças nas atitudes e políticas em relação à igualdade racial dentro da companhia. A empresa promete continuar trabalhando para aumentar a representatividade e apoiar iniciativas contra o racismo, buscando restaurar a confiança da comunidade.
CARREFOUR2021225 
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2021/08/11/primeira-noite-reconstituicao-da-morte-de-joao-alberto-em-porto-alegre-tem-simulacao-a-partir-de-depoimentos-de-testemunhas.ghtml
A reconstituição dos fatos que cercam a morte de João Alberto Silveira Freitas ocorreu em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre, onde o crime brutal aconteceu em novembro do ano passado, antes do Dia da Consciência Negra. O evento foi marcado pela presença de oito testemunhas que descreveram suas versões sobre os acontecimentos da noite fatídica. A simulação foi conduzida por policiais e peritos, e teve como objetivo confirmar se os eventos ocorreram conforme narrado. A viúva de João, Milena Alves Borges, não compareceu à simulação, enquanto as outras testemunhas participaram da reprodução, que durou até a madrugada e foi realizada sob rigorosas condições de isolamento para evitar a troca de informações entre os participantes. Seis pessoas foram indiciadas por homicídio triplamente qualificado envolvendo a morte de João Alberto, incluindo os seguranças que agrediram o homem. A defesa dos acusados solicitou a reconstituição dos eventos como forma de esclarecer os detalhes do crime, com especial atenção para a mecânica da asfixia que levou à morte da vítima. Durante a reprodução, a polícia e o Instituto-Geral de Perícias registraram cada detalhe para posteriormente analisar a viabilidade das versões apresentadas. Os laudos periciais são fundamentais num processo judicial como esse, dado que fornecem evidências técnicas que poderão influenciar tanto a defesa quanto a acusação. Em resposta à tragédia e aos questionamentos sobre a conduta da empresa, o Grupo Carrefour Brasil afirmou que não está diretamente envolvido no processo criminal, mas que está colaborando com as autoridades durante a reconstituição. A empresa enfatizou seu compromisso com a luta antirracista, anunciando um investimento significativo de mais de R$ 115 milhões em iniciativas voltadas para a redução da desigualdade racial no Brasil, maior aporte privado realizado neste contexto. Tal movimento reflete não apenas a relevância do caso em relação a questões raciais, mas também a necessidade de uma transformação estrutural nas relações sociais e econômicas do país.
CARREFOUR2021246 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2021/12/16/supermercados-europeus-boicotam-carne-brasileira.ghtml
Durante a COP-26, o Brasil se comprometeu a zerar o desmatamento ilegal até 2028, mas recentes ações de grandes redes de supermercados europeias, incluindo a Carrefour Belgium, refletem a insatisfação com a situação ambiental do país. Em resposta a denúncias de destruição da Floresta Amazônica, seis redes de supermercados, incluindo a belga Carrefour, decidiram interromper a venda de carne bovina brasileira, especialmente produtos associados à empresa JBS. Essas decisões vêm após investigações que alegam que a JBS estaria envolvida na prática de "lavagem de gado", onde animais oriundos de áreas desmatadas são camuflados por meio de uma rede de fornecedores regularizados. As respostas variam entre as empresas, com a Lidl se comprometendo a não vender carne originária da América do Sul a partir de 2022, enquanto a Carrefour Belgium, assim como outras redes, anunciou a interrupção da comercialização de produtos específicos da marca Jack Link's, associada à JBS. A Albert Heijn também se manifestou, afirmando que retirará carne brasileira de suas prateleiras. Estas medidas, conforme destacado por representantes das ONGs envolvidas, são descritas como ações comerciais concretas em um contexto em que o Brasil mantém suas promessas ambientais sem evidenciar resultados satisfatórios até o momento. Em meio a um cenário de aumento do desmatamento na Amazônia sob o governo atual, com dados alarmantes de 13.235 km² desmatados entre agosto de 2020 e julho de 2021, as redes de supermercados têm se manifestado de forma mais incisiva. Além das ações de boicote, houve ameaças de sanções similares em resposta a legislações que poderiam favorecer o desmatamento. A JBS, por sua vez, reafirma seu compromisso com a sustentabilidade, informando que já bloqueou mais de 14 mil fornecedores por práticas irregulares, mas reconhece as dificuldades de monitoramento na cadeia de suprimentos, prometendo avanços até 2025.
CARREFOUR2021263 
https://www.estadao.com.br/economia/conseguimos-entregar-em-dois-anos-o-plano-para-cinco-diz-presidente-do-conselho-do-grupo-big/
O fundo de private equity Advent International fez uma rápida e impactante atuação no Grupo Big, que durou três anos. Sob sua gestão, a empresa, anteriormente controlada pelo Walmart, passou por uma significativa reestruturação. O Advent implementou mudanças notáveis, como a conversão de lojas, rebranding e digitalização, levando a empresa a um momento de destaque ao planejar sua abertura de capital (IPO) e apresentando resultados que superaram as expectativas. Patrice Etlin, sócio-diretor do Advent na América Latina, destaca que conseguiram cumprir em dois anos um plano que deveria levar cinco, multiplicando o investimento inicial de R$ 1,6 bilhão por quatro. A valorização expressiva do Grupo Big chamou a atenção do Carrefour, que começou a monitorar a evolução da empresa. Conversas iniciais com o Carrefour se intensificaram durante o IPO e resultaram em um acordo que fez do Advent o terceiro maior acionista da rede de supermercados. Apesar de um retorno mais rápido do que o esperado, os representantes do Advent acreditam que ainda há muito a ser explorado. O desempenho da empresa comprovou ser superior ao esperado e posicionou o Advent como relevante no setor, especialmente em um contexto onde seus números se destacaram em comparação com o Carrefour, seu benchmark. Além da reestruturação do Grupo Big, o Advent tem um foco significativo em tecnologia e transformação digital, com investimentos em empresas como CI&T e a marca Kopenhagen. O Advent reconhece a importância da digitalização, principalmente em um cenário pós-pandemia, e continua a buscar oportunidades no varejo. O investidor busca resultados consistentes e está consciente da volatilidade do mercado, assim como das exigências crescentes em relação a questões de sustentabilidade e governança (ESG), mantendo-se alinhado a esses princípios em sua estratégia de investimento.
CARREFOUR2021271 
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2021/05/27/viuva-de-joao-alberto-fecha-acordo-de-indenizacao-com-o-carrefour.ghtml
Milena Borges Alves, viúva de João Alberto Freitas, que foi assassinado por seguranças do Carrefour em Porto Alegre, chegou a um acordo de indenização com a empresa, conforme anunciado na última quinta-feira (27). Embora o valor exato da indenização não tenha sido revelado, a defesa da viúva, representada pelo advogado Carlos Barata, confirmou que a quantia é superior à proposta anterior de R$ 1 milhão. O acordo foi acertado na Defensoria Pública do Rio Grande do Sul e segue a indenização já concedida a outros oito familiares de João Alberto. O crime, que completou seis meses no dia 19 de outubro, resultou em acusações contra seis pessoas envolvidas, incluindo um ex-policial militar e funcionários da segurança e do Carrefour. A defesa de um dos réus, Giovane Gaspar da Silva, que permanece preso, entrou com um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal, mas uma solicitação anterior já havia sido negada. A situação traz à tona a grave questão urbana da violência e do racismo, evidenciada pela repercussão do caso. A empresa Carrefour vem enfrentando críticas severas após o incidente, tanto pela sua gestão de segurança quanto pelas indignações públicas sobre o tratamento e a segurança de pessoas negras. Além do acordo de indenização com Milena Alves, o Carrefour já pagou indenizações a outros membros da família de João Alberto. A empresa enfrenta um escrutínio contínuo à medida que as investigações e os processos judiciais relacionados ao caso se desenrolam, ressaltando a necessidade de reformas significativas em suas políticas de segurança e operação.
CARREFOUR2021215 
https://www.estadao.com.br/estadao-verifica/carrefour-belgica-bruxelas-lockdown/
Recentemente, um vídeo circulou nas redes sociais mostrando prateleiras vazias em uma loja da rede Carrefour em Bruxelas, na Bélgica. A postagem, que viralizou no Facebook, insinuou que a falta de produtos estava relacionada a políticas de isolamento social em decorrência da pandemia de covid-19. No entanto, a assessoria do Carrefour esclareceu que o desabastecimento foi causado por uma greve de funcionários de um centro de distribuição associado à empresa, e não por medidas governamentais de saúde pública. A greve teve início em setembro, motivada pelo anúncio do fechamento da sede da Kuehne+Nagel em Nivelles, que poderia resultar na demissão de mais de 500 trabalhadores. A assessoria do Carrefour destacou que as imagens mostradas no vídeo não eram representativas da situação do abastecimento no Brasil, indicando que, mesmo em momentos críticos durante a pandemia, as lojas da rede não enfrentaram problemas de suprimento. Na Bélgica, as restrições contra a pandemia já foram amplamente flexibilizadas, com lojas, restaurantes e outros estabelecimentos operando normalmente. A única medida ainda em vigor é a exigência do Covid Safe Ticket (CST) para entrada em certos lugares. Portanto, a tentativa de associar a falta de produtos nos supermercados Carrefour a restrições sanitárias é infundada, tendo em vista que o desabastecimento foi exclusivamente ligado a questões trabalhistas internas.
CARREFOUR2021226 
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2021/11/04/caso-joao-alberto-defensoria-firma-termo-de-ajuste-de-conduta-com-empresa-que-fazia-seguranca-do-supermercado-em-porto-alegre.ghtml
A Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Vector Assessoria Empresarial Ltda, empresa de segurança terceirizada que empregava seguranças envolvidos na morte de João Alberto Freitas em um supermercado Carrefour em Porto Alegre em novembro de 2020. O TAC prevê a implementação de ações afirmativas para beneficiar a população negra, incluindo um investimento significativo em bolsas de estudo e cestas básicas para famílias negras. Este movimento é parte dos esforços para mitigar a discriminação racial e promover a igualdade racial, especialmente após o espancamento fatal de Freitas, que chocou a sociedade e despertou um debate profundo sobre o racismo estrutural. Entre as medidas acordadas, a Vector se comprometeu a fortalecer as ações de combate ao racismo no ambiente de trabalho, aumentando gradativamente a contratação de trabalhadores negros e implementando treinamentos para sua equipe que promovam a diversidade. Além disso, o TAC estabelece a formação de uma ouvidoria independente para registrar e tratar denúncias de racismo e discriminação, buscando aumentar a transparência e a responsabilização dentro da organização. O Carrefour, em resposta a este incidente, também reformulou sua política de segurança, passando a empregar pessoas negras e adotando novas práticas de segurança em suas lojas. O acordo firmado é uma extensão dos esforços do Carrefour e da Vector para enfrentar a realidade do racismo estrutural e promover uma mudança cultural significativa. O Grupo tem se comprometido ativamente em reavaliar suas práticas de contratação, treinamento e suporte aos funcionários para garantir um ambiente mais inclusivo e seguro para todos. Apesar da sombra do triste incidente ainda pairar, as medidas implementadas visam não apenas reparar, mas também evitar que eventos semelhantes ocorram no futuro, garantindo uma abordagem fundamentada na dignidade humana e respeito à diversidade.
CARREFOUR2021191 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2021/09/28/elevador-do-carrefour-onde-funcionario-ficou-36-horas-preso-e-proibido-para-pessoas-foto.ghtml
O Carrefour, uma das maiores redes de supermercados do Brasil, enfrentou uma situação preocupante em sua unidade em Santos, São Paulo, onde um funcionário ficou preso por cerca de 36 horas em um elevador de carga, equipamento cuja utilização por pessoas é expressamente proibida por razões de segurança. O funcionário, que estava desaparecido desde o último sábado, só foi encontrado na manhã de segunda-feira, quando o expediente começou. Durante o período em que esteve preso, não teve acesso a alimentos ou água, gerando grande preocupação entre seus familiares, que haviam iniciado uma campanha nas redes sociais para encontrá-lo. De acordo com fontes ligadas ao Carrefour, o elevador em questão é utilizado estritamente para o transporte de mercadorias, limitando o acesso a apenas alguns funcionários em uma área restrita. A investigação interna da empresa procura entender como o funcionário conseguiu entrar no equipamento e por que ele não pediu ajuda durante o seu tempo de ausência. O Carrefour também está realizando uma análise da situação do elevador, que sofreu uma pane, levando à prisão do trabalhador. Após ser resgatado, o funcionário foi levado ao hospital para atendimento médico e se encontra em casa, recebendo suporte psicológico oferecido pelo Carrefour. Em nota, a empresa expressou sua consternação com o ocorrido e reiterou seu compromisso de prestar todo o apoio necessário ao funcionário e suas famílias, enquanto investiga as circunstâncias que levaram a esse incidente.
CARREFOUR2021203 
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/11/28/cachorro-manchinha-morto-por-seguranca-do-carrefour-em-2018-ganha-monumento-em-osasco-na-grande-sp.ghtml
O cachorro Manchinha, que foi vítima de crueldade por um funcionário da loja Carrefour em Osasco, São Paulo, em dezembro de 2018, teve um monumento inaugurado em sua homenagem no Pet Parque da cidade. A homenagem, idealizada pelo Instituto Manchinha, que acompanhou o caso desde o início, serve para perpetuar a memória do cão e promover a discussão sobre os direitos dos animais, principalmente em relação ao bem-estar e proteção dos pets abandonados. Manchinha, um cachorro dócil que vivia nas dependências do Carrefour, ganhou a simpatia de muitos clientes e funcionários do supermercado, que frequentemente lhe ofereciam comida e carinho. O trágico fim do animal, causado por agressões que levaram à sua morte, resultou em uma investigação da Polícia Civil, que concluiu que o segurança da loja era o responsável pelos maus-tratos. O acusado teve que responder por suas ações, mas continuou em liberdade, o que gerou debates sobre a eficácia das leis de proteção animal no Brasil. Além da instalação do monumento, o Instituto Manchinha também aproveitou a ocasião para arrecadar rações para animais, que serão enviadas para ONGs protetoras de animais. Este ato de caridade visa ajudar outros cães e gatos que estão em situação de abandono e resgatar a importância de cuidar dos animais, promovendo um legado positivo que Manchinha representa em sua cidade. A lembrança de Manchinha, portanto, continua a ser um símbolo de luta pelos direitos dos animais, fortalecendo a conscientização em torno dessa causa.
CARREFOUR2021242 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/fim-da-marca-extra-representa-a-despedida-dos-hipermercados-no-brasil/
O hipermercado Carrefour do Shopping Iguatemi em Campinas, São Paulo, reflete uma tendência de declínio da presença de hipermercados nas grandes cidades. Nos últimos anos, a loja passou a ter seu espaço reduzido, com partes do prédio ocupadas por outras operações, como uma concessionária de motos e uma loja da TokStok. A professora Laura Almeida, frequentadora da unidade, comenta que sua escolha em fazer compras no Carrefour se deve ao abono do estacionamento, evidenciando a busca por conveniência, mas também a migração de consumidores para opções de atacado para compras mais substanciais. Esse movimento de retração dos hipermercados não é exclusivo do Carrefour, mas reflete um fenômeno mais amplo, com a desativação da marca Extra Hiper pelo Grupo Pão de Açúcar, que também busca se adaptar ao novo cenário de consumo. Especialistas apontam que a perda de relevância dos hipermercados nas grandes cidades se dá pela preferência dos consumidores por formatos que oferecem preços mais baixos e maior conveniência, como os atacarejos, que se tornaram mais acessíveis ao público geral. A análise de dados de vendas mostra que a média de produtos comprados nos atacarejos cresceu, enquanto nos hipermercados se estagnou. Embora o Carrefour conte com um número substancial de lojas, estando na liderança do setor com 721 unidades, dos quais 100 no formato híper, sua expansão recente com a aquisição de lojas da marca Big pode estar orientada para a ampliação de suas operações no formato atacadista. A tendência de encarecimento dos hipermercados, que buscavam sofisticar sua oferta ao incluir uma vasta gama de produtos, acabou afastando os consumidores, que cada vez mais priorizam a economia nas suas compras, um fator que impulsionou o crescimento dos atacarejos. A adaptabilidade e a resposta a essas mudanças de comportamento do consumidor serão cruciais para o futuro das operações do Carrefour e do setor varejista como um todo.
CASAS BAHIA20241227 
https://www.estadao.com.br/web-stories/economia/negocios/casas-bahia-samuel-klein-heranca-familia-disputa-familiar-herdeiros-fundador-saul-michael-nprei/
Saul Klein, filho caçula do falecido fundador da Casas Bahia, Samuel Klein, está em um intenso litígio sobre o inventário de seu pai, que faleceu em 2014. Desde o ano passado, Saul contesta o plano de partilha, alegando que o patrimônio total do empresário, estimado em mais de R$ 8 bilhões 24 meses antes de sua morte, foi reduzido a apenas R$ 500 milhões no processo de inventário. Ele está em busca de informações sobre bens que sua família pode ter deixado de declarar, apresentando pedidos formais tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. As disputas têm foco em ações da Via Varejo, cuja venda da parte da família Klein nas Casas Bahia resultou em fraudes e gerenciamento inadequado do patrimônio, segundo os advogados de Saul. A reclamação inclui a transferência de 25,1% das ações da Via Varejo, valendo R$ 7,6 bilhões, para o irmão de Saul, Michael, e seus filhos, antes da morte de Samuel, sem que Saul recebesse qualquer benefício. As alegações envolvem até a possibilidade de falsificação de assinaturas para validar essas movimentações, levando à abertura de um inquérito policial. Adicionalmente, a disputa pela herança é agravada por um terceiro herdeiro, Moacyr Ramos, que alega um vínculo de paternidade com Samuel e busca sua parte na herança, complicando ainda mais o inventário que permanece não homologado. Paralelamente, Saul Klein enfrenta uma ação do Ministério Público do Trabalho por acusações graves, incluindo tráfico de pessoas, com a possibilidade de complicações adicionais para sua imagem e sua relação com o legado da Casas Bahia. Em 2023, ele foi condenado a pagar R$ 30 milhões em decorrência dessas acusações.
CASAS BAHIA20241233 
https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2024/07/05/gol-dia-casa-do-pao-de-queijo-as-empresas-que-pediram-recuperacao-judicial-no-1-semestre-de-2024.ghtml
A situação da recuperação judicial no Brasil tem se intensificado, com um levantamento da RGF Consultoria revelando que 4.203 empresas estavam nessa condição no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 3,9% em relação ao trimestre anterior. Entre as empresas conhecidas que enfrentam essa realidade, destaca-se a Casa do Pão de Queijo, que solicitou recuperação judicial com uma dívida de R$ 57,5 milhões. O pedido, feito em junho, é uma resposta à crise gerada pela pandemia de Covid-19, que impactou severamente os negócios, especialmente aqueles localizados em aeroportos, onde a redução no número de passageiros foi acentuada. Além da Casa do Pão de Queijo, outra varejista em dificuldades financeiras é a Polishop, que também recorreu à recuperação judicial em maio de 2024, amargando uma dívida de cerca de R$ 395 milhões. A pandemia e o cenário de altas taxas de juros no Brasil contribuíram para a crise da empresa, fazendo com que fechasse mais da metade de suas lojas e demitisse cerca de 2 mil funcionários. A recuperação de ambas as empresas exemplifica um cenário preocupante para as varejistas no país, que procuram reestruturar suas operações enquanto enfrentam a pressão de credores. No que diz respeito à Casas Bahia, a situação é um pouco diferente, pois a empresa optou por uma recuperação extrajudicial. Com uma dívida avaliada em R$ 4,1 bilhões, a varejista busca renegociar diretamente com seus principais credores, como Bradesco e Banco do Brasil. O processo envolve a criação de um plano que prevê taxas de juros diferenciadas e o alongamento das dívidas. A crise da Casas Bahia resultou no fechamento de até 100 lojas e na demissão de seis mil funcionários, refletindo o intenso desafio que as empresas do setor varejista enfrentam no atual cenário econômico do Brasil.
CASAS BAHIA20241264 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/disputa-heranca-samuel-klein-doacao-acoes-via-varejo/
A disputa pela herança do fundador da Casas Bahia, Samuel Klein, entre seus filhos continuou em um novo episódio judicial. Saul Klein, o filho mais novo, solicitou à Justiça uma reavaliação das doações feitas por Samuel a seu irmão, Michael Klein, e a empresas de seus filhos, alegando que bilhões de reais de patrimônio foram deixados de fora do inventário. As doações incluíam uma quantidade significativa de ações da Via Varejo, empresa formada após a venda do controle das Casas Bahia ao Grupo Pão de Açúcar em 2009, e que atualmente é controlada por Michael Klein. Saul sustentou que em 2013 Samuel transferiu o equivalente a R$ 7,6 bilhões em ações da Via Varejo para Michael e outros herdeiros, enquanto não recebeu nada. Após um desdobramento das ações que ocorreu antes de uma oferta pública que permitiu a venda de partes substanciais do capital da empresa no mercado, os advogados de Saul argumentaram que ele deveria ter direito a uma compensação por essas doações. Michael, por sua vez, defende que não houve irregularidades na partilha e que Saul já havia recebido uma antecipação significativa de sua parte da herança. A situação se complica ainda mais com alegações de que Samuel fez transferências de patrimônio enquanto estava hospitalizado, o que, segundo os advogados de Saul, poderia indicar irregularidades nas doações. Saul também contestou o valor do patrimônio indicado em testamento e levantou suspeitas de falsificação de assinaturas em documentos relacionados às alterações na estrutura da Casas Bahia. Enquanto isso, Michael continua a refutar as alegações e enfatiza que seus acordos anteriores com o pai eram válidos, com a expectativa de levar as disputas judiciais até instâncias superiores.
CASAS BAHIA20241288 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/entenda-a-disputa-familiar-em-torno-da-heranca-de-samuel-klein/
Saul Klein, o filho caçula do fundador da Casas Bahia, Samuel Klein, tem travado uma batalha judicial desde o ano passado contra seu irmão mais velho, Michael Klein, a respeito do inventário e da partilha dos bens deixados pelo patriarca, que faleceu em 2014. Saul busca esclarecimentos sobre possíveis bens e direitos que teriam sido omitidos do espólio e contesta doações feitas pelo pai nos últimos dois anos de vida, alegando que o patrimônio total era superior a R$ 8 bilhões, enquanto, no plano de partilha, restaram apenas R$ 500 milhões. A defesa de Michael nega qualquer irregularidade, afirmando que Saul recebeu adiantamentos por sua participação nas Casas Bahia, venda realizada em 2009. As disputas legais se intensificaram, inclusive com um inquérito policial instaurado para investigar acusação de estelionato, envolvendo supostas falsificações de assinaturas em documentos críticos, como alterações no contrato social da Casas Bahia e no testamento de Samuel. As acusações sugerem que as mudanças favoreceram Michael e sua família, resultando em uma diluição do patrimônio de Samuel e beneficiando o primogênito. No entanto, os advogados de Michael contestam as alegações de falsificação e afirmam que ele tinha procuração para representar o pai, questionando a legitimidade da ação de Saul. Além desse embate familiar, Saul Klein se vê envolvido em graves acusações relacionadas a crimes de "tráfico de pessoas" e exploração sexual, levando a investigações que incluem relatos de pelo menos 14 mulheres que afirmam ter sido vítimas de abuso. Enquanto a disputa pela herança de Samuel Klein persiste, a partilha dos bens pode ser atrasada devido à contestação de um suposto quarto herdeiro, Moacyr Ramos de Paiva Agustinho Junior, que reivindica sua parte na herança, complicando ainda mais a situação da família Kleins e da emblemática Casas Bahia.
CASAS BAHIA20241350 
https://www.estadao.com.br/economia/coluna-do-broad/shein-e-shopee-entram-para-grupo-de-maiores-locadores-de-galpoes-no-pais/
Nos últimos anos, o mercado de galpões logísticos no Brasil passou por uma significativa transformação, resultante da intensa competição no setor de comércio eletrônico. De acordo com um levantamento realizado pela consultoria imobiliária Binswanger, as empresas asiáticas Shein e Shopee se destacaram, expandindo significativamente sua presença em locações de galpões logísticos. Enquanto essas empresas cresceram rapidamente, tradicionais players como Americanas e Grupo Casas Bahia viram sua participação de mercado diminuir drasticamente, caindo de 70% para menos de 20% da área total ocupada. A Americanas, que entrou em recuperação judicial após a revelação de uma fraude contábil, começou a devolver parte de seus galpões. Por outro lado, o Grupo Casas Bahia enfrenta dificuldades financeiras e não conseguiu expandir sua área de armazenagem nos últimos dois anos. Além disso, a empresa também está no segundo ano consecutivo sem abrir novas lojas, evidenciando um período de estagnação em suas operações. Isso contrasta fortemente com o crescimento de empresas como o Mercado Livre, que lidera o setor de galpões logísticos com 1,2 milhão de m² e planos de expansão significativos. O futuro do mercado de galpões logísticos no Brasil parece continuar a se moldar com a entrada de novas empresas e o crescimento das operações online. O Mercado Livre, por exemplo, anunciou planos para abrir novos centros de distribuição em diferentes estados, enquanto a também chinesa Temu pode trazer novas dinâmicas ao setor caso decida estabelecer operações no país. Com a projeção de crescimento do comércio eletrônico de 10% em 2024, o cenário atual aponta para uma maior diversificação e competição acirrada entre as empresas, onde o Grupo Casas Bahia, apesar de suas dificuldades, ainda é uma parte importante do panorama do varejo brasileiro.
CASAS BAHIA20241280 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/tj-arquiva-inquerito-disputa-entre-herdeiros-da-casas-bahia/
A 1ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou o arquivamento do processo que envolvia Michael Klein, primogênito do fundador da Casas Bahia, em uma acusação feita por seu irmão, Saul Klein. Saul alegava que Michael cometeu crimes de falsidade ideológica e estelionato ao realizar quatro alterações no contrato social do Grupo CB, que possui os ativos imobiliários relacionados à varejista. Essas modificações teriam causado uma diluição de capital e impactado a herança recebida por Saul, levando-o a questionar a validade dos documentos que comprovavam as mudanças. A decisão do tribunal, publicada em 10 de outubro, foi baseada no fato de que as supostas infrações perpetradas por Michael já estavam prescritas, uma vez que os atos em questão ocorreram há mais de 10 anos. A nova determinação reafirma um habeas corpus concedido a Michael, que argumentou que a punibilidade estava extinta devido à idade avançada dele e ao tempo decorrido. Apesar do arquivamento do inquérito contra Michael, Saul e seus advogados continuam a buscar anulações relacionadas aos possíveis efeitos das supostas fraudes nas doações e no inventário de seu pai, Samuel Klein. A disputa familiar pela herança de Samuel Klein é complexa e envolve outros processos, inclusive a reivindicação de um suposto herdeiro. Saul, além de contestar os ativos que Michael recebeu, tem sido acusado de alienar fiduciariamente os direitos que lhe caberiam na herança. O caso também toca em questões de possíveis transferências fraudulentas de bens e direitos relacionados à antiga Casas Bahia, que atualmente opera sob o nome Grupo Casas Bahia após várias mudanças de controle. A situação continua a evoluir com novos desdobramentos legais e acusações dentro da família Klein, evidenciando a intrincada dinâmica de interesses e direitos que cercam a herança de um dos maiores nomes do varejo brasileiro.
CASAS BAHIA20241190 
https://www.estadao.com.br/web-stories/economia/dia-americanas-starbucks-subway-m-officer-recuperacao-judicial-relembre-empresas-nprei/
A "Casas Bahia" fez um pedido de recuperação extrajudicial devido a dívidas que somam R$ 4,1 bilhões. Esse pedido já conta com a aprovação prévia dos principais credores, que representam 54,5% dos débitos da empresa, e tem como objetivo negociar as condições de pagamento com outros credores, incluindo pessoas físicas. Esse movimento é parte de uma tendência no setor varejista brasileiro, onde diversas grandes empresas, como Polishop e Americanas, também estão buscando soluções para suas dificuldades financeiras. A nova estrutura da dívida da Casas Bahia permitirá a preservação de R$ 4,3 bilhões em caixa até 2027, sendo R$ 1,5 bilhão para o ano de 2024. Antes da renegociação, a empresa projetava desembolsar R$ 4,8 bilhões nesse mesmo período, mas com a nova estratégia, esse valor foi reduzido para apenas R$ 500 milhões em compromissos. Essa mudança visa dar à empresa uma maior margem de manobra financeira, permitindo que enfrente a crise de forma mais eficaz. Além da Casas Bahia, outras grandes redes, como a Dia e a Americanas, também estão passando por processos de recuperação. A Dia, por exemplo, já fechou 343 lojas e anunciado uma dívida de R$ 1,1 bilhão, enquanto a Americanas, com uma dívida colossal de R$ 43 bilhões, busca reerguer-se após uma significativa crise gerencial. Essas dificuldades financeiras enfrentadas por empresas renomadas refletem os desafios cada vez maiores da economia brasileira e a necessidade de reestruturações estratégicas para sua sobrevivência no mercado.
CASAS BAHIA20241226 
https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2024/04/29/casas-bahia-o-que-e-uma-recuperacao-extrajudicial-e-quais-os-proximos-passos-da-companhia.ghtml
O Grupo Casas Bahia anunciou que entrou com um pedido de recuperação extrajudicial para reestruturar suas dívidas, que totalizam cerca de R$ 4,1 bilhões, após passar por um recent desemprego de mais de 6 mil trabalhadores e o fechamento de até 100 lojas. A recuperação extrajudicial tem como foco principal a renegociação das condições de pagamento das dívidas financeiras, que são principalmente com o Bradesco e o Banco do Brasil, detentores de 55% dos créditos. Essa estratégia permitirá à empresa formular acordos diretamente com seus credores mais estratégicos, sem a necessidade de recorrer à Justiça como no caso da recuperação judicial. O plano de recuperação visa alongar o prazo de pagamento das dívidas, que pode agora se estender por até 72 meses e inclui uma renegociação das taxas de juros que se tornarão equivalentes ao CDI, além de um período de carência de 24 meses antes de iniciar os pagamentos de juros. A principal mudança, segundo a companhia, não deve afetar suas operações com clientes, fornecedores e colaboradores, pois as dívidas a serem renegociadas são exclusivamente financeiras. Com isso, a empresa espera um impacto positivo no fluxo de caixa, projetando uma melhora de R$ 4,3 bilhões nos próximos quatro anos. O presidente da Casas Bahia, Renato Franklin, afirmou que a empresa se concentra em melhorar sua eficiência e produtividade, mantendo foco na rentabilidade e na disciplina do capital empregado. Esse pedido de recuperação extrajudicial é parte de um esforço mais amplo de transformação, que já incluía a redução de estoques e o corte de lojas ineficientes, visando garantir a sustentabilidade financeira da Casas Bahia. A movimentação da empresa é vista pelo mercado como um compromisso com a reestruturação, ajudando assim a melhorar suas perspectivas de crédito e a relação com parceiros comerciais e futuros credores.
CASAS BAHIA20241229 
https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2024/04/29/casas-bahia-anuncia-plano-de-recuperacao-extrajudicial-com-divida-estimada-em-r-41-bilhoes.ghtml
O Grupo Casas Bahia anunciou, no último domingo (29), seu pedido de recuperação extrajudicial com o objetivo de renegociar as dívidas financeiras que totalizam aproximadamente R$ 4,1 bilhões. Esta estratégia visa o alongamento e a redução das taxas de juros, especialmente em relação aos créditos que possuem com o Bradesco e o Banco do Brasil, os quais representam 55% das obrigações da consumidora. Com esta proposta, a empresa espera obter um período de carência de 24 meses para o início do pagamento dos juros e 30 meses para o pagamento do montante principal. As novas condições financeiras da Casas Bahia incluem um prazo de reestruturação que altera a obrigatoriedade de pagamento da dívida que antes era estabelecida em 22 meses, forçando a companhia a buscar um equilíbrio mais saudável em sua gestão financeira. A empresa esclarece que, embora o valor principal da dívida não muda, as novas condições possibilitam um respiro financeiro crucial, podendo também permitir a conversão de parte das dívidas em ações para os credores. Essa recuperação está alinhada a um plano de transformação mais amplo, que inclui a potencial redução do número de lojas e a demissão de funcionários. O presidente da Casas Bahia, Renato Franklin, ressaltou a necessidade de manter o foco em melhorias operacionais e disciplina no uso de capital, enfatizando que a recuperação extrajudicial não afetará as dívidas operacionais com fornecedores. Com a reestruturação da dívida, a empresa antecipa uma melhora significativa em seu fluxo de caixa, projetando um incremento de R$ 4,3 bilhões nos próximos quatro anos. A expectativa é que essa nova estrutura financeira ao mesmo tempo traga uma perspectiva mais favorável de crédito e flexibilidade nas operações da empresa com seus parceiros comerciais.
CASAS BAHIA20241239 
https://www.estadao.com.br/economia/comercio-fatia-recuperacao-judicial-serasa/
Nos últimos anos, o comércio varejista e atacadista tem enfrentado um aumento acentuado no número de pedidos de recuperação judicial, que ultrapassa a média observada em outros setores como a indústria e serviços. Em 2021, as empresas do comércio representaram 22,3% dos pedidos de recuperação judicial, e essa participação tem crescido a cada ano, alcançando 28,7% no primeiro trimestre de 2023, conforme levantamento da Serasa. Essa situação reflete a crescente dificuldade financeira enfrentada pelas empresas, exacerbada pela alta das taxas de juros, que impacta diretamente suas operações. Um exemplo notório dessa crise é a gigante do varejo Casas Bahia, que recentemente recorreu a um acordo extrajudicial para renegociar dívidas de R$ 4,1 bilhões com os bancos Bradesco e Banco do Brasil. O aumento das taxas de juros foi apontado como a principal razão para a necessidade de reestruturação financeira da empresa. O economista Luiz Rabi, responsável pela pesquisa, enfatiza que o comércio é particularmente sensível a variações na taxa de juros, principalmente porque as margens de lucro do setor costumam ser reduzidas, na ordem de 2%. Assim, qualquer aumento nos juros pode facilmente comprometer a viabilidade financeira das empresas do varejo. As projeções para o futuro permanecem incertas, uma vez que a continuidade da pressão inflacionária e o aumento das taxas de juros podem agravar a situação financeira das varejistas, incluindo grandes players como Casas Bahia. Eduardo Terra, representante da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, alerta que a solvência das empresas será fortemente influenciada pelo cenário macroeconômico, e se as taxas de juros se mantiverem elevadas, novos pedidos de recuperação judicial podem surgir. Com isso, o comércio continua a ser um reflexo imediato das condições econômicas, enfrentando desafios significativos para sua sobrevivência no atual ambiente financeiro.
CASAS BAHIA20241249 
https://www.estadao.com.br/economia/como-a-casas-bahia-chegou-a-recuperacao-extrajudicial/
A Casas Bahia, uma das principais redes de varejo especializadas em eletroeletrônicos e móveis do Brasil, entrou em recuperação extrajudicial em 28 de outubro de 2023, devido a dívidas acumuladas de R$ 4,1 bilhões. Esse processo permite que a empresa renegocie suas dívidas diretamente com os credores, sem a necessidade de intervenções judiciais. Os principais credores da empresa, Bradesco e Banco do Brasil, que detêm uma parte significativa da dívida, já estão envolvidos nas negociações. A família Klein, fundadora da companhia, ainda possui uma participação de cerca de 24% nas ações, mas sua influência na gestão diminuiu ao longo dos anos. Os desafios financeiros enfrentados pela Casas Bahia se acentuaram no quarto trimestre de 2023, quando a empresa registrou um prejuízo líquido de R$ 1 bilhão, que representa um aumento alarmante de 513,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este resultado marca o sexto trimestre consecutivo com resultados negativos, e a empresa já havia fechado 55 lojas e realizado cortes significativos de custos, como a redução de estoques e despesas de pessoal. A chegada de Renato Franklin como novo CEO da companhia em abril de 2023 trouxe uma nova abordagem de reestruturação, buscando enfocar os originais princípios da marca. A crise da Casas Bahia está ligada a decisões tomadas durante a pandemia, em que a empresa priorizou o comércio eletrônico com investimentos massivos, mas não conseguiu competir efetivamente com gigantes como Amazon e Shopee. A nova administração tem buscado resgatar a identidade original da Casas Bahia, que se destacou pelo crediário físico e atendimento presencial, enquanto se afasta da estratégia de expansão agressiva do comércio eletrônico que, segundo Michael Klein, contribuiu para a crise da empresa. Assim, a reestruturação atual e a volta do nome Casas Bahia refletem uma tentativa de revitalização e recuperação da marca em um mercado cada vez mais desafiador.
CASAS BAHIA20241262 
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/08/15/tiroteio-roubo-caminhao-bonsucesso.ghtml
Na manhã desta quinta-feira (15), um roubo de um caminhão com eletrodomésticos da empresa "CASAS BAHIA" resultou em um tiroteio em Bonsucesso, Zona Norte do Rio de Janeiro, deixando pelo menos duas pessoas feridas. O assalto ocorreu em frente a uma das lojas da rede, onde oito bandidos em quatro motos conseguiram roubar o veículo, levando a uma intensa troca de tiros com um policial que estava de plantão nas proximidades. Durante a ação, um pai levou um tiro no ombro enquanto conduzia seu filho para a escola, além do policial que foi alvejado na cabeça. A Polícia Militar prontamente interveio ao notar que o caminhão estava sendo escoltado por motocicletas, e, ao tentarem parar o comboio, os criminosos reagiram disparando contra os agentes. Embora a carga tenha sido recuperada e o motorista do caminhão permaneça ileso, a situação evidenciou a crescente violência na região, que também foi alvo de um segundo sequestro de um motorista de uma outra empresa, Magazine Luiza, que foi obrigado a descarregar sua carga em uma favela próxima. Em resposta ao incidente, a direção do Grupo Casas Bahia emitiu uma nota confirmando que a carga era da empresa e assegurou que o motorista não se feriu. A companhia informou que está em contato com as autoridades locais para colaborar nas investigações sobre o roubo e a troca de tiros, destacando sua preocupação com a segurança na área e com as vítimas envolvidas no tiroteio.
CASAS BAHIA20241289 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/recuperacao-extrajudicial-dispara-reestruturar-divida-empresas/
A InterCement, uma das maiores fabricantes de cimento do Brasil, busca recuperação extrajudicial (RE) devido à sua dívida de R$ 22 bilhões, acompanhada de um grupo de 31 empresas, incluindo a Casas Bahia, que possui um passivo de R$ 4 bilhões. Este movimento evidencia um aumento significativo nos pedidos de recuperação extrajudicial, que neste ano somaram R$ 31 bilhões, mais de 300% em relação ao ano passado. Essa modalidade tem se tornado a preferida entre as empresas por permitir uma reorganização mais rápida e menos onerosa do que o processo de recuperação judicial (RJ), que é geralmente mais demorado e custoso. O crescimento da recuperação extrajudicial é atribuído a recentíssimas mudanças na legislação, que tornaram o processo mais acessível e eficiente. Segundo especialistas, a necessidade de aprovação de apenas 50% dos créditos para que um plano de RE seja autorizado é um dos fatores que facilitou a adesão a essa alternativa. Além disso, as empresas têm a oportunidade de resolver suas dívidas antes que suas situações financeiras se tornem insustentáveis. A RE é vista como uma opção viável para empresas que enfrentam dificuldades financeiras, mas que ainda são consideradas operacionais e saudáveis. O caso da Casas Bahia, que iniciou sua recuperação extrajudicial em abril de 2023 e completou o processo em apenas 43 dias, exemplifica essa nova tendência. A rapidez do processo e a continuidade das operações sem grandes interrupções ajudaram a dissipar a percepção negativa associada à recuperação de empresas. Especialistas acreditam que o sucesso desse tipo de reestruturação pode impulsionar um aumento no número de pedidos de RE em vários setores, dando espaço para que mais empresas em dificuldades encontrem soluções eficientes para seus problemas financeiros.
CASAS BAHIA20231053 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/varejo-crise-acelera-fechamento-lojas-shoppings/
Nos últimos meses, os shopping centers têm enfrentado um aumento significativo no fechamento de lojas, com dados de agosto indicando a saída de 127 lojas, conforme um estudo do Bank of America (Bofa). Muitas das empresas afetadas estão lutando para reorganizar suas finanças diante de dívidas elevadas, resultando em um saldo de 45 lojas fechadas apenas no terceiro trimestre. Empresas como Polishop, que tem enfrentado uma reestruturação devido aos impactos da pandemia, lideram os fechamentos e mostram a fragilidade do setor, que inclui lojas de vestuário e eletroeletrônicos. Entre as empresas que se destacam nos fechamentos, o Ponto, que faz parte do Grupo Casas Bahia, anunciou que pretende fechar entre 50 e 100 lojas na tentativa de melhorar seus indicadores financeiros. O presidente da empresa, Renato Franklin, ressaltou que o objetivo é liberar R$ 1 bilhão em estoques, evidenciando a necessidade de um ajuste em meio a vendas fracas e altos níveis de endividamento. Essa estratégia de fechamento de lojas é vista como um caminho para equilibrar as finanças da companhia que, recentemente, buscou diversificar suas operações durante um período de juros baixos. Enquanto algumas empresas do setor varejista tentam se reerguer após um histórico de fechamentos, outras têm conseguido expandir suas operações. No entanto, a recuperação ainda parece ser um desafio, especialmente para o Grupo Casas Bahia, que precisa enfrentar tanto suas dívidas quanto as dificuldades do mercado em um cenário de juros altos e consumidores menos dispostos a gastar. Com isso, permanece um quadro incerto para as varejistas, e as ênfases em reestruturação e reavaliação de estratégias de negócios se tornam cada vez mais urgentes para a sobrevivência no setor.
CASAS BAHIA20231110 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/casas-bahia-saul-klein-questiona-assinatura-samuel-klein-heranca/
Samuel Klein, o fundador da Casas Bahia e conhecido como "rei do varejo brasileiro", faleceu em novembro de 2014, deixando um patrimônio bilionário dividido entre seus três filhos. O filho caçula, Saul Klein, contestou a divisão da herança, acusando seu irmão mais velho, Michael Klein, de manipulações financeiras e de falsificação de documentos relacionados à herança, afirmando que ele teria se beneficiado injustamente. A disputa envolvendo a fortuna familiar inclui alegações de estelionato e irregularidades em alterações contratuais na empresa, levantadas por seus advogados, o que levou à abertura de um inquérito policial para investigar as suspeitas. Os advogados de Saul apresentaram laudos de especialistas grafotécnicos que indicam a possibilidade de falsificação de assinaturas em quatro documentos relevantes, incluindo alterações no contrato social da Casas Bahia e o testamento de Samuel. Eles alegam que as mudanças teriam favorecido Michael, transformando-o no maior acionista da empresa, enquanto diluíam a participação de Samuel e seus outros filhos na herança. A delegada responsável pelo caso, Ana Lúcia de Souza, determinou a coleta de provas, e a investigação poderá tomar cerca de seis meses para ser concluída. Além das disputas familiares e questões de herança, Saul Klein se tornou alvo de várias acusações de crimes graves relacionados à exploração sexual de mulheres, o que complicou ainda mais sua situação. Desde 2020, investigações têm sido abertas contra ele, incluindo denúncias de formação de uma rede de prostituição e tráfico. Enquanto isso, questões legais relacionadas à herança de Samuel Klein continuam em aberto, já que um suposto quarto herdeiro também reivindica parte do patrimônio, adiando qualquer resolução definitiva sobre a partilha e controle da Casas Bahia.
CASAS BAHIA2023994 
https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2023/11/14/presos-os-dois-suspeitos-de-assaltar-joalheria-dentro-de-shopping-em-sao-luis.ghtml
Na manhã desta terça-feira (14), a polícia prendeu dois homens suspeitos de assaltar uma joalheria localizada no Shopping da Ilha, em São Luís, na qual levaram cerca de R$ 300 mil em joias no dia 27 de outubro. Os indivíduos, identificados como Luís Henrique Ferreira Xavier, de 21 anos, e Matheus Santos Evangelista de Sousa, de 19 anos, já possuíam passagens pela polícia e foram capturados em um imóvel no bairro Morada do Sol. A ação criminosa foi registrada por câmeras de segurança, permitindo a identificação da dupla. O delegado Luciano Bastos, da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), revelou que os suspeitos também estavam envolvidos em um assalto anterior a uma loja das Casas Bahia, ocorrendo uma semana antes do assalto à joalheria. Após as investigações, Luís Henrique foi inicialmente preso por receptação, mas liberado após audiência de custódia, até ser reconhecido como um dos autores do crime em andamento. Durante a prisão recente, a polícia encontrou com eles dois celulares que haviam sido roubados da loja dessas Casas Bahia. As investigações sobre a organização criminosa continuam, visando identificar todos os membros do grupo responsável pelos roubos a estabelecimentos na região metropolitana, além de rastrear o paradeiro das joias subtraídas. O caso ressalta a ousadia dos assaltantes e a complexidade do problema de segurança pública enfrentado em São Luís, evidenciando a importância de ações preventivas e o trabalho conjunto das autoridades para coibir esses tipos de crime.
CASAS BAHIA20231005 
https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2023/09/20/via-varejo-via-grupo-casas-bahia-por-que-a-empresa-vai-mudar-de-nome-de-novo.ghtml
A empresa "CASAS BAHIA", que anteriormente foi conhecida como Via e parte do grupo Via Varejo, reformulou sua identidade e agora busca recuperar seu lugar no mercado brasileiro. Essa mudança ocorre no contexto de uma reestruturação necessária devido a uma crise financeira severa, que culminou em prejuízos consecutivos. Além de alterar o nome da companhia, foram alterados os códigos de negociação das ações e o slogan, que volta a ser "dedicação total a você", refletindo um esforço para restabelecer a conexão emocional com os consumidores e pequenos investidores. Os desafios enfrentados pelo grupo vão além da mudança de nome, uma vez que a companhia lidou com uma oferta de ações que arrecadou apenas R$ 620 milhões, em comparação com os R$ 1 bilhão esperados. O desempenho negativo das ações na bolsa e as dificuldades operacionais, marcadas por um elevado endividamento e o fechamento de lojas físicas, acentuam a desconfiança no futuro da empresa. Analistas de mercado observaram que o cenário competitivo foi agravado pela recuperação judicial de concorrentes enquanto a pressão econômica, com juros altos e baixa confiança do consumidor, reduz significativamente o consumo. Apesar da mudança de nome e do plano de reestruturação, especialistas são cautelosos em suas previsões sobre a recuperação da CASAS BAHIA. Há expectativas de que a empresa possa avançar se conseguir melhorar seus resultados operacionais, mas muitos analistas ainda acreditam que é possível que um pedido de recuperação judicial seja necessário caso os resultados permaneçam insatisfatórios. A resiliência da empresa dependerá, em última análise, de sua capacidade de implementar mudanças efetivas que atraiam novamente o interesse dos investidores e do público consumidor.
CASAS BAHIA20231022 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2023/03/15/criminosos-fingem-que-sao-clientes-e-roubam-celulares-em-loja-da-casas-bahia-em-guaruja-sp.ghtml
No último domingo, 12 de outubro, a loja da Casas Bahia localizada em Guarujá, no litoral de São Paulo, foi alvo de um assalto realizado por dois criminosos que se passaram por clientes. Os infratores entraram na unidade da Avenida Thiago Ferreira, solicitaram a visualização de celulares e, em um ato rápido, anunciaram o roubo, levando cerca de 22 aparelhos de diversas marcas. Felizmente, não houve feridos durante a ocorrência. Após o assalto, as testemunhas relataram à Polícia Civil que os criminosos fugiram em direção à comunidade da Prainha. A Casas Bahia, em seu pronunciamento, confirmou o incidente e enfatizou que a loja continua em funcionamento normal, além de assegurar que está colaborando com as investigações realizadas pelos órgãos competentes. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo registrou o caso como roubo a estabelecimento no 2º Distrito Policial de Guarujá e, até o momento, não houve prisões. A rápida resposta da rede Casas Bahia e a cooperação com as autoridades refletem a preocupação da empresa com a segurança de seus funcionários e clientes. Enquanto o caso segue em investigação pela polícia, a loja permanece operando, destacando a resiliência diante das adversidades enfrentadas. A segurança nas unidades comerciais é uma prioridade, e a empresa está tomando as medidas necessárias para garantir a proteção em suas operações.
CASAS BAHIA20231024 
https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/08/10/empresa-dona-das-casas-bahia-anuncia-plano-com-fechamento-de-ate-100-lojas-e-corte-de-funcionarios.ghtml
A Via, responsável pela marca Casas Bahia, anunciou um novo plano de negócios que inclui medidas drásticas como o fechamento de até 100 lojas e a demissão de 6.000 colaboradores em 2023. Essa reestruturação visa redirecionar produtos que atualmente não geram lucro para o marketplace da empresa, permitindo que as lojas físicas concentrem-se na venda de itens mais rentáveis. O presidente da Via, Renato Horta Franklin, foi estratégico em iniciar essa redução, que tem o objetivo de aliviar os estoques da companhia com uma previsão de reduzir até R$ 1 bilhão neste ano. As mudanças na Via vêm após uma reestruturação na alta gestão da empresa e buscam fortalecer sua presença digital, utilizando novos canais e expandindo suas operações em fintechs. A companhia planeja levar a maior parte das mercadorias que menos contribuem para o lucro, especialmente os produtos de menor preço, para o formato online. Essa tentativa de transferir operações para o comércio eletrônico se reflete na queda do lucro trimestral e na redução da receita líquida, que caiu para R$ 7,49 bilhões, 2,1% abaixo do registrado no ano anterior. Além da reestruturação física, a Via planeja modificar sua abordagem na captação de recursos, visando solidarizar sua carteira de crediário com o mercado de capitais por meio de um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC). Com essa novação, a companhia espera gerar um lucro líquido de até R$ 1 bilhão, porém ainda não há um cronograma específico para a realização dessas metas financeiras. O plano, embora ambicioso, se posiciona em um contexto desafiador, refletido na recente perda de R$ 492 milhões no último trimestre e na necessidade de monetização de créditos fiscais e ativos para assegurar a saúde financeira da marca Casas Bahia.
CASAS BAHIA20231139 
https://www.estadao.com.br/sao-paulo/seus-direitos/casas-bahia-leitor-cobra-reembolso-de-compra-cancelada-ha-tres-anos/
Daniel Mendes Ferraz de Almeida relata uma experiência frustrante com a empresa Casas Bahia após realizar a compra de uma mesa de escritório pela internet em janeiro de 2020. Devido à demora na entrega, Daniel optou por cancelar a compra em fevereiro do mesmo ano. Apesar do cancelamento ter sido formalizado e da solicitação de reembolso feita, Daniel afirma que, três anos depois, ainda não recebeu o estorno do valor pago e teve dificuldades em obter uma resposta satisfatória da empresa. Em sua reclamação, Daniel expõe que durante todo esse período tentou diversas vezes entrar em contato com o atendimento ao cliente das Casas Bahia, mas sempre recebeu novas promessas de prazo para o reembolso, as quais nunca foram cumpridas. Além disso, ele menciona que atualmente o site indica que a devolução foi rejeitada por conta de informações bancárias inconsistentes, situação que lhe causa ainda mais frustração, uma vez que afirma nunca ter informado dados de uma conta bancária em Brasília, nem mesmo possuí-la. Em resposta, as Casas Bahia afirmam que houve um atraso no pagamento, mas afirmam também que o reembolso foi efetuado e que o consumidor foi orientado. A empresa ressalta que está à disposição para fornecer mais informações. Diante dessa situação, Daniel busca auxílio do SP Reclama para que a questão do reembolso seja finalmente resolvida e confirma sua disposição de fornecer dados bancários corretos para que possa receber o que considera seu direito.
CASAS BAHIA2022894 
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2022/04/29/policia-indicia-e-pede-prisao-preventiva-do-empresario-saul-klein-por-crimes-sexuais-contra-14-mulheres.ghtml
A Polícia Civil de São Paulo indiciou o empresário Saul Klein, vinculado ao falecido fundador das Casas Bahia, Samuel Klein, por crimes sexuais que envolvem 14 mulheres, cujas idades variam entre 16 e 24 anos. Klein enfrenta diversas acusações, incluindo organização criminosa, redução à condição análoga à escravidão, tráfico de pessoas e diferentes formas de exploração sexual. O inquérito, que já investigava tais delitos há mais de 15 meses e foi iniciado após denúncias de estupro e tráfico, agora passará para análise do Ministério Público. As vítimas relataram experiências traumaticas durante eventos promovidos por Klein, onde eram forçadas a se comportar de maneira subserviente e eram mantidas sob controle rigoroso, com cercas e seguranças. Algumas dessas mulheres foram recrutadas de forma enganosa, sendo prometidas oportunidades de trabalho como modelos, apenas para descobrir que o objetivo real era exploração sexual. A delegada responsável pelo caso, Priscila Camargo, confirmou que há outros envolvidos no esquema que ainda serão indiciados. A Via, atual proprietária das Casas Bahia, esclareceu que Saul Klein não possui vínculos com a empresa desde que vendeu sua participação em 2009, e enfatizou que a companhia é administrada sem um acionista controlador definido. O advogado de defesa de Klein argumenta que o indiciamento não é vinculativo, sugerindo que uma análise justa do caso revelará a inocência do empresário. Em contrapartida, a advogada das vítimas expressou confiança nas evidências que comprovam os crimes cometidos por Klein.
CASAS BAHIA2022968 
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2022/05/20/jornalista-denuncia-crime-de-racismo-dentro-de-loja-de-variedades-na-bahia.ghtml
Um incidente de racismo veio à tona em uma loja da rede Casas Bahia, localizada em Feira de Santana, na Bahia, quando o jornalista Valmiro Ferreira Júnior denunciou uma abordagem policial que sofreu enquanto realizava uma pesquisa de preços no local. Segundo Ferreira Júnior, após ser abordado de maneira grosseira por um funcionário da loja, ele foi surpreendido pela chegada da polícia, que questionou sua presença na loja. O jornalista registrou toda a situação e afirmou que se sentiu constrangido e humilhado, acreditando que a abordagem foi motivada por sua cor de pele. O advogado do jornalista, Tiago Glicério, mencionou que estão aguardando o término das investigações e o encaminhamento do caso à Justiça. Ele informou que todas as provas necessárias já foram apresentadas à polícia e que Ferreira Júnior foi ouvido na semana anterior. O episódio gerou preocupação, não apenas por conta do tratamento considerado discriminatório, mas também pela resposta da loja e a necessidade de apuração dos fatos. A Casas Bahia se manifestou por meio de uma nota, na qual repudia qualquer ato discriminatório ocorrendo em suas dependências e reafirma seu compromisso com a ética e o respeito em suas práticas. A empresa também declarou que está investigando o incidente, buscando entender melhor o que ocorreu e reforçando a importância de um ambiente livre de preconceito e assédio. O caso ressalta a necessidade de um diálogo contínuo sobre questões de racismo e discriminação em ambientes comerciais.
CASAS BAHIA2022981 
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2022/05/23/justica-nega-pedido-de-prisao-do-empresario-saul-klein-por-crimes-sexuais.ghtml
A Justiça de São Paulo negou o pedido de prisão preventiva do empresário Saul Klein e de outros suspeitos envolvidos em um caso de crimes sexuais que afeta catorze mulheres. O juiz Fábio Calheiros do Nascimento encaminhou o processo de volta à Polícia Civil para que novas investigações sejam realizadas, considerando a necessidade de aprofundamentos nas apurações solicitadas pelo Ministério Público. O grupo, que inclui Klein, foi indiciado por crimes graves, como organização criminosa, tráfico de pessoas, estupro e favorecimento à prostituição, após o inquérito concluído em abril deste ano. Saul Klein, de 68 anos e filho do fundador das Casas Bahia, Samuel Klein, não possui relação atual com a empresa, uma vez que vendeu sua parte societária em 2009, um ano antes de a Via assumir a gestão das lojas. Apesar da notoriedade da sua família, a defesa de Klein contesta os indiciamentos, afirmando que a análise isenta dos elementos do inquérito levará à sua inocência. As vítimas relataram ter sido recrutadas sob falsas promessas para “trabalhar como modelos”, mas foram forçadas a manter relações sexuais com Klein. As investigações se iniciaram em 2020 a partir de denúncias que incluíam relatos de recruitamento em situações enganosas e ameaças. A Delegacia de Defesa da Mulher de Barueri, responsável pela condução do caso, confirmou que o inquérito está em andamento há mais de 15 meses e ainda há possibilidades de novos indiciamentos. A defesa das vítimas encoraja o prosseguimento do caso, enfatizando a validade das provas coletadas e a importância do acompanhamento psicológico das envolvidas durante o processo judicial.
CASAS BAHIA2022899 
https://www.estadao.com.br/economia/dono-ricardo-eletro-vira-coach/
No mês passado, mais de 6 mil pessoas participaram do evento “Explosão de Vendas”, conduzido por Ricardo Nunes, fundador da Máquina de Vendas e da Ricardo Eletro, que enfrenta dificuldades financeiras e pedidos de falência. Durante o curso de três dias realizado no YouTube, Nunes compartilhou sua experiência de mais de 30 anos no varejo e almejou construir uma nova gigante do setor no Brasil. Os desafios da Ricardo Eletro, que já foi uma das principais varejistas do país – rivalizando com empresas como Magazine Luiza e Casas Bahia – são evidentes, com a rede em recuperação judicial desde 2020, após fechar todas suas lojas físicas. Apesar de seu carisma e habilidades de vendas, a trajetória de Nunes tem sido manchada por acusações de sonegação fiscal, inclusive um total suspeito de R$ 86 milhões, bem como questões relacionadas à lavagem de dinheiro. Enquanto o empresário se dedica a ser um "coach" de vendas, vendendo cursos e formando grupos de engajamento, questões de sua gestão anterior, que resultaram em dívidas significativas e dificuldades financeiras na Máquina de Vendas, permanecem relevantes. Sua abordagem agressiva de marketing pode ajudar a atrair novos clientes, mas as bases da sua antiga empresa ainda estão repletas de problemas estruturais que parecem difíceis de resolver. A ascensão e queda de Nunes e da Ricardo Eletro destaca a volatilidade do setor varejista no Brasil, que enfrenta desafios cada vez maiores. Após o auge em 2014, a empresa teve dificuldades que culminaram em sua recuperação judicial e fechamento de lojas. A chegada de um novo líder, Pedro Bianchi, e os esforços para reorganizar a empresa são passos em direção à estabilidade. No entanto, com a Justiça ainda não permitindo a saída do status falimentar da Máquina de Vendas, a situação exemplifica um ciclo de crescimento rápido seguido por um colapso igualmente rápido, similar ao que muitas outras empresas, incluindo a Casas Bahia, também experimentam num mercado em constante mudança.
CASAS BAHIA2022929 
https://www.estadao.com.br/link/inovacao/app-brasileiro-anjo-da-guarda-quer-resolver-o-golpe-do-boleto-falso/
O golpe do boleto falso é uma prática comum que causa grandes prejuízos financeiros às vítimas, levando muitos a desejarem que a situação pudesse ter sido evitada. Em resposta a essa realidade, o estudante de Sistema da Informação, Mateus Gomes, desenvolveu um aplicativo inovador chamado Anjo da Guarda, direcionado para a identificação de boletos fraudulentos utilizando inteligência artificial. Com lançamento previsto para novembro, a ferramenta promete trazer maior segurança aos pagadores, permitindo que, com apenas uma foto do boleto, a veracidade do documento seja verificada em tempo real. A tecnologia da Anjo da Guarda opera cruzando informações da descrição do boleto e dados contidos no código de barras, facilitando a detecção de fraudes, especialmente entre usuários menos atentos, como os idosos. Gomes destacou que, embora existam outras soluções de segurança no mercado, elas geralmente requerem instalação em computadores e um conhecimento técnico maior. Com seu sistema ambulante, a solução se destaca pela praticidade de assegurar que o pagamento seja feito somente a boletos legítimos, evitando assim o envio de valores para contas de golpistas, que frequentemente imitam layouts de empresas conhecidas como a "Casas Bahia". O processo de verificação do Anjo da Guarda é metódico e eficaz. Após o envio da imagem capturada, ela é processada por um algoritmo que utiliza diversos filtros para melhorar a clareza e a precisão da informação, seguindo para a extração de caracteres via reconhecimento óptico. Em seguida, essas informações são confrontadas com o Banco Central, garantindo que o usuário tenha maior segurança em suas transações. O projeto, que já está em fase de patenteamento, reflete a trajetória de Gomes em cibersegurança, seu comprometimento com a tecnologia e seu propósito de contribuir para a proteção financeira de todos.
CASAS BAHIA2022946 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2022/09/16/trio-invade-e-rouba-a-loja-das-casas-bahia-em-guaruja-sp.ghtml
Na tarde de quinta-feira, 15 de setembro, três pessoas invadiram a loja das Casas Bahia localizada em Vicente de Carvalho, no Guarujá, São Paulo, e realizaram um roubo. O incidente ocorreu por volta das 13h40, quando os criminosos armados entraram na loja, ameaçaram os funcionários e levaram celulares e uma quantia em dinheiro, que não foi revelada. Após o roubo, eles fugiram em direção à comunidade Prainha, onde a Polícia Militar foi recebida a tiros, mas felizmente não houve feridos. A polícia foi rapidamente mobilizada e equipes realizaram rondas na região da Prainha em resposta ao crime. Moradores filmaram a passagem de várias viaturas da PM que se dirigiam ao local onde os assaltantes haviam se refugiado. Apesar da grave situação, a loja das Casas Bahia permaneceu aberta, e não houve relatos de ferimentos entre os funcionários ou clientes durante o incidente. A Companhia também se manifestou, assegurando que sua operação continuou inalterada após o ocorrido. A ocorrência foi registrada no 2° Distrito Policial de Guarujá, onde o representante da loja prestou depoimento. A ação do trio foi caracterizada por uma abordagem armada, mas, até a última atualização, não havia informações sobre a captura dos suspeitos. As investigações pela polícia continuam para identificar e prender os assaltantes que prontamente atacaram o comércio, causando preocupação na comunidade local.
CASAS BAHIA2021810 
https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2021/01/12/baep-prende-suspeitos-de-roubar-loja-de-rede-varejista-em-santa-barbara-doeste.ghtml
Na tarde da última terça-feira (12), o Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) prendeu dez suspeitos envolvidos em um roubo à loja da rede varejista Casas Bahia, localizada em Santa Bárbara d’Oeste, SP. O crime aconteceu por volta das 13h, quando pelo menos quatro criminosos renderam funcionários e tiveram acesso ao estoque, mas felizmente não houve feridos durante a ação. Após o roubo, a polícia recebeu informações sobre os três carros que aguardavam os assaltantes do lado de fora e, com o auxílio de testemunhas que anotaram as placas, conseguiram localizar um dos veículos em uma casa que funcionava como base para o grupo. A abordagem levou à prisão de um dos suspeitos e, em seguida, mais nove indivíduos foram encontrados no local, junto com materiais eletrônicos roubados, drogas e armas. Em nota, a Casas Bahia confirmou o incidente, ressaltando que não houve feridos e que a loja já retomou suas atividades normalmente. A empresa também mencionou que está prestando suporte às autoridades competentes na investigação, enquanto a polícia investiga a possibilidade de que essa quadrilha tenha realizado assaltos semelhantes em outras localidades, incluindo o litoral de São Paulo.
CASAS BAHIA2021813 
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2021/10/08/mulher-compra-celular-pela-internet-e-recebe-pedaco-de-marmore-no-lugar-do-aparelho.ghtml
Isadora Fernandes passou por uma situação inesperada ao receber uma encomenda de celular pela internet, mas, em vez do aparelho, encontrou um pedaço de mármore dentro da embalagem. Sua história começou quando seu marido desconfiou da forma como a caixa estava embalada: amassada, com o lacre violado e com um peso que parecia excessivo para um celular. Para documentar o momento, ele gravou a abertura da caixa, que revelou a surpreendente e frustrante troca de produto. Após a descoberta do golpe, Isadora imediatamente entrou em contato com a Casas Bahia, a empresa onde havia realizado sua compra, e também registrou o caso na polícia. A situação levantou preocupações sobre a segurança dos consumidores nas compras online e a responsabilidade das empresas em garantir que os produtos sejam entregues conforme prometido. Em resposta ao incidente, a Via Varejo, grupo que inclui a Casas Bahia, declarou que condena práticas prejudiciais ao consumidor e que já está em contato com Isadora e com a empresa responsável pela entrega. Apesar do transtorno causado pela entrega errada, a Via Varejo informou que o celular adquirido por Isadora foi devidamente entregue a ela, mostrando um esforço da empresa para solucionar o problema e manter a confiança dos seus clientes.
COSAN20241465 
https://www.estadao.com.br/economia/coluna-do-broad/moove-da-cosan-quer-mostrar-estrategia-global-antes-de-ipo-la-fora-em-2025/
A Moove, braço de lubrificantes do Grupo Cosan, adiou sua oferta inicial de ações (IPO) no exterior, previamente agendada para este ano, para o segundo semestre de 2025. A decisão de postergar a oferta se deve à intenção de demonstrar mais claramente o potencial de crescimento da empresa para investidores, especialmente no que diz respeito à sua estratégia de internacionalização. A Moove tinha como meta arrecadar US$ 400 milhões com a operação na Bolsa de Nova York, mas houve uma desistência devido a propostas de valores para suas ações que não atenderam às expectativas do grupo. A Moove, que já opera nas Américas e na Europa, iniciou sua internacionalização em 2017 e, em 2022, adquiriu a PetroChoice, maior distribuidora de lubrificantes dos Estados Unidos, por cerca de US$ 480 milhões. Localmente, a última aquisição foi a do Grupo Pax, que recebeu aprovação em outubro de 2024. Essas aquisições fazem parte da estratégia do Grupo Cosan de expandir sua presença global e diversificar suas operações no setor de lubrificantes, buscando aumentar o volume de receitas em dólar, além de atrair investidores estrangeiros. Além da Moove, o Grupo Cosan está realizando desinvestimentos em sua divisão de energia renovável, Raízen, e procurando um investidor para sua unidade Compass no setor de gás. A estratégia é revisar ativos não essenciais e focar nas áreas principais da empresa, como mobilidade, açúcar e etanol. A Cosan também está enfrentando um aumento significativo na dívida líquida, que subiu para R$ 21,709 bilhões no terceiro trimestre de 2024, reflexo da sazonalidade de suas operações e do consumo de caixa em suas subsidiárias. Em meio a esses movimentos, a Cosan busca aprimorar sua estrutura de capital e corrigir possíveis desvios na gestão dos ativos.
COSAN20241475 
https://www.estadao.com.br/politica/gilmarpalooza-evento-de-gilmar-mendes-reune-representantes-de-12-empresas-com-processos-no-stf/
Recentemente, o Fórum Jurídico de Lisboa, organizado pela faculdade do ministro do STF Gilmar Mendes, reuniu sócios, diretores e presidentes de várias empresas, incluindo a Cosan, que estão envolvidas em ações no Supremo Tribunal Federal (STF). Este evento, que ocorre de 26 a 28 de outubro, teve a presença de seis ministros do STF, incluindo Mendes. As empresas afirmaram que custearam suas viagens e que não há pagamento de cachês para os participantes, numa tentativa de reforçar que não há conflito de interesses apesar das críticas sobre a natureza do evento e as relações entre autoridades e empresários. A Cosan, por exemplo, participou ativamente, com executivos envolvidos em painéis sobre temas de transição energética e desenvolvimento sustentável. A empresa destacou que os custos de participação foram arcar por ela mesma e que a presença de seus representantes visava contribuir para discussões relevantes ao seu setor de atuação. O evento também contou com outras grandes empresas e instituições que lidam com diversos temas estratégicos para o Brasil, aumentando o número de críticas sobre a possibilidade de influência e acesso privilegiado à Justiça. A natureza do Fórum Jurídico de Lisboa e a participação de ministros do STF levaram especialistas a questionar a credibilidade e a imparcialidade do sistema judiciário brasileiro. As alegações de que tais eventos podem favorecer uma relação desigual entre as partes litigantes foram levantadas, gerando preocupações sobre como isso pode afetar a imagem do Judiciário. O STF defendeu a participação de seus ministros em eventos como este como uma forma de diálogo com diferentes setores da sociedade, reafirmando que não existe conflito de interesse nas situações apresentadas.
COSAN20241438 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/moove-suspende-ipo-em-nova-york/
A Moove, fabricante de lubrificantes da Cosan, decidiu adiar sua oferta inicial de ações (IPO) que estava agendada para fechar na noite de quarta-feira, 9, em Nova York. A decisão foi motivada por ordens de compra de investidores estrangeiros que apresentaram preços abaixo da faixa estabelecida, que variava de US$ 14,50 a US$ 17,50. Em um comunicado, a Cosan atribuiu a suspensão do IPO a “condições adversas de mercado”, comprometendo-se a manter o público informado sobre futuros desenvolvimentos. A oferta da Moove era esperada para marcar o retorno das aberturas de capital de empresas brasileiras em Wall Street, algo que não ocorria desde o IPO do Nubank em dezembro de 2021. Durante as reuniões com investidores, o sentimento de insegurança em relação ao “risco Brasil” levou a uma diminuição do interesse, especialmente entre investidores de longo prazo, que optaram por não avançar na operação. Os pedidos recebidos variaram entre US$ 12,50 a US$ 13 por ação, bem abaixo das expectativas da empresa, forçando-a a considerar um momento mais favorável para a oferta. A Moove pretendia vender 25 milhões de ações em uma operação que poderia movimentar até US$ 400 milhões e almejava uma avaliação de aproximadamente US$ 1,8 bilhão. Parte do capital captado, estimado em US$ 100 milhões, seria destinada à aquisição da DIPI Holdings, uma fabricante brasileira de lubrificantes. Com a maioria de sua receita proveniente do exterior, a Moove buscava expandir sua presença na América do Norte e na Europa, onde já possui 48 centros de distribuição. A oferta estava sob a coordenação de bancos como JP Morgan, Bank of America, Citigroup e outros.
COSAN20241459 
https://www.estadao.com.br/economia/coluna-do-broad/ipo-nos-eua-pode-ser-decepcao-para-empresas-diz-diretor-do-itau-bba/
A busca de empresas brasileiras, incluindo a COSAN, por uma oferta inicial de ações (IPO) no mercado norte-americano está marcada por um cenário desafiador. A expectativa de acesso a esses mercados se contrasta com um período prolongado de baixa atividade na B3, que já dura quase quatro anos sem estreantes. O diretor de renda variável do Itaú BBA, Roderick Greenlees, ressalta que o ambiente de juros altos e incertezas fiscais impacta tanto investidores locais quanto estrangeiros. Para ele, o local de listagem não é um fator isolado na decisão dos investidores, já que todos estão atentos aos riscos associados ao mercado brasileiro. A COSAN, através de sua subsidiária Moove, tentou recentemente realizar um IPO em Nova York, mas decidiu suspender a operação devido à composição do perfil dos investidores interessados. Rubens Ometto, presidente do Conselho da COSAN, destacou que os investidores que apresentaram propostas eram predominantemente de curto prazo, o que não se alinhava com os objetivos da empresa de atrair capital de longo prazo. Ele enfatizou que a COSAN está aberta a retomar o IPO quando o cenário do mercado for mais favorável, indicando a cautela necessária em ambientes voláteis. A dinâmica atual de IPOs de empresas brasileiras nos Estados Unidos está vinculada à qualidade das empresas e às condições macroeconômicas. Greenlees acredita que apenas uma pequena fração das companhias brasileiras, que possuem uma significativa proporção de suas receitas no exterior, deveria considerar o mercado norte-americano. A experiência recente de outras empresas, como a Arco Educação, que optou por sair da Nasdaq devido à baixa liquidez, exemplifica os riscos envolvidos. Assim, a proposta de melhorar o ambiente de negócios no Brasil se torna essencial para a viabilização de novas ofertas de ações no futuro.
COSAN20221404 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/cosan-compra-fatia-vale-2/
A Cosan antecipou a divulgação de sua recente aquisição de uma participação na Vale, em resposta a um possível vazamento de informações, conforme relatado pelo vice-presidente de estratégia da empresa, Marcelo Martins. Inicialmente, a operação, que envolve a compra de 4,9% da mineradora, com a intenção de expandir essa participação para mais de 6%, estava programada para ser anunciada no final de semana. No entanto, a necessidade de comunicar o fato relevante ao mercado antes do previsto foi uma medida de precaução para evitar especulações negativas. A operação bilionária de aproximadamente R$ 23 bilhões gerou reações mistas no mercado, resultando em uma queda de quase 9% nas ações da Cosan logo após o anúncio. Martins defendeu a transação, destacando que a precificação da Vale não reflete de maneira justa a qualidade de seus ativos em comparação com concorrentes. Ele também ressaltou que a saúde financeira da Cosan não será comprometida pela aquisição e que, caso isso ocorra, a compra será revertida, garantindo a proteção dos acionistas. O executivo ainda apontou que, apesar da compra estar fora do escopo tradicional da Cosan, assim como a aquisição da Esso em 2008, a empresa permanece comprometida em agregar valor e manter sua disciplina como investidora. Martins enfatizou a importância de assegurar aos acionistas que não haverá diluição em suas participações, garantindo que a Cosan continuará a se posicionar de forma responsável enquanto diversifica seus investimentos.
COSAN20211395 
https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2021/09/14/quem-sao-os-7-mortos-no-acidente-de-aviao-em-piracicaba.ghtml
Na manhã de terça-feira (14), um trágico acidente aéreo em Piracicaba (SP) resultou na morte de sete pessoas, entre elas o empresário Celso Silveira Mello Filho, acionista da Raízen, uma subsidiária da Cosan, uma das maiores produtoras de cana-de-açúcar e etanol do mundo. O avião, um modelo King Air B200, caiu logo após a decolagem do Aeroporto Municipal Pedro Morganti, atingindo uma área verde próximo à Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo. Além de Celso, estavam a esposa dele, Maria Luiza Meneghel, e seus três filhos, juntamente com o piloto e o copiloto. Celso Silveira Mello Filho, de 73 anos, era um economista respeitado e envolvido na coordenação de diversos projetos na área do agronegócio, tendo contribuído para a expansão da produção de álcool na Usina Costa Pinto. Sua influência e compromisso com a economia e as causas sociais foram reconhecidos em Piracicaba, onde ele recebeu homenagens, incluindo o Título de Piracicabanus Praeclarus em 2016. Ele também se destacava no esporte, tendo presidido o Esporte Clube XV de Piracicaba e apoiado seus filhos em atividades esportivas como tiro esportivo e autocross. A Cosan, fundada por um dos irmãos de Celso, Rubens Ometto Silveira Mello, é um conglomerado de grande porte que investe em projetos significativos na agroindústria, com presença em vários estados brasileiros. A perda de Celso Silveira e sua família gerou uma onda de condolências, incluindo manifestações do governador de São Paulo e do prefeito de Piracicaba. A Câmara Municipal expressou sua tristeza e destacou as contribuições da família para a comunidade local e a economia, lembrando Celso como um empresário generoso e comprometido. O acidente é alvo de investigação pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
CPFL20241724 
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/02/14/ufrgs-perde-milhoes-em-pesquisas-apos-falta-de-luz-vamos-comecar-do-zero-diz-vice-diretor-de-faculdade.ghtml
Um apagão no campus do Vale da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre, resultou em prejuízos financeiros significativos, estimados em milhões de reais, devido à perda de insumos destinados a pesquisas científicas. A falta de energia elétrica perdurou por cerca de cinco horas, comprometendo estudos em andamento e prejudicando plantas e animais que dependiam do fornecimento contínuo de eletricidade. Os pesquisadores enfrentam dificuldades para recuperar os materiais e para continuar seus projetos, após a interrupção causada pela CPFL Serviços, responsável pela distribuição de energia na região. A interrupção do fornecimento de eletricidade ocorreu em virtude da ruptura acidental de cabos durante escavações para ampliação da subestação Porto Alegre 6 da empresa CPFL. Segundo a companhia, essa quebra foi resultado da execução de obras nas proximidades. Em resposta à crise, a CEEE Equatorial trabalhava em conjunto com a UFRGS para restabelecer a energia. Contudo, muitos laboratórios e instalações não estavam equipados com geradores, o que agravou a situação. Aproximadamente 50% dos prédios da área de Agronomia, que concentram numerosos experimentos, não possuíam esse recurso adequado. Os danos observados incluem a morte de plantas, peixes e aves, resultando em perdas irreparáveis para os projetos de pesquisa, que agora enfrentam prazos e compromissos acadêmicos a serem cumpridos. As amostras que precisavam ser armazenadas em temperaturas controladas foram danificadas, e as equipes da UFRGS tentaram mitigar os danos transferindo materiais para outros freezers, mas sem sucesso total. A responsabilidade pela falta de energia e seus efeitos sobre a ciência e a pesquisa é um tema de discussão e crítica para os envolvidos na academia, que agora buscam alternativas para minimizar os prejuízos e retomar suas atividades.
CPFL20241732 
https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2024/09/24/policia-militar-ambiental-multa-concessionaria-de-energia-em-r-12-milhoes-por-incendio-no-interior-de-sp.ghtml
A CPFL, distribuidora de energia elétrica, foi multada em aproximadamente R$ 12 milhões pela Polícia Militar Ambiental devido a incêndios que devastaram 31 propriedades rurais nos municípios de Álvaro de Carvalho e Garça, em São Paulo. A investigação, realizada durante a Operação Dia da Árvore e SP Sem Fogo, revelou que o fogo teve início em sua rede de distribuição elétrica, com a perícia indicando a falta de manutenção adequada na área afetada. As chamas se espalharam rapidamente, afetando não apenas terras produtivas, mas também áreas de preservação permanente, e resultaram em uma devastação que ultrapassou 2 mil hectares. Foram registradas 31 ocorrências em cada uma das propriedades atingidas, além de 75 autos de infração ambiental, totalizando a multa imposta à empresa pela Polícia Ambiental. A magnitude da penalização reflete a gravidade da situação e a obrigação das empresas de manter suas instalações em padrões seguros. Em resposta à multa, a CPFL emitiu uma nota lamentando o ocorrido e se isentando de responsabilidade pelos incêndios, afirmando que apresentará evidências que sustentem sua posição no momento oportuno. A empresa demonstra a intenção de contestar a decisão da Polícia Ambiental, em meio ao contexto preocupante dos incêndios que afetaram a comunidade e o meio ambiente da região.
CPFL20241735 
https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2024/06/18/queimada-em-area-rural-causa-quedas-de-energia-eletrica-em-bocaina-e-jau.ghtml
Um incêndio em vegetação na zona rural de Bocaina, São Paulo, causou oscilações no fornecimento de energia elétrica tanto na cidade de Bocaina quanto em Jaú. O incidente ocorreu na tarde do dia 18 de outubro, afetando diretamente a infraestrutura da CPFL Paulista, que reportou quedas no fornecimento de energia para os moradores da região. Embora o fogo tenha se aproximado de uma das linhas de subtransmissão da concessionária, equipes da CPFL asseguraram que não houve danos significativos à rede elétrica. A CPFL Paulista indicou que, apenas na área de Jaú, foram registradas seis interrupções no fornecimento de energia relacionadas a incêndios entre agosto de 2023 e abril do ano corrente. Este tipo de ocorrência não só causa desconforto aos moradores, mas também gera preocupações ambientais significativas devido à destruição da vegetação. A concessionária destacou a importância de conscientizar a população sobre os riscos e impactos que incêndios nas proximidades da infraestrutura elétrica podem ocasionar. A CPFL também orienta a população a entrar em contato com o Corpo de Bombeiros e as autoridades competentes ao identificar focos de incêndio. Em caso de falta de energia elétrica ou incêndio que envolva a rede da CPFL, os moradores podem utilizar diversos canais de atendimento, incluindo o call center, o aplicativo CPFL Energia e o WhatsApp, para relatar suas ocorrências e buscar assistência.
CPFL20241738 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2024/10/29/pintor-e-eletrocutado-e-cai-apos-encostar-em-fio-de-alta-tensao-em-sumare.ghtml
Um acidente grave ocorreu em Sumaré (SP) quando um homem de 26 anos foi eletrocutado ao tocar um fio de alta tensão enquanto trabalhava na pintura da fachada de um comércio. A queda resultou de uma desestabilização após a eletrocussão, fazendo com que ele despencasse de uma altura de cerca de oito metros. Na ocasião, não utilizava equipamentos de proteção individual, o que agrava a situação de risco em ambientes de trabalho. A emergência foi rapidamente atendida pelo Corpo de Bombeiros, e a vítima foi levada pelo helicóptero da Polícia Militar ao Hospital de Clínicas da Unicamp, onde foi confirmada em estado grave e sob cuidados médicos. Para facilitar os atendimentos, o trânsito nas ruas da região central de Sumaré foi interditado, e algumas rotas de ônibus sofreram desvios. Além disso, o acidente provocou uma interrupção no fornecimento de energia elétrica. A CPFL Paulista, empresa responsável pela distribuição de energia na região, enviou equipes para o local e lamentou o acidente, reafirmando sua disposição em colaborar com as autoridades para esclarecer os fatos. A situação destaca a importância da utilização de equipamentos de proteção e das precauções necessárias ao trabalhar com eletricidade, visando evitar situações similares no futuro.
CPFL20241740 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2024/03/21/rajadas-de-vento-causam-quedas-de-arvores-e-estragos-na-baixada-santista-video.ghtml
Na noite de quinta-feira (21), uma forte ventania causou diversos danos nas cidades da Baixada Santista, em São Paulo, resultando em quedas de árvores, desabamentos de estruturas e interrupções no fornecimento de energia elétrica. A Prefeitura de Santos registrou 17 quedas de árvores, uma delas abalroando um veículo. Também houve uma explosão de um transformador em Gonzaga e dificuldades com semáforos na região, mas, felizmente, não houve pessoas feridas, desabrigadas ou desalojadas. A CPFL Piratininga, responsável pela distribuição de energia na área, afirmou que seus técnicos foram mobilizados de imediato para restabelecer o fornecimento aos clientes afetados pelas intempéries. A empresa emitiu um alerta aos moradores para que evitem tocar em fios soltos ou galhos caídos sobre a rede elétrica, incentivando o contato com a CPFL ou o Corpo de Bombeiros em caso de emergência. Este alerta visou garantir a segurança da população durante o evento climático adverso. As previsões climáticas indicam que a situação pode agravar-se, com a chegada de uma frente fria que deve trazer ventos de até 95 km/h e chuvas acumuladas que podem atingir 180 mm. A Defesa Civil do Estado de São Paulo destacou o risco potencial de deslizamentos, inundações e outros eventos relacionados ao tempo severo, pedindo atenção especial à população nas áreas mais vulneráveis. A Prefeitura de Santos, por sua vez, declarou estado de atenção, recomendando que os cidadãos evitem áreas abertas e não busquem abrigo embaixo de árvores durante as tempestades.
CPFL20241741 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2024/10/25/ventania-derruba-arvores-e-causa-estragos-em-cidades-da-baixada-santista-video.ghtml
A Baixada Santista, localizada no litoral de São Paulo, enfrentou severos impactos debido a fortes ventos que atingiram a região entre os dias 24 e 25 de outubro. Entre as consequências, houve o desabamento do teto de um posto de combustível em Praia Grande e o cancelamento das aulas em uma escola em Cubatão. A cidade de Santos também sofreu os danos, com quedas de árvores, galhos e interrupção no fornecimento de energia elétrica. A Defesa Civil havia emitido um alerta para ventos com possibilidade de atingir até 100 km/h, o que trouxe preocupações adicionais sobre a segurança pública. A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) Piratininga emitiu um comunicado informando que os fortes ventos provocaram danos em trechos de sua rede de distribuição nas cidades de Santos e Cubatão. A empresa destacou que suas equipes de trabalho estavam mobilizadas para restabelecer o fornecimento de energia na área impactada, com o bairro Pompéia em Santos sendo uma das regiões afetadas. Além disso, a CPFL alertou a população sobre a importância de não tocar em fios partidos ou galhos caídos sobre a rede elétrica. A Defesa Civil registrou rajadas de vento de até 82,2 km/h e recomendou à população cautela em relação a possíveis quedas de árvores e postes. Os trabalhos de remoção de árvores e reparos foram intensificados, e a Prefeitura de Praia Grande, assim como outras cidades, continuou as vistorias para lidar com os danos causados pela tempestade. A CPFL também disponibilizou canais digitais para que a população consiga reportar faltas de energia, reforçando a necessidade de medidas de segurança diante das adversidades climáticas enfrentadas.
CPFL20241755 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2024/06/20/trabalhador-e-agredido-com-enxada-e-sofre-fratura-no-rosto-ao-cortar-energia-de-imovel.ghtml
Um incidente grave ocorreu em São Vicente (SP), envolvendo funcionários terceirizados da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Piratininga). Dois trabalhadores, um de 19 anos e outro de 36, foram agredidos por um homem de 50 anos enquanto tentavam cortar a energia elétrica da casa da filha do agressor devido à falta de pagamento. O homem ficou furioso ao perceber a ação e atacou os profissionais com um cabo de enxada, resultando em uma fratura no rosto do trabalhador mais velho, que precisou ser levado ao pronto-socorro. O colega mais jovem também foi agredido ao gravar a situação, levantando a mão para proteger o rosto. O jovem funcionário relatou que a abordagem do agressor foi abrupta e ocorreu quando o colega estava de costas. Embora o capacete tenha ajudado a minimizar os ferimentos no trabalhador de 36 anos, a situação rapidamente se deteriorou. Enquanto as agressões físicas cessaram após um momento, os insultos verbais continuaram. O funcionário de 19 anos expressou sua frustração e preocupação com a segurança no trabalho, ressaltando que essa situação deveria ser impensável para qualquer trabalhador. A CPFL, em resposta ao incidente, esclareceu que os profissionais agredidos pertenciam a uma empresa terceirizada, cujo nome não foi revelado, e lamentou o ocorrido. A empresa se colocou à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento necessário. O caso foi registrado como lesão corporal no 2° Distrito Policial, e a polícia também foi chamada para lidar com a situação, levando o agressor e seus dois acompanhantes à delegacia. A gravidade do incidente gerou uma discussão sobre a segurança dos trabalhadores que atuam em serviços essenciais, como os fornecidos pela CPFL.
CPFL20241758 
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2024/10/11/temporal-provoca-estragos-e-deixa-bairros-sem-energia-em-cidades-na-regiao-de-sorocaba.ghtml
Um forte temporal que atingiu a região de Sorocaba (SP) na noite de sexta-feira (11) provocou interrupções na distribuição de energia elétrica em várias cidades da área, incluindo um impacto significativo na zona norte de Sorocaba. A chuva, que durou cerca de 30 minutos, veio acompanhada de ventos intensos que causaram destelhamentos, como o que ocorreu em um supermercado de São Roque. Apesar de a chuva ter sido breve, os danos à infraestrutura foram consideráveis, resultando em quedas de energia em diversos bairros da cidade. A CPFL Piratininga, responsável pela distribuição de energia na região, informou que a tempestade danificou trechos da rede elétrica. A empresa mobilizou imediatamente o seu efetivo para trabalhar na restauração do fornecimento de energia aos clientes afetados. Em nota, a CPFL destacou a importância da segurança durante tais eventos, orientando a população a não tocar em fios caídos ou galhos de árvores sobre a rede elétrica, e a acionar os serviços de emergência em casos de perigo. Além de fornecer atendimento por meio de um call center, a CPFL disponibilizou canais digitais para registro de faltas de energia, incluindo um aplicativo e serviços via WhatsApp e SMS. Em São Roque, a situação se estendeu até às 20h30, com vários bairros enfrentando a falta de eletricidade. As ações da CPFL refletem o compromisso da empresa em restabelecer os serviços o mais rápido possível e garantir a segurança da comunidade durante situações adversas.
CPFL20241766 
https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2024/12/10/cpfl-descobre-mais-de-4-mil-gatos-de-energia-em-sao-carlos-e-outras-23-cidades-da-regiao.ghtml
A CPFL Paulista, em um esforço contínuo para combater o furto de energia elétrica, detectou 4,1 mil casos de ligação clandestina, popularmente conhecida como "gato", em São Carlos e mais de 23 cidades da região nos últimos dez meses. A companhia conseguiu recuperar aproximadamente 8.582 megawatts-hora (MWh) de energia desviada, volume suficiente para atender o consumo anual de cerca de 4.260 residências. O impacto financeiro desse crime é significativo, já que, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os consumidores nacionais enfrentaram um aumento de até 13,4% nas tarifas devido aos furtos. A CPFL se destaca na regularização de instalações clandestinas, com 4.128 casos regularizados durante o período. Araraquara liderou a lista com 1.080 casos, seguida por São Carlos com 925 regularizações. A companhia alerta que esses "gatos" não apenas prejudicam a integridade do sistema elétrico, mas também representam um risco significativo à segurança pública, podendo causar acidentes graves e instabilidades na rede elétrica. Em resposta a essas práticas criminosas, a CPFL realiza operações constantes, utilizando tecnologia avançada e colaborando com as polícias Civil e Militar. Além das ações de fiscalização, a CPFL promove uma política de responsabilização dos infratores, registrando boletins de ocorrência e buscando a judicialização dos casos de fraude. O diretor comercial da empresa, Gustavo Uemura, destacou que a empresa está determinada a cobrar dos consumidores que furtaram energia, exigindo o pagamento de dívidas retroativas. Para complementar essas iniciativas, a CPFL encoraja a população a denunciar irregularidades por meio de seu aplicativo e site, contribuindo assim para a autodisciplina e a ética no uso da eletricidade.
CPFL20241772 
https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2024/10/09/promotoria-de-bauru-pede-indenizacao-de-r-5-milhoes-a-cpfl-por-interrupcoes-de-energia-na-regiao.ghtml
O Ministério Público de Bauru (SP) está processando a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) em uma ação civil pública, buscando uma indenização de R$ 5 milhões devido a interrupções no fornecimento de energia na região. O promotor Libório Alves Antônio do Nascimento ajuizou a ação em resposta a um evento climático que deixou diversos produtores rurais sem energia por cerca de sete dias, resultando em significativos prejuízos em suas atividades. O inquérito evidenciou várias irregularidades tanto na área rural quanto na urbana relacionadas à prestação de serviços da empresa. Durante a investigação, o MP constatou que as interrupções no fornecimento de energia não podem ser justificadas apenas por fenômenos naturais, como chuvas e ventos, mas também indicam uma possível negligência da CPFL na manutenção da rede de transmissão. Com isso, o Ministério Público fundamenta a ação argumentando que a empresa falhou em oferecer um serviço adequado e que isso resultou em danos morais à coletividade. A proposta de indenização busca compensar a sociedade pelos prejuízos enfrentados. Além da petição de R$ 5 milhões, o MP requer que a CPFL indenize os clientes da área urbana e rural de Bauru, Avaí e Arealva em valores que variam de R$ 350 a R$ 3 mil por dia sem energia, dependendo da natureza do dano. Até o momento, a Justiça não tomou uma decisão sobre essas considerações, e a CPFL afirmou que está analisando a ação civil pública antes de se pronunciar em juízo.
CPFL20241785 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2024/06/20/trabalhador-de-empresa-de-energia-leva-pauladas-antes-de-cortar-luz-de-imovel-e-sofre-fratura-no-rosto-apaguei.ghtml
Um funcionário terceirizado da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Piratininga) sofreu agressões enquanto realizava um corte de energia elétrica em São Vicente, SP, por falta de pagamento. O incidente ocorreu quando ele e um colega de 19 anos foram confrontados por um homem de 50 anos, que impediu a ação e partiu para a violência, resultando em ferimentos graves, incluindo uma fratura no rosto do trabalhador de 36 anos. Após atacá-lo com um pedaço de madeira, o agressor foi preso em flagrante, mas acabou liberado após pagar fiança. O jovem de 19 anos, que presenciou a agressão, relatou à polícia que o ataque ocorreu rapidamente, enquanto seu parceiro estava de costas para o agressor. Ele também relatou as ameaças frequentes que enfrentam os trabalhadores da CPFL ao realizarem cortes de energia, considerando a situação como uma parte lamentável da profissão. A importância do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) foi destacada, pois, segundo ele, sem as proteções, as lesões poderiam ter sido mais graves. Nas investigações subsequentes, a CPFL expressou sua preocupação com o ocorrido e se colocou à disposição das autoridades para colaborar na apuração. Apesar de os funcionários serem da equipe terceirizada, a empresa lamentou o incidente e a violência enfrentada por seus trabalhadores, enfatizando que qualquer funcionário deveria ter um ambiente de trabalho seguro. O caso foi registrado como lesão corporal, e a situação ainda está sob investigações policiais.
CPFL20241787 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2024/10/01/trabalhador-e-ameacado-apos-foto-com-colega-repercutir-com-falsa-acusacao-de-que-seriam-assaltantes-disfarcados.ghtml
Recentemente, um incidente envolvendo falsificação de informações ocorreu em Santos (SP), onde dois funcionários da empresa Energia Ativa, prestadora de serviços da CPFL, foram erroneamente identificados como assaltantes em uma foto que circulou nas redes sociais. André Vergara Furtado e Robson Périco Cardoso, enquanto trocavam medidores de energia, foram acusados falsamente de serem ladrões que se disfarçavam. A falsa notícia se espalhou rapidamente, levando as vítimas a registrarem boletins de ocorrência por calúnia, difamação e ameaça. Após a divulgação da imagem distorcida, os trabalhadores foram ameaçados por um grupo de aproximadamente sete pessoas, que os acusaram de ladrão, criando uma situação de tensão e insegurança. Robson, um dos funcionários, relatou que foi abordado por indivíduos que se disseram "do crime", e só foi liberado após mostrar seu crachá da empresa. Este incidente culminou na necessidade de registrar um segundo boletim de ocorrência por ameaça, evidenciando o perigo que tal desinformação pode acarretar na vida dos profissionais em campo. A Energia Ativa, em resposta às falsas alegações, emitiu uma nota esclarecendo que seus colaboradores são devidamente identificados e orientados a portar crachás durante o trabalho, reforçando que as acusações de assalto são infundadas. O gerente técnico da empresa, Valdemar Scheibner Junior, pediu que quaisquer suspeitas sejam relatadas diretamente à empresa ou às autoridades competentes para que possam ser apuradas adequadamente, evitando assim a propagação de informações prejudiciais e potencialmente perigosas.
CPFL20241789 
https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2024/05/01/apagao-que-deixou-bairros-da-zona-norte-no-escuro-em-bauru-foi-causado-por-queda-de-drone-aponta-concessionaria.ghtml
Na última segunda-feira (29), um apagão deixou diversos bairros da zona norte de Bauru (SP) sem energia elétrica, e a CPFL Paulista, responsável pelo fornecimento, informou que o incidente foi desencadeado pela queda de um drone. O evento ocorreu por volta das 18h30 e tenha uma duração de aproximadamente uma hora. A queda da aeronave não tripulada atingiu a rede elétrica na rua São Paulo, especificamente na Vila Seabra, levando ao rompimento de cabos e expondo a fiação, além de provocar um incêndio na copa de uma árvore nas proximidades. Os principais bairros afetados pelo apagão foram Jardim Bela Vista e Parque União, que somam cerca de 10 mil moradores, e importantes avenidas da cidade, como Nuno de Assis e Nações Norte, também ficaram sem energia. Apesar da gravidade da situação, a CPFL não divulgou detalhes sobre o número exato de residências afetadas, nem informações sobre a origem do drone que causou o problema. A empresa atuou rapidamente nos reparos necessários e conseguiu restabelecer o fornecimento de energia aproximadamente às 20h. A CPFL Paulista aproveitou a oportunidade para alertar a população sobre os riscos de utilizar equipamentos e brinquedos como drones e pipas nas proximidades da rede elétrica. A companhia destacou que esses objetos podem causar curtos-circuitos e choques elétricos, que podem representar riscos sérios à vida. Além disso, a empresa recomendou que, em caso de fiação caída ou interrupções similares, as pessoas não tentem resolver a situação sozinhas, devendo entrar em contato imediato com a CPFL pelo telefone emergencial 0800 010 1010.
CPFL20241792 
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2024/09/30/justica-federal-determina-que-prefeitura-e-concessionaria-instalem-energia-eletrica-em-quilombo-de-votorantim.ghtml
A Justiça Federal determinou a instalação de um sistema de energia elétrica no Quilombo José Joaquim de Camargo, em Votorantim (SP), em um prazo de até 120 dias. A decisão, proferida em 24 de setembro, é uma resposta ao pedido do Ministério Público Federal (MPF), que solicitou não apenas a instalação de linha de distribuição para atender aos imóveis da comunidade, mas também a colocação de iluminação pública nas vias locais, independentemente da condição de loteamento informal. O MPF argumentou que a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) e a Prefeitura de Votorantim deveriam agir rapidamente e instalar os serviços em um prazo máximo de 15 dias, além de disponibilizar medidores individuais gratuitos para as residências. A ação destaca a grave situação vivida pela comunidade quilombola, considerando-a "absolutamente degradante" devido à falta de um serviço essencial para a vida humana, como a energia elétrica. O juiz federal responsável pelo caso, Marcos Alves Tavares, reafirmou que o acesso à energia elétrica é um direito fundamental e que a concessionária deve garantir esse serviço. Embora tenha concordado com a necessidade da instalação, o juiz julgou impraticável o prazo de 15 dias inicialmente proposto, estendendo a execução das obras até 31 de janeiro de 2025. A CPFL, ao comentar sobre a decisão, afirmou que não se manifestava sobre ações em andamento, mas permanece disponível para esclarecimentos com as autoridades competentes.
CPFL20241797 
https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/04/04/piracicaba-aprova-corte-de-mil-arvores-em-projeto-com-cpfl-e-promete-plantar-5-mudas-para-cada-unidade-retirada.ghtml
Recentemente, a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) foi autorizada a realizar o corte de até 1000 árvores em Piracicaba, tendo como justificativa a necessidade de evitar conflitos com a rede elétrica. Um ofício assinado pelo secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente da cidade, Alex Gama Salvaia, já resultou na remoção de cerca de 20 árvores no Bairro Santa Rita. A medida gerou controvérsias e questionamentos quanto à necessidade de cortes extensivos, quando podas poderiam ser alternativas viáveis para preservar a vegetação local. O corte das árvores integra o "Programa Arborização + Segura", um convênio entre a CPFL e a Prefeitura de Piracicaba, que visa compensar a remoção com o plantio de cinco novas mudas para cada árvore cortada. A escolha das espécies de mudas e os locais para o replantio estão sob responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, com a CPFL fornecendo as mudas, que incluem espécies adequadas à infraestrutura urbana, como pitangueiras, ipês e araçás. Este programa foi formalizado em dezembro de 2023, com o intuito de mitigar danos aos sistemas elétricos. A prefeitura destaca que a remoção das árvores é necessária para evitar riscos como rompimentos de condutores e interrupções no fornecimento de energia, especialmente durante temporais. Em 2023, a cidade registrou a queda de cerca de 400 árvores em dias de chuva, muitas das quais afetaram as redes elétricas. A CPFL, em nota, enfatizou que, além do porte das árvores, também são considerados fatores como o estado fitossanitário e a adequação das espécies ao convívio com as infraestruturas urbanas.
CPFL20241800 
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2024/10/12/queda-de-arvores-casas-destelhadas-e-abastecimento-de-agua-afetado-temporal-provoca-estragos-na-regiao-de-sorocaba.ghtml
Na noite de sexta-feira (11), um forte temporal causou danos significativos na região de Sorocaba, SP, destelhando casas e deixando muitas localidades temporariamente sem eletricidade. Os ventos, que chegaram a atingir 60 km/h, provocaram a queda de árvores em várias ruas, e uma casa foi destelhada no Parque São Bento, embora não tenha havido feridos. No entanto, diversos bairros, como Santo Amaro e Vila Fiore, ficaram às escuras, com interrupções na distribuição de energia. A CPFL Piratininga, empresa responsável pela distribuição de energia na área, informou que o temporal afetou partes de sua rede de distribuição, resultando em falta de energia em algumas regiões. A companhia alertou a população para não tocar em fios caídos e galhos que poderiam estar sobre a rede elétrica, recomendando o acionamento imediato da CPFL e do Corpo de Bombeiros para garantir a segurança durante a ocorrência. Além disso, a empresa disponibilizou diversos canais de atendimento para registrar a falta de energia, incluindo um call center e opções digitais. Outras cidades, como São Roque e Mairinque, também enfrentaram danos, incluindo destelhamentos e quedas de árvores, mas nenhuma vítima foi reportada. A Sabesp, responsável pelo abastecimento de água, anunciou que a falta de energia nas Estações de Tratamento prejudicou a captação e distribuição de água em São Roque e Araçariguama, levando à recomendação de uso consciente da água armazenada pelos moradores. Apesar dos desafios enfrentados pela população, a equipe da Defesa Civil estava em campo para avaliar os danos e ajudar na recuperação das áreas afetadas.
CPFL20241809 
https://www.estadao.com.br/sao-paulo/enel-prazo-energia-apagao-bairros-mais-afetados-nprm/
A situação em São Paulo, após o forte temporal do dia 11, deixou um rastro de caos, afetando muito o fornecimento de energia. A Enel, concessionária responsável pela distribuição de eletricidade na região, informou que cerca de 1,35 milhão de endereços ainda estavam sem luz mais de 24 horas após o evento, representando aproximadamente 17% da rede. A tempestade, que registrou ventos de 107,6 km/h, causou pelo menos sete mortes no Estado, além de danos significativos à infraestrutura elétrica, com dezenas de árvores caídas e postes derrubados. A CPFL também se encontrou em uma situação complicada, com milhares de imóveis fora de serviço, incluindo 14,9 mil desabastecidos pela CPFL Paulista e 3,9 mil pela CPFL Piratininga. O apagão resultou em sérios impactos, não apenas na energia elétrica, mas também no fornecimento de água, uma vez que as estações elevatórias foram prejudicadas, afetando áreas como São Bernardo do Campo, Santo André e Cotia. O cenário exigiu a atuação de equipes de emergência para lidar com quedas de árvores e a restauração dos serviços. Em resposta aos desafios, tanto a Enel quanto a CPFL mobilizaram equipes e recursos adicionais para acelerar o processo de recuperação. A Enel, por exemplo, está utilizando cerca de 500 geradores para atender serviços essenciais e conta com 1,7 mil técnicos em campo. A situação foi acompanhada de perto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que intimou a empresa a justificar os apagões e apresentou um plano de ação. A expectativa da população é que as melhorias sejam rápidas, principalmente diante da gravidade da ocorrência e do impacto das intempéries na vida diária dos cidadãos.
CPFL20241810 
https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/12/28/gatos-energia-perdida-com-ligacoes-clandestinas-e-suficiente-para-abastecer-3804-casas-da-regiao-de-piracicaba-em-um-ano.ghtml
As fraudes na rede elétrica, popularmente conhecidas como 'gatos', continuam a ser um problema sério na região de Piracicaba, onde foram identificadas 2.656 ligações clandestinas em 2024, conforme levantamento realizado pela CPFL Paulista e Neoenergia Elektro. Piracicaba lidera esse ranking, com 1.285 regularizações de janeiro a outubro. Essas irregularidades não apenas comprometem a qualidade do serviço de eletricidade, mas também representam um crime conforme o Código Penal Brasileiro, com penalidades que podem variar de um a quatro anos de reclusão e multas. A CPFL Paulista destaca que a quantidade de energia furtada nas áreas onde opera poderia atender cerca de 3.804 residências durante um ano. Limeira, em segundo lugar no ranking, registrou 510 'gatos' durante o mesmo período, com os principais bairros afetados sendo Centro, Rural e Jardim Cidade Universitária. A eletricidade desviada em Limeira poderia abastecer o município de Iracemápolis por nove dias. Após a identificação das fraudes, a Neoenergia Elektro realiza a análise e cobrança da energia subtraída, que segue as normas da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Além de impactos econômicos, os 'gatos' representam riscos significativos, incluindo acidentes, incêndios e interrupção no abastecimento de energia. A CPFL Paulista reforça a importância de denunciar essas irregularidades por meio de seu aplicativo ou site, permitindo que os consumidores contribuem para a segurança do sistema elétrico. A manipulação inadequada da rede elétrica, feita por pessoas despreparadas, pode resultar em consequências trágicas, aumentando a urgência de ações contra a fraudes elétricas.
CPFL20241835 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2024/01/21/moradores-do-bairro-aparecida-em-santos-estao-sem-energia-eletrica.ghtml
Neste domingo (21), a CPFL Piratininga enfrentou um problema em um transformador de energia no bairro Aparecida, em Santos, que deixou os moradores sem luz a partir das 10h. Em contato com a empresa, o g1 foi informado de que uma equipe estava no local realizando os reparos necessários para restabelecer o fornecimento de energia o mais rápido possível. Apesar da presença da equipe, a falta de luz ainda persistia, afetando a rotina dos residentes da área. Além da interrupção do fornecimento de energia, a situação na Avenida Bartholomeu de Gusmão ainda exigiu atenção redobrada dos motoristas, pois um trecho próximo ao número 108 foi interditado para que os reparos fossem realizados. A prefeitura local também foi notificada sobre o problema e reiterou que a responsabilidade pela situação incumbia à CPFL. As condições climáticas adversas, com chuvas intensas e temporais desde a última sexta-feira (19), podem ter contribuído para o incidente. A região da Baixada Santista enfrentou recentemente severas tempestades, que resultaram em alagamentos e até tragédias, como a morte de uma mulher de 68 anos atingida por um raio em Praia Grande. Além do problema elétrico, o clima severo tem exigido uma atenção constante das autoridades e serviços públicos para garantir a segurança e o bem-estar dos moradores da região, enquanto a CPFL se empenha na solução das questões relacionadas ao fornecimento de energia.
CPFL20241721 
https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2024/10/22/mais-de-25-mil-familias-da-regiao-tem-direito-a-tarifa-social-na-conta-da-cpfl-veja-como-ter-desconto.ghtml
A CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) identificou que mais de 25,5 mil famílias na região de São Carlos e Mococa, em São Paulo, têm direito à Tarifa Social, mas não estão cadastradas no sistema da empresa. Esse benefício é essencial para consumidores de baixa renda, oferecendo descontos que variam de 10% a 65% nas contas de energia, enquanto comunidades indígenas e quilombolas podem chegar a ter tarifas reduzidas em até 100%. A inclusão no programa é automática, baseada em um cruzamento de dados entre o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e os registros da CPFL. O diretor comercial da CPFL, Gustavo Uemura, destaca que a adesão ao programa depende da precisão das informações contidas no CadÚnico e na base de dados da companhia, como nome, documentos e endereço. Para que as famílias que atendem aos critérios do programa possam receber o desconto, é crucial que não haja divergências nos dados. A empresa está atenta e proativa, buscando garantir que mais clientes elegíveis não deixem de usufruir do benefício devido a inconsistências nos registros. Para facilitar o acesso à Tarifa Social, a CPFL promove campanhas informativas em suas redes sociais e canais de atendimento, explicando a importância do cadastro e as etapas necessárias para sua realização. As famílias que ainda não estão inscritas devem procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) local para se cadastrar ou atualizar seus dados no CadÚnico. Uma vez que as informações estejam corretas e compatíveis, a CPFL atuará na inclusão automática dos beneficiários na Tarifa Social, assegurando que mais famílias possam ser atendidas por este programa essencial.
CPFL20241723 
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/10/13/enel-nao-cumpriu-plano-de-contingencia-no-temporal-em-sp-e-colocou-menos-funcionarios-na-rua-do-que-o-esperado.ghtml
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) convocou uma reunião com representantes da Enel e de outras oito concessionárias após a tempestade que devastou São Paulo, deixando 760 mil imóveis sem eletricidade. Durante a reunião, foi questionada a performance da Enel, que não cumpriu seu plano de contingência para emergências climáticas, colocando menos funcionários em campo do que o prometido. O plano deveria ter mobilizado 2.500 agentes, mas apenas 1.700 estavam trabalhando para restaurar a energia na cidade e região metropolitana. Entre as empresas presentes na reunião, estavam as concessionárias pertencentes ao grupo CPFL, incluindo CPFL Piratininga, CPFL Paulista e CPFL Santa Cruz. Essas empresas, juntamente com outras, foram convocadas para garantir que o restabelecimento de energia ocorra de maneira mais eficiente após uma situação crítica como a que São Paulo enfrentou. O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, indicou que a situação é séria e que a capacidade de mobilização das empresas é uma preocupação constante. A Enel, por sua vez, admitiu que o evento climático foi além das previsões e não forneceu prazos claros para a normalização do serviço. O presidente da empresa, Guilherme Alencastre, mencionou que irão aumentar a força de trabalho com a adição de 400 funcionários de outras empresas. Apesar das dificuldades enfrentadas, como a alta demanda nas linhas de contato da companhia, as concessionárias, incluindo as do grupo CPFL, devem ser avaliadas para garantir que possam responder adequadamente em situações de crise no futuro.
CPFL20241731 
https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/11/21/prefeitura-cobra-que-empresas-cumpram-lei-que-obriga-retirada-de-fios-soltos-em-postes-de-piracicaba.ghtml
A Prefeitura de Piracicaba, em São Paulo, está mobilizando esforços junto à empresa CPFL Paulista e concessionárias de telefonia para garantir a remoção de fios excedentes dos postes da cidade. Durante uma reunião realizada para discutir a implementação de uma legislação municipal que visa à limpeza e padronização da fiação, representantes da Prefeitura enfatizaram a importância de remover os cabos inutilizados, que não só poluem visualmente a área urbana, mas também representam um risco à segurança pública. A partir de dezembro, as ações de desobstrução começam a ser realizadas nas regiões centrais e estão com prazo para conclusão até janeiro de 2025. A CPFL Paulista, responsável pela infraestrutura elétrica da cidade, além de permitir o compartilhamento de seus postes para telecomunicações, também deve fiscalizar e notificar as empresas que não cumprirem essa nova normativa, sob pena de multas. Segundo Rodrigo Loricchio Neia, engenheiro da Secretaria de Obras, o não atendimento à legislação pode resultar em penalizações financeiras que podem chegar até R$ 1 mil por evento infração detectada. A nova lei, que já está em vigor desde 2020, tem como objetivo melhorar a organização dos cabeamentos aéreos e também garantir a segurança dos cidadãos. Os moradores de Piracicaba são encorajados a denunciar a presença excessiva de cabos em postes através do Serviço de Informação ao Cidadão. A Secretaria Municipal de Obras é a encarregada de fiscalizar e aplicar as penalidades às empresas infratoras, que têm um período de 30 dias para recorrer a multas impostas. A reunião entre a Prefeitura e as empresas, incluindo a CPFL, mostra um compromisso conjunto em atender à legislação e melhorar a estética e a segurança nas vias públicas da cidade.
CPFL20241768 
https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/12/26/arvore-cai-interdita-rua-de-piracicaba-e-deixa-moradores-sem-energia-no-bairro-vila-fatima.ghtml
Na manhã desta quinta-feira (26), um tronco de árvore caiu sobre a rede elétrica na Avenida Alberto Coral, no bairro Vila Fátima, em Piracicaba (SP), deixando os moradores sem energia elétrica devido às fortes chuvas que afetaram a região desde o dia anterior. A situação gerou uma interrupção significativa na rotina dos residentes, que ficaram sem o fornecimento da energia por várias horas. As equipes da CPFL, responsável pela distribuição de energia na área, estiveram no local no início da tarde para realizar os reparos necessários. Para garantir a segurança dos trabalhadores e a eficácia do serviço, uma faixa da avenida precisou ser interditada durante os trabalhos. A empresa informou posteriormente que a energia já havia sido restabelecida e a via liberada para o trânsito. A ocorrência não foi isolada, pois moradores relataram que outra árvore de grande porte já havia caído no mesmo local em novembro. Diante da preocupação com a segurança, os residentes solicitaram à prefeitura avaliações e podas de árvores na região. A prefeitura anunciou que a poda será realizada em janeiro, após uma análise das árvores, que já está com ordem de serviço pronta. A CPFL continua monitorando a situação para garantir a continuidade do serviço elétrico.
CPFL20241794 
https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/12/29/chuvas-danificam-estacao-de-tratamento-de-agua-em-piracicaba-e-afeta-abastecimento-em-21-bairros-veja-locais.ghtml
No último final de semana, a Estação de Tratamento de Água (ETA) Capim Fino, localizada em Piracicaba (SP), enfrentou problemas devido às intensas chuvas que ocorreram na região. A cabine de força da ETA teve que passar por reparos emergenciais, o que pode resultar na falta de água para pelo menos 21 bairros da cidade. O Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae) estima que a normalização do abastecimento ocorra ainda no domingo, após a manutenção necessária. As chuvas também causaram impactos na rede elétrica de Piracicaba, com a CPFL Paulista reportando ocorrências relacionadas a quedas de árvores e danos à fiação elétrica. A companhia mobilizou suas equipes para restabelecer o fornecimento de energia para os clientes afetados, assegurando que o atendimento seria realizado de forma segura e no menor tempo possível. Embora a situação tenha gerado desconforto, a prefeitura local não registrou ocorrências graves relacionadas às chuvas. Além dos problemas de abastecimento e energia, o Rio Piracicaba entrou em estado de emergência, com níveis de água acima do normal. O manancial registrou uma profundidade de 4,43 metros e uma vazão de quase 399 mil litros por segundo. O Serviço de Alerta a Inundações do Estado de São Paulo categoriza níveis de água em diferentes estágios de atenção, emergência e extravasamento, o que levanta a necessidade de monitoramento e precauções em áreas vulneráveis.
CPFL20241730 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2024/06/19/trabalhadores-sao-agredidos-com-pedaco-de-madeira-durante-corte-de-energia-por-falta-de-pagamento-video.ghtml
Um homem de 50 anos foi detido em flagrante após agredir dois funcionários da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Piratininga) durante uma tentativa de corte de energia em sua residência por falta de pagamento, em São Vicente, SP. Os trabalhadores, de 19 e 36 anos, foram atacados com um pedaço de madeira, resultando em uma fratura no rosto de um deles, que precisou ser levado ao hospital, enquanto o mais jovem registrou sua versão dos fatos na delegacia. O incidente ocorreu enquanto os funcionários estavam no bairro Cidade Náutica para cumprir uma ordem de serviço relacionada ao corte de energia. O proprietário da casa, ao ser informado da ação, alegou que havia feito o pagamento, mas insinuou que o comprovante estava com sua filha, que reside na capital paulista. Após a conversa, o agressor atacou um dos trabalhadores fisicamente, utilizando socos, chutes e, em seguida, o pedaço de madeira. As agressões foram filmadas, mostrando o suspeito atacando um dos funcionários já no chão. O caso foi registrado como lesão corporal no 2° Distrito Policial de São Vicente. A CPFL afirmou que os agredidos são empregados de uma empresa terceirizada, mas não informou qual. A Prefeitura de São Vicente declarou que não foi acionada para intervir na situação, destacando a gravidade do ocorrido e os riscos enfrentados pelos trabalhadores em campo.
CPFL20241734 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2024/04/08/tarifa-de-energia-da-cpfl-paulista-aumenta-ate-177percent-na-regiao-de-campinas-a-partir-desta-segunda.ghtml
As contas de energia nas cidades do interior de São Paulo atendidas pela CPFL tiveram um reajuste médio de 1,46% a partir de 8 de abril, sendo que este novo valor será refletido na fatura do mês. Esse ajuste é aplicável ao consumo faturado a partir dessa data, com os dias anteriores sendo cobrados segundo a tarifa anterior. A CPFL Paulista atende, ao todo, 234 municípios, incluindo várias cidades na região de Campinas. O reajuste foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e leva em consideração a atualização dos custos relacionados à compra de energia, à transmissão e à distribuição elétrica, além dos encargos setoriais. A empresa argumenta que as razões principais para esse aumento de tarifas são os custos que não podem ser gerenciados pela distribuidora, que sofreram aumento nos últimos tempos. Apesar do reajuste, a CPFL também destacou que houve redução nos custos gerenciados pela distribuidora, devido à variação negativa do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Essa variação, que foi de 4,26%, foi levada em conta pelo mecanismo de compartilhamento de ganhos de produtividade, o chamado Fator X, que busca beneficiar os consumidores ao repassar eficácias operacionais.
CPFL20241746 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2024/01/14/mulher-paga-conta-de-luz-triplicada-e-descobre-que-houve-erro-de-digitacao-entenda.ghtml
Uma moradora de Santos, SP, enfrentou uma situação inesperada ao receber sua conta de luz da CPFL, a qual estava triplicada devido a um erro de digitação. A jornalista Amanda Barbieri, que sempre pagou entre R$ 100 a R$ 150 em suas faturas mensais, ficou assustada ao ver um valor de R$ 306,76 na conta referente a novembro. Ao investigar, Amanda notou uma discrepância entre as medições de energia, que mostravam 133 kWh registrados, enquanto o histórico apontava 333 kWh, resultando em uma cobrança indevida. Após efetuar o pagamento para evitar a suspensão do serviço, Amanda entrou em contato com a CPFL em busca de esclarecimentos. Um atendente reconheceu o erro, mas encaminhou a jornalista para resolver a questão pessoalmente em uma de suas agências. Em seguida, seis funcionários da CPFL visitaram sua casa para testar o medidor e confirmaram que o problema era realmente um erro de digitação. Embora tenha recebido um ressarcimento na conta seguinte, Amanda ainda se deparou com novas discrepâncias, com o histórico de consumo de dezembro apresentando 233 kWh. A CPFL, embora tenha agendado uma reunião para esclarecer as diferenças nas medições, cancelou-a em cima da hora, o que deixou a cliente frustrada e sem respostas. Amanda busca apenas informações para garantir que não haverá prejuízos nas próximas faturas. Questionada sobre o caso, a CPFL não comentou sobre o erro específico, mas reiterou que os clientes devem buscar atendimento através de seus canais de suporte.
CPFL20241748 
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/10/13/aneel-convoca-reuniao-com-representantes-da-enel-e-empresas-que-atendem-sp-apos-apagao.ghtml
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) convocou uma reunião de emergência neste domingo, dia 13, com a participação de representantes de diversas empresas concessionárias de energia, incluindo a CPFL. A medida foi desencadeada pela interrupção no fornecimento de eletricidade que afetou cerca de 760 mil imóveis em São Paulo e na região metropolitana após um forte temporal que ocorreu na noite de sexta-feira, dia 11. Empresas como Enel, EDP São Paulo, Neoenergia Elektro e CPFL estão entre aquelas que comparecerão à reunião, cujo objetivo é avaliar a situação e as responsabilidades das concessionárias nas falhas de atendimento. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também se reuniu nesta segunda-feira (14) com o diretor-geral da Aneel para discutir o histórico de problemas da Enel, que tem enfrentado críticas severas devido aos tempos prolongados de falta de luz, principalmente em bairros da capital paulista e cidades da Grande São Paulo. A Enel informou que 496 mil residências estavam sem energia na cidade, afetando gravemente o abastecimento de água em várias localidades, visto que a falta de eletricidade prejudica equipamentos essenciais para o transporte de água. A CPFL, assim como outras concessionárias, fez parte do cenário crítico gerado pelo temporal, com falhas no fornecimento que resultaram em dificuldades não apenas para a população, mas também para o setor de serviços, como evidenciado pela intenção da Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares de processar a Enel. Diante das dificuldades de comunicação e restabelecimento, a Aneel e o Ministério de Minas e Energia estão acompanhando de perto a situação, buscando garantir que as responsáveis pelo fornecimento de energia adotem medidas mais adequadas durante episódios de clima severo, a fim de evitar crises semelhantes no futuro.
CPFL20241752 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2024/11/01/dupla-rende-trabalhador-e-rouba-caminhao-de-distribuidora-de-energia-no-litoral-de-sp.ghtml
Um caminhão da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) Piratininga foi roubado em São Vicente, litoral de São Paulo, enquanto um trabalhador da empresa realizava a troca de um transformador. Segundo o boletim de ocorrência, o homem de 41 anos foi abordado por dois suspeitos armados, que o renderam e o levaram para uma área de mata, abandonando-o posteriormente na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, em Praia Grande. O colaborador não conseguiu identificar o destino do caminhão, que continha também dois transformadores, avaliados em R$ 44.870. Após o incidente, a CPFL emitiu uma nota lamentando o ocorrido e afirmando que está prestando apoio ao trabalhador afetado. A empresa também indicou que está colaborando com as autoridades durante a investigação do roubo, que foi registrado no 3º Distrito Policial de São Vicente. Até o momento, ninguém foi preso em conexão com o crime, e a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo não forneceu atualizações sobre o caso. Além dos fatos relacionados ao roubo, outras notícias locais incluíram informações sobre um sorteio da Caixa Econômica Federal, que distribuiu prêmios recordes, e ações das autoridades em Copacabana, que removeram bebidas impróprias e objetos enterrados na areia. Essas notícias refletem uma variedade de eventos que impactam a segurança e a ordem pública na região, enquanto a CPFL continua seu compromisso de segurança para com seus colaboradores e a comunidade.
CPFL20241761 
https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2024/02/27/operacao-mira-grupo-que-fingia-trabalhar-na-cpfl-para-ameacar-e-roubar-idosos-em-sp.ghtml
A Polícia Civil de São Paulo deflagrou uma operação contra um grupo criminoso que se especializava em roubar idosos, fingindo ser funcionários da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL). Os criminosos utilizavam essa estratégia para entrar nas residências das vítimas, alegando que precisavam realizar vistorias em aparelhos elétricos, como relógios. O foco da operação é um homem de 60 anos, considerado um dos principais suspeitos dos roubos, que atuava principalmente no interior do estado, incluindo cidades como Ribeirão Preto. O delegado Targino Osório revelou que o suspeito já estava sob investigação desde 2019 e, em dezembro do ano passado, realizou dois roubos armados, levando dinheiro e cartões bancários de idosos. Apesar das ações judiciais visando sua captura e a busca por provas em várias localidades da Grande São Paulo, até o momento em que a reportagem foi atualizada, o homem ainda não havia sido preso. A CPFL se pronunciou sobre a situação, destacando que orienta seus clientes a serem cautelosos em situações suspeitas e que seus funcionários sempre utilizam crachás, uniformes e veículos identificáveis ao realizarem serviços. A empresa também oferece canais de atendimento para que clientes com dúvidas ou desconfianças possam buscar esclarecimentos sobre abordagens que recebam em suas residências.
CPFL20241767 
https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/03/22/vitimas-de-piracicaba-caem-em-golpe-da-conta-de-luz-falsa-veja-como-funciona-e-se-previna.ghtml
Moradores de Piracicaba e Hortolândia, em São Paulo, foram vítimas de um esquema de golpe que utiliza sites fraudulentos para simular o pagamento de contas de luz da CPFL. Quadrilhas criam páginas que imitam o site oficial da empresa, levando os consumidores a crerem que estão quitando suas faturas de energia. Claudineide Yamamoto, uma das vítimas, pagou aproximadamente R$ 750, apenas para descobrir que o dinheiro nunca foi destinado à CPFL. Outro caso, de um casal de Hortolândia, também refletiu a dificuldade em identificar o golpe, resultando em um prejuízo de mais de R$ 500. A CPFL já está ciente da situação e informou que denunciou as páginas falsas que se passam pela empresa. A polícia também está envolvida na investigação, orientando os consumidores a confirmarem a autenticidade dos boletos e a checarem cuidadosamente o destinatário antes de realizar quaisquer pagamentos. Kleber Altale, delegado do Deinter-9, participou das orientações e alertou que pagamentos para pessoas desconhecidas devem ser evitados e bloqueados. As investigações da Polícia Civil estão em andamento e buscam compreender a extensão do golpe que, desde o seu surgimento, já causou prejuízos superiores a R$ 50 milhões, afetando milhares de consumidores. Recentemente, prisões de suspeitos em diversas cidades, incluindo São Paulo e Cuiabá, foram realizadas, levantando a possibilidade de que os criminosos façam parte de uma quadrilha organizada. A preocupação das autoridades é identificar se essas ações estão interligadas, promovendo assim maior segurança para os cidadãos e ações efetivas contra esse tipo de crime.
CPFL20241769 
https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2024/06/02/jovem-sem-habilitacao-morre-apos-bater-moto-contra-carro-de-companhia-de-energia-em-pederneiras.ghtml
No último sábado (1º), um trágico acidente ocorreu em Pederneiras (SP), envolvendo um jovem de 20 anos, Zaqueu Mendes Ferreira, que pilotava uma moto. Segundo informações da Polícia Militar, a colisão aconteceu no cruzamento da Avenida Tiradentes com a Rua Duque de Caxias, por volta das 23h, quando a moto do jovem teria avançado o sinal vermelho e colidido frontalmente com um carro da CPFL Paulista. A Polícia confirmou que Zaqueu não possuía habilitação para conduzir o veículo. Após a colisão, Zaqueu foi socorrido pela equipe de resgate e levado à Santa Casa da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. O motorista do carro da CPFL não sofreu ferimentos. A concessionária, em nota enviada ao g1, expressou seu pesar pelo ocorrido e se colocou à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento necessário sobre o acidente. Este incidente destaca a importância da conscientização sobre a segurança no trânsito, especialmente entre os jovens. A falta de habilitação e o desrespeito às sinalizações estão entre os principais fatores que contribuem para acidentes graves nas estradas. A CPFL, que se envolveu nesse trágico evento, reafirma seu compromisso com a segurança e colaboração com as investigações para que situações como essa sejam evitadas no futuro.
CPFL20241777 
https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2024/04/08/tarifa-de-energia-eletrica-fica-mais-cara-em-sao-carlos-araraquara-e-outras-15-cidades-da-regiao.ghtml
A CPFL Paulista anunciou um reajuste médio de 1,46% nas tarifas de energia elétrica para 234 cidades do interior de São Paulo, incluindo São Carlos e Araraquara, a partir do dia 8 de abril. Segundo a empresa, esse aumento será aplicado proporcionalmente nas contas de energia a serem faturadas no próximo mês. O aumento se dá em resposta à atualização dos custos relacionados à compra de energia, sistema de transmissão, distribuição e encargos setoriais, conforme aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A CPFL justificou o reajuste como resultado de fatores que não podem ser gerenciados pela distribuidora, como os encargos de transmissão e os custos de compra de energia, que estão sujeitos a variações externas. No entanto, a empresa também destacou que, em relação aos custos gerenciáveis, houve uma redução devido à variação negativa do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que foi de 4,26%, influenciando positivamente no Fator X, um mecanismo que permite compartilhar ganhos de produtividade com os consumidores. Além do reajuste em São Carlos e Araraquara, também houve aumento nas tarifas em outras cidades da região, com variações que chegam a 6,83% para residências e pequenos comércios e 3,57% para indústrias e grandes comércios, ocorrido em março. Esses reajustes refletem a complexidade do setor elétrico e a necessidade constante de ajustar os preços em função dos custos que impactam a operação das distribuidoras, como subvenções tarifárias e encargos.
CPFL20241780 
https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2024/04/08/tarifas-de-energia-da-cpfl-paulista-para-o-interior-de-sp-aumentam-a-partir-desta-segunda-feira-veja-indices.ghtml
As tarifas de energia da CPFL Paulista sofrerão um reajuste a partir desta segunda-feira, 8 de abril, afetando residências e consumidores de baixa e alta tensão em 234 municípios do interior de São Paulo. Cidades como Bauru, Marília, São José do Rio Preto e Araçatuba estão entre as localidades impactadas pela medida. O aumento médio, que foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), é de 1,46% e leva em consideração a atualização dos custos relacionados à compra, transmissão e distribuição de energia elétrica, além dos encargos setoriais do setor. A CPFL explica que a elevação das tarifas está relacionada a fatores que fogem ao controle da distribuidora. Entre os principais motivos estão a redução do aporte financeiro devido à privatização da Eletrobras, o aumento nos custos de transmissão e a alta nos custos de geração de energia. Esses elementos contribuíram para o incremento dos encargos setoriais, o que justifica o reajuste das tarifas a partir do consumo faturado nesta data. Como a CPFL Paulista é a terceira maior distribuidora de energia do Brasil, com sede na capital e atendendo aproximadamente 4,9 milhões de clientes, o impacto dessa medida será sentido por uma grande parte da população do interior paulista. A concessionária continua a monitorar as condições do setor para justificar futuras alterações nos preços das tarifas, buscando sempre a transparência nas informações repassadas aos consumidores.
CPFL20241781 
https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/04/08/cpfl-paulista-aumenta-tarifa-de-energia-em-ate-177percent-em-cidades-da-regiao-de-piracicaba-veja-locais.ghtml
As tarifas de energia elétrica nas cidades atendidas pela CPFL Paulista na região de Piracicaba (SP) passarão por um reajuste médio de 1,46%, a partir da próxima segunda-feira, dia 8. O novo valor será refletido nos boletos a partir do mês de abril. A concessionária, que cobre 234 municípios no interior de São Paulo, justificou o aumento com base em fatores que fogem ao controle da distribuidora, incluindo gastos elevados e encargos setoriais. Entre as razões apontadas pela CPFL para o reajuste estão a redução do aporte decorrente da privatização da Eletrobrás e o aumento tanto nos custos de transmissão quanto nos de geração de energia. Esses fatores têm contribuído para o aumento significativo dos encargos que a empresa precisa repassar aos consumidores. Assim, os usuários já podem se preparar para a mudança nos valores que influenciarão suas contas de energia. A CPFL Paulista destaca que as medidas refletem um cenário mais amplo de desafios enfrentados pelo setor energético, o que força a revisão nas tarifas. Como resultado, a empresa segue comprometida em manter a qualidade dos serviços prestados enquanto navega por essas dificuldades econômicas.
CPFL20241803 
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2024/10/30/camara-pede-explicacoes-a-prefeitura-de-salto-sobre-atraso-em-quase-mil-contas-de-energia-valor-chega-a-r-44-milhoes.ghtml
A Câmara Municipal de Salto, em São Paulo, convocou uma sessão com os secretários municipais para esclarecer a denúncia sobre o atraso no pagamento das contas de energia elétrica devidas à Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL). Segundo a denúncia, a prefeitura está com 744 faturas em atraso, totalizando quase R$ 2 milhões sem contar os juros, referentes ao período de julho a outubro deste ano. Além disso, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) enfrenta uma situação similar, com 208 faturas atrasadas e uma dívida de cerca de R$ 2,5 milhões. A CPFL tentou resolver a situação de forma amigável, oferecendo opções de parcelamento para os débitos, mas sem êxito até o momento. O documento também advertiu que a empresa está legalmente autorizada a interromper o fornecimento de energia, mesmo para clientes que prestam serviços essenciais, no caso de inadimplência, conforme a legislação vigente. Essa situação levantou preocupações sobre a possibilidade de cortes no fornecimento, embora a prefeitura tenha iniciado um procedimento interno para investigar as alegações, sem confirmar a dívida. Em contrapartida, o Saae reafirmou que não existem contas atrasadas referentes ao ano atual e informou que parte da dívida do ano anterior, aproximadamente R$ 1 milhão, já foi quitada. O atraso nas faturas, no entanto, foi atribuído a dificuldades financeiras. A gestão da energia elétrica e a cobrança de dívidas são questões que afetam diretamente os serviços públicos, gerando um debate sobre a viabilidade financeira das instituições diante da suspensão de serviços essenciais como a energia elétrica pela CPFL.
CPFL20241828 
https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2024/09/22/video-bairros-de-sao-carlos-tem-apagoes-neste-domingo.ghtml
Na noite deste domingo, 22 de outubro, a cidade de São Carlos (SP) enfrentou uma série de quedas de energia que afetaram vários bairros, incluindo Parque Sabará e Vila Nery. Os moradores relataram oscilações no fornecimento de eletricidade, com pelo menos três interrupções em menos de um minuto, segundo um vídeo capturado por um morador e compartilhado pelo portal g1. As quedas de energia começaram por volta das 18h30 e se estenderam até cerca de 19h. A CPFL Paulista, empresa responsável pelo fornecimento de energia na região, informou que suas equipes atuaram prontamente para restabelecer o fornecimento de eletricidade. No entanto, a companhia não divulgou detalhes sobre as causas das interrupções nem a quantidade exata de clientes que foram impactados por essa situação. A resposta rápida da CPFL garantiu que a energia foi restabelecida em um curto período, minimizando o desconforto para os moradores afetados. Além dos problemas de fornecimento de energia, o dia foi marcado por outros eventos, como um concurso especial que sorteou um prêmio recorde de R$ 635,4 milhões e operações de fiscalização em locais como a praia de Copacabana, onde foram encontrados depósitos de bebidas impróprias para consumo. No entanto, a principal preocupação da comunidade local estava centrada nas queda de energia, ressaltando a importância dos serviços prestados pela CPFL e as reações da população diante dessas interrupções.
CPFL20231614 
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2023/11/09/passaros-sao-encontrados-mortos-ao-redor-de-arvore-que-ficou-enroscada-em-fios-eletricos-apos-vendaval.ghtml
Em Itu, SP, moradores estão alarmados com a morte de aves, incluindo um filhote de pica-pau, por choque elétrico, possivelmente causado pela queda de uma árvore durante um vendaval recente. A árvore, que ficou enroscada nos fios elétricos, resultou em uma situação perigosa não apenas para as aves, mas também para a segurança de crianças, idosos e animais na área, especialmente na Avenida Lupércio de Souza Freitas, na Vila Gatti. Os relatos indicam que os animais resgatados apresentavam sinais claros de que foram eletrocutados, com um morador detalhando a situação crítica que causou o sofrimento aos pássaros. A CPFL, empresa responsável pela rede elétrica na região, foi notificada e esteve no local, mas os problemas com os fios e a árvore emaranhada persistem. Moradores relatam que, mesmo após a visita da equipe da CPFL, a situação não foi resolvida, com alguns afirmando que o local ainda apresenta risco de incêndio quando há vento e que a "estática" gerada pela eletricidade causa desconforto e até dores em quem se aproxima. Uma faixa de segurança foi instalada, mas foi removida pelos próprios moradores, evidenciando a falta de medidas eficazes para garantir a segurança da comunidade. Recentemente, o Corpo de Bombeiros foi acionado após a descoberta das aves mortas, e tentativas de contato com a Polícia Militar Ambiental e a Secretaria de Meio Ambiente de Itu não resultaram em respostas. A situação alarmante destaca a necessidade de uma ação imediata por parte da CPFL e das autoridades locais, não apenas para resolver o problema elétrico, mas também para proteger a fauna e a segurança dos cidadãos que transitam pelo área afetada.
CPFL20231615 
https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2023/11/03/temporal-causa-estragos-e-interrompe-fornecimento-de-energia-eletrica-em-cidades-do-centro-oeste-paulista.ghtml
Na tarde de sexta-feira (3), um forte temporal com ventos que atingiram 86,8 quilômetros por hora causou estragos significativos em várias cidades do centro-oeste paulista, incluindo Bauru. De acordo com o Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet), a cidade registrou ainda 14,5 milímetros de chuva e mais de 30 árvores de grande porte foram derrubadas pelos ventos, danificando casas e a rede elétrica. A Defesa Civil, juntamente com o Corpo de Bombeiros, a Secretaria do Meio Ambiente e a CPFL, iniciou um esforço conjunto para mitigar os danos e conduzir os reparos necessários. A CPFL, concessionária responsável pela distribuição de energia na região, relatou que o temporal afetou gravemente sua rede elétrica, resultando em quedas de energia em várias localidades, incluindo Ourinhos, onde uma nuvem de poeira precedeu a chuva intensa. A Superintendência de Água e Esgoto (SAE) também enfrentou dificuldades com o abastecimento de água na cidade, devido ao apagão. A CPFL Santa Cruz informou que estava atuando ativamente para restaurar o fornecimento de energia. Além de Bauru e Ourinhos, cidades como Assis, Cândido Mota, Palmital e Abelardo Luz também enfrentaram interrupções elétricas. A CPFL acionou seu plano de contingência e implementou procedimentos remotos para restabelecer a energia para parte dos clientes afetados. O impacto do temporal destaca a importância da rápida resposta das autoridades e das concessionárias em situações climáticas extremas para garantir a segurança e a restauração dos serviços essenciais.
CPFL20231621 
https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2023/12/15/saaeb-tem-energia-cortada-por-divida-de-r-185-milhoes-e-populacao-fica-sem-agua-em-brodowski-sp.ghtml
A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) realizou o corte no fornecimento de energia do Serviço de Abastecimento de Água e Esgoto de Brodowski (SAAEB) devido a uma dívida superior a R$ 18,5 milhões que a autarquia acumula, com pagamentos em atraso há mais de 40 meses. A CPFL havia alertado o SAAEB previamente sobre a possibilidade de suspensão do serviço, evidenciando a falta de acordos ou negociações que pudessem resolver a inadimplência. Apesar disso, o SAAEB atuou judicialmente, considerando a medida da CPFL como "arbitrária" e "terrorismo", e solicitou um mandado de segurança para impedir o corte no abastecimento de energia. Diante da situação, a CPFL informou que notificou também a Prefeitura, a Câmara de Vereadores e o Ministério Público local sobre a questão, buscando envolver autoridades para proteger a população dos impactos do corte de energia, essencial para o funcionamento das bombas de poços d’água. Além disso, a empresa rejeitou as alegações do SAAEB sobre reivindicações de revisão contratual e excessos nas cobranças, ressaltando que tentou diversas vezes negociar a dívida por meio de visitas e propostas de parcelamento sem sucesso. A situação ganhou um novo desdobramento judicial, onde o juiz determinou a religação das fontes de energia do SAAEB em até 48 horas sob pena de multa. Com isso, está prevista uma nova reunião entre o SAAEB e a Prefeitura para discutir e renegociar as dívidas no próximo dia 18. A CPFL reafirmou seu compromisso em cumprir as decisões judiciais e em operar dentro da legislação para proteger os direitos da empresa e do público atendido.
CPFL20231628 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2023/10/13/eucalipto-cai-apos-chuva-arrasta-postes-e-interdita-rodovia-em-valinhos.ghtml
Na quinta-feira (12), um forte temporal causou a queda de um eucalipto que ficou atravessado na Estrada do Jequitibá, interligando Valinhos e Itatiba, em São Paulo. O evento levou à interdição total da rodovia, após a árvore arrastar pelo menos dois postes. A situação gerou grandes transtornos para motoristas e motociclistas que tentavam transitar pela área, resultando no bloqueio que se estendeu até a tarde de sexta-feira (13), quando a estrada foi liberada por volta das 14h20. A CPFL foi acionada para realizar os reparos necessários, incluindo a retirada dos postes danificados e o restabelecimento da energia na região afetada. Apesar da liberação da estrada, a situação permaneceu complicada, com uma das faixas ainda ocupada por caminhões durante a realização dos trabalhos. Motoristas reclamaram da falta de sinalização adequada na área, o que dificultou a comunicação sobre a situação e resultou em desvios inesperados para a Rodovia D. Pedro I. O temporal também causou estragos em diversas cidades da região, com um total de 228 árvores caídas, resultando em um grande desafio para os serviços de manutenção e recuperação do tráfego. A ação da CPFL e das autoridades envolvidas foi crucial para minimizar os impactos do incidente, mas a falta de sinalização e informações claras gerou insatisfação entre os condutores que precisaram contornar a situação numa das principais vias de acesso na região.
CPFL20231632 
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2023/11/03/temporal-atinge-regiao-de-sorocaba-e-causa-transtornos-e-quedas-de-energia.ghtml
Na tarde de sexta-feira (3), a região de Sorocaba, SP, foi atingida por um forte temporal acompanhado de ventos que chegaram a 105 km/h, resultando em diversos estragos, quedas de energia e interdições em várias áreas da cidade. A Defesa Civil relatou que, após a chuva, várias regiões da Zona Oeste e Norte ficaram sem eletricidade, com relatos de árvores caindo e danos à infraestrutura urbana, como em condomínios e comércios locais. Vários incidentes foram registrados, incluindo a queda de uma árvore na rua Padre Madureira e destelhamento de casas. No bairro Alto da Boa Vista, uma tela de proteção colapsou no estacionamento, e no centro da cidade, o telhado de um estabelecimento foi arrancado, atingindo veículos e um hotel nas proximidades. Apesar da gravidade da situação, não houve registros de feridos ou desalojados. As equipes de socorro, incluindo a Polícia Militar e a Guarda Municipal, foram mobilizadas para atender às ocorrências e auxiliar a população afetada. A CPFL Piratininga, responsável pela distribuição de energia na área, informou que o temporal danificou os trechos da rede elétrica e que um esforço conjunto estava sendo realizado para restabelecer o fornecimento de energia. A empresa alertou a população sobre a importância de não tocar em fios partidos e recomendou que qualquer ocorrência fosse reportada através dos canais de atendimento, como o call center e o aplicativo “CPFL Energia”. O trabalho da CPFL se complementa ao suporte das autoridades municipais, que estavam avaliando os danos e prestando ajuda às pessoas afetadas pela tempestade.
CPFL20231644 
https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2023/10/05/temporal-derruba-mais-de-80-arvores-em-descalvado-e-deixa-parte-da-cidade-sem-energia.ghtml
Um forte temporal que atingiu a região no dia 4 de outubro causou grandes transtornos, especialmente em Descalvado, onde mais de 80 árvores foram derrubadas pelos ventos intensos. De acordo com a Defesa Civil local, a chuva foi considerada branda, com apenas 25 milímetros, mas a força do vento foi suficiente para provocar danos significativos em vários pontos da cidade. As áreas mais afetadas incluem o Jardim Albertina, a Avenida da Saudade e a Rua Rio Grande do Sul, com a Praça do Lago também recebendo a queda de uma grande árvore. A CPFL, concessionária responsável pelo fornecimento de energia na região, anunciou que a principal rede elétrica que abastece Descalvado foi severamente afetada, resultando em corte de energia para parte da população. A empresa, no entanto, informou que já havia normalizado a situação em grande parte da cidade, e que somente casos pontuais continuavam em atenção pelas equipes de manutenção. Para minimizar os impactos, a CPFL ainda deslocou uma unidade geradora de grande porte, garantindo o fornecimento de energia temporariamente. Os serviços de reparo na cidade, como o corte de árvores caídas, estão sendo realizados pelo Corpo de Bombeiros e equipes da prefeitura. Além disso, a cidade de Leme também sofreu com o temporal, onde a chuva forte derrubou 24 árvores e deixou 14 bairros sem energia, com ventos alcançando velocidades de até 80 km/h. A situação na região como um todo mostra a gravidade dos estragos causados pela tempestade, e as autoridades trabalham para restabelecer a normalidade em todas as áreas afetadas.
CPFL20231647 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2023/11/04/moradores-no-litoral-de-sp-ficam-mais-de-18h-sem-energia-apos-rajadas-de-vento-de-151-kmh.ghtml
Na Vila Sônia, em Praia Grande (SP), os fortes ventos de até 151 km/h causaram sérios danos, incluindo a queda de um poste na Rua Antônio Cândido da Silva. Esse incidente levou à interrupção do fornecimento de energia elétrica para um condomínio local, onde os moradores, muitos deles idosos e crianças, ficaram sem luz por quase 20 horas. A concessionária CPFL, responsável pela distribuição de energia na região, recebeu críticas do comerciante Vitor Minelli, que destacou o descaso da empresa diante da situação. As condições climáticas adversas também impactaram outras áreas da Baixada Santista, resultando em queda de árvores, telhados e até o colapso de um teto de shopping em Praia Grande. A CPFL divulgou que suas equipes estavam atuando desde a noite de sexta-feira para restaurar a rede elétrica severamente danificada, com a expectativa de que a maioria dos clientes tivesse o fornecimento restabelecido rapidamente. A empresa não especificou a quantidade de ocorrências registradas, mas afirmou que os trabalhos eram complexos devido à quantidade de detritos danificando a rede elétrica. Além da preocupação com a restauração do fornecimento, o Procon-SP lembrou aos consumidores que têm o direito a um abatimento automático na fatura de energia pelas horas sem serviço. Aqueles que perderam alimentos em geladeiras ou sofreram danos a equipamentos elétricos têm a possibilidade de solicitar ressarcimento à concessionária. A CPFL se comprometeu a seguir os procedimentos legais estabelecidos, garantindo a inspeção e compensação pelos danos causados. Caso os moradores encontrem dificuldades para reivindicar seus direitos, o Procon está disponível para orientação e suporte.
CPFL20231652 
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2023/11/04/estado-de-sp-tem-25-milhoes-de-imoveis-sem-energia-neste-sabado-84percent-sao-clientes-da-enel.ghtml
Uma forte tempestade que atingiu São Paulo na sexta-feira (3) causou extensos danos em várias cidades, deixando aproximadamente 2,5 milhões de imóveis sem energia elétrica no sábado (4), de acordo com informações do governo paulista. A maior parte das interrupções de fornecimento de energia ocorreu na área de concessão da Enel, onde 84% dos usuários afetados estavam localizados. A empresa italiana se esforça para restabelecer o serviço, priorizando o atendimento a hospitais e serviços essenciais, enquanto enfrenta desafios adicionais com a queda de árvores sobre a fiação. Entre as concessionárias impactadas, a CPFL, que atende mais de 300 municípios no interior do estado, também registrou um número significativo de casas sem energia, com pelo menos 400 mil pessoas afetadas. Apesar de sua área de concessão ter sido menos atingida do que a da Enel, a CPFL se viu sob pressão para acelerar o restabelecimento de energia e atender demandas emergenciais em regiões críticas. O governo paulista demonstrou preocupação e pediu que todas as concessionárias priorizassem a recuperação dos serviços em áreas onde há hospitais e escolas. O governo de Tarcísio de Freitas também instituiu um gabinete de crise para monitorar a situação, especialmente em relação ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que ocorreria no dia seguinte. A falta de energia compromete não apenas a vida cotidiana das pessoas, que enfrentam dificuldades com alimentação e cuidados a familiares, mas também a realização do exame em várias escolas, algumas das quais ainda estavam sem eletricidade. O governo anunciou iniciativas como a utilização de geradores para garantir que a prova fosse realizada, destacando o impacto significativo que os temporais tiveram sobre a infraestrutura e o cotidiano da população.
CPFL20231655 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2023/11/03/chegada-de-frente-fria-derruba-arvores-e-traz-ventos-fortes-e-chuva-na-regiao-de-campinas.ghtml
As fortes chuvas acompanhadas de rajadas de vento que atingiram a região de Campinas causaram uma série de incidentes, como a queda de 237 árvores e danos a estruturas urbanas. A Defesa Civil registrou várias situações de emergência, incluindo a queda de árvores em diferentes bairros de Campinas, como Parque Dom Pedro II e Cidade Universitária, onde uma árvore atingiu um carro, e em cidades vizinhas como Indaiatuba, onde aproximadamente 50 árvores foram derrubadas. O temporal também resultou em ferimentos a uma motociclista em Americana, que sofreu danos leves após ser atingida por uma árvore. Além do impacto físico, a tempestade afetou os serviços de energia elétrica em várias áreas, com a CPFL Piratininga mobilizando equipes para restaurar a eletricidade em localidades atingidas. Na Estação de Tratamento de Água de Louveira, a falta de energia gerou preocupações sobre possíveis interrupções no abastecimento de água, destacando a interdependência entre os serviços de energia e a infraestrutura de saneamento. O cenário emergencial levou à ação das Defesas Civis locais, que trabalharam na desobstrução de ruas e na remoção de galhos. Os ventos fortes, com velocidade de até 133 km/h, contribuíram para a gravidade da situação, resultando em danos não só em Mogi Mirim e Mogi Guaçu, mas em toda a região, onde as equipes de outras concessionárias de energia, como a Elektro, também atuaram para restabelecer o fornecimento. As alterações climáticas durante a passagem da frente fria também foram observadas, com uma queda drástica na temperatura e precipitações significativas, evidenciando a força do fenômeno meteorológico que causou estragos generalizados.
CPFL20231665 
https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2023/03/06/sao-carlos-lidera-o-ranking-de-gatos-de-energia-em-2022-com-553-ligacoes-veja-como-denunciar.ghtml
Em 2022, a CPFL Paulista identificou e regularizou um número significativo de ligações clandestinas de energia na região de São Carlos (SP), que liderou o ranking nacional com 553 "gatos". Outras cidades também apresentaram altos índices de irregularidades, como Araraquara, com 473 casos, e Matão, com 130, enquanto Ibaté e Gavião Peixoto registraram 83 e 22, respectivamente. Essas práticas não apenas violam as normas de segurança da rede elétrica, mas também comprometem a segurança de toda a comunidade, acarretando riscos de curto-circuitos e incêndios. As ligações fraudulentas de energia, conhecidas como "gatos", trazem impactos negativos também para consumidores regulares, uma vez que a energia furtada é contabilizada pelo sistema da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nas tarifas pagas pelos demais. Isso significa que aqueles que pagam suas contas estão, indiretamente, custeando a energia que outros consomem de forma ilegal. O furto de energia é classificado como crime pelo Código Penal Brasileiro, podendo resultar em penas de até oito anos de prisão para os infratores. Quando a CPFL detecta alguma fraudes, é gerado um Termo de Ocorrência de Inspeção (TOI) que calcula a quantidade de energia desviada e o valor que deverá ser pago. A empresa também incentiva a denúncia dessas irregularidades de forma sigilosa, oferecendo diversos canais de comunicação, como seu aplicativo, site e um e-mail específico. O combate às ligações clandestinas é uma parte fundamental do trabalho da CPFL, visando garantir a segurança da população e a equidade nas cobranças de tarifas de energia.
CPFL20231666 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2023/11/29/dono-de-oficina-mecanica-e-preso-suspeito-de-furtar-energia-eletrica-ha-19-anos-no-litoral-de-sp.ghtml
Um empresário de 42 anos foi preso em flagrante por furto de energia elétrica em sua oficina mecânica localizada no bairro Parque São Vicente, em São Paulo. Segundo as investigações da Polícia Civil, o homem realizava a prática criminosa há 19 anos e, ao ser abordado, foi constatado que havia uma ligação direta entre a fiação do poste de iluminação pública e o quadro elétrico da oficina, sem a instalação de um medidor de consumo. A situação apresentava não apenas um crime, mas também riscos potenciais de incêndio. A CPFL Piratininga, responsável pela distribuição de energia na região, esteve presente durante a averiguação e confirmou que a falta do medidor inviabilizava a cobrança pelo fornecimento elétrico, o que representa prejuízo para a companhia. Em nota, a empresa afirmou que realizará cálculos sobre a quantidade de energia desviada e corresponderá os valores aos responsáveis. Além disso, os furtos de energia elétrica são crimes previstos no Código Penal, com penas entre um e quatro anos de detenção, e os valores referentes aos serviços prestados durante o período de roubo serão cobrados, acrescidos de multas. A CPFL destacou que fraudes dessa natureza não só afetam a lucratividade da empresa, mas também sobrecarregam as redes elétricas, comprometendo a qualidade do serviço prestado e colocando em risco a segurança da população. A manipulação indevida de medidores de energia e ligações clandestinas podem acarretar acidentes graves, ressaltando a importância de coibir tais práticas para a segurança pública e a integridade do sistema elétrico.
CPFL20231686 
https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2023/08/04/dois-homens-sao-presos-em-operacao-que-flagrou-desvio-de-energia-eletrica-em-churrascaria-em-ribeirao-preto-sp.ghtml
Na última sexta-feira (4), uma operação conjunta entre a CPFL, a companhia de energia, e a Polícia Civil resultou na prisão de um gerente e um funcionário de uma churrascaria no bairro Jardim América, em Ribeirão Preto (SP), suspeitos de furtar energia elétrica. A CPFL identificou alterações no medidor de energia do estabelecimento, que, de acordo com a empresa, já comete irregularidades desde 2018. Os prejuízos causados pelo furto foram estimados em mais de R$ 500 mil. Os agentes chegaram até a churrascaria após uma denúncia recebida no final de julho. O delegado responsável pela operação destacou que a abordagem se deu pelo flagrante de furto de energia, evidenciado por uma variação exagerada no consumo detectada pela CPFL. Ambos os suspeitos foram detidos e encaminhados a uma cadeia na região, onde enfrentarão uma audiência de custódia e responderão pelo crime inafiançável de furto qualificado mediante fraude, com penas que variam entre dois a oito anos. A direção da churrascaria, chamada Nativas Grill, contestou os procedimentos realizados pela CPFL, alegando que a vistoria não seguiu princípios reguladores adequados e que não houve comprovação do desvio de energia. Além disso, os representantes do estabelecimento consideraram a divulgação do caso pela companhia de energia como uma ação criminosa.
CPFL20231690 
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2023/11/05/mais-de-1-milhao-de-imoveis-da-grande-sp-seguem-sem-energia-neste-domingo-previsao-da-enel-de-restabelecimento-total-e-terca-feira.ghtml
A Enel São Paulo e a CPFL enfrentam os desafios de restabelecer o fornecimento de energia após um forte temporal que atingiu a capital e a Região Metropolitana de São Paulo. A Enel informou que, até o final da tarde do domingo, cerca de 700 mil imóveis ainda estavam sem energia, após o evento climático deixar mais de 2,1 milhões de pessoas no escuro. Apesar de os dados iniciais indicarem que mais de um milhão de imóveis estavam afetados, a empresa conseguiu restabelecer o fornecimento para 66% dos clientes impactados. O vendaval, considerado o mais severo dos últimos anos, causou danos significativos na rede de distribuição, exigindo uma resposta rápida e coordenada com as autoridades. A CPFL, outra concessionária que atende diversas cidades no estado de São Paulo, também reportou problemas significativos em sua rede elétrica. Até o mesmo domingo, cerca de 90 mil clientes estavam sem luz em sua área de cobertura, que abrange 307 municípios. A força do temporal, caracterizada por ventos de até 151 km/h, provocou danos como deslizamentos, quedas de árvores e destelhamentos em várias localidades. As regiões de Jacarezinho e Ourinhos, sob a responsabilidade da CPFL Santa Cruz, e áreas como Sorocaba e Indaiatuba, atendidas pela CPFL Piratininga, foram especialmente afetadas. As consequências do temporal foram graves, incluindo a trágica perda de sete vidas, conforme relatado pela Defesa Civil. A combinação de chuvas fortes e ventos poderosos não apenas afetou o fornecimento de energia, mas também causou danos à infraestrutura e aumentou os riscos à segurança das pessoas. As concessionárias continuam a mobilizar forças técnicas e recursos para acelerar a restauração do serviço, enquanto trabalham em colaboração com outras autoridades para priorizar as áreas mais impactadas e garantir o retorno da normalidade nos serviços essenciais.
CPFL20231692 
https://www.estadao.com.br/sustentabilidade/fortes-chuvas-e-rajadas-de-vento-muro-morte-sp-nprm/
Na sexta-feira, 3 de outubro, o Estado de São Paulo foi atingido por fortes chuvas e rajadas de vento, resultando na morte de pelo menos sete pessoas e no registro de mais de 2 mil ocorrências relacionadas a quedas de árvores, desabamentos e alagamentos. A Defesa Civil do estado entrou em estado de atenção devido à gravidade da situação, que afetou principalmente a capital e a região metropolitana, incluindo municípios como Osasco, Santo André e Limeira. As tempestades causaram também o fechamento de diversos parques, incluindo o famoso Parque do Ibirapuera, e a falta de energia elétrica atingiu cerca de um milhão de endereços na cidade. As fortes ventanias, com velocidades de até 151 km/h, acarretaram danos significativos à infraestrutura elétrica, com a CPFL Piratininga relatando impactos severos em sua área de concessão, que inclui cidades como Jundiaí, Sorocaba e a Baixada Santista. A empresa mobilizou seu efetivo para restabelecer o fornecimento de energia, priorizando serviços essenciais, como hospitais e unidades de abastecimento de água. Além disso, a CPFL disponibilizou canais de atendimento para que os moradores pudessem relatar problemas relacionados à energia e se orientarem sobre segurança em situações de risco. O impacto das chuvas foi sentido amplamente, afetando a circulação de transportes públicos e gerando transtornos para motoristas e pedestres em várias regiões. A situação alarmante levou a interrupções em serviços, com voos sendo afetados no aeroporto de Congonhas e dificuldades na operação de trólebus devido à falta de energia na rede aérea. As autoridades estão realizando avaliações contínuas para garantir a segurança da população enquanto trabalham no restabelecimento das condições normais em toda a área afetada.
CPFL20231693 
https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2023/10/03/industria-e-flagrada-ao-fraudar-energia-suficiente-para-manter-casas-de-cidade-de-15-mil-habitantes-por-10-meses-diz-cpfl.ghtml
A CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) revelou recentemente a descoberta de uma fraude na medição de energia elétrica em uma indústria de papel localizada em Luís Antônio, SP. A operação, realizada em colaboração com a Polícia Civil, desmantelou um esquema em que a empresa manipulou equipamentos de medição por 22 meses, desviando aproximadamente 9,7 mil megawatts-hora (MWh) de energia, suficiente para abastecer um município de 15 mil habitantes por dez meses. A fraude foi caracterizada como uma manipulação da “chave de aferição” com a inserção de circuitos eletrônicos internos. Após a intervenção da CPFL, o equipamento de medição alterado foi substituído e a medição regularizada. A companhia informa que a investigação continuará sob a responsabilidade da Polícia Civil, ressaltando que a empresa envolvida já é reincidente em práticas fraudulentas. A legislação brasileira prevê penalidades, que podem incluir até quatro anos de prisão, além de ressarcimentos financeiros e multas para aqueles que cometem os crimes de furto e fraude de energia elétrica. A CPFL enfatiza que práticas como essas têm um impacto negativo não apenas na companhia, mas também na qualidade do fornecimento de energia, resultando em tarifas mais altas para os consumidores. A energia desviada é contabilizada como perda comercial pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o que contribui ainda mais para o encarecimento das tarifas. A empresa destaca a importância de operações regulares de inspeção para coibir atividades ilegais que afetam a população e a infraestrutura geral do serviço elétrico.
CPFL20231697 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2023/01/19/cpfl-paulista-e-alvo-de-14-queixas-diarias-na-aneel-e-discute-multa-de-r-48-milhoes-por-suposta-violacao-de-itens-sobre-qualidade-entenda.ghtml
Em 2022, a CPFL Paulista, distribuidora de energia do Grupo CPFL Energia, registrou um total de 5.203 queixas de clientes junto à Aneel, o que corresponde a uma média de 14 reclamações diárias. Apesar desse número significativo, houve uma redução em relação ao ano anterior, o que sugere um retorno a patamares próximos aos de antes da pandemia. No entanto, a CPFL está sob investigação pela Aneel, que discute a imposição de uma multa de R$ 48,2 milhões devido a problemas relacionados à qualidade do serviço, especialmente no que se refere à duração e frequência das interrupções no fornecimento de energia. Em setembro de 2022, a Aneel aplicou a multa em virtude da "prestação de serviço inadequado" por parte da CPFL, com o valor da penalidade representando 0,37% da receita da empresa durante um período específico. A CPFL, por sua vez, apresentou um recurso administrativo que ainda está sendo analisado pela diretoria da agência reguladora. Embora a distribuidora enfrente essas penalidades, ela se posiciona como uma das melhores no Brasil em termos de qualidade de serviço, citando a diminuição nas reclamações como resultado de investimentos e esforços contínuos para melhorar o atendimento ao cliente. Segundo a empresa, seu histórico positivo em relação aos indicadores de qualidade de fornecimento, como o DEC (Duração Equivalente de Interrupção), é um reflexo dos esforços investidos na melhoria da infraestrutura e da capacidade de resposta a eventos climáticos adversos, que frequentemente afetam a rede elétrica. A CPFL também destacou que ganhou prêmios de reconhecimento pelo bom atendimento, sendo considerada uma das quatro melhores distribuidoras do país em 2021 e 2022. A empresa promete continuar trabalhando para minimizar as queixas, apesar dos desafios impostos por fatores externos como temporais.
CPFL20231710 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2023/11/10/chuva-tem-queda-de-arvores-e-muro-em-campinas-e-granizo-em-valinhos.ghtml
No final da tarde e início da noite de sexta-feira (10), uma intensa chuva atingiu Campinas (SP), resultando na queda de pelo menos oito árvores e um muro. A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) informou que o temporal causou danos na rede elétrica em diversos pontos da cidade. Em Valinhos (SP), os moradores também relataram a queda de granizo. Apesar dos estragos, não houve registro de feridos, mas a situação exigiu ações imediatas das autoridades para solucionar os problemas criados pela tempestade. Segundo o Cepagri da Unicamp, as rajadas de vento em Campinas chegaram a 74 km/h e o volume de chuva acumulado foi significativo, com 41,7 milímetros em apenas 1 hora e 10 minutos. A Defesa Civil destacou que as regiões Leste e Norte de Campinas foram as mais afetadas, com várias ocorrências de quedas de árvores, incluindo uma que atingiu uma residência no bairro Cidade Universitária. Moradores de um condomínio, onde houve diversas quedas de árvores e postes tortos, também reclamaram da falta de energia elétrica. A CPFL mobilizou equipes para restaurar a energia nos locais afetados pelo temporal, assegurando que a maioria dos clientes já teve seu fornecimento restabelecido. A companhia confirmou que a queda de árvores sobre a rede elétrica foi a principal causa dos problemas e que sua equipe está atuando em conjunto com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros em áreas críticas. A prefeitura orientou a população a contatá-los em caso de emergências e, para questões sobre árvores, foram disponibilizados números específicos para cada situação.
CPFL20231716 
https://g1.globo.com/sp/itapetininga-regiao/noticia/2023/11/03/temporal-provoca-estragos-na-regiao-de-itapetininga-veja-imagens.ghtml
A forte tempestade que atingiu a região de Itapetininga, em São Paulo, na tarde desta sexta-feira (3), causou diversos estragos, incluindo a queda de árvores e danos em estruturas metálicas. A chuva, que atingiu 22,6 milímetros em apenas uma hora, e os ventos que alcançaram 53 km/h, foram intensos o suficiente para deixar vários bairros sem energia elétrica. Entre as cidades afetadas estão Avaré, Itapeva e Piraju, todas registrando sérios danos e interrupções nos serviços básicos. Em Itapetininga, o impacto da tempestade foi significativo, resultando em um muro de estabelecimento comercial parcialmente destruído devido ao desabamento de uma árvore. Além disso, diversas ruas ficaram bloqueadas pela queda de árvores, complicando o trânsito local. Em meio a esses eventos, a CPFL Santa Cruz, responsável pela distribuição de energia na região, confirmou que sua rede foi afetada e que equipes estavam mobilizadas para restaurar o fornecimento de energia o mais rápido possível. A CPFL não apenas garantiu que estava trabalhando rapidamente para resolver a situação, mas também orientou a população a acionar a empresa e o Corpo de Bombeiros em casos de emergências, como fios partidos ou postes caídos. A empresa disponibilizou múltiplos canais de atendimento, incluindo um número de call center e plataformas digitais, para que os moradores pudessem reportar a falta de energia e outras ocorrências relacionadas à tempestade.
CPFL20231631 
https://www.estadao.com.br/sao-paulo/falta-de-luz-em-sp-mais-de-500-mil-seguem-sem-energia-na-capital-e-regiao-metropolitana-diz-enel-nprm/
Após as fortes chuvas e rajadas de vento que atingiram a cidade de São Paulo e regiões adjacentes na sexta-feira, dia 3 de novembro, ao menos 500 mil moradores da capital e de 24 municípios da Grande São Paulo ficaram sem energia elétrica. A distribuidora Enel informou que, até o domingo, 5, cerca de 413 mil endereços ainda não tinham o fornecimento restabelecido, com os bairros das zonas sul e oeste sendo os mais afetados. A situação se complicou ainda mais, pois a remoção de árvores caídas, que dificultou o trabalho de restabelecimento da energia, exigia a colaboração da Enel e da Prefeitura, resultando em um impasse que afetou diversas regiões. O grupo CPFL Energia também enfrenta desafios significativos devido ao mesmo temporal. A companhia revelou que cerca de 50 mil clientes estão sem energia em sua área de concessão, que abrange partes do interior e litoral do estado de São Paulo. As regiões de Jacarezinho, Ourinhos, Sorocaba, Indaiatuba e a Baixada Santista foram algumas das mais impactadas. A CPFL ressaltou que um esforço contínuo de suas distribuidoras está em andamento para normalizar o fornecimento de energia e que a falta de energia tem gerado impactos adicionais, como na operação de estações de abastecimento de água, afetando ainda mais a população. Enquanto as empresas de energia atuam para reestabelecer os serviços, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) iniciou a recuperação dos reservatórios na capital e na região metropolitana, dependendo do restabelecimento eletroenergético. As escolas também foram impactadas, com algumas impossibilitadas de receber alunos devido a danos estruturais e à falta de energia. O cenário lembrou a necessidade de preparativos e respostas para desastres naturais, evidenciando a importância da colaboração entre empresas e autoridades para restaurar rapidamente a normalidade na vida dos cidadãos.
CPFL20231634 
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2023/11/04/cidades-das-regioes-de-sorocaba-e-itapetininga-ficam-sem-agua-apos-temporal.ghtml
Após um intenso temporal que atingiu as regiões de Sorocaba e Itapetininga, várias cidades estão enfrentando dificuldades no fornecimento de água, uma situação que foi comunicada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A empresa alertou os moradores de locais como Alumínio, Boituva e São Roque a economizarem água, devido à paralisação dos sistemas de produção ocasionada pela falta de energia elétrica causada pela tempestade. A Sabesp também conduziu esforços para atender situações de emergência, orientando a população sobre como armazenar e utilizar a água de forma consciente. A CPFL Piratininga, responsável pela distribuição de energia na região, informou que suas equipes estão ativamente trabalhando para reparar os danos na rede elétrica, que sofreram sérios comprometimentos devido aos ventos fortes e detritos que caíram sobre a rede. Apesar do cenário difícil, a empresa revelou que a maior parte dos clientes já teve o fornecimento de energia restabelecido e que a previsão é que a recuperação total ocorra ainda durante o sábado. A CPFL alertou a população sobre os riscos de tocar em fios caídos e incentivou o acionamento imediato da empresa ou dos serviços de emergência em casos de necessidade. Além da simultânea crise de abastecimento de água, a cidade de Sorocaba também viu a interrupção do funcionamento do serviço de urgência e emergência do Samu, devido à falta de energia na Base Operacional. Como alternativas, a população foi orientada a utilizar os números de emergência do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. O município contou com a colaboração do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) para fornecer água a hospitais e unidades prioritárias, enquanto a CPFL se comprometeu a resolver a situação de energia o mais rapidamente possível.
CPFL20231649 
https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2023/01/18/temporal-com-ventos-fortes-e-granizo-derruba-arvores-e-poste-cai-em-cima-de-carro-em-bauru.ghtml
Um forte temporal, acompanhado de rajadas de vento e granizo, atingiu a cidade de Bauru, em São Paulo, na noite de quarta-feira (18), causando danos significativos, especialmente na região central e na zona norte. De acordo com o Corpo de Bombeiros, diversas árvores foram derrubadas e um dos bairros mais afetados foi o Jardim Bela Vista. A intensidade do vento resultou na queda de um poste de energia elétrica, que, ao colidir com um carro estacionado, não causou ferimentos, já que não havia ninguém no veículo. Com a queda das árvores, muitos bairros ficaram sem fornecimento de energia elétrica. A CPFL Paulista, a concessionária responsável pela distribuição de energia na região, confirmou que o temporal causou danos na sua rede elétrica e destacou que suas equipes foram mobilizadas para realizar os reparos necessários, com um aumento no efetivo de atendimento para enfrentar a situação. O Instituto de Pesquisas Meteorológicas da Unesp de Bauru informou que essa tempestade se formou rapidamente, um fenômeno comum na época do verão. A CPFL orientou a população afetada a entrar em contato com seus canais de atendimento, proporcionando várias opções, incluindo o uso do aplicativo “CPFL Energia” e serviços disponíveis via WhatsApp, SMS e ligações gratuitas. Essa mobilização ilustra a importância de uma resposta rápida de serviços essenciais em face de eventos climáticos extremos, visando restaurar a normalidade na vida dos cidadãos e minimizar os impactos da tempestade.
CPFL20231650 
https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2023/03/20/temporal-em-araraquara-derruba-mais-de-40-arvores-e-deixa-bairros-sem-energia-eletrica.ghtml
No último domingo (19), a cidade de Araraquara, em São Paulo, enfrentou um temporal que resultou na queda de mais de 40 árvores, alagamentos e a interdição de diversas vias, incluindo o desabamento parcial do muro do Cemitério São Bento, sem causar feridos. A Defesa Civil local destacou a preocupação com os danos, especialmente a interrupção do fornecimento de energia elétrica em vários bairros, provocada pela queda de árvores sobre a fiação. A CPFL Paulista, concessionária responsável pela distribuição de energia na região, confirmou que o temporal afetou a rede elétrica de alguns clientes, especialmente nos bairros Jardim Universal, Vila Xavier, Centro e São José. Rapidamente, as equipes da empresa foram mobilizadas para restabelecer o fornecimento, o que já havia ocorrido em grande parte das áreas afetadas. Apesar de a estação de medição em Araraquara ter registrado apenas cinco milímetros de chuva, estimativas apontam que outras áreas da cidade podem ter recebido entre 50 e 100 milímetros, com ventos atingindo até 80 km/h. Com a tempestade durando cerca de 50 minutos e gerando situações alarmantes, como alagamentos em várias ruas, a prefeitura de Araraquara iniciou operações de limpeza e remoção de árvores. A Defesa Civil informou que, após a avaliação da situação, não havia pontos de interdição no município e que os trabalhos de recuperação e reconstrução das áreas afetadas continuavam a ser planejados. A ação conjunta entre a CPFL e as equipes de resposta da prefeitura é crucial para restabelecer a normalidade na vida dos moradores.
CPFL20231662 
https://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2023/10/24/temporal-arranca-portao-e-telhado-de-oficina-mecanica-no-interior-de-sp-video.ghtml
Na tarde de terça-feira (24), um forte temporal destruiu estruturas em Potirendaba, SP, incluindo o telhado e o portão de uma oficina mecânica. Vídeos mostraram a intensidade do vendaval, que também provocou quedas de muros, destelhamento de casas e a derrubada de árvores, resultando em danos significativos à propriedade e à infraestrutura local. Por sorte, não houve registros de vítimas, mas as consequências foram severas, com tijolos de uma construção caindo sobre um veículo em uma garagem. A Prefeitura de Potirendaba mobilizou a Guarda Municipal e a Defesa Civil para avaliar os estragos causados pela tempestade. A CPFL Paulista, fornecedora de energia elétrica na região, emitiu uma nota informando que a tempestade afetou a rede de distribuição local. A empresa destacou que equipes estavam em campo para realizar a manutenção necessária e restaurar os serviços que foram interrompidos pela intempérie. Além das recomendações habituais em situações de queda de fiação elétrica, a CPFL ressaltou a importância de não entrar em contato com fios ou galhos de árvores que possam estar caídos na rede elétrica. A população foi orientada a acionar tanto o Corpo de Bombeiros quanto a distribuidora de energia em casos de emergência relacionados a esses incidentes. A resposta rápida da CPFL e dos órgãos municipais é fundamental para garantir a segurança da população e acelerar a recuperação da cidade após o desastre.
CPFL20231664 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2023/08/19/bagunca-de-fios-e-cabos-em-postes-de-campinas-causa-poluicao-visual-e-expoe-moradores-a-riscos.ghtml
Em Campinas (SP), a desorganização de fios e cabos em postes, especialmente na Rua Dr. César Bierrembach, tem gerado preocupações entre os moradores sobre segurança e poluição visual. A sobrecarga de postes, resultante do uso do espaço por diversas operadoras de telefonia e TV a cabo, eleva o risco de acidentes, como pedestres sendo atingidos por fios soltos. Além disso, a legislação sobre o compartilhamento desse espaço, determinada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e complementada por normas locais, não tem sido plenamente respeitada, permitindo a situação atual de caos. A distribuidora de energiaCPFL Paulista é a responsável por assegurar que as operadoras mantenham os padrões exigidos para o compartilhamento dos postes. Embora a CPFL tenha se comprometido a notificar as operadoras e corrigir em caráter emergencial as irregularidades quando necessário, a manutenção dos cabos e a correção das falhas estruturais são, em última análise, responsabilidade das empresas de telecomunicações que ocupam esses espaços. No ano de 2022, a CPFL reportou ter emitido mais de 71 mil notificações relacionadas a descumprimentos de normas de segurança pelas operadoras. Em resposta à situação, a CPFL afirmou que enviará uma equipe para avaliar a condição dos cabos e proceder com as correções necessárias se houver riscos para a população. A concessionária reitera a importância de os cidadãos reportarem quaisquer fios caídos ou rompidos, por meio de um serviço emergencial dedicado. Essa abordagem visa garantir a segurança dos moradores e a integridade da infraestrutura elétrica e de telecomunicações, embora a continuidade do problema dependa também da colaboração efetiva das operadoras envolvidas.
CPFL20231678 
https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2023/09/17/arvore-tomba-em-cima-de-fios-e-provoca-efeito-domino-com-queda-de-13-postes-em-rua-de-ribeirao-preto-sp.ghtml
Na noite de domingo (17), um incidente em Ribeirão Preto (SP) resultou na queda de uma árvore de grande porte, que colidiu com a fiação elétrica e causou um efeito dominó, derrubando pelo menos 13 postes de iluminação pública ao longo da Rua Calil Jorge Neme, no bairro Jardim Antônio Palocci. Moradores relataram que a queda aconteceu durante uma ventania, e, consequentemente, parte da região ficou sem luz e internet. A situação foi agravada pela combinação de chuva e ventos, que afetaram a estabilidade da árvore. O Corpo de Bombeiros e a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) foram acionados para lidar com a emergência. De acordo com o sargento Rodrigo Moura, era necessário desenergizar a rede elétrica antes que os bombeiros pudessem proceder com o corte da árvore e a liberação da via afetada. A atuação rápida das autoridades foi fundamental para garantir a segurança dos moradores e a restauração da normalidade. Em comunicado na manhã de segunda-feira (18), a CPFL informou que a maior parte dos clientes afetados teve o fornecimento de energia restabelecido ainda na noite de domingo e durante a madrugada. No entanto, a normalização completa do serviço na área afetada estava prevista para ocorrer até o início da tarde do mesmo dia, junto com a substituição dos postes derrubados. A situação destaca a importância da infraestrutura elétrica e das ações rápidas em casos de emergências climáticas.
CPFL20231700 
https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2023/11/03/chuva-com-ventos-fortes-causa-transtornos-em-piracicaba.ghtml
Na tarde dessa sexta-feira (3), Piracicaba (SP) foi atingida por uma forte chuva acompanhada de ventos que chegaram a 73 km/h, resultando em substanciais danos e transtornos na cidade. De acordo com dados do Sistema de Alerta a Inundações de São Paulo, o volume de chuva registrado foi de 8,8 milímetros até às 19h. O impacto foi significativo, levando a prefeitura a informar a queda de pelo menos 20 árvores em diferentes áreas, como a Vila Rezende e o bairro Alto, o que exigiu uma resposta rápida das autoridades locais. Uma força-tarefa composta por várias secretarias municipais, juntamente com o Corpo de Bombeiros e a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), foi mobilizada para atender as ocorrências decorrentes da tempestade. As equipes trabalharam para remover árvores e galhos que obstruíam vias, como na Rua Gomes Carneiro, onde um galho interditou completamente a via. O terminal de ônibus da Pauliceia também sofreu consequências, com um destelhamento parcial que resultou na interdição de uma de suas plataformas. Além dos danos em Piracicaba, outras cidades da região, como Limeira e Nova Odessa, também enfrentaram problemas similares, com quedas de árvores e postes, e falta de energia em áreas afetadas pela tempestade. A CPFL foi acionada para lidar com os problemas de eletricidade, e a Defesa Civil orientou a população sobre os cuidados a serem tomados em situações de queda de postes e fios elétricos. A situação evidenciou a importância das ações conjuntas entre os órgãos de emergência e a concessionária de energia para minimizar os riscos à população durante eventos climáticos severos.
CPFL20231620 
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2023/11/08/companhia-restabelece-energia-em-parte-de-bairro-de-sorocaba-e-deixa-outros-moradores-sem-o-servico.ghtml
Após um temporal que causou danos significativos, o bairro Vila Carol, em Sorocaba (SP), enfrenta dificuldades com o abastecimento de energia elétrica. A região ficou sem energia por quatro dias devido à queda de dois postes durante a ventania, o que deixou fios expostos e afetou várias residências e uma praça local. As dificuldades se intensificaram, uma vez que a normalização da energia se mostrou problemática, como relatam os moradores. Na noite de terça-feira (7), a CPFL, responsável pela distribuição de energia na região, enviou uma equipe que retirou os postes caídos e instalou um novo. No entanto, durante o procedimento de religação da energia, outras casas que já estavam com o abastecimento normalizado foram erroneamente desconectadas, resultando em mais apagões. Beatriz, uma das moradoras, mencionou que uma peça do equipamento foi quebrada, agravando ainda mais a situação. Constrangidos pela falta de energia, os residentes, incluindo a idosa Francisca, expressaram preocupações quanto à preservação de alimentos perecíveis e à dificuldade em realizar atividades cotidianas essenciais, como banhos para crianças. A CPFL informou que atenderia todas as áreas ainda sem energia na quarta-feira (8), mas não esclareceu as causas que levaram à queda de energia nas casas que já estavam conectadas anteriormente.
CPFL20231622 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2023/04/07/tarifas-de-energia-da-cpfl-paulista-para-campinas-e-regiao-aumentam-a-partir-deste-sabado-veja-indices.ghtml
A partir deste sábado, as tarifas de energia da CPFL Paulista serão reajustadas com um aumento médio de 4,89% para os consumidores de 234 municípios em São Paulo, incluindo Campinas e outras cidades na região. O novo índice foi homologado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no dia 4 de novembro, e o reajuste será proporcional e refletido nas próximas faturas dos clientes da distribuidora. A CPFL, que é a terceira maior distribuidora de energia do Brasil, atende aproximadamente 4,9 milhões de clientes e realiza revisões tarifárias a cada cinco anos, como parte das diretrizes estabelecidas pela Aneel. O cálculo do reajuste leva em consideração custos de geração, transmissão e encargos setoriais, com a agência reguladora buscando manter o equilíbrio econômico da concessão. A empresa destacou que os custos não gerenciáveis subiram, principalmente devido ao aumento das despesas com transmissão, enquanto os custos gerenciáveis permaneceram estáveis. Além disso, a CPFL também anunciou novas metas de qualidade no fornecimento definidas pela Aneel, que visam melhorar a duração e a frequência das interrupções no serviço. Essa revisão, assim como os investimentos feitos pela empresa nos últimos anos, busca garantir maior eficiência e qualidade no fornecimento de energia aos consumidores da região.
CPFL20231640 
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2023/11/20/motociclista-sofre-acidente-ao-se-enroscar-em-cabo-solto-de-poste-em-sorocaba-video.ghtml
Um motociclista de 44 anos, Roberto Rodrigues Carvalho, ficou ferido após se enroscar em um cabo solto de um poste na Rua Oliveira César, em Sorocaba (SP). O acidente ocorreu na tarde de sexta-feira, dia 17, quando Roberto trafegava pela via, como fazia habitualmente a caminho do trabalho. O cabo pendente prendeu-se ao guidão de sua moto, resultando em sua queda. Apesar dos ferimentos no ombro e na mão, o motociclista teve sorte ao evitar um acidente ainda mais grave, que poderia envolver risco de eletrocução caso se tratasse de um cabo elétrico. Após o acidente, Roberto foi levado à Unidade de Pronto Atendimento da zona norte e submetido a exame de corpo de delito. Ele relatou que não havia sinalização na área que alertasse motoristas ou pedestres sobre o risco de trafegar por lá. O boletim de ocorrência registrado pela polícia indicou que a cena do acidente não foi isolada, permitindo que outros veículos transitaram pelo local e, consequentemente, outros fios caíssem, dificultando a perícia. Com o acidente, Roberto, que trabalha como autônomo fabricando trailers, teme não conseguir retomar suas atividades a tempo devido a lesões. A empresa CPFL Piratininga, notificada pela Prefeitura de Sorocaba, explicou que os cabos que caíram não pertenciam à distribuidora, mas, mesmo assim, se comprometeu a enviar uma equipe para resolver a situação em caráter emergencial. A CPFL orientou que a população entre em contato imediatamente ao identificar fios rompidos, garantido que tomaria as devidas providências em casos de risco à segurança pública. A situação revela a importância da fiscalização e manutenção adequada dos serviços de telecomunicações a fim de prevenir acidentes como o ocorrido com Roberto.
CPFL20231641 
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2023/11/06/procon-notifica-cpfl-por-demora-no-restabelecimento-da-energia-eletrica-em-sorocaba.ghtml
Após um temporal que atingiu a região de Sorocaba, a CPFL Piratininga, responsável pelo fornecimento de energia elétrica, enfrentou desafios significativos no restabelecimento do serviço. O Procon notificou a empresa devido à demora, solicitando esclarecimentos sobre a situação, incluindo o tempo necessário para a normalização do fornecimento e planos para compensação de consumidores prejudicados com a perda de alimentos, medicamentos e eletrônicos. A energia foi reestabelecida para 97% dos clientes até a noite de segunda-feira, mas a CPFL ainda não informou quando o serviço será totalmente normalizado. Os habitantes de Sorocaba enfrentaram perdas significativas, incluindo remédios essenciais como insulina e alimentos que necessitam de refrigeração. Comerciantes locais também reportaram dificuldades financeiras devido à falta de energia. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Sorocaba mobilizou-se para orientar os consumidores sobre como reivindicar ressarcimento junto à CPFL, além de indicar que, em caso de inatividade, a reclamação pode ser escalonada para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ou até mesmo para a via judicial. Ao redor de Sorocaba, outras cidades como Itu, Salto de Pirapora e São Roque também enfrentaram problemas semelhantes de abastecimento de energia e água, com relatos de que a recuperação total dos serviços foi um processo gradual. Enquanto a CPFL realizava esforços para restabelecer a eletricidade, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) da região informou que foram implementadas soluções imediatas, como o uso de caminhões-pipa, para atender a população afetada. A prefeitura mencionou que as unidades de saúde continuavam operando, em grande parte, graças ao uso de geradores, garantindo que a saúde pública não fosse comprometida durante a crise.
CPFL20231643 
https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2023/10/31/aulas-em-escola-municipal-de-piracicaba-sao-suspensas-por-falta-de-energia-eletrica.ghtml
As aulas da Escola Municipal José Pousa de Toledo, localizada em Piracicaba (SP), foram suspensas nesta terça-feira (31) devido à falta de energia elétrica. O problema, conforme informado pela prefeitura, está relacionado à rede de energia e a CPFL, a concessionária responsável pela distribuição elétrica na região, já foi acionada para solucionar a situação. Na segunda-feira (30), mesmo sem energia, as aulas foram realizadas, mas a interrupção persistiu, levando à decisão de suspender o atendimento para os alunos. A diretora da escola relata que o problema elétrico pode estar relacionado a um transformador e que a unidade atende 543 alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. Desde a interrupção do fornecimento, que ocorreu às 16h de segunda-feira, a Secretaria Municipal de Educação também registrou protocolos de ocorrência junto à CPFL. Apesar de um novo contato feito pela escola na terça-feira, o fornecimento de energia ainda não havia sido restabelecido até o meio do dia, o que forçou a escola a realizar aulas de forma remota. A CPFL, por sua vez, confirmou a existência de uma interrupção pontual de energia no local e informou que equipes estão trabalhando para restabelecer o fornecimento o mais rapidamente possível. A situação ressalta a importância da manutenção adequada da infraestrutura elétrica e a rapidez na resolução de problemas que afetam a educação e o bem-estar dos alunos e da comunidade escolar.
CPFL20231656 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2023/06/28/video-mostra-explosoes-em-transformador-assusta-moradores-e-os-deixa-sem-luz-no-litoral-de-sp.ghtml
Na noite de quarta-feira (28), moradores do bairro Vila Tupi, em Praia Grande, enfrentaram uma situação alarmante com uma série de explosões provenientes de um transformador da CPFL Piratininga. As explosões geraram faíscas e clarões visíveis, conforme mostram as imagens compartilhadas nas redes sociais, destacando o impacto no fornecimento de energia elétrica na região, que afetou vários prédios. Os moradores relataram o susto causado pelos estrondos, enquanto algumas residências ficaram temporariamente sem energia devido ao incidente. A natureza das explosões e os problemas subsequentes no transformador geraram preocupação entre os residentes, que se mostraram alarmados com a situação inesperada. Em resposta ao ocorrido, a CPFL Piratininga enviou equipes para o local com o objetivo de restabelecer o fornecimento de energia o mais rapidamente possível. A empresa também fez um alerta à população, recomendando que qualquer situação de incêndio seja reportada imediatamente ao serviço emergencial, por meio do telefone 0800-010-2570.
CPFL20231667 
https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2023/12/06/criminosos-fingem-ser-funcionarios-da-cpfl-e-aplicam-golpes-em-idosos-em-ribeirao-preto-sp.ghtml
Recentemente, Ribeirão Preto (SP) se tornou palco de uma série de golpes que visam idosos, onde criminosos se passaram por funcionários da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL). Em um dos casos reportados, uma mulher de 84 anos foi enganada por dois homens que, vestindo uniformes da empresa e portando crachás, alegaram que ela corria o risco de ficar sem energia e precisaria realizar um pagamento urgente para a troca do medidor. A idosa acabou perdendo R$ 2,4 mil, entregando um total de R$ 1,6 mil que estava guardado e autorizando um saque no cartão dela. Diante da situação alarmante, a CPFL emitiu uma nota reforçando a importância de seus clientes estarem alertas e não aceitarem serviços não solicitados. A empresa aconselha os usuários a sempre questionarem a autenticidade dos atendimentos e a confirmarem os serviços por meio dos canais oficiais da companhia. Além disso, a CPFL enfatizou que suas operações não exigem que os técnicos ingressem nas residências, exceto para efetuar serviços diretamente relacionados ao medidor, o que torna o golpe ainda mais audacioso. A insegurança gerada por esses casos levou a polícia a investigar a série de delitos, que também incluiu outros dois idosos, uma mulher de 89 anos e um homem de 91, que igualmente foram vítimas de golpistas disfarçados de empregados da CPFL. Enquanto a empresa tenta alertar a população sobre os cuidados necessários para evitar tais fraudes, os idosos se mostram vulneráveis, sendo particularmente alvo desses criminosos, o que levanta a necessidade de mais proteção e conscientização nessa faixa etária.
CPFL20231668 
https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2023/09/20/incendio-em-poste-atinge-fiacao-eletrica-no-bairro-paulista-em-piracicaba-e-mobiliza-bombeiros.ghtml
Um incêndio ocorreu na tarde de quarta-feira (20) na Rua do Rosário, no Bairro Paulista, em Piracicaba (SP), afetando um poste e a fiação elétrica da área. Este incidente deixou partes do bairro sem fornecimento de energia, como relatado pela CPFL Paulista. As causas do incêndio ainda estão sendo investigadas, mas o fogo, que começou por volta das 14h15, provocou a queda de fios e cabos sobre a calçada. Equipes do Corpo de Bombeiros foram mobilizadas e conseguiram controlar as chamas rapidamente. Além dos bombeiros, a Polícia Militar e representantes de uma empresa de telefonia também compareceram ao local para auxiliar na situação. A CPFL informou que suas equipes estão tratando da ocorrência e ressaltaram a importância de reestabelecer o fornecimento de energia de forma segura e no menor tempo possível. A assessoria de imprensa da CPFL Paulista destacou que a previsão é de que os serviços sejam concluídos até o fim do mesmo dia do incêndio. Além disso, a empresa enfatizou a importância de contatar o serviço emergencial, pelo telefone 0800 010 1010, em caso de identificação de focos de incêndio perto da rede elétrica, reforçando assim a necessidade de segurança para a população.
CPFL20231670 
https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2023/01/25/video-poste-no-meio-de-garagem-dificulta-vida-de-aposentado-ha-10-anos-ja-me-chamaram-de-bracao.ghtml
O casal de aposentados Francisca Cristina Coelho Bezerra e José Félix Bezerra, de 63 anos, enfrenta um grande desafio em São Carlos (SP) há dez anos. Eles tentam retirar um poste de energia da CPFL que bloqueia a entrada da garagem de casa. O poste, que estava lá desde antes da compra da residência em 2012, foi substituído por um de concreto, dificultando as manobras para estacionar o carro. Apesar de haver espaço para instalação em uma área lateral, o casal não conseguiu que a empresa mudasse o poste, uma vez que a localização foi determinada pelos projetos da CPFL e da prefeitura, com base na legislação vigente. Segundo a CPFL, a instalação de postes é feita conforme os projetos fornecidos pelos órgãos públicos, e qualquer alteração na localização deve ser solicitada ao cliente, com custo a ser arcado por ele. O casal tentou mudar a posição do poste logo após a instalação do novo modelo, mas recebeu uma negativa por parte da companhia. Nos últimos anos, receberam orçamentos para a retirada do poste que variaram de mais de R$ 7 mil a cerca de R$ 4.737,50, um valor que está além de suas possibilidades financeiras, considerando que ambos são aposentados. Atualmente, a situação gerada pela instalação do poste tem causado grandes transtornos ao casal. Para conseguir entrar ou sair da garagem com o carro, José Félix deve fazer manobras complicadas, e muitas vezes utiliza parte da calçada do vizinho. A dificuldade se agrava ainda mais durante o fim de semana, quando há movimento na igreja vizinha. O casal, em sua tentativa de resolver a situação, já procurou repetidamente a CPFL, mas até agora não obteve uma solução que permitisse a remoção do poste e a restauração da comodidade de acessar sua garagem.
CPFL20231671 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2023/12/14/comerciante-diz-ter-sofrido-um-sofre-golpe-ao-pagar-conta-de-energia-eletrica-falsa-no-litoral-de-sp.ghtml
Um comerciante de 61 anos em Santos (SP) se tornou vítima de um golpe ao pagar uma fatura de energia elétrica falsa, recebida por e-mail, que tinha o mesmo valor da conta original da CPFL. Apesar de estar acostumado a receber as contas digitalmente desde que a empresa parou de enviar faturas físicas, ele não desconfiou da autenticidade da mensagem. Ao realizar o pagamento via PIX, ele só percebeu o golpe cinco dias depois, quando recebeu a notificação de que o fornecimento de energia seria suspenso devido à falta de pagamento. Geonísio Pereira de Aguiar levantou a hipótese de que as informações da CPFL possam ter vazado, pois os criminosos conseguiram recriar uma fatura com detalhes precisos, inclusive o valor exato, incluindo centavos. Ele já entrou em contato com a empresa, que aparentemente não ofereceu uma solução imediata, e agora teme ser cobrado novamente pelas faturas que foram pagas indevidamente. O comerciante está considerando entrar com uma ação judicial caso não consiga o estorno do valor pago. A CPFL Piratininga, por sua vez, emitiu uma nota informando que seus clientes que recebem faturas por e-mail devem usar exclusivamente o link enviado pelo endereço contadigital@cpfl.com.br. A companhia ressaltou que investe em tecnologia e possui rigorosas políticas de segurança para proteger os dados de seus clientes, tentando garantir que situações como a que ocorreu com Geonísio não se repitam. A empresa se posicionou como responsável na proteção de informações, apesar da insatisfação do cliente diante da situação delicada.
CPFL20231676 
https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2023/12/04/homem-e-preso-apos-matar-ladrao-que-furtou-relogio-de-energia-da-casa-dele-em-ribeirao-preto-sp-video.ghtml
Um incidente trágico ocorreu em Ribeirão Preto (SP), onde um comerciante de 42 anos foi preso após atirar em um homem suspeito de furtar o relógio medidor de energia de sua residência. As filmagens de câmeras de segurança mostraram Jean Paulo de Souza carregando o objeto furtado, momento que foi seguido por dois homens em uma moto que se aproximaram dele. As circunstâncias levaram a uma rápida intervenção policial, após uma denúncia sobre um corpo na rua. A identificação do autor do disparo, Wéverlon Christus Pereira da Silva, foi realizada por meio da verificação do equipamento furtado, que estava registrado na Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL). Wéverlon confessou que atirou em Jean, mas afirmou que não tinha a intenção de matá-lo. A polícia encontrou a arma utilizada e a roupa que ele vestia durante o crime, resultando em sua prisão preventiva após audiência de custódia. A CPFL emitiu uma nota esclarecendo que os medidores de energia são propriedades da empresa, e os clientes são considerados responsáveis por sua segurança. Em casos de furto, os clientes devem registrar um boletim de ocorrência e solicitar a reposição do equipamento através dos canais de atendimento da CPFL, que incluem site, aplicativo, WhatsApp e call center. Esse trágico evento evidencia a importância da segurança e cuidado em relação à propriedade da distribuidora de energia.
CPFL20231681 
https://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2023/09/29/empresa-que-fornece-agua-em-birigui-tem-divida-de-energia-acumulada-em-mais-de-r-200-mil-diz-cpfl.ghtml
A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) notificou a Câmara dos Vereadores de Birigui (SP) sobre a dívida superior a R$ 200 mil acumulada pela empresa "Uniáguas - Aqua Pérola", responsável pelo fornecimento de água na região. Esta dívida resulta do não pagamento das contas de luz referentes ao consumo do poço que abastece a cidade desde junho e julho. A CPFL destaca que a falta de regularização pode levar ao corte de energia elétrica, o que impactaria diretamente o abastecimento de água para a população. No ofício, a CPFL ressaltou que a inadimplência da "Uniáguas" não apenas afeta o serviço de água, mas também repercute sobre os usuários de energia elétrica da região, uma vez que o prejuízo gerado influencia o cálculo de revisão tarifária, encarecendo os custos para os consumidores. A empresa indicou que, conforme a Lei 9.427/96, está autorizada a interromper o fornecimento de energia, mesmo para serviços essenciais, caso a situação não seja resolvida até o dia 12 de outubro. A CPFL buscou a intervenção da Câmara dos Vereadores, do Ministério Público, do Tribunal de Contas do Estado e da Prefeitura de Birigui, a fim de buscar soluções que evitem a suspensão da energia. Em resposta, a Prefeitura manifestou sua disposição em mediar a resolução do conflito. A "Aqua Pérola", operando o sistema de captação de água há quase três décadas, enfrenta agora um desafio crítico que pode comprometer o abastecimento essencial para a comunidade local.
CPFL20231683 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2023/02/15/mulher-fica-paralisada-ao-levar-choque-junto-com-cadela-ao-sair-de-praia-no-litoral-de-sp-poderia-ter-sido-tragedia.ghtml
Uma mulher de 55 anos, identificada como Gislaine Legramante, relatou que sofreu um choque elétrico enquanto estava na Praia do Itararé, em São Vicente, litoral de São Paulo. A situação aconteceu quando ela e sua cachorra estavam caminhando descalços em direção ao carro estacionado próximo a um poste de energia. Gislaine descreveu o momento como angustiante, afirmando que ao tentar resgatar a bolinha da cadela, ambas ficaram "presas" no chão e só conseguiram sair após um esforço considerável. A mulher e o animal foram assistidos, mas a situação levantou preocupações sobre a segurança no local. Após o incidente, Gislaine e seu marido informaram a polícia sobre o ocorrido, destacando a gravidade da situação. De acordo com a Secretaria de Defesa e Organização Social de São Vicente, a responsabilidade por tais ocorrências recai sobre a Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL). A administração municipal se prontificou a acionar os órgãos competentes para lidar com a situação e garantir a segurança dos frequentadores da praia. Em resposta ao incidente, a CPFL afirmou que não era responsável pelo poste involucrado, pois ele não pertencia à companhia. A empresa alegou que sua equipe esteve no local e confirmou a informação à prefeitura de São Vicente, que já havia tratado do assunto. A situação destaca a importância de um monitoramento constante das infraestruturas elétricas em áreas públicas, principalmente onde há grande circulação de pessoas, como praias e parques.
CPFL20231685 
https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2023/08/15/apagao-nacional-regiao-de-ribeirao-preto-tem-interrupcao-no-fornecimento-de-energia-eletrica-nesta-terca-feira.ghtml
Na terça-feira, 15 de outubro, um apagão nacional afetou 25 estados e o Distrito Federal, causando diversos transtornos em regiões como Ribeirão Preto, em São Paulo. Moradores relataram interrupções de energia em áreas como a Avenida Mogiana e a Avenida Professor João Fiúsa, além de problemas em bairros como Jardim Marchesi e Alto da Boa Vista. Em Sertãozinho, a falta de energia atingiu a Rua Barão do Rio Branco, mas o impacto foi minimizado já que ainda não era horário comercial. A CPFL, que opera em diversas regiões do estado, emitiu uma nota esclarecendo que o desligamento no Sistema Interligado Nacional (SIN) resultou na interrupção do fornecimento para parte de seus clientes nas distribuidoras CPFL Paulista, Piratininga, Santa Cruz e RGE. A empresa informou que o fornecimento de energia foi totalmente restabelecido e que aguarda mais informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) sobre a causa do evento. Além do apagão, outros eventos foram noticiados, como o sorteio especial da Mega-Sena que distribuiu prêmios significativos e a ação de fiscais em Copacabana que removeram garrafas de vidro e descartaram bebidas impróprias. Também houve uma decisão judicial em Presidente Prudente, que proibiu o uso de galinhas-d’angola para combater infestações de escorpiões, evidenciando a complexidade de problemas enfrentados nas diferentes regiões do estado.
CPFL20231709 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2023/08/15/apagao-nacional-deixa-moradores-da-regiao-de-campinas-sem-energia.ghtml
Na manhã desta terça-feira (15), a região de Campinas (SP) enfrentou um apagão nacional que afetou cerca de 716 mil clientes atendidos pela CPFL Energia e pelas outras distribuidoras locais. Em comunicado, a CPFL explicou que a interrupção no fornecimento de energia foi causada por um "desligamento no Sistema Interligado Nacional (SIN)", coordenado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Apesar do impacto inicial, a empresa assegurou que todos os consumidores tiveram o serviço restabelecido rapidamente. Além da CPFL, outra concessionária, a Neonergia Elektro, reportou a interrupção no fornecimento para 13 mil clientes nas cidades de Mogi Guaçu e Mogi Mirim, com a normalização do serviço ocorrendo às 8h45. Em Campinas, a falta de energia gerou problemas em diversos serviços públicos, como semáforos apagados em importantes avenidas, mas o Aeroporto Internacional de Viracopos não foi afetado devido à presença de um gerador de emergência. O ONS divulgou que a falha na rede de operação levou à interrupção de 16 mil megawatts de carga, com o desligamento da interligação Norte/Sudeste ocorrendo às 8h31. As causas do apagão ainda estão sendo investigadas, porém a recomposição do sistema começou em todas as regiões afetadas, com 6 mil megawatts já restabelecidos até às 9h16. O Ministério de Minas e Energia também se manifestou, estabelecendo uma "sala de situação" para monitorar a ocorrência.
CPFL20231711 
https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2023/08/15/apagao-nacional-deixa-cidades-da-regiao-de-piracicaba-sem-energia.ghtml
Na manhã desta terça-feira (15), um apagão afetou diversas cidades da região de Piracicaba, em São Paulo, resultando em uma significativa falta de energia elétrica. O problema foi registrado por volta das 8h25 e se estendeu até cerca das 9h, atingindo cidades como Piracicaba, Limeira, Cordeirópolis e Santa Bárbara d'Oeste. Durante a interrupção, a Central de Monitoramento de Trânsito relatou que alguns semáforos ficaram sem funcionar, embora o sistema tenha sido rapidamente restabelecido. A empresa CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) comunicou que o apagão foi causado por um desligamento no Sistema Interligado Nacional (SIN), coordenado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Segundo a empresa, todos os clientes afetados já haviam sido reestabelecidos. A Neoenergia Elektro também confirmou que a falha afetou cerca de 28% dos clientes em sua concessão, com 76 mil pessoas em Limeira e 9 mil em Cordeirópolis sem energia durante o horário crítico. O ONS, em nota, explicou que a falta de energia foi decorrente de uma ocorrência na rede de operação que interrompeu a transmissão de 16 mil megawatts de carga, impactando estados do Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil. O problema iniciou-se com a abertura da interligação Norte/Sudeste às 8h31. O Ministério de Minas e Energia apoiou as informações fornecidas pelo ONS, e o ministro Alexandre Silveira tomou a medida de estabelecer uma "sala de situação" para monitorar o incidente e suas causas ainda em investigação.
CPFL20221533 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2022/03/26/problema-em-captacao-no-rio-atibaia-causa-alerta-de-falta-de-agua-em-toda-a-cidade-de-campinas-diz-sanasa.ghtml
A cidade de Campinas (SP) enfrenta um grave alerta de possível desabastecimento de água devido a problemas elétricos na captação do Rio Atibaia, que serve 95% da população local. Essa situação decorre de uma manutenção realizada pela CPFL, empresa responsável pela energia elétrica na região, que resultou em uma falha no fornecimento de energia para a estação de captação. A Sanasa, que gerencia o abastecimento de água na cidade, destacou a necessidade de monitoramento da situação, enfatizando que, no momento, não há falta de água imediata, graças aos reservatórios disponíveis. A interrupção na captação de água ocorreu devido a uma parada programada que foi antecipada pela CPFL, que deveria ter sido feita às 5h da manhã, mas foi adiantada para as 2h. Quando a energia foi restabelecida, verificou-se que era insuficiente para operar adequadamente as bombas de captação, gerando preocupação sobre como a situação poderia afetar o abastecimento de água na cidade caso os problemas persistissem. A Sanasa alertou que, se a situação não for resolvida até as 16h deste sábado, a população pode começar a sentir os impactos negativos no fornecimento de água. Diante desse cenário, a Sanasa fez um apelo à população para que economize água durante esse período crítico. A situação evidencia a interdependência entre as infraestruturas de abastecimento de água e fornecimento de energia, destacando a importância da manutenção e do planejamento das operações das empresas envolvidas, como a CPFL, para evitar que problemas técnicos resultem em crises de abastecimento em áreas urbanas.
CPFL20221535 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2022/02/02/gaema-questiona-a-abertura-de-comportas-da-represa-de-salto-grande-em-americana-apos-chuvas-e-alagamentos.ghtml
O Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) do Ministério Público Estadual de São Paulo (MP-SP) questionou a empresa CPFL Renováveis sobre a abertura das comportas da represa de Salto Grande, localizada em Americana (SP). De acordo com o MP-SP, essa ação teria contribuído para o aumento abrupto do nível do Rio Piracicaba, resultando em alagamentos significativos no município. A elevação do nível do rio, que subiu de 1,75 metro para 4,83 metros em poucas horas, ultrapassou o limite de extravasamento, causando danos a ruas e residências. O MP-SP requisitou esclarecimentos à CPFL, incluindo se a abertura das comportas foi comunicada às autoridades competentes e se a liberação de água poderia ter sido feita de maneira gradual para minimizar os impactos das chuvas já previstas. Essa investigação está inserida em um inquérito civil aberto em 2019, que visa analisar a regularização da barragem de Salto Grande e as medidas de mitigação de risco adotadas pela empresa em relação a desastres causados por chuvas na região do Piracicaba. Em resposta, a CPFL Renováveis declarou que as comportas da PCH Americana foram abertas em função da alta afluência de água na região, devido às constantes chuvas. A empresa informou que opera um monitoramento 24 horas por dia, realizado pelo seu Centro de Operação Integrado (COI), além de contar com um grupo de especialistas preparados para acionar os órgãos da Defesa Civil em casos de emergência. A CPFL se comprometeu a fechar as comportas assim que o nível do reservatório estabilizasse dentro da normalidade.
CPFL20221541 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2022/03/04/arvore-de-grande-porte-cai-sobre-poste-e-deixa-rua-sem-energia-em-campinas.ghtml
Na tarde de sexta-feira (4), uma árvore de grande porte caiu sobre um poste na Rua Alberto de Salvo, em Barão Geraldo, Campinas (SP), afetando o fornecimento de energia para parte dos moradores da região. O incidente ocorreu durante uma chuva intensa, e a árvore, que ficava no estacionamento de uma clínica médica, não impediu que a unidade seguisse atendendo, pois possuía um gerador em funcionamento. Moradores, como o professor Horácio Piucelli, relataram o momento do incidente e expressaram preocupação com a segurança da árvore, que já havia sido alvo de pedidos de poda junto à prefeitura. A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) foi chamada para lidar com a situação e, por volta das 21h30, uma equipe chegou ao local para a avaliação dos danos. A empresa informou que a área estava isolada enquanto os trabalhos de restabelecimento da energia eram realizados e que a falta de energia era pontual, com previsão de sanar o problema ao longo da madrugada. A CPFL ressaltou que o restabelecimento completo dependeria da conclusão das atividades de reparo na rede elétrica. Em resposta ao incidente, a prefeitura de Campinas destacou que a chuva e o vento causaram a queda de oito árvores, sendo que sete foram cortadas e removidas, enquanto a árvore em Barão Geraldo estava presa na fiação de alta tensão, exigindo a intervenção da CPFL. O professor Piucelli criticou a falta de manutenção das árvores na área, alertando que uma árvore de 15 metros em frente à sua casa representava um risco. A situação gerou preocupações sobre a segurança da população e a necessidade de medidas adequadas para evitar acidentes futuros.
CPFL20221549 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2022/11/30/poste-de-luz-cai-pela-segunda-vez-em-menos-de-um-mes-no-morro-sao-bento-em-santos-sp.ghtml
Um poste de luz tombou pela segunda vez em menos de um mês no Morro São Bento, em Santos, SP, sem deixar feridos, embora no primeiro incidente um carro estacionado tenha sido atingido. A última queda ocorreu na manhã do dia 30 de novembro, causando pânico entre os moradores da região, que estavam preocupados com a segurança devido ao histórico recente. Luzia Rodrigues, uma residente local, relatou que a vizinhança ouviu um estrondo e agradeceu por não ter havido danos maiores. Após a queda do poste, a prefeitura acionou a CPFL Piratininga e a Sabesp para inspecionar a situação. A concessionária de energia explicou que um vazamento de água resultou em erosão na base do poste, o que comprometeu sua estabilidade. Como medida imediata, a CPFL iniciou a substituição do poste, interrompendo temporariamente o fornecimento de energia nas casas do entorno. Essa preocupação com a segurança havia aumentado entre os moradores, que relataram um clima de tensão e medo de novos acidentes. A CPFL revelou que o primeiro episódio de queda do poste, que ocorreu em 1º de novembro, foi provocado por um forte temporais na região, levando à substituição emergencial do equipamento. Em relação ao incidente mais recente, a concessionária assegurou que suas equipes já estavam no local para remanejar o poste, visando evitar novas ocorrências. A companhia ressaltou seu compromisso com a segurança e a integridade dos serviços prestados à população.
CPFL20221550 
https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2022/10/08/ribeirao-preto-lidera-numero-de-gatos-de-energia-eletrica-na-regiao-diz-cpfl.ghtml
A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) intensificou suas operações de fiscalização em Ribeirão Preto, onde encontrou 1.547 ligações clandestinas de energia, o que representa um aumento significativo em comparação a outros municípios da região. Em Franca, por exemplo, foram registradas 551 ligações ilegais no mesmo período de janeiro a agosto de 2022. Essa situação alarmante não apenas gera um grande prejuízo financeiro para a empresa, mas também coloca em risco a segurança dos envolvidos e da população, devido à possibilidade de choques elétricos e instabilidades na rede elétrica. O consultor de negócios da CPFL, Marcos Mielo, enfatiza que a prática de desvio de energia é crime e que os infratores podem enfrentar consequências legais. Além de responderem criminalmente, os moradores que realizam ligações irregulares serão obrigados a quitar todas as faturas correspondentes ao período em que cometeram a fraude. A CPFL realiza a cobrança retroativa desses valores, o que pode gerar um impacto financeiro considerável para os infratores. Para coibir a prática de "gatos", a CPFL tem se aliado à Polícia Civil em uma série de operações de fiscalização, além de contar com a colaboração da população para identificar tais ligações ilegais. Os cidadãos podem denunciar irregularidades através do site oficial da empresa ou pelo e-mail fraude@cpfl.com.br, com a possibilidade de realizar essas denúncias de forma anônima. Essa mobilização é crucial para combater a pirataria de energia e garantir a segurança e a continuidade do serviço fornecido pela empresa.
CPFL20221560 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2022/08/18/perfuracao-em-cano-causa-vazamento-de-gas-natural-e-assusta-moradores-em-santos-sp-video.ghtml
Na manhã de quinta-feira (18), um vazamento de gás natural alarmou os moradores do bairro Boqueirão, em Santos, litoral de São Paulo. O incidente ocorreu durante uma obra de manutenção realizada pela CPFL Piratininga, na qual um cano de gás foi perfurado acidentalmente. Felizmente, não houve feridos, mas o forte cheiro do gás gerou preocupação entre os residentes, especialmente por se tratar de um local com muitas pessoas idosas, que estavam assustadas com a possibilidade de intoxicação. A moradora Fabiana Rolim relatou que o cheiro de gás se intensificou por volta das 10h40, levando vizinhos a saírem de suas casas devido ao desconforto. Ao relatar sua experiência, Fabiana mencionou a dificuldade em arejar as residências, já que o ar parado parecia intensificar o odor, causando até desconforto em seu cachorro. A situação foi rapidamente respondida pela Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros, que se dirigiram ao local para monitorar a situação e garantir a segurança da comunidade. Após receberem o alerta, a Comgás foi acionada e um time chegou ao local para realizar os reparos necessários. A empresa confirmou o incidente e, conforme a Defesa Civil, foi constatada uma perfuração na rede de energia durante as obras da CPFL. Graças à rápida ação das autoridades e das empresas envolvidas, o vazamento foi estancado dentro de uma hora após o aviso, minimizando os riscos à segurança pública na área afetada.
CPFL20221571 
https://g1.globo.com/sp/itapetininga-regiao/noticia/2022/01/20/cerca-de-15-mil-frangos-morrem-apos-falta-de-energia-eletrica-em-granja-de-itapetininga.ghtml
A falta de energia elétrica no bairro Gramadinho, em Itapetininga (SP), causou a morte de cerca de 15 mil frangos em uma granja local. O proprietário da granja relatou que a interrupção no fornecimento de energia ocorreu em decorrência de um forte temporal que atingiu a região. Desde a noite de terça-feira, a eletricidade não foi restabelecida, resultando em um significativo prejuízo estimado em 30% da produção, afetando diretamente a climatização do ambiente e o sistema de abastecimento de água para os animais. A CPFL Santa Cruz, empresa responsável pelo fornecimento de energia na área, explicou que a falta de eletricidade foi causada pela queda de árvores sobre a rede elétrica devido ao temporal. Em situações de emergência como essa, a empresa prioriza o atendimento de clientes essenciais, incluindo setores de saúde, segurança e abastecimento de água, e em seguida foca na reestabilização das áreas que afetam um maior número de consumidores. Apesar das reclamações do produtor, nenhuma equipe havia sido enviada ao local até o momento da sua declaração. Após receber a notificação dos problemas na granja, a CPFL informou que uma equipe foi direcionada para restabelecer o serviço na manhã seguinte. A situação ressaltou a importância da energia elétrica em processos de produção agrícola, destacando como falhas no fornecimento podem ter consequências devastadoras para os produtores rurais.
CPFL20221582 
https://www.estadao.com.br/economia/entrevista-carlos-pires-camargo-correa/
Carlos Pires Oliveira Dias, conhecido como Caco Pires, concedeu sua primeira entrevista aos 70 anos, na qual abordou temas importantes do cenário empresarial brasileiro, incluindo a Operação Lava Jato. Ele mencionou que os efeitos da operação foram traumáticos para a Camargo Corrêa, empresa na qual atuou no conselho de administração e que, devido aos desafios financeiros, precisou vender ativos, inclusive sua participação na CPFL, uma das maiores empresas de energia do país. A empresa, que foi um marco no setor de infraestruturas no Brasil, sofreu perdas significativas e, em consequência, o grupo mudou seu foco de atuação para uma gestora de portfólio. Durante a conversa, Pires expressou sua visão sobre o futuro do Brasil, afirmando confiança na solidez das instituições do país, independentemente de quem saia vitorioso nas eleições. Ele ressaltou que o Brasil continua sendo um destino atrativo para investimentos internacionais, apesar dos altos e baixos enfrentados ao longo dos anos. Pires, que possui 90% de seu patrimônio no Brasil, acredita que as crises políticas e econômicas são parte da realidade do país e não afetam a sua confiança nas perspectivas de longo prazo. Caco Pires também discutiu seu trabalho na fazenda Guariroba, onde implementou iniciativas de sustentabilidade, replantando a Mata Atlântica com o auxílio de especialistas. Ele ressaltou a importância da consciência ambiental, reconhecendo que as leis no Brasil são rigorosas. Além de ressaltar o papel das empresas em cuidar do meio ambiente, ele mencionou que a Camargo Corrêa, em seu auge, teve influência significativa na construção de infraestrutura no Brasil, mas a Lava Jato impactou severamente o setor, reduzindo drasticamente o número de trabalhadores e compromissando a experiência acumulada ao longo dos anos.
CPFL20221584 
https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2022/03/30/tres-mil-peixes-morrem-e-piscicultor-perde-r-40-mil-apos-falta-de-energia-em-sitio-de-miguelopolis-sp.ghtml
O piscicultor Júlio Cesar Guimarães Mendonça, de Miguelópolis (SP), enfrentou um grande prejuízo com a morte de cerca de três mil peixes, estimado em R$ 40 mil, devido à falta de energia ocasionada por uma obra da CPFL Paulista na região. Mendonça deixou seu sítio na terça-feira (29) à noite e, ao retornar na quarta-feira (30), descobriu que o abastecimento de oxigênio para os peixes foi interrompido. Ele expressou sua decepção, especialmente porque sua produção estava sendo cuidadosamente preparada para atender ao aumento da demanda por peixes durante a Semana Santa. A empresa CPFL, que está realizando obras de subtransmissão para aumentar a capacidade de fornecimento de energia na cidade, informou que a interrupção foi resultado de uma ampliação de serviço, que deveria ocorrer no fim de semana, mas acabou se estendendo. A companhia se dispôs a receber um pedido de ressarcimento do valor perdido, embora Mendonça ainda não tenha formalizado essa solicitação. A CPFL ressaltou a importância desse registro para que a situação pudesse ser avaliada. Esse incidente não só resultou em perdas financeiras para o piscicultor, mas também afetou suas expectativas de vendas, especialmente durante um período considerado crucial para o seu negócio. Mendonça descreveu a preparação que vinha fazendo para a Semana Santa, definindo este evento como “o nosso Natal”, e agora pondera a possibilidade de interromper suas atividades devido ao impacto da situação.
CPFL20221589 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2022/12/29/transito-e-liberado-apos-remocao-de-arvore-gigante-do-bosque-dos-jequitibas-que-caiu-e-matou-motorista-em-campinas.ghtml
A Rua General Marcondes Salgado, em Campinas, foi liberada para o tráfego por volta das 21h05 da quarta-feira (28), após ser interditada devido à queda de uma figueira branca durante fortes chuvas e ventos. A árvore, que tinha 35 metros de altura e pesava mais de 10 toneladas, provocou a morte de um técnico em eletrônica, Guilherme da Silva, de 36 anos. O incidente também resultou em danos a um poste de energia e a duas casas próximas. A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) informou que os trabalhos de emergência para restaurar a rede de energia foram concluídos na mesma noite, restando apenas dois casos pontuais a serem reparados. Na manhã seguinte, agentes de mobilidade urbana da Emdec foram ao local para orientar o trânsito, enquanto uma equipe da CPFL começou a troca dos postes danificados, o que causaria a interdição de uma faixa da via. Guilherme da Silva, que já estava a caminho do trabalho quando foi atingido pela árvore, deixa dois filhos pequenos. O resgate do corpo exigiu que bombeiros cortassem os galhos da figueira, o que ocorreu por volta das 16h30. A Defesa Civil ainda não comentou sobre a vistoria nos imóveis afetados. O trágico incidente destaca questões de segurança relacionadas ao manejo de árvores em áreas urbanas e a necessidade de manter a infraestrutura elétrica, como enfatizado pela CPFL em suas declarações sobre a resposta à emergência.
CPFL20221600 
https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2022/03/30/torre-geradora-de-energia-eolica-pega-fogo-em-aracati-no-ceara-video.ghtml
Na noite da terça-feira (29), uma torre de energia eólica pegou fogo na Praia de Canoa Quebrada, em Aracati, Ceará. O sinistro ocorreu em uma das torres do Complexo Eólico Aracati, que é administrado pela CPFL Renováveis. José Francisco, supervisor do complexo, assegurou que não havia risco de desabamento e que felizmente não houve feridos. O incêndio, que durou aproximadamente duas horas, foi prontamente identificado e controlado pela equipe de operações da empresa. A CPFL Renováveis tomou medidas imediatas para isolar a área afetada, garantindo a segurança do local e das estruturas adjacentes. Técnicos da empresa começaram a investigar as causas do incêndio, que danificou a turbina da torre 5, afetando uma das pás e o gerador. A companhia ressaltou que o sistema de proteção foi ativado, minimizando os danos e evitando que as chamas se espalhassem por outras torres do parque eólico. Moradores da área presenciaram o incêndio e registraram imagens das chamas atingindo o topo da torre, onde faíscas causaram pequena explosões ao entrarem em contato com a fiação elétrica próxima. Com o auxílio do corpo de bombeiros, o incêndio foi efetivamente contido, permitindo que os esforços de avaliação de danos e perícia fossem iniciados para uma compreensão total do que levara à ocorrência.
CPFL20221536 
https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2022/01/30/rio-piracicaba-entra-em-emergencia-para-transbordamento-e-defesa-civil-de-piracicaba-monitora-riscos.ghtml
No último domingo, a cidade de Piracicaba (SP) enfrentou severos alagamentos em função de fortes chuvas, que resultaram no transbordamento do Ribeirão Piracicamirim. Moradores de diversos bairros, como Água Branca, Maracanã e Jardim Oriente, tiveram que retirar móveis e eletrodomésticos de suas residências devido à rápida elevação do nível das águas, que superou os 4,83 metros, obrigando a Defesa Civil a intervir e fechar algumas avenidas, como a Alidor Pecorari e a Avenida Beira Rio, para proteger os cidadãos em meio ao risco de novas inundações. Durante a situação crítica, a administração pública organizou abrigos, como o Centro de Excelência Paralímpico e o Ginásio de Lutas, disponibilizando colchões e camas para os desabrigados. Apesar da disponibilidade, até o momento, nenhuma família optou por deixar suas casas. A situação se complicou ainda mais pela previsão de continuidade das chuvas na região, o que poderia gerar novas áreas de alagamento. A inundação também comprometeu o tráfego, com pontos específicos da cidade se tornando intransitáveis. Em meio a esse cenário, a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) destacou que não houve intervenções operacionais em suas barragens que pudessem ter influenciado a vazão do Rio Piracicaba. A CPFL informou que a operação de suas pequenas centrais hidrelétricas prossegue normalmente, com monitoramento remanescente contínuo para evitar incidentes que ameaçassem a segurança hídrica local e a população. Em resposta aos desastres naturais, o governo paulista liberou recursos financeiros para auxiliar a recuperação das cidades afetadas, demonstrando a solidariedade e proatividade em situações de emergência.
CPFL20221597 
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2022/06/01/postes-sao-emborrachados-em-jundiai-apos-acidentes.ghtml
A CPFL Piratininga, fornecedora de energia em Jundiaí (SP), está implementando uma nova estratégia para reduzir os danos causados por acidentes de trânsito com postes. A empresa começou a "emborrachar" os postes da cidade, uma medida que ainda está em fase de testes. O projeto foi motivado pelo aumento alarmante no número de colisões com os postes, que cresceu 77% de janeiro a abril deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior. Os protetores foram instalados em locais de maior movimento, como a Avenida Antônio Pincinato, onde os acidentes são mais frequentes. Segundo o gerente de operações da CPFL Piratininga, Amaury Haga, o objetivo é absorver o impacto de batidas nos postes, proporcionando uma solução que possa ser analisada quanto à sua eficácia. A preocupação não se limita apenas à segurança pública, mas também ao custo resposta aos danos, que recai sobre o motorista responsável pelo acidente. De acordo com a CPFL, o custo médio para a substituição de um poste danificado é de R$ 3 mil, podendo chegar até R$ 8 mil. Essa iniciativa visa não apenas proteger a infraestrutura da cidade, mas também minimizar os custos gerados por tais acidentes, tornando o trânsito mais seguro e reduzindo os prejuízos financeiros para os motoristas e para a empresa responsável pela distribuição de energia.
CPFL20221608 
https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2022/01/21/chuva-derruba-arvores-em-mococa-e-causa-transtornos-a-moradores.ghtml
Na tarde de quinta-feira (20), a cidade de Mococa, SP, enfrentou severos transtornos devido a uma tempestade que derrubou árvores e interrompeu o fornecimento de energia elétrica em diversos bairros. O Corpo de Bombeiros registrou pelo menos oito ocorrências relacionadas à queda de árvores, mas, felizmente, ninguém ficou ferido. As quedas afetaram o trânsito, especialmente no bairro Colina Verde, onde uma árvore atingiu fiações elétricas, levando a interrupções nos serviços. A CPFL, empresa responsável pela distribuição de energia na região, foi acionada para resolver os problemas causados pela queda de árvores. Em um incidente, uma árvore caiu sobre a fiação elétrica na Rua Cristovan Lima Guedes, bloqueando o acesso de uma família a sua residência. A equipe da CPFL trabalhou rapidamente para restabelecer a energia, levando em consideração os danos causados à rede elétrica e a situação delicada de alguns postes comprometidos. Na manhã de sexta-feira (21), os bombeiros relataram que não havia mais pontos interditados na cidade, pois a Defesa Civil havia iniciado a limpeza dos locais afetados. A CPFL também destacou que, apesar das ocorrências, apenas 12 locais ainda estavam sem energia e estavam recebendo atendimento prioritário. Além disso, a companhia ressaltou que a responsabilidade pela manutenção da iluminação pública na cidade cabe à prefeitura, evitando assim confusões sobre os serviços prestados.
CPFL20221556 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2022/05/04/caixa-dagua-de-condominio-desaba-e-moradores-ficam-sem-energia-em-bairro-de-campinas.ghtml
Na noite de terça-feira (3), uma caixa d'água do condomínio Portal do Lago 2, localizado no Jardim do Lago II em Campinas (SP), desabou, deixando os moradores sem energia elétrica. O acidente, que aconteceu em cima de um muro, impactou toda a rede elétrica da área e causou congestionamento no trânsito local, sendo necessário interditar o cruzamento entre as ruas José Florence Teixeira e Vânia Aparecida Dias. Apesar da força do impacto que chegou a derrubar um alambrado próximo, não houve feridos entre os moradores. Funcionários da CPFL, empresa responsável pela distribuição de energia, foram rapidamente acionados para restaurar o fornecimento de energia, que foi restabelecido durante a madrugada. Entretanto, na manhã seguinte, a CPFL planejava um novo desligamento para a troca de um transformador que ficou danificado devido à queda da caixa d'água. Os moradores relataram um vazamento no condomínio antes do incidente, o que pode ter contribuído para a perda estrutural da caixa. Algumas testemunhas descreveram o som da queda como um grande estrondo, causando apreensão entre os residentes. A Defesa Civil foi chamada para avaliar a situação do imóvel afetado pelo acidente, e as interdições no cruzamento foram retiradas na manhã de quarta-feira (4), embora a caixa d'água ainda permanecesse no local. As autoridades, incluindo a empresa municipal responsável pelo trânsito, a Emdec, monitoraram a situação para garantir a segurança dos moradores e a fluidez do tráfego nas proximidades. O restabelecimento total da energia elétrica foi previsto para ocorrer até o meio da tarde após a troca do equipamento danificado.
CPFL20221565 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2022/11/13/motociclista-morre-apos-bater-em-caminhao-estacionado-para-conserto-de-poste-em-valinhos.ghtml
Na tarde do último domingo (13), um trágico acidente ocorreu em Valinhos (SP), onde um motociclista perdeu a vida após colidir com um caminhão da CPFL que estava estacionado para consertar um poste danificado. O poste, que havia sido derrubado mais cedo em outro acidente envolvendo um carro, tornou-se o local de trabalho da equipe de reparo da CPFL. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas não conseguiu reanimar a vítima, e o óbito foi constatado no local. Além do caminhão da CPFL, diversas autoridades, incluindo a Polícia Rodoviária, a Guarda Municipal e o Departamento de Estradas e Rodagem, compareceram à cena do acidente para auxiliar nas operações e esperar a perícia. O motorista do veículo que anteriormente havia derrubado o poste foi encaminhado para a UPA consciente, apresentando dores na região do peito, o que destaca a sequência de eventos trágicos ocorridos ao longo da rodovia. Esses incidentes ressaltam a importância da segurança nas estradas, especialmente em áreas de manutenção da infraestrutura, como a realizada pela CPFL. A presença de equipamentos de segurança e sinalização adequados é crucial para evitar acidentes similares, não apenas para os motoristas, mas também para as equipes de serviço que executam os reparos necessários nas vias públicas.
CPFL20221566 
https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2022/08/22/bebes-gemeos-sao-atingidos-no-rosto-por-chicotada-de-fiacao-solta-em-rua-no-interior-de-sp.ghtml
Um trágico incidente ocorreu em Jaú (SP), quando dois bebês gêmeos de apenas 1 ano e 6 meses sofreram ferimentos no rosto devido a fios soltos em uma rua do bairro Jardim Campos Prado. A mãe das crianças, Sandy Nayara da Silva Cella, relatou à Polícia Civil que o acidente aconteceu enquanto ela se preparava para atravessar a rua após sair da creche, momento em que um carro atingiu os fios, que acabaram ricocheteando em direção aos gêmeos. Ambos foram levados para atendimento na Santa Casa de Jaú e receberam alta pouco depois. A situação se agravou quando Sandy retornou ao local do acidente no dia seguinte e constatou que os fios continuavam soltos, representando um risco à segurança pública. A CPFL Paulista, concessionária de energia elétrica responsável pela rede na área, foi consultada sobre o ocorrido e expressou sua preocupação, afirmando que os fios foram retirados imediatamente após o acidente. A companhia ressaltou que, embora tenha obrigação de ceder espaço nos postes, a responsabilidade pela manutenção dos cabos de telecomunicação e sua organização cabe às operadoras. Além disso, a CPFL esclareceu que os cabos de energia que operam em sua rede seguem as normas de segurança e estão sempre posicionados de forma adequada, evitando a interseção com a fiação de telecomunicações. A polícia está conduzindo uma investigação sobre o caso e utilizará um laudo médico como parte do inquérito, enquanto a mãe espera que as entidades responsáveis pela fiação sejam responsabilizadas pelos danos causados aos seus filhos.
CPFL20221578 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2022/04/13/campinas-soma-200-notificacoes-sobre-fios-soltos-em-postes-neste-ano-entenda-responsabilidades.ghtml
A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) está enfrentando problemas com a fiscalização de seus postes e fiação em Campinas (SP), onde a Prefeitura noticiou pelo menos 200 ocorrências neste ano relacionadas a reparos necessários em sua infraestrutura. O Departamento de Iluminação Pública, que é responsável por essa fiscalização, tem alertado sobre situações perigosas, como o enrosco de motociclistas em fios soltos. Infelizmente, esses incidentes resultaram em acidentes graves, incluindo a morte de uma mulher em Americana, após ser atingida por um carro após se enroscar em um fio. De acordo com autoridades municipais, a CPFL tem a responsabilidade sobre a fiação aérea e deve garantir que a instalação e manutenção estejam de acordo com as normas. Enquanto isso, a concessionária argumenta que a responsabilidade pela inspeção e regulagem dos cabos é das empresas que utilizam os postes, como as de telefonia e internet. As diretrizes de uso dessas estruturas são estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e a CPFL, além de ser a responsável pela estrutura, também cobra das outras empresas para ocupar seus postes. Os acidentes recentes levantaram questões sobre a responsabilidade civil em casos de danos causados por fios soltos. Especialistas destacam que vítimas têm direito a reembolso de despesas médicas, além de serem indenizadas por danos morais e estéticos, dependendo da gravidade do acidente. A documentação e coleta de provas, como vídeos de câmeras de segurança e fotos do local, são fundamentais para que os direitos das vítimas sejam assegurados em possíveis ações judiciais frente à CPFL e outras empresas envolvidas.
CPFL20221586 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2022/05/04/queda-de-caixa-dagua-de-condominio-em-campinas-deixa-moradores-de-144-apartamentos-sem-agua-sanasa-fara-ligacao.ghtml
Na manhã do dia 4 de outubro, moradores de um condomínio no Jardim do Lago II, em Campinas (SP), enfrentaram dificuldades de abastecimento de água e interrupção no fornecimento de energia elétrica devido ao desabamento da caixa d'água da localidade na noite anterior. A estrutura caiu sobre um muro, bloqueando o trânsito na área e afetando toda a rede elétrica do bairro. A situação exigiu a presença de técnicos da CPFL, responsáveis pela rede elétrica, para controlar os danos e restabelecer a energia. A Sanasa, responsável pelos serviços de água em Campinas, foi acionada para auxiliar na resolução do problema, embora tenha informado que o conserto da caixa d’água era uma questão interna do condomínio. Apesar das dificuldades, os técnicos conseguiram realizar uma ligação de água para um reservatório enterrado, permitindo o abastecimento temporário aos apartamentos afetados, que levará cerca de 15 dias para ser totalmente normalizado. Durante a manhã, alguns moradores resortaram à compra de galões de água para amenizar a situação. A administração do condomínio foi intimada pela Defesa Civil a garantir a segurança do local, que permaneceu interditado. A síndica, Maria do Carmo Gallo, afirmou que a falta de manutenção era um problema recorrente, agravado pela administração anterior. A CPFL também anunciou que precisaria realizar um novo desligamento para trocar um transformador danificado pela queda da caixa d'água, realizando os trabalhos para o restabelecimento total da energia ao longo do dia. Apesar do susto, não houve feridos entre os moradores no incidente.
CPFL20221605 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2022/08/04/grupo-faz-vigilante-refem-e-invade-subestacao-da-cpfl-em-sumare.ghtml
Na madrugada de quarta-feira (3), uma subestação da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) foi alvo de uma invasão e roubo em Sumaré, São Paulo. Quinze criminosos renderam um vigilante, que foi feito refém e obrigados a colaborar com os ladrões. Os assaltantes levaram diversos itens, incluindo 20 uniformes da empresa, colete à prova de balas, dois caminhões, além de armamentos e eletrônicos, totalizando uma significativa perda para a CPFL. As forças de segurança foram acionadas e, ao chegarem ao local, encontraram o representante da CPFL, que informou que o vigilante, de 48 anos, não estava em seu posto de trabalho. O segurança foi libertado, após ser mantido em uma área de mata durante a ação. As investigações apontam que os ladrões tinham conhecimento dos itens de segurança da subestação, já que o revólver e o colete do vigilante estavam guardados em um cofre. A CPFL se manifestou formalmente sobre o incidente, enfatizando sua disposição em colaborar com as autoridades para elucidar o roubo. A empresa afirmou que seus funcionários sempre são identificados com crachás e veículos devidamente sinalizados e orientou os clientes a confirmarem a autenticidade de prestadores de serviço pelo número 0800 010 1010 caso tenham dúvidas sobre a identidade dos funcionários.
CPFL20211480 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2021/05/07/caminhao-enrosca-cacamba-em-fios-de-energia-e-derruba-postes-em-campinas.ghtml
Na manhã desta sexta-feira, um caminhão provocou um acidente ao derrubar dois postes de energia elétrica na Avenida Comendador Aladino Selmi, no bairro Nova Aparecida, em Campinas (SP). O incidente ocorreu quando a caçamba do caminhão estava levantada e se "enroscou" nos fios elétricos. A situação gerou transtornos no trânsito local, uma vez que a via precisou ser bloqueada, e motoristas foram orientados a desviar pelo sentido bairro/Centro. A empresa responsável pelo trânsito na cidade, a Emdec, informou que um terceiro poste está em risco de queda, levando à necessidade de intervenção da CPFL, empresa que gerencia a distribuição de energia elétrica na região. Embora a CPFL tenha assegurado que não há clientes sem energia, foi anunciado que a energia precisaria ser desligada temporariamente para a realização dos reparos e garantir a segurança de todos os envolvidos, embora não tenha sido especificado o número de bairros e moradores afetados por essa interrupção. Além deste incidente, outras notícias envolvem a ação de fiscais que removeram 140 garrafas de vidro das areias de Copacabana e a proibição de um condomínio em Presidente Prudente de utilizar galinhas-d’angola para combater infestação de escorpiões. Essas ações evidenciam a diversidade de questões enfrentadas por diferentes setores, desde problemas de infraestrutura urbana a medidas de saúde pública, demonstrando a complexidade da gestão em ambientes urbanos.
CPFL20211485 
https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2021/10/14/chuva-causa-estragos-em-rodovias-e-cidades-da-regiao-de-ribeirao-preto-sp.ghtml
Na tarde de quinta-feira (14), uma forte chuva atingiu a região de Ribeirão Preto (SP), causando severos estragos em rodovias e cidades. O temporal, que começou por volta das 13h, resultou em quedas de árvores, interdições em vias e alagamentos, com ventos alcançando 68 km/h e precipitação de 38,2 milímetros em apenas uma hora. As principais viações, como a Avenida Adelmo Perdizza, foram notavelmente afetadas, incluindo a queda de árvores sobre veículos, embora sem feridos graves. Além de Ribeirão Preto, outras cidades também enfrentaram problemas com a tempestade. Em Sertãozinho, por exemplo, uma árvore bloqueou a Avenida Afonso Trigo, e diversas vias na cidade sofreram alagamentos. Embora a Defesa Civil tenha informado que não houve vítimas nem desabrigados, foram registradas quedas de árvores, deslizamentos e alagamentos em várias localidades, demonstrando o impacto negativo da chuva na infraestrutura local. A CPFL Paulista, responsável pela distribuição de energia na região, relatou que Ribeirão Preto foi uma das cidades mais afetadas por interrupções no fornecimento elétrico durante o temporal. Moradores de áreas como o Nova Aliança relataram até quatro horas sem luz, e a companhia lançou canais de comunicação, como WhatsApp e aplicativo, para ajudar os consumidores a reportar problemas. Apesar da gravidade da situação, a operação do Aeroporto Leite Lopes permaneceu inalterada, com voos acontecendo normalmente.
CPFL20211502 
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2021/07/13/reclamacoes-na-aneel-contra-cpfl-feitas-por-clientes-de-campinas-aumentam-84percent-no-1o-semestre.ghtml
As reclamações de consumidores contra a CPFL Paulista em Campinas (SP) dispararam 8,4% no primeiro semestre de 2021, totalizando 527 queixas, um aumento em comparação aos 486 relatos do mesmo período de 2020. Essa subida nas reclamações vem sendo notada desde 2018, refletindo um descontentamento crescente entre os consumidores da distribuidora de energia. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou que, em 2020, a CPFL Paulista acumulou 8,4 mil reclamações em sua área de cobertura, um aumento significativo de 34,6% em relação às 5,3 mil queixas de 2019. A maioria das insatisfações dos consumidores em Campinas está relacionada a dez principais causas que somam 428 reclamações, representando 81,2% do total de queixas no semestre. A Aneel monitora a conformidade das distribuidoras ao receber essas reclamações, assegurando que as ações tomadas estão alinhadas com as normas do setor. Caso sejam identificadas falhas, a regulamentadora orienta a distribuidora a implementar correções, sempre com foco na eficiência do atendimento ao consumidor. Em resposta ao crescimento nas reclamações, a CPFL Paulista destacou seu compromisso com a melhoria contínua dos serviços, informando que investiu mais de R$ 150 milhões em melhorias e expansão da rede elétrica. A empresa também se posicionou como a 5ª maior distribuidora do Brasil, com mais de 4,7 milhões de clientes, e se esforça para facilitar o atendimento, aprimorando suas plataformas digitais e expandindo os canais de comunicação, como o WhatsApp, especialmente em resposta às necessidades emergentes impulsionadas pela pandemia.
CPFL20211509 
https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2021/09/10/em-meio-a-chamas-em-vegetacao-bombeiros-mostram-trabalho-na-linha-de-frente-em-santa-rosa-de-viterbo-sp-video.ghtml
Um incêndio de grandes proporções em vegetação em Santa Rosa de Viterbo, SP, mobilizou o Corpo de Bombeiros de Ribeirão Preto, que registrou um vídeo do combate às chamas. Durante a ação, os oficiais se depararam com uma situação complexa, com a fumaça e fuligem dificultando a visibilidade. Os soldados Anderson, Sarilho e França, equipados com roupas especiais, estavam na linha de frente tentando conter os focos de incêndio que ameaçavam a área. Segundo informações dos bombeiros, os incêndios afetaram a infraestrutura da cidade, incluindo postes e fios elétricos, resultando em cortes temporários de energia. A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) foi acionada e afirmou que os focos de queimadas nas proximidades das linhas de transmissão foram responsáveis pela interrupção do fornecimento. Como medida emergencial, a CPFL instalou geradores a diesel na região até que a situação fosse normalizada. Os incêndios na região se tornaram frequentes desde agosto, em função da ausência de chuvas e do calor extremo, fazendo com que Ribeirão Preto enfrentasse os piores índices de qualidade do ar em São Paulo. A poluição gerada pela fumaça aumenta os riscos de doenças respiratórias, especialmente para grupos vulneráveis como crianças, idosos e pessoas com problemas de saúde. Portanto, além dos danos ambientais, o resultado dessas queimadas representa uma preocupação significativa para a saúde pública na área.
CPFL20211513 
https://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2021/10/02/funcionarios-de-usina-e-agricultor-estao-entre-vitimas-da-queimada-que-atingiu-fazenda-no-interior-de-sp.ghtml
Na última sexta-feira (1º), um trágico incêndio em uma fazenda em Santo Antônio do Aracanguá (SP) resultou na morte de três pessoas, incluindo dois funcionários da CPFL e um agricultor. O incêndio se iniciou em uma área de vegetação e, apesar dos esforços para controlá-lo, uma forte ventania fez com que as chamas voltassem a se intensificar, surpreendendo os trabalhadores, que tentavam se proteger. Gilson Marques de Souza e Vandeilson da Conceição Santos, funcionando na usina, faleceram após serem atingidos pelo fogo, assim como Genival Miguel de Melo, que tentava conter o incêndio com um trator. Além das vidas perdidas, o incêndio causou grandes danos materiais. Aproximadamente 80 animais foram mortos, muitos devido ao fogo, asfixia e atropelamentos, representando uma perda significativa para a propriedade rural afetada. As condições climáticas favoráveis à formações de tempestades de areia, como a que ocorreu na região, foram mencionadas como um fator que contribuiu para a rapidez da propagação do fogo. O evento trouxe também o impacto da ventania que originou uma nuvem de poeira, dificultando ainda mais os esforços dos bombeiros e das equipes envolvidas no combate ao incêndio. Após o incidente, a CPFL informou que o vendaval causou interrupções no fornecimento de energia em várias cidades, incluindo Birigui e Guararapes. A empresa destacou que estava empregando todos os seus recursos para restabelecer rapidamente os serviços, priorizando unidades de saúde e serviços essenciais. O gerente de operações de campo da CPFL, Clauber Pazin, garantiu que a empresa estava atuando com agilidade e segurança, visando restabelecer a energia até o final do sábado seguinte. O evento não apenas trouxe tristeza pela perda de vidas, mas também ressaltou os riscos associados às condições climáticas extremas na região.
CPFL20211525 
https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2021/10/24/temporal-causa-alagamentos-e-estragos-em-cidades-em-cidades-da-regiao.ghtml
Um forte temporal que afetou a região centro-oeste de São Paulo entre os dias 23 e 24 de outubro causou sérios danos em várias cidades. As chuvas intensas, acompanhadas de ventos fortes, resultaram na derrubada de árvores, interdições de vias e alagamentos. Em locais como São Manuel e Pirajuí, o vento provocou estragos em residências e escolas, mas felizmente não houve feridos. O Corpo de Bombeiros e as prefeituras locais estão realizando vistorias e limpezas para lidar com os danos. Entre as localidades mais afetadas, a CPFL informou que sua infraestrutura de energia elétrica também foi comprometida. O temporal causou a queda de 16 torres de transmissão, resultando na interrupção do fornecimento de energia para várias cidades, como Marília, Ibitinga e Paraguaçu Paulista. A empresa destacou que, embora os danos tenham levado a um corte de energia que afetou cerca de 55 mil clientes, 90% das ligações já estavam normalizadas até o meio do dia seguinte. A situação foi semelhante em outros municípios, onde o fornecimento de energia e serviço de água foi interrompido devido a danos nas redes elétricas e em poços de abastecimento. A prefeitura de Iacanga e outras cidades estão avaliando os estragos para planejar a recuperação, enquanto ações de apoio, como campanhas para arrecadar roupas e cobertores, estão sendo organizadas para auxiliar os afetados. A contínua colaboração entre a CPFL, as prefeituras e os serviços de emergência será fundamental para a rápida restauração da normalidade na região.
CPFL20211493 
https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2021/09/06/video-incendio-de-grandes-proporcoes-atinge-area-de-sao-carlos-e-encobre-ceu-de-fumaca.ghtml
Um incêndio de grandes proporções atingiu uma área de mata na região do bairro Parque Faber I em São Carlos (SP), na tarde de segunda-feira (6). As chamas foram registradas por uma moradora que observou a fumaça encobrindo o céu da cidade. Os bombeiros foram acionados e conseguiram controlar o fogo no final da tarde, mas as causas do incêndio ainda permanecem desconhecidas. Devido ao incêndio, algumas linhas de transmissão foram atingidas, resultando em quedas de energia em diversos bairros de São Carlos e na cidade vizinha de Ibaté. A CPFL Paulista, empresa responsável pela distribuição de energia elétrica na região, emitiu um comunicado informando que suas equipes realizaram manobras no sistema para restabelecer o fornecimento elétrico aos clientes afetados pela situação. A CPFL Paulista também disponibilizou canais de atendimento para que os moradores pudessem reportar qualquer nova falta de energia, oferecendo suporte através do WhatsApp e do aplicativo "CPFL Energia". Essa rápida atuação da empresa foi essencial para minimizar os transtornos causados pelo incêndio e garantir que os moradores pudessem ter o fornecimento de energia restabelecido o mais rápido possível.
CPFL20211479 
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2021/08/22/queda-de-energia-eletrica-repentina-afeta-cidades-da-regiao-de-sorocaba.ghtml
No último domingo (22), diversas cidades da região de Sorocaba, SP, enfrentaram uma queda de energia elétrica significativa, com a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) identificando uma falha no sistema de transmissão externo como a causa do problema. A interrupção afetou não apenas os bairros de Sorocaba, mas também localidades vizinhas como Votorantim, Porto Feliz e São Roque, entre outras. A CPFL ressaltou que a situação resultou em uma falta de energia repentina, que gerou preocupação entre os moradores das áreas impactadas. Os relatos dos moradores indicaram que a falta de energia teve início por volta das 14h30, atingindo diferentes regiões, como a zona leste, oeste, norte e sul de Sorocaba. A situação motivou uma série de menções nas redes sociais, com internautas expressando a perplexidade e o desconforto causados pelo apagão. Comentários destacaram a estranheza do evento, especialmente em um contexto mais amplo de desafios enfrentados pela população. Em resposta à situação, a prefeitura de Sorocaba informou que não houve prejuízos significativos em decorrência da queda de energia. Para garantir a continuidade dos serviços de saúde, a Secretaria da Saúde (SES) tomou medidas preventivas ao transferir as doses de vacinas das unidades afetadas para a Sala Central de Vacinas, assegurando que, uma vez restabelecida a energia, as vacinas retornariam às suas respectivas unidades. Essa ação demonstra a preocupação com a saúde pública em meio a uma emergência de abastecimento energético.
CPFL20211489 
https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2021/04/02/criminosos-furtam-metal-de-torres-de-transmissao-e-deixam-itapolis-sem-energia-eletrica.ghtml
Os moradores de Itápolis (SP) enfrentam uma grave situação de falta de energia elétrica devido ao furto de partes das torres de transmissão na cidade, ocorrido na última sexta-feira (2). Os criminosos levaram cerca de cinco toneladas de suportes metálicos, resultando na queda de cinco torres e deixando a cidade completamente "no escuro". A Polícia Civil já está investigando o caso e busca os responsáveis, que foram registrados em boletim de ocorrência. A CPFL, empresa responsável pelo fornecimento de energia para Itápolis, informou que a linha de transmissão afetada é crucial para o abastecimento de toda a cidade. Em resposta ao incidente, a companhia mobilizou sua equipe para restabelecer o serviço de forma urgente. A situação é considerada "grave" pela CPFL, que está utilizando geradores de energia para atender as cargas prioritárias, mas ainda não há uma previsão para a normalização do fornecimento. Além da interrupção de energia, a CPFL alertou que a prática ilegal de furto pode resultar em acidentes potencialmente fatais. A empresa está em contato com as autoridades locais para intensificar a busca pelos responsáveis e garantir a segurança durante as operações de reparo. Ao mesmo tempo, a prefeitura de Itápolis está cobrando uma solução da CPFL e já tomou medidas para proteger vacinas e manutenção de serviços essenciais durante a crise.
CPFL20211492 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2021/01/28/moradores-reclamam-de-quedas-de-energia-frequentes-no-vale-verde-em-cubatao-descaso-total.ghtml
Os moradores do bairro Vale Verde, em Cubatão, SP, estão descontentes com a frequência de quedas de energia, que têm provocado sérios transtornos no dia a dia da comunidade. Os relatos incluem danos a eletrodomésticos e interrupções em atividades cotidianas, como o cuidado com crianças e tarefas domésticas. A assistente social Patrícia Oliveira e o professor Welinghton Ribeiro destacam a insatisfação com a situação, referindo-se à falta de comprometimento da CPFL Piratininga, a concessionária responsável pelo fornecimento de energia na região, que tem se limitado a alegações de manutenção. Apesar das reclamações e da alta conta de luz paga pelos moradores, a CPFL não parece ter respondido de forma eficaz às demandas da população. Oliveira menciona que foram múltiplas as quedas de energia em um único dia, resultando na queima de seu aparelho de lavar roupa, enquanto Ribeiro expressa preocupação com o bem-estar de seu neto recém-nascido, que sofre com a falta de energia necessária para atender suas necessidades. Os relatos revelam um padrão de interrupções sem aviso prévio, o que agrava ainda mais a frustração dos residentes. Em resposta às queixas, a CPFL Piratininga informou que não houve interrupções significativas na rede elétrica do Vale Verde recentemente e que realizará uma análise técnica para investigar as causas dos problemas relatados. No entanto, os moradores permanecem céticos quanto à capacidade da empresa de resolver a situação, considerando o serviço prestado como abusivo e incapaz de atender adequadamente às suas necessidades. A insatisfação generalizada reflete não apenas um descontentamento com o serviço, mas também uma sensação de descaso por parte da concessionária.
CPFL20211497 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2021/04/26/equipes-fazem-vistoria-em-escola-onde-menino-morreu-apos-tomar-choque-em-poste-no-litoral-de-sp.ghtml
Um trágico incidente ocorreu na Escola Estadual Mário Covas Junior em São Vicente, SP, onde Davi Cristian Silva Santos, de 10 anos, morreu após sofrer um choque elétrico ao tocar em um poste energizado. A fatalidade aconteceu no estacionamento da instituição e as aulas presenciais foram suspensas imediatamente para garantir a segurança dos alunos. A equipe da Diretoria Regional de Ensino esteve presente para fixar um aviso sobre a suspensão das atividades, enquanto as autoridades tomavam providências. As equipes da Polícia Científica e da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) realizaram vistorias na escola para investigar as causas do acidente. Técnicos da CPFL inspecionaram a rede elétrica e os postes de energia no local, coletando informações que serão usadas na elaboração de um laudo técnico. Testemunhas relataram que Davi estava jogando bola quando tocou no poste e foi puxado por alguém, mas infelizmente não sobreviveu à parada cardiorrespiratória que se seguiu. A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo lamentou o ocorrido e informou que o sistema de segurança da escola estava ativo, já que a unidade estava trancada nos fins de semana. Além de ser registrado um boletim de ocorrência, o caso foi incluído no sistema Placon, destinado a monitorar a rotina das escolas. O Conselho Tutelar também foi acionado, e as câmeras de monitoramento da escola poderão fornecer informações adicionais para a investigação que está sendo conduzida pela Polícia Civil.
CPFL20211501 
https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2021/05/16/piracicaba-tem-media-de-uma-batida-de-veiculo-em-poste-a-cada-36-horas-em-2020-diz-distribuidora.ghtml
Em 2020, Piracicaba (SP) registrou uma média alarmante de uma batida de veículo em poste a cada 36 horas, conforme dados fornecidos pela CPFL Paulista, a concessionária responsável pela rede elétrica na região. No total, foram 239 colisões registradas no município, em um cenário que se mostrou preocupante com um aumento contínuo desde 2018, quando ocorreram 220 acidentes. Piracicaba ocupou o terceiro lugar entre as cidades com maior índice de colisões contra postes, atrás apenas de Campinas e Ribeirão Preto. Ao longo de 2020, a CPFL Paulista registrou 5.247 acidentes de veículos contra postes em toda a sua área de atuação, um aumento de 2,38% em relação ao ano anterior. No início de 2021, os números continuaram a crescer, com 994 registros de acidentes de janeiro a março. Cada incidente não apenas causa riscos à segurança pública, mas também resulta em interrupções no fornecimento de energia, com cada caso exigindo uma média de três horas para a reposição e manutenção da infraestrutura danificada. Para mitigar esses acidentes e promover a segurança no trânsito, a CPFL lançou a campanha "Guardião da Vida", que visa conscientizar a população sobre comportamentos que podem ser evitados para reduzir tais ocorrências. A empresa também realiza a Campanha Externa de Prevenção de Acidentes com Eletricidade (Cepae), envolvendo palestras em diversas instituições. Além dos riscos à segurança, os responsáveis por essas colisões enfrentam consequências financeiras, já que a CPFL cobra indenizações de até R$ 3 mil pela substituição dos postes danificados, dependendo das especificações do equipamento.
CPFL20211504 
https://g1.globo.com/sp/itapetininga-regiao/noticia/2021/08/27/furto-em-torre-de-transmissao-que-causou-queda-de-energia-em-cidades-e-o-2o-em-duas-semanas-diz-policia.ghtml
Na quinta-feira, 26, a CPFL registrou interrupções no fornecimento de energia elétrica em diversas cidades da região de Itapetininga, como Boituva, Itapetininga, São Miguel Arcanjo, Alambari e Sarapuí, devido ao furto de materiais de torres de transmissão. Este é o segundo caso de furto em Boituva dentro de duas semanas, conforme relatou a Polícia Civil. Além disso, a Elektro também confirmou problemas similares em Tatuí e Cesário Lange, evidenciando um padrão de criminalidade que está afetando a infraestrutura elétrica da região. As interrupções de energia resultaram em consequências adicionais, como a suspensão do abastecimento de água em várias cidades, incluindo Tatuí e Boituva, gerenciadas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A CPFL garantiu que a energia foi restabelecida rapidamente após a ocorrência, mas a situação gerou frustrações e reações nas redes sociais, com comentários irônicos de moradores sobre a interrupção. A situação tensionou ainda mais as necessidades diárias da população devido à falta de água. A Polícia Civil está investigando os furtos, que foram registrados oficialmente, e uma perícia foi realizada nos locais dos incidentes. Embora um boletim de ocorrência tenha sido aberto, evidências como as treliças de sustentação removidas de uma torre também foram encontradas em outro incidente anterior. As investigações estão sendo apoiadas pela Polícia Federal, enquanto a CPFL e a Sabesp trabalham para normalizar os serviços afetados e pedem à população que economize recursos durante o processo de recuperação.
CPFL20211527 
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2021/05/26/moradores-protestam-contra-corte-de-energia-em-bairro-de-votorantim.ghtml
Os moradores do Jardim Novo Mundo, em Votorantim (SP), protestaram na quarta-feira (26) em resposta ao corte de energia realizado pela CPFL. Insatisfeitos com a situação, os manifestantes chegaram a atear fogo em ruas e terrenos como forma de reivindicação. A Polícia Militar foi acionada para controlar o tumulto e assegurar a ordem no local. Em comunicado, a CPFL Piratininga explicou que o desligamento ocorreu devido a ligações clandestinas, que, segundo a empresa, representam um risco à segurança dos moradores e impactam negativamente nas tarifas de energia. A companhia também enfatizou a importância da regularização do fornecimento para garantir que todos os consumidores tenham acesso a um serviço seguro e adequado. Além do protesto em Votorantim, o dia foi marcado por outros eventos, incluindo o sorteio de um prêmio recorde pela Caixa Econômica Federal, que atraiu a atenção de muitos. No contexto da segurança e controle de qualidade, fiscais atuaram em Copacabana, removendo riscos à saúde pública, e a Justiça decidiu sobre a utilização de aves para controle de pragas em Pres. Prudente, refletindo a variedade de questões que afetam as comunidades no Estado de São Paulo.
CVC20241881 
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/01/23/carlos-jordy-do-pl-afirma-que-prova-falsa-levou-pf-a-realizar-operacao-de-busca-e-apreensao-em-enderecos-dele.ghtml
O deputado Carlos Jordy, do PL, afirmou em um vídeo nas redes sociais que uma prova falsa levou a Polícia Federal a realizar buscas em seus endereços. Ele é alvo de investigação na Operação Lesa Pátria, que apura atos antidemocráticos. No vídeo, Jordy alega que a suspeita contra ele baseia-se em mensagens trocadas com Carlos Victor de Carvalho, conhecido como CVC, e em uma foto que teria sido manipulada para implicar CVC nos protestos de 8 de janeiro de 2023, embora ele sustente que o suplente de vereador não estava em Brasília naquele dia. CVC foi preso em janeiro de 2023 e liberado em fevereiro, após ser vinculado a atos antidemocráticos em Campos dos Goytacazes, região do Rio de Janeiro. A defesa de CVC argumenta que a postagem nas redes sociais, onde ele mencionou estar em Brasília de forma sarcástica, foi mal interpretada e usada como evidência contra ele. A investigação indica que, em novembro de 2022, CVC buscou orientação de Jordy para ações durante os bloqueios de rodovias. As investigações realizadas pela Polícia Federal não se concentram apenas nos eventos do dia 8 de janeiro, mas também abrangem ações que antecederam esses protestos. A conexão entre Jordy e CVC é examinada com base em dados obtidos de e-mails e outras fontes, sugerindo que Jordy não apenas orientava, mas tinha autoridade para ordenar movimentos antidemocráticos. Assim, ambos estão sob investigação no Supremo Tribunal Federal por supostas ligações com financiadores e instigadores de atos golpistas no país.
CVC20241887 
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/01/18/pf-faz-buscas-e-apreende-arma-na-casa-do-deputado-carlos-jordy-pl-rj-suspeito-de-orientar-golpistas-em-janeiro-de-2023.ghtml
Na quinta-feira, 18 de outubro, o deputado federal Carlos Jordy, do PL do Rio de Janeiro, foi alvo da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os organizadores e financiadores dos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro. As ações da Polícia Federal incluíram buscas em seu gabinete, onde foram apreendidos documentos e equipamentos, e em sua residência, onde foram encontrados celulares, notebooks, armas e munição. Carlos Jordy é considerado uma figura central na coordenação dos atos golpistas, possuindo fortes ligações com outro político da região, conhecido como CVC. Carlos Victor de Carvalho, o CVC, é um suplente de vereador de Campos dos Goytacazes e que já havia sido preso anteriormente na Operação Ulysses, direcionada ao financiamento e à organização dos atos antidemocráticos. A investigação aponta que ele possui um papel ativo na administração de grupos de extrema direita em plataformas de comunicação, além de estar envolvido em eventos que promoviam essas atividades. Em diálogos já expostos, CVC se referiu a Carlos Jordy como “meu líder”, buscando orientação para ações durante os protestos que ocorreram em todo o Brasil. A Operação Lesa Pátria, autorizada pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes, também incluiu a quebra de sigilos e a análise de mensagens dos investigados, indicando uma conivência maior entre Jordy e CVC do que uma simples relação política. A Polícia Federal destacou que Carlos Jordy poderia ter atuado de forma consciente e deliberada, não apenas em apoio a CVC, mas como um dos arquitetos das movimentações antidemocráticas em andamento. A operação busca desmantelar a rede que sustentou esses atos, envolvendo outros grupos e indivíduos na mesma linha de atuação.
CVC20231857 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2023/06/01/idoso-termina-namoro-cancela-viagem-e-implora-ha-um-ano-por-reembolso-em-sp-pensei-em-ficar-pelado.ghtml
Um morador de Itanhaém, São Paulo, está enfrentando um longo processo para obter o reembolso de uma viagem cancelada para João Pessoa que contratou pela CVC Brasil, através da agência Izar Turismo. O aposentado João Bosco de Oliveira, de 66 anos, cancelou a viagem após o fim de um relacionamento e, desde dezembro de 2021, aguarda a devolução de R$ 1.523,50, que deveria ser feita em até 45 dias. No entanto, ele foi informado repetidamente sobre transferências que não ocorreram, levando-o a processar a empresa e registrar uma reclamação no Procon. A situação se complicou quando a Izar Turismo decidiu encerrar a parceria com a CVC, alegando "falta de comprometimento" da empresa em reembolsar clientes. O proprietário da agência, Antônio Sérgio, destacou a dificuldade em lidar com a CVC e a insatisfação dos clientes que esperam por seus valores. A falta de uma solução clara e conveniência na comunicação resultou em uma crescente frustração para os consumidores afetados. Após uma solicitação de esclarecimento do g1, a CVC voltou a entrar em contato com João e a Izar Turismo, prometendo um pagamento de R$ 2.895,48, um valor que supera o total inicialmente prometido. Apesar da proposta, João expressou que, mais importante que o montante, é a necessidade de transparência e honestidade da empresa para resolver a situação que o tem deixado nervoso e impaciente.
CVC20231855 
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2023/01/19/assessor-de-deputado-filippe-poubel-preso-por-terrorismo-em-brasilia-e-exonerado-do-cargo.ghtml
Carlos Victor Carvalho, conhecido como CVC e ex-assessor do deputado estadual Filippe Poubel, foi preso durante a Operação Ulysses da Polícia Federal, que investiga o financiamento e organização de atos terroristas em Brasília. CVC estava foragido antes de sua prisão no Espírito Santo. Desde junho de 2022, ele atuava no gabinete de Poubel, recebendo um salário líquido de R$ 5.588,37. Após sua prisão, o deputado anunciou a exoneração de CVC para que ele pudesse se defender nos processos legais que se seguiriam. Além de CVC, a operação também resultou na prisão de Elizângela Cunha Pimentel Braga, que se entregou à PF em Campos dos Goytacazes, e do subtenente do Corpo de Bombeiros, Roberto Henrique de Souza Júnior, que foi capturado em sua casa no Rio de Janeiro. Elizângela é acusada de arrecadar dinheiro para financiar a excursão de vândalos a Brasília e de organizar o transporte para atos terroristas, enquanto o bombeiro possui um histórico de problemas eleitorais e é também investigado por sua ligação com esses eventos. A Polícia Federal continua a investigação, analisando celulares e computadores de Elizângela para identificar outras pessoas envolvidas nos atos, além de traçar conexões com possíveis bloqueios de rodovias pós-eleição. Jorge Luiz Machado Garcia, outro indivíduo mencionado na investigação, também está sendo investigado como potencial líder dos atos em Campos, mas ainda não foi preso. A operação revela um esforço abrangente para responsabilizar aqueles que apoiaram ou participaram de ações consideradas como terrorismo.
CVC20231862 
https://g1.globo.com/rj/norte-fluminense/noticia/2023/01/28/carlos-victor-carvalho-preso-em-operacao-que-investiga-atos-terroristas-em-brasilia-tem-prisao-convertida-para-preventiva.ghtml
Carlos Victor Carvalho, conhecido como CVC, foi detido em 19 de janeiro de 2023 no Espírito Santo e, posteriormente, transferido para um presídio em Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro. Ele é considerado um dos financiadores de atos terroristas que ocorreram em Brasília no dia 8 de janeiro, sendo o terceiro preso na Operação Ulysses da Polícia Federal. A prisão temporária de CVC foi convertida em preventiva em 28 de janeiro, o que significa que não há prazo definido para sua libertação. A defesa de CVC argumenta que existem ilegalidades em sua detenção e que novas provas serão apresentadas para comprovar que ele não esteve em Brasília durante os eventos em questão. O advogado Renato Gomes mencionou a existência de filmagens que demonstrariam que CVC estava em outro local e que os rumores sobre sua participação nos atos teriam sido mal interpretados ou fabricados por adversários políticos. A defesa insiste que as evidências são suficientes para questionar as alegações feitas contra Carlos Victor Carvalho. Além de sua situação jurídica, a reportagem também traz notícias sobre outras ocorrências, como a realização de um sorteio de loteria, que atraiu atenção por seu prêmio recorde, e a fiscalização na praia de Copacabana, onde foram encontradas garrafas e ambulâncias usadas de forma irregular. Em outra frente, a Justiça proibiu o uso de galinhas-d’angola em um condomínio para o controle de escorpiões, evidenciando decisões legais que impactam diferentes aspectos da sociedade.
CVC20211847 
https://www.estadao.com.br/economia/alvos-de-arbitragem-por-erros-contabeis-ex-presidentes-da-cvc-quebram-silencio/
Um dia antes da assembleia de acionistas da CVC decidir sobre um processo de arbitragem para buscar ressarcimento por prejuízos contábeis, os ex-presidentes da empresa, Luiz Fernando Fogaça e Luiz Eduardo Falco, romperam o silêncio para contestar as acusações do novo conselho da companhia. Eles argumentaram que responsabilizá-los seria injusto, pois foram os primeiros a identificar os problemas e a iniciar investigações sobre as distorções contábeis, alertando o mercado sobre as suspeitas. A situação se arrasta há mais de 18 meses, com prejuízos estimados em R$ 362 milhões, e a CVC busca na arbitragem um valor mínimo de R$ 67 milhões. Os executivos se mostraram indignados e descreveram a assembleia como um "jogo de cartas marcadas", em meio a questionamentos sobre a mudança no perfil da governança da empresa com a chegada de novos acionistas, como os fundos Pátria e Opportunity. Falco destacou que o erro contábil é comum em empresas de varejo e defendeu sua atuação, ressaltando os avanços que a CVC fez como a maior companhia do setor das Américas. A decisão de buscar ressarcimento foi respaldada por uma investigação que visava apurar a responsabilidade dos antigos administradores, mas os ex-executivos afirmam não ter acesso às evidências que fundamentam as acusações. A CVC, com uma valorização atual na B3 de R$ 4,7 bilhões, passa por um complexo cenário, refletindo o impacto da pandemia no setor de turismo. Fogaça e Falco, além de enfrentarem um processo que poderá afetar suas reputações, também lidam com ações relacionadas a suas saídas da companhia. A nova administração alega que os antigos executivos falharam na condução da empresa em termos de controles internos, enquanto os ex-presidentes insistem que não houve intenção de manipular resultados, e que os erros identificados não comprometeram a saúde financeira da CVC.
CVC20211846 
https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2021/10/18/empresa-de-call-center-atento-sofre-ciberataque-no-brasil.ghtml
Nos últimos dias, a multinacional espanhola Atento revelou ter sido alvo de um ciberataque que afetou seus sistemas no Brasil, resultando na interrupção temporária dos serviços direcionados a clientes locais. A medida foi tomada para isolar os sistemas comprometidos e evitar riscos adicionais, ressaltando a preocupação da empresa com a segurança de seus clientes. O ataque, que ocorreu no domingo (18), é parte de uma onda crescente de atividades cibercriminosas que têm alvo em grandes corporações brasileiras, colocando em evidência a vulnerabilidade de sistemas críticos. Esse incidente com a Atento segue uma sequência de ciberataques que também afetaram outras empresas significativas no Brasil, incluindo a seguradora Porto Seguro e a agência de viagens CVC. A Porto Seguro teve que lidar com instabilidades em seus canais de atendimento e sistemas devido a um tentativa de ciberataque no dia 14, enquanto a CVC enfrentou problemas em sua central de atendimento logo no início do mês. Esses eventos revelam um cenário preocupante de segurança cibernética no país, onde empresas de diversos setores estão sendo atacadas, destacando a necessidade de medidas preventivas robustas. Os ataques cibernéticos frequentemente envolvem a utilização de ransomware, onde códigos maliciosos criptografam dados sensíveis em busca de resgates, visto que a segurança digital continua a ser um desafio premente para as empresas. A lista de vítimas no Brasil tem crescido desde o início da pandemia, incluindo grandes nomes como Natura, JBS e Lojas Renner. A recente onda de ataques ressalta a importância de um investimento cada vez maior em segurança cibernética para proteger informações críticas e evitar prejuízos financeiros e reputacionais.
CYRELA20241944 
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/03/19/autorizacoes-para-remocao-quase-triplicam-e-rio-derruba-32-arvores-por-dia-em-2023.ghtml
Um levantamento do RJ1 revelou um aumento alarmante de 180% nas autorizações para a remoção de árvores no Rio de Janeiro em 2022, resultando na retirada de 11.730 árvores, o maior número em oito anos. A urbanização acelerada, combinada com o desmatamento, está agrava o fenômeno das "ilhas de calor", principalmente em áreas vulneráveis como as favelas, que já enfrentam temperaturas elevadas e escassez de recursos. Estudos de clima focam também na Zona Oeste, que recentemente se destacou com a maior quantidade de árvores derrubadas legalmente. Entre as empresas que se beneficiaram das novas liberações de licenciamento ambiental está a Cyrela Empreendimentos, que recebeu autorização para derrubar cerca de 1.200 árvores na região da Barra da Tijuca. Rodrigo Bertoli, advogado local, e o vereador William Siri, expressaram preocupações sobre a falta de transparência nos processos de licenciamento e os critérios que fundamentam a supressão da vegetação na área, questionando se as compensações e observaçōes legais estão sendo devidamente atendidas. A Prefeitura do Rio defende que as licenças de construção e as medidas compensatórias são emitidas de acordo com a lei, argumentando que a compensação de vegetação removida é maior do que a quantidade retirada. A Cyrela, por sua vez, confirmou suas intenções de desenvolver empreendimentos na área, mas não detalhou a localização das autorizações mencionadas. A nova organização da subsecretaria de licenciamento ambiental dentro da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Econômico desde 2021 tem sido criticada por ambientalistas e moradores, gerando um debate contínuo sobre o equilíbrio necessário entre desenvolvimento urbano e sustentabilidade.
CYRELA20241968 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/veja-bairros-sao-paulo-maiores-estoque-apartamentos/
Nos últimos 12 meses, o mercado imobiliário de São Paulo experimentou um boom notável, especialmente em bairros como Perdizes, que, segundo um levantamento da empresa de pesquisa e consultoria Brain, lidera a lista de regiões com o maior número de imóveis "sobrando" após lançamentos. O crescimento da construção civil foi impulsionado por melhorias na infraestrutura, como as obras do metrô, além de alterações de zoneamento que propiciaram um aumento no potencial construtivo. Bairros como Pinheiros e Vila Mariana também se destacam, abrigando grandes empreendimentos de incorporadoras conhecidas, como a Cyrela, que competem em áreas de alta demanda. No entanto, apesar do número expressivo de lançamentos, cerca de 76,7% dos empreendimentos ainda permanecem disponíveis no mercado, refletindo um estoque significativo de imóveis não vendidos. Especialistas apontam que a dificuldade em obter financiamentos a juros acessíveis, além da presença de características indesejadas em alguns imóveis, são fatores que limitam as vendas. A Cyrela, por exemplo, reportou um estoque de R$ 1,4 bilhão no começo do ano, vendendo 11% desse total em um trimestre. O envelhecimento do estoque pode se tornar um problema, levando a incorporadoras a oferecer descontos que reduzem suas margens de lucro. O panorama atual do mercado também mostra uma diminuição nos lançamentos imobiliários, influenciada pela falta de aprovações de novos projetos pela prefeitura. Embora os empreendimentos voltados para o programa Minha Casa, Minha Vida tenham prosperado, as vendas de imóveis usados na cidade caíram 21,56% até abril de 2024. Com a alta taxa de juros que desestimula o financiamento, muitos consumidores têm optado por aluguéis, que também aumentaram 8% neste ano, enfatizando a dinâmica desafiadora que o mercado imobiliário, incluindo a atuação de empresas como a Cyrela, tem enfrentado atualmente.
CYRELA20221917 
https://g1.globo.com/es/espirito-santo/noticia/2022/10/06/construtora-e-condenada-a-pagar-r-12-milhoes-a-familias-por-desabamento-do-grand-parc.ghtml
O Tribunal de Justiça do Espírito Santo decidiu que a construtora Cyrela deve indenizar cinco famílias do condomínio Grand Parc Residencial Resort, em Vitória, em um total de R$12 milhões. Esta determinação ocorreu após um trágico desabamento da área de lazer do condomínio em julho de 2016, que resultou na morte do porteiro Dejair das Neves e forçou cerca de 160 famílias a deixarem seus apartamentos. A Justiça estipulou que as famílias vencedoras do processo receberão o valor actualizado do imóvel, além de impostos e taxas relacionados à aquisição. Após o incidente, algumas famílias decidiram chegar a um acordo com a Cyrela e retornaram aos seus imóveis em 2019, após reformas na estrutura do condomínio. A decisão judicial obriga a Cyrela a ressarcir as cinco famílias que litigaram, o que implica que, ao receberem a indenização, essas famílias deixarão de ser proprietárias de seus apartamentos. A construtora, por sua vez, declarou que está disposta a assumir suas responsabilidades e avalia a possibilidade de recorrer da decisão judicial. O desabamento que gerou toda essa situação ocorreu durante a madrugada do dia 19 de julho de 2016, resultando em ferimentos a outros funcionários do condomínio e levando os engenheiros responsáveis pela obra a serem denunciados pelo Ministério Público por homicídio culposo. A conturbada história em torno do Grand Parc Residencial Resort destaca não apenas a gravidade do acidente e suas consequências para os moradores, mas também a responsabilidade das empresas envolvidas na construção e manutenção de imóveis residenciais.
ESTAPAR20242039 
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/06/06/enchentes-no-rs-justica-determina-que-estacionamento-do-aeroporto-de-porto-alegre-mapeie-danos-a-veiculos-atingidos.ghtml
A Justiça determinou que a Estapar, empresa responsável pelo estacionamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho em Porto Alegre, avalie os danos causados a veículos durante uma enchente que assolou a região. A Defensoria Pública do estado ajuizou uma Ação Civil Pública, pedindo uma indenização coletiva de R$ 10 milhões contra a Estapar e a Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais. A alegação é de que ambas as empresas se negaram a ressarcir proprietários de veículos que foram danificados pela inundação, um ato que, segundo a Defensoria, contraria a legislação nacional de proteção ao consumidor. A Porto Seguro, por sua vez, se manifestou afirmando que todos os veículos com apólice vigente no Rio Grande do Sul seriam indenizados, incluindo aqueles estacionados na Estapar durante o evento. A empresa destacou que não é responsável pelo seguro do espaço afetado no aeroporto e que aumentou a quantidade de prestadores de serviço na região para mitigar os danos provocados pela calamidade. Já a Estapar informou que não havia recebido qualquer citação sobre o processo e que se manifestaria nos autos quando tiver conhecimento dos termos da ação. O defensor público Felipe Kirchner declarou que a recusa em indenizar os consumidores constitui um abuso de direito e uma violação direta da legislação que protege os consumidores. A decisão da Justiça implica uma multa diária de R$ 10 mil para a Estapar, conforme estipulado pela juíza Nara Cristina Neumann Cano Saraiva. A situação gera expectativas sobre a responsabilidade das empresas envolvidas e a efetivação dos direitos dos consumidores afetados pela enchente.
ESTAPAR20242040 
https://www.estadao.com.br/sao-paulo/seus-direitos/zona-azul-leitor-reclama-de-dificuldade-para-acessar-o-aplicativo/
Fernando da Mata expressa sua frustração com o acesso ao serviço de Zona Azul em São Paulo, atualmente administrado pela empresa Estapar, através do aplicativo "Zul+". Ele relata que sua esposa, apesar de estar cadastrada desde a introdução do aplicativo original, enfrenta dificuldades para acessar o serviço, sendo forçada a utilizar estacionamentos privados com preços elevados. Tentativas de resolução por meio do Portal 156 foram infrutíferas, e a situação é agravada pela ausência de um canal efetivo de comunicação da Estapar com os usuários. Em relação à reclamação, a Estapar respondeu que após entrar em contato com o consumidor, identificou que houve a desinstalação do aplicativo ZADSP e uma configuração no Zul+, que impedia a finalização do cadastro. A empresa assegurou que ambos os problemas foram resolvidos e reiterou sua disponibilidade para atendimento através dos seus canais de suporte. Entretanto, Fernando observa que a falta de um "fale conosco" acessível ainda compromete o processo de esclarecimento. Frente à situação, o leitor expressou de novo sua insatisfação, sugerindo que a Estapar poderia adotar um canal mais amigável para a comunicação com os usuários. A redação do Estadão se colocou à disposição para apurar a denúncia e divulgar a resposta da Estapar no blog "Seus Direitos", que é dedicado a questões de interesse do cidadão e do consumidor.
ESTAPAR20232018 
https://www.estadao.com.br/sao-paulo/seus-direitos/estacionamento-do-hospital-a-c-camargo-cancer-center-leitora-questiona-onde-veiculo-pernoitou/
Lígia Helena Luz relatou que deixou seu veículo, um Nissan Versa, sob os cuidados da Maxipark, o estacionamento do Hospital A.C.Camargo Cancer Center, em 9 de fevereiro, enquanto se recuperava de um procedimento cirúrgico. Durante sua internação, ela recebeu três notificações no celular da empresa Estapar Zona Azul informando sobre o término do período do estacionamento. A paciente expressou sua preocupação sobre a localização de seu carro durante a noite, uma vez que não estava presente para supervisioná-lo e se sentiu vulnerável ao receber essas notificações. Em resposta à reclamação de Lígia, o A.C.Camargo Cancer Center e a Maxipark esclareceram que o veículo permaneceu nos estacionamentos da instituição durante todo o período indicado. A equipe de segurança do hospital, juntamente com a análise das imagens das câmeras de vigilância, não detectou movimentações inadequadas. O hospital reiterou a disponibilidade para fornecer mais esclarecimentos à paciente, buscando oferecer transparência e garantir a confiança em seus serviços. O A.C.Camargo Cancer Center, fundado em 1953, é um importante centro de tratamento e pesquisa do câncer, conhecido tanto nacional quanto internacionalmente. A instituição prioriza uma assistência humanizada a pacientes e desempenha um papel crucial na formação de especialistas em oncologia. Com uma equipe de mais de cinco mil profissionais, o hospital não só se dedica ao combate ao câncer, mas também à pesquisa e à educação, visando avanços no tratamento e diagnóstico da doença.
ESTAPAR20232023 
https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2023/06/05/nova-zona-azul-entra-em-operacao-em-piracicaba-nesta-segunda-feira-saiba-como-vai-funcionar.ghtml
A nova zona azul de Piracicaba, administrada pelo consórcio Piracicaba Digital, retoma suas operações após uma suspensão que durou mais de um ano. O contrato com o consórcio teve um valor de R$ 39,4 milhões, com duração inicial de cinco anos e possibilidade de prorrogação. A principal mudança no sistema é que a fiscalização será feita por videomonitoramento, eliminando a presença física de monitores nas ruas. A Prefeitura também implementou campanhas de conscientização antes do início da cobrança, que agora será rigorosamente fiscalizada com multas para aqueles que não utilizarem o sistema corretamente. A nova administração da zona azul não aceitará créditos acumulados pelos usuários no aplicativo da p empresa Estapar, que deixou de operar em Piracicaba. Motoristas com saldo no aplicativo poderão solicitar reembolso ou usar esse crédito em outros serviços da Estapar, como estacionamentos em outras cidades e eventos. O processo de reembolso pode ser feito por telefone, e-mail ou diretamente pelo aplicativo, garantindo que os motoristas tenham acesso às suas quantias ainda disponíveis. Além das questões operacionais, a nova licitação trouxe mudanças significativas na gestão financeira do serviço. O percentual de repasse à Prefeitura aumentará gradativamente, começando em 17% e podendo chegar a até 32% nos próximos anos, em comparação ao repasse fixo de 16,52% do contrato anterior. O objetivo é investir esses recursos em serviços de sinalização, campanhas educativas e ações para a redução de acidentes, reforçando a importância do estacionamento rotativo para a organização do comércio local.
ESTAPAR20232026 
https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2023/05/11/nova-zona-azul-de-piracicaba-nao-vai-aceitar-creditos-de-empresa-que-deixou-operacao-saiba-como-pedir-reembolso.ghtml
A nova zona azul de Piracicaba, que será implementada em 5 de junho, não aceitará créditos acumulados pelos usuários no aplicativo da empresa Estapar, que deixou o serviço de estacionamento rotativo. Em seu lugar, o consórcio Piracicaba Digital assumirá a gestão, oferecendo alternativas para que os motoristas que possuíam saldo na plataforma da Estapar possam solicitar reembolso ou utilizar o crédito em outras cidades e serviços onde a empresa ainda opera. A Estapar informa que os usuários podem solicitar o reembolso via telefone, e-mail ou diretamente no aplicativo. Desde abril de 2022, a Estapar comunicou a descontinuação do serviço em Piracicaba e as opções disponíveis para os usuários que desejam acessar o saldo de suas contas. As solicitações de reembolso podem ser feitas através do número 0800 ou pelo canal de atendimento do aplicativo, onde os clientes são direcionados a um chat online para formalizar o pedido. Além disso, o saldo da zona azul ainda é válido para outras áreas em que a Estapar opera, como aeroportos e arenas. O novo contrato de concessão da zona azul, com o consórcio responsável, prevê a administração de 4.850 vagas em diversas áreas da cidade e alterações significativas nas taxas e repasses à prefeitura. O percentual de repasse ao município aumentará gradativamente ao longo do contrato, começando em 17%, em contraste com os 16,52% do contrato anterior. A verba arrecadada será investida em serviços de sinalização, campanhas educativas e ações para melhorar a segurança no trânsito, com previsão de aumentos nas tarifas do estacionamento em relação ao contrato anterior.
ESTAPAR20222005 
https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2022/06/01/juiz-de-fora-tem-nova-regulamentacao-do-bar-na-rua-e-prorroga-vigencia-saiba-o-que-muda.ghtml
O projeto "Bar na Rua" em Juiz de Fora, que tinha inicialmente um prazo até o dia 31 de outubro, foi prorrogado até o final de dezembro de 2023. Essa iniciativa visa revitalizar as operações de bares, restaurantes e outros serviços similares que enfrentaram grandes dificuldades devido à pandemia da Covid-19. A prorrogação foi anunciada pela Prefeitura, que busca apoiar a recuperação econômica do setor, proporcionando um espaço público onde os estabelecimentos podem expandir suas atividades. A nova regulamentação implica mudanças na gestão das vagas de estacionamento. A Prefeitura de Juiz de Fora não irá mais custear as vagas de área azul utilizadas pelos negócios participantes do projeto, que são administradas pela empresa ESTAPAR. Os proprietários dos estabelecimentos agora deverão pagar um valor mensal de R$ 297 por cada vaga ocupada, com um limite de duas vagas por empreendimento. Essa decisão foi fruto de negociações com a ESTAPAR para tornar o uso das vagas mais viável para os empresários envolvidos no projeto. Além das vagas para bares e restaurantes, a administração municipal determinou que locais para Food Trucks e Beer Trucks também poderão ser considerados, com a disponibilização de até 100 vagas específicas para isso. Para garantir o uso adequado desses espaços, os interessados devem fornecer documentação que comprova a autorização dos proprietários dos locais onde as estruturas como parklets serão instaladas. A Prefeitura enfatizou que haverá fiscalização rigorosa, com aplicação de multas para qualquer instalação irregular, conforme estabelecido pelo Decreto do Executivo 9.117/2007.
ETERNIT20232050 
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2023/01/25/incendio-no-tca-atinge-parte-mais-alta-da-edificacao-bombeiros-trabalham-para-identificar-foco-e-evitar-chamas-na-area-interna.ghtml
O Corpo de Bombeiros de Salvador está atualmente combatendo um incêndio no Teatro Castro Alves (TCA), que começou na parte superior da estrutura, onde está localizada a cobertura de telhas de Eternit e onde ocorriam serviços com materiais inflamáveis, como fibras e resinas. Os bombeiros têm se empenhado em isolar as chamas para evitar que se alastrem para a parte interna do teatro. De acordo com informações do coronel Aloísio Fernandes, a operação visa controlar a situação, enquanto a equipe trabalha para abrir a cobertura de Eternit, permitindo uma ventilação natural que possa dissipar o calor e ajudar a identificar o foco do incêndio. A Defesa Civil de Salvador também está no local e afirma que fará uma vistoria detalhada na área afetada assim que o rescaldo for realizado. Embora as chamas tenham sido controladas por volta das 16h, o sistema anti-incêndio do teatro funcionou adequadamente, evitando que o incêndio se espalhasse excessivamente. A inspeção preliminar não indicou danos estruturais significativos ao teatro, o que tranquiliza os responsáveis pela edificação. A equipe de segurança do TCA evacuou o público e, até o momento, não há confirmação sobre o cancelamento do show programado da cantora Adriana Calcanhotto, que está previsto para a noite de quinta-feira (26). O uso de telhas de Eternit, que foi destacado durante o combate ao incêndio, levanta questões sobre a segurança e a adequação de materiais utilizados em construções, especialmente em edificações que abrigam eventos culturais e artísticos.
ETERNIT20222047 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2022/11/22/stj-ordena-que-sama-pare-de-extrair-amianto-em-minacu.ghtml
Recentemente, uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ordenou a suspensão imediata da exploração de amianto crisotila pela Sama Mineração S/A, pertencente ao grupo Eternit, em Minaçu, Goiás. A medida anulou uma liminar que permitia a continuidade das operações, um desdobramento significativo de uma longa batalha judicial iniciada em 2017, após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter proibido a extração do amianto no Brasil devido aos seus riscos à saúde humana. A nova decisão resgatou uma uma liminar anterior do Ministério Público Federal (MPF) que já havia determinado a suspensão dos trabalhos da mineradora. A disputa sobre a mineração de amianto em Minaçu é complexa, envolvendo diversas instâncias judiciais e decisões opostas ao longo dos anos. Desde 2019, uma lei estadual permitiu a extração do amianto para exportação, e a Eternit anunciou em 2021 a retomada das suas atividades de exploração. No entanto, a recente decisão do STJ reafirma que a questão deve ser avaliada pelo STF, o que deixa o futuro da Sama Mineração e suas operações de amianto em um estado de incerteza, enquanto a questão da constitucionalidade da lei estadual ainda está em andamento. A controvérsia em torno do amianto é intensificada por sua comprovada carcinogenicidade, reconhecida por órgãos de saúde, como a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc). O amianto, especialmente o crisotila, tem sido alvo de críticas por sua relação com doenças graves, como o mesotelioma. A luta da Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (ABREA) e outras entidades reflete a preocupação com os impactos à saúde da população e o meio ambiente, ressaltando a necessidade de um rigoroso controle sobre atividades potencialmente prejudiciais ao bem-estar público, como é o caso da exploração do amianto pela Eternit e sua subsidiária.
ETERNIT20212045 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2021/11/26/sama-e-condenada-a-pagar-exames-medicos-por-30-anos-para-ex-funcionarios-que-trabalharam-com-amianto.ghtml
A empresa Sama Minerações Associadas, parte do grupo Eternit e atualmente em Recuperação Judicial, foi condenada a fornecer exames médicos a ex-funcionários que trabalharam com amianto em Minaçu, Goiás, por um período de 30 anos. A decisão é respaldada em preocupações levantadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que destaca os riscos associados à inalação das fibras de amianto, potencialmente causadoras de doenças como câncer. Embora a Eternit tenha afirmado que cumpre a legislação ao oferecer esse monitoramento, a empresa já recorreu da sentença. Desde a proibição do amianto pelo Supremo Tribunal Federal em 2017, que visou proteger a saúde pública, a situação da Eternit se tornou complexa. Em 2019, um novo marco legal sancionado pelo governador Ronaldo Caiado autorizou a extração do mineral, levando a empresa a retomar suas atividades em 2021. A atual determinação judicial também inclui a responsabilização da Sama por cobrir despesas de saúde para ex-empregados afetados, garantindo acesso a diversos tipos de atendimento médico, além de inspeções regulares para assegurar o cumprimento da sentença. A decisão judicial impõe ainda penalidades significativas, como uma multa de R$ 5 mil por cada trabalhador que não receber os atendimentos adequados, além da obrigação de realizar campanhas informativas na cidade sobre os exames médicos disponíveis. Assim, a situação da Eternit envolve não apenas a continuidade da extração do amianto em um cenário legal volátil, mas também a importante responsabilidade de cuidar da saúde dos ex-colaboradores expostos aos riscos do mineral.
GAFISA20222059 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/nelson-tanure-gafisa-acao-justica-gafisa/
O empresário Nelson Tanure enfrentou um revés judicial nesta quarta-feira, 14, relacionado à sua controladora, a construtora Gafisa. A gestora Esh Capital, acionista minoritária da empresa com uma participação de 4%, obteve uma liminar que bloqueia a emissão de debêntures conversíveis em ações da Gafisa, resultando em uma derrota inicial para Tanure, que é o acionista controlador. A Esh Capital acusa que a movimentação poderia ser fraudulenta, visando o benefício pessoal de Tanure, e alega que a operação foi realizada sem observância das regras legais. Os documentos da ação, que tramitam em segredo de Justiça, afirmam que a emissão das debêntures, no valor de R$ 250 milhões, foi realizada com irregularidades e em conflito de interesses, sem as informações adequadas que permitissem aos acionistas compreenderem a transação. A Esh Capital argumenta que Tanure tem um histórico de adotar operações que resultam em sua maior participação acionária, mesmo quando isso implica na troca de ativos de qualidade questionável. A gestora denuncia que os terrenos, adquiridos de uma empresa vinculada ao próprio empresário, estão atrelados a passivos e dívidas significativas. Em resposta à liminar, a Gafisa planeja recorrer e reforçou que a emissão das debêntures estava em conformidade com a legislação vigente, além de argumentar que a assembleia que aprovou a operação foi realizada em agosto de 2020, quando a Esh não questionou o assunto. O juiz responsável pela liminar, por sua vez, destacou que não houve a devida transparência nas informações prestadas aos acionistas, o que comprometeu sua capacidade de deliberar sobre a transação. A Esh também possui outros processos em andamento contra a Gafisa, que envolvem a contestação de ações de responsabilidade contra os administradores e a revisão de um recente aumento de capital.
GRENDENE20242113 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/vulcabras-braco-varejo-under-armour-nova-marca/
A Vulcabras, sob a liderança de Pedro Bartelle, tem se destacado no setor de calçados esportivos no Brasil, especialmente após a aquisição da licença da Azaleia para a Grendene e a parceria com marcas internacionais como Olympikus e Mizuno. Com 70 anos de história, o grupo passou por uma reestruturação significativa que incluiu o fechamento de fábricas e uma redução da força de trabalho, resultando em uma operação mais leve e moderna. Essa agilidade permitiu um crescimento expressivo, com a operação da Mizuno no Brasil dobrando de faturamento, alcançando mais de R$ 800 milhões, e uma rápida introdução de produtos ao mercado, contrastando com a lentidão das importações. A saúde financeira da Vulcabras se solidificou nos últimos anos, com um aumento significativo na receita líquida, que atingiu R$ 2,8 bilhões, e um lucro recorde de R$ 494 milhões em 2023. Os analistas do Santander projetam um crescimento contínuo, prevendo um aumento de 9% nas receitas e 13% no lucro até 2027. A estratégia de diversificação do portfólio com a adição de novas marcas esportivas é vista como uma maneira de otimizar custos e aumentar a competitividade, enquanto a empresa explora a criação de lojas próprias e investimentos em canais diretos de vendas para se conectar mais efetivamente com os consumidores. A busca por crescimento e aprimoramento das operações também inclui um foco nas tendências de mercado, como o aumento das vendas online e a abertura de novas lojas para marcas como Under Armour e Mizuno. Com uma estrutura de vendas cada vez mais verticalizada e uma forte presença digital, a Vulcabras está bem posicionada para competir com nomes estabelecidos do setor. A estratégia de desenvolver produtos adaptados ao gosto local, aliada a uma gestão eficiente, coloca a companhia em um caminho promissor para solidificar sua liderança no mercado de calçados esportivos no Brasil.
GRENDENE20212087 
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2021/07/21/operacao-faroeste-policia-prende-suspeitos-de-matar-empresario-que-denunciou-grileiros-no-oeste-da-ba.ghtml
A empresa GRENDENE foi diretamente afetada pelo assassinato do empresário Paulo Grendene, que ocorreu em junho deste ano em uma emboscada, após ele denunciar um esquema de grilagem que estava sendo investigado na Operação Faroeste. Nesta quarta-feira (21), a Polícia Civil da Bahia prendeu três policiais militares e dois empresários sob a suspeita de estarem envolvidos no crime. As prisões foram realizadas nas cidades de Barreiras, Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia, no oeste da Bahia, como parte de uma ação para desmantelar um esquema mais amplo de corrupção e grilagem de terras. As prisões ocorreram após mandados emitidos pela polícia e, de acordo com a delegada Rogéria Araújo, um sexto suspeito ainda está foragido. Durante a operação, a polícia também cumpriu 11 mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de armas de fogo, veículos e substâncias ilegais. A ação é um desdobramento das investigações da Operação Faroeste, que já haviam revelado a existência de uma organização criminosa composta por magistrados, advogados e empresários envolvidos na corrupção de sentenças judiciais para beneficiar a grilagem de terras na Bahia. A Operação Faroeste teve início em 2019 e visa desmontar essa rede ilícita que tem raízes dentro do sistema judiciário do estado. As investigações, que já se expandiram para outros esquemas de corrupção, continuam em andamento, com a expectativa de novas prisões e apreensões. O caso de Paulo Grendene ressalta a gravidade da situação e o potencial impacto que esses crimes podem ter em empresas e na integridade do ambiente de negócios na região.
GRENDENE20212085 
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2021/03/07/soldado-da-bm-morre-apos-ser-atropelado-por-dupla-durante-abordagem-no-rs-diz-governo.ghtml
O soldado Jlhonatan Grendene Caverzan Maximovitz, de 28 anos, perdeu a vida tragicamente ao ser atropelado durante uma abordagem policial em Erechim, no Rio Grande do Sul, no dia 6 de outubro. Ele estava em serviço e, ao tentar interceptar dois homens acusados de arremessar objetos sobre um presídio local, acabou colidindo com o veículo dos suspeitos. O ataque ao presídio foi registrado por câmeras de segurança, e, apesar de ter sido socorrido após o atropelamento, o soldado não resistiu aos ferimentos e faleceu no dia seguinte. O velório do soldado foi realizado em Getúlio Vargas, cidade natal de Maximovitz, e contou com a presença de amigos, familiares e autoridades, incluindo o vice-governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior. Em sua homenagem, a Secretaria da Segurança Pública expressou profundo pesar pela perda, elogiando o compromisso do militar em defender a sociedade com a própria vida. O 13° Batalhão de Polícia Militar, ao qual Grendene estava vinculado, confirmou a prisão dos dois suspeitos envolvidos na situação, garantindo que movimentações seriam tomadas para responsabilizá-los pelo crime. A Prefeitura de Erechim também se manifestou, ressaltando o impacto da morte de Maximovitz na comunidade e sua dedicação ao serviço público. O luto pela perda do soldado se estende a todos que valorizam a segurança pública, reforçando a relevância do trabalho policial na proteção da sociedade. O sentimento de dor e solidariedade permeou as declarações oficiais, evidenciando a importância do sacrifício feito por policiais em favor da segurança da população.
GRENDENE20212088 
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2021/07/25/sexto-suspeito-de-envolvimento-na-morte-de-agricultor-que-denunciou-esquema-de-grilagem-e-preso-na-bahia.ghtml
A polícia da Bahia prendeu um homem em Barra do Oeste, sendo este o sexto suspeito investigado pela morte do empresário Paulo Grendene, ocorrida em junho deste ano. A Operação Bandeirantes, que busca esclarecer o assassinato e seus possíveis vínculos com um esquema maior de grilagem, foi desencadeada com a execução de diversos mandados de busca nas cidades da região. Entre os arrestados estão três policiais militares e dois empresários, envolvidos no esquema que, segundo a operação, está relacionado a uma complexa rede de corrupção envolvendo o Judiciário local. Paulo Grendene foi alvo de um ataque em uma emboscada que resultou em sua morte a tiros, após ele ter denunciado uma invasão em suas terras, supostamente organizada por associações criminosas que estão sendo investigadas na Operação Faroeste. Essa operação já havia revelado um contexto de venda de sentenças judiciais e grilagem, com a participação de diversos operadores do sistema judiciário na Bahia. O assassinato de Grendene levanta questões sobre a segurança de pessoas que fazem denúncias contra esses tipos de fraudes. O suspeito recém-prendido, um empresário foragido que possui informações relevantes para a investigação, ficará custodiado enquanto a polícia continua suas diligências. A série de operações e os desdobramentos do crime organizado na Bahia ilustram a gravidade da situação em relação ao uso da violência para silenciar críticos e aqueles que expõem ilegalidades na região, destacando a necessidade de um combate efetivo a esse tipo de crime e proteção aos denunciantes.
GRENDENE20212089 
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2021/06/14/agricultor-que-denunciou-esquema-de-grilagem-investigado-pela-operacao-faroeste-e-assassinado-em-barreiras-oeste-da-ba.ghtml
Na última sexta-feira (11), Paulo Antônio Ribas Grendene, um agricultor de 61 anos, foi assassinado a tiros no bairro Bandeirantes, em Barreiras, na Bahia. Ele foi abordado por dois homens armados e encapuzados enquanto dirigia, sendo alvo de disparos que resultaram em sua morte imediata. A polícia local está investigando o caso e busca identificar os suspeitos com o auxílio de câmeras de segurança da região. Gredene, que era natural do Paraná e residia na Bahia há 30 anos, havia denunciado em 2020 à polícia a invasão de suas propriedades por indivíduos associados a organizações criminosas, em um contexto investigado pela Operação Faroeste. Esta operação apura a venda de decisões judiciais para a legalização de terras, e as atividades criminosas que rondam a questão da grilagem de terras no estado são uma preocupação constante. A polícia ainda não confirmou se o assassinato tem uma ligação direta com as denúncias feitas por Grendene. Após o assassinato, o corpo de Paulo Antônio foi levado de volta para Nova Londrina (PR), sua cidade natal, onde foi sepultado no domingo (13). A comunidade local está em choque diante da violência, e as circunstâncias que cercam sua morte levantam questões sobre a segurança de agricultores que denunciam práticas ilegais de grilagem e a atuação de grupos criminosos na região. A investigação continua, com a esperança de que a justiça seja feita.
HAPVIDA20242517 
https://www.estadao.com.br/saude/reclamacoes-e-acoes-judiciais-contra-hapvida-notredame-explodem-apos-fusao-das-empresas/
A fusão entre as operadoras Hapvida e NotreDame, concluída em 2022, resultou em um aumento alarmante no número de reclamações e processos judiciais contra o grupo. Após a união, o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP) iniciou investigações em resposta a relatos de descumprimentos sistemáticos de decisões judiciais, com advogados e beneficiários relatando uma piora na assistência. Os magistrados observaram que a empresa frequentemente agiu com "má-fé" e "indiferença" em relação às necessidades de seus clientes, indicando uma mudança negativa na conduta da operadora. Estatísticas revelam que o número de ações judiciais contra a NotreDame aumentou 56,9% entre 2022 e 2023, representando a maior alta entre as cinco maiores operadoras de planos de saúde do Brasil. Embora a Hapvida tenha registrado um aumento menor de 7,4% em processos judiciais no mesmo período, a fusão não trouxe os resultados esperados em termos de serviços prestados. Além disso, houve um crescimento significativo nas reclamações junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que apontou um aumento de 633,9% para a NotreDame e 490,4% para a Hapvida em queixas relacionadas à cobertura de procedimentos, superando a média do setor. Apesar das dificuldades apontadas por consumidores e representantes legais, o grupo Hapvida defende que a quantidade de reclamações não reflete necessariamente uma má prática dos serviços prestados, destacando que realizaram 40 milhões de consultas e 83 milhões de exames em 2023. A empresa afirmou que a fusão tem como objetivo a melhoria contínua dos serviços, embora enfrente desafios operacionais. A gestão da Hapvida tenta reconquistar a confiança dos investidores após quedas significativas nas ações, reiterando seu compromisso com a eficiência e a qualidade dos serviços oferecidos.
HAPVIDA20242530 
https://www.estadao.com.br/saude/maior-plano-de-saude-do-pais-hapvida-notredame-e-investigada-por-se-negar-a-cumprir-liminares/
A Hapvida NotreDame, considerada a maior empresa de planos de saúde do Brasil, está enfrentando graves acusações de descumprimento sistemático de decisões judiciais, especialmente em casos que envolvem tratamentos urgentes para doenças graves, como câncer. Com quase 9 milhões de beneficiários, a empresa, formada pela fusão entre Hapvida e NotreDame Intermédica em 2022, é responsável pela saúde de um em cada seis brasileiros com convênios médicos. Levantamentos recentes identificaram mais de 100 casos de descumprimento somente em um período de oito meses, resultando na abertura de investigações pelo Ministério Público de São Paulo (MPE-SP) e no aumento das multas aplicadas pelos juízes. Diversos magistrados têm denunciado publicamente que a conduta da Hapvida NotreDame vem se tornando comum e reprovável, caracterizando o comportamento da operadora como “indiferença” e “desapreço pela vida do paciente”. O percentual de descumprimento de liminares por parte da empresa tem se destacado negativamente em comparação com outros planos de saúde, variando entre 63% a 100% em 2023. Esse aumento nas queixas coincide com a fusão das operadoras e pressões financeiras enfrentadas pela companhia, levando a uma judicialização crescente de casos, onde pacientes fazem apelos à Justiça para conseguir tratamentos. Apesar das respostas da Hapvida NotreDame, que defendem sua postura de direita de defesa e negam descumprimentos sistemáticos, o cenário atual evidencia a gravidade da situação. Casos de pacientes que faleceram devido à negativa de tratamento e relatos de descumprimento rotineiro de ordens judiciais geraram um alarme significativo, levando a promotores a instaurar inquéritos civis e ações contra a empresa pelo crime de desobediência. Os desafios enfrentados pelos beneficiários revelam uma preocupante e crescente ineficácia na proteção dos direitos à saúde, exacerbada pela falta de soluções adequadas e pela resistência da operadora em cumprir as determinações judiciais.
HAPVIDA20242540 
https://www.estadao.com.br/saude/operadoras-de-saude-registram-alta-de-atendimentos-medicos-devido-a-piora-da-qualidade-do-ar-em-sp/
Nos primeiros dias de setembro, a operadora de saúde Hapvida, assim como outros players do setor, registrou um aumento significativo nos atendimentos médicos, especialmente em emergências respiratórias, após a intensificação das queimadas em várias regiões do Estado de São Paulo. Entre 1 e 12 de setembro, a Hapvida NotreDame Intermédica reportou um crescimento de 30% nos atendimentos desse tipo em comparação ao mês de julho. Embora esse aumento seja notável, a companhia enfatizou que não é possível estabelecer uma relação direta entre as internações e as queimadas, tornando a análise da situação mais complexa. O cenário de saúde no Estado de São Paulo é alarmante, com a capital enfrentando a pior qualidade do ar dos últimos 40 anos, segundo dados da IQAir, e a situação de seca sendo considerada a mais severa em sete décadas. Essas condições adversas não apenas favorecem a ocorrência de incêndios florestais, mas também têm um impacto direto na saúde da população, resultando em um aumento nos atendimentos médicos e nas internações hospitalares por problemas respiratórios. Além da Hapvida, a Rede D’Or e o Bradesco Saúde também registraram aumentos nas internações relacionadas a problemas respiratórios, indicando um tendência preocupante em todo o setor. Enquanto analistas discutem o impacto potencial desse aumento nos resultados financeiros das operadoras de saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) já havia antecipado uma expectativa de recuo nos resultados financeiros das companhias para o terceiro trimestre. Historicamente, o período de abril a setembro é sazonalmente mais fraco devido ao aumento de doenças respiratórias. Com a proximidade do verão, a ANS acredita que as operadoras poderão reverter essa situação em termos de ganhos financeiros no quarto trimestre, mas a variabilidade de fatores externos, como as queimadas e a qualidade do ar, continua a ser um fator crucial a ser monitorado.
HAPVIDA20232365 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2023/10/31/coordenadora-de-plano-de-saude-e-presa-suspeita-de-deixar-de-prestar-atendimento-criancas-autistas.ghtml
Uma coordenadora do plano de saúde Hapvida foi presa em flagrante em Goiânia, após denúncias de que a unidade estava deixando de fornecer assistência médica a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A prisão ocorreu durante uma visita do delegado responsável pela investigação, que já apurava reclamações sobre 68 crianças que supostamente estavam sem atendimento. Entre os casos relatados, uma mãe informou que sua filha estava regredindo no tratamento devido à falta de fonoaudiólogo, comprometendo o progresso da criança, inclusive com perda de fala. Hapvida, por sua vez, defendeu-se afirmando que a mãe em questão já tinha acesso a atendimentos com profissionais da área, incluindo psicólogos e terapeutas ocupacionais. A empresa informou que havia mais de 30 sessões agendadas para a paciente até o final de novembro e que não havia recusa de atendimento. No entanto, a situação é complexa, pois houve uma decisão judicial anterior que exigia da empresa a prestação eficaz de serviços para pessoas com deficiência, além de reclamações feitas à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre a falta de assistência. As mães de crianças autistas, insatisfeitas com a situação, recorreram a manifestações e ações judiciais, mas relataram que não houve mudanças efetivas. A diretora da Associação Mães em Movimento pelo Autismo destacou que havia denúncias desde o ano passado, o que culminou na prisão da coordenadora após um desespero evidente de uma mãe que não viu solução para o problema. A Hapvida reafirmou seu compromisso em prestar atendimento e assistência, enquanto a discussão sobre os direitos e a qualidade do atendimento para crianças com TEA continua a ser uma preocupação central na comunidade.
HAPVIDA20232393 
https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2023/07/19/familia-entra-na-justica-contra-hospital-e-plano-de-saude-em-sao-luis-apos-bebe-de-4-meses-morrer-sem-atendimento-em-leito-de-uti.ghtml
A família de um bebê de 4 meses, que faleceu no hospital Guarás em São Luís, processou o hospital, o plano de saúde Hapvida e a equipe médica, alegando que a criança não recebeu atendimento adequado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) quando necessário. O bebê, José Fernando, morreu em 12 de julho, com a causa da morte registrada como insuficiência cardíaca, hemorragia e pneumonia bacteriana. Segundo os familiares, o hospital não autorizou a internação em UTI, apesar de recomendações médicas. A família havia levado o bebê ao hospital Guarás em quatro ocasiões devido a problemas de saúde, e mesmo após um pedido de internação assinado por um médico, o hospital negou o atendimento. Diante dessa recusa, a família buscou ajuda judicial para que o plano Hapvida autorizasse os procedimentos necessários. A juíza Iris Danielle de Araújo Santos determinou um prazo de 24 horas para a internação, mas a Hapvida alegou carência contratual como justificativa para não cumprir a ordem judicial. Essa demora resultou na morte do bebê, que, de acordo com a família, foi consequência de negligência do hospital. O plano de saúde Hapvida se defendeu, afirmando que o hospital prestou toda a assistência necessária, incluindo a realização de exames e a administração de medicamentos. A empresa expressou profundo pesar pela morte da criança e ressaltou que, apesar de todos os esforços da equipe, o quadro de saúde do bebê era grave e ele não resistiu. A avó do menino, que é técnica de enfermagem, criticou a atuação do hospital e afirmou que a UTI foi aberta tarde demais. Em resposta, a família planeja ações civis e criminais para responsabilizar os envolvidos pela tragédia.
HAPVIDA20232390 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2023/11/02/coordenadora-de-plano-de-saude-suspeita-de-deixar-de-prestar-atendimento-a-mais-de-60-criancas-autistas-e-solta-pela-justica.ghtml
A coordenadora do plano de saúde Hapvida foi presa sob suspeita de dificultar o atendimento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e foi libertada posteriormente pela Justiça com fiança de R$ 1,3 mil. A sua detenção ocorreu após denúncias de que a unidade de Goiânia deixara de prestar assistência médica a um número significativo de crianças, o que inclui um relato preocupante de uma mãe que disse que sua filha estava regredindo no tratamento devido à falta de atendimento. A polícia investiga os possíveis impactos desta suposta negligência, e a coordenadora agora se apresenta mensalmente à Justiça. Em resposta à situação, a Hapvida se manifestou afirmando que possui seis clínicas dedicadas ao atendimento de crianças com TEA em Goiânia e que está comprometida em oferecer assistência de qualidade. A empresa ressaltou que a mãe da criança mencionada já recebia suporte de uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais, com mais de 30 sessões agendadas até novembro. A Hapvida também negou que tenha havido qualquer recusa no atendimento necessário e garantiu que está disponível para esclarecimentos às famílias envolvidas. Além disso, a companhia destacou que está prestando toda a assistência necessária à coordenadora presa e que está revisando seus processos para assegurar um melhor atendimento. A Hapvida reafirmou seu compromisso de garantir a qualidade nos cuidados oferecidos às crianças com TEA, reafirmando que os advogados contratados para apoiar a colaboradora não representam o posicionamento oficial da empresa. A situação continua sendo acompanhada de perto pelas autoridades, enquanto o caso revela uma preocupação maior com a assistência à saúde de crianças com condições especiais.
HAPVIDA20222324 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/unimed-seguros-cria-fundo-imobiliario-para-construir-hospitais-em-sp-brasilia-e-salvador/
A Seguros Unimed, parte do sistema de cooperativas médicas da Unimed, busca acelerar a construção de novos hospitais para se manter competitiva frente a concorrentes como a rede Hapvida e a Rede D’Or. Para alcançar esse objetivo, a empresa planeja criar um fundo imobiliário centralizado, visando captar mais de R$ 1 bilhão e investir em cidades importantes onde ainda não possui uma operação significativa, como São Paulo, Brasília e Salvador. Essa estratégia é uma resposta às crescentes demandas do setor de saúde, onde a concorrência tem se intensificado nos últimos anos. A iniciativa de criar um fundo está sendo conduzida pela InvestCoop Asset Management, responsável pela gestão de recursos financeiros do Sistema Unimed e que já conseguiu levantar R$ 101,7 milhões para o Hospital Unimed Campina Grande, um projeto que simboliza a meta da empresa de expandir sua rede hospitalar. Segundo Helton Freitas, presidente da Seguros Unimed, esse fundo terá um caráter nacional que promoverá uma maior uniformidade entre as diversas cooperativas da Unimed, cada uma com gestão independente, e ajudará a suavizar as dificuldades enfrentadas em momentos de crise como a insolvência da Unimed Paulistana em 2015. Embora aquisições não estejam no plano imediato da empresa, Freitas enfatiza a importância de se fortalecer em áreas onde a Unimed já tem presença e de atuar mais em regiões onde não é relevante. Com um faturamento em alta e uma participação significativa no setor de planos de saúde, a Seguros Unimed está focada na construção de novos hospitais, prevendo que os recursos do fundo, juntos com a contrapartida das cooperativas interessadas, podem elevar o total de investimento para R$ 2 bilhões e criar mais oportunidades de atendimento à saúde em todo o Brasil.
HAPVIDA20212120 
https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2021/11/22/crianca-de-3-anos-com-ossos-de-vidro-luta-na-justica-para-conseguir-cirurgia-de-urgencia-indicada-por-medico.ghtml
Cauê, uma criança de 3 anos diagnosticada com osteogênese imperfeita, conhecida como a doença dos "ossos de vidro", enfrenta sérias dificuldades na Justiça de Pernambuco. A condição rara levou o menino a sofrer mais de 20 fraturas em três anos, e recentemente precisou de uma cirurgia urgente após fraturar o fêmur. Apesar da recomendação do ortopedista Epitácio Leite Rolim Filho, que acompanha Cauê desde o nascimento, a operadora de plano de saúde Hapvida negou a autorização para o procedimento, levando a família a solicitar o respaldo do Judiciário. A mãe de Cauê, Raiane Mendes, procurou advogados e entrou com um pedido judicial, que foi acatado pelo juiz Djalma Andrelino Nogueira Júnior. O magistrado determinou que a Hapvida disponibilizasse um profissional para realizar a cirurgia no hospital do grupo em Recife, estabelecendo uma multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento. No entanto, mesmo após a decisão judicial, a cirurgia não foi realizada, levando a advogada da família a solicitar o aumento da multa para R$ 50 mil, na esperança de que isso compelisse a operadora a cumprir a ordem. A Hapvida alegou que já havia liberado os procedimentos cirúrgicos para o paciente, citando uma divergência técnica entre os médicos da empresa e o médico da família. O hospital enfatizou a necessidade de formar uma junta médica para decidir o melhor procedimento, preocupando-se com a escolha que traria resultados positivos para a criança. Enquanto isso, a situação se agrava, e a família continua lutando para que Cauê receba o tratamento necessário para evitar novas fraturas e garantir sua qualidade de vida.
HAPVIDA20212123 
https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2021/09/28/hapvida-e-grupo-sao-francisco-sao-alvos-de-diligencias-da-ans-apos-denuncias-envolvendo-o-kit-covid.ghtml
As operadoras de planos de saúde Hapvida e Grupo São Francisco estiveram no foco de investigações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) devido a denúncias sobre o uso do chamado "kit Covid". As sedes da Hapvida em Fortaleza (CE) e do Grupo São Francisco em Ribeirão Preto (SP) foram inspecionadas pela ANS, que inicialmente mencionou a coleta de documentos, mas posteriormente esclareceu que apenas pediu informações complementares às empresas, com um prazo estipulado de cinco dias úteis para a entrega dos dados. A ANS confirmou que o processo de apuração acerca da Hapvida teve início em 30 de agosto, enquanto o do Grupo São Francisco começou em 8 de setembro, ambos em função de denúncias feitas por prestadores de serviços. Essas denúncias alegam que médicos do Grupo São Francisco estavam sendo forçados a prescrever medicamentos sem comprovação científica, como a hidroxicloroquina e a ivermectina, componentes do "kit Covid", ao invés de exercerem liberdade em suas decisões clínicas. As ações da ANS ocorreram em um contexto em que a eficácia desses medicamentos no tratamento da Covid-19 é contestada por diversas autoridades de saúde, incluindo a Organização Mundial da Saúde. A Hapvida declarou publicamente que está comprometida em apresentar os esclarecimentos e informações requisitadas pela ANS, assegurando que as dúvidas serão solucionadas adequadamente. Essa situação ressalta um problema mais amplo relacionado a outras operadoras de saúde, como a Prevent Senior, que está sendo investigada por irregularidades semelhantes, envolvendo a prescrição de medicamentos ineficazes e sérias violações éticas. A pressão sobre as operadoras de saúde para garantir tratamentos baseados em evidências efetivas é um tema relevante na atualidade, à medida que as investigações da ANS buscam assegurar a proteção dos pacientes.
HAPVIDA20212128 
https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2021/12/22/bebe-morre-em-hospital-familia-denuncia-negligencia-e-faz-protesto-em-olinda.ghtml
Um triste incidente ocorreu na unidade da rede Hapvida em Olinda, onde um menino de apenas 1 ano e 8 meses, Samuel Rodrigues, faleceu após ser atendido. O garoto apresentou sintomas como febre e vômitos, levando a família a buscar emergência médica. De acordo com a mãe, Paula Rodrigues, houve uma demora no atendimento e um desvio na avaliação das condições do menino, que recebeu um tratamento inadequado, como a prescrição de medicamentos que não abordavam suas reais necessidades. Após um longo período de espera por medicações que nunca chegaram, Samuel teve uma convulsão e não resistiu. Após a morte de Samuel, a família protestou em frente ao hospital, exigindo esclarecimentos sobre o ocorrido. A mãe relatou a angústia de não ter sido ouvida pelas profissionais de saúde, que, segundo ela, não demonstraram a devida atenção ao estado crítico do menino. A situação se agravou quando os médicos, apesar de intubar a criança, não conseguiram reverter seu estado, resultando em um laudo que apontou a causa da morte como indeterminada. Esse fatídico evento gerou um clamor por respostas e investigações. A família tomou providências legais, registrando um boletim de ocorrência e uma queixa formal contra a médica que atendeu Samuel, além de buscar apoio no Ministério Público. O advogado da família levantou a questão da possibilidade de racismo institucional no atendimento, questionando se a resposta teria sido diferente se a criança fosse de outra etnia. A Hapvida, por sua vez, expressou pesar pela situação e afirmou que está interessada em entender os eventos que levaram à morte de Samuel, ao mesmo tempo em que ressaltou suas políticas de diversidade e igualdade no atendimento.
HAPVIDA20212133 
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/10/04/medicos-acusam-hapvida-de-pressionar-os-profissionais-a-receitarem-o-kit-covid.ghtml
Médicos que atuam na Hapvida, uma das maiores operadoras de saúde do Brasil, testemunharam pressões para a prescrição do chamado “kit Covid”, composto por medicamentos considerados ineficazes contra a Covid-19, como a cloroquina. Acusações de intimidação surgiram após o vazamento de áudios em que a coordenação médica de uma de suas unidades exigia a adesão a um "protocolo" nacional que incluía esses remédios. A CPI da Covid começou a investigar a operadora, recebendo relatos de profissionais de saúde que foram demitidos por se recusarem a seguir essas orientações. Dentre os médicos, o relato do doutor Felipe Nobre, que trabalhava em Fortaleza, destaca uma série de pressões que recebeu para realizar a prescrição dos medicamentos, além de mensagens que indicavam que sua permanência na empresa poderia depender do atendimento a essas diretrizes. Outros médicos também relataram experiências semelhantes, sendo que uma médica não identificada revelou ter sido demitida por se recusar a prescrever cloroquina a seus pacientes. Essas testemunhas encaminharam suas preocupações ao Ministério Público, que começou a investigar as práticas da Hapvida. Em resposta às acusações, a Hapvida publicou uma nota afirmando que no passado havia um entendimento sobre os supostos benefícios da hidroxicloroquina, mas que atualmente esse medicamento não é mais a norma nas prescrições da empresa, uma vez que não há comprovação científica de sua eficácia no combate à Covid-19. A Agência Nacional de Saúde Suplementar também se manifestou, afirmando ter realizado diligências na operadora para esclarecer as denúncias sobre cerceamento da atividade médica e problemas relacionados à prescrição do “kit Covid”.
HAPVIDA20212177 
https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2021/09/29/cremesp-investiga-denuncias-contra-hapvida-envolvendo-o-kit-covid-em-ribeirao-preto-sp.ghtml
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) anunciou que está investigando a operadora de planos de saúde Hapvida devido a denúncias relacionadas à aplicação do "kit Covid" em suas unidades de Ribeirão Preto, SP. Essas alegações surgiram no contexto de prestadores de serviços do Grupo São Francisco, adquirido pela Hapvida, que afirmaram que médicos eram impedidos de tomar decisões sobre o tratamento dos pacientes e forçados a prescrever tratamentos não comprovados contra a Covid-19. O Cremesp, no entanto, mantêm os detalhes da investigação sob sigilo legal. Além da investigação do Cremesp, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) também fez diligências nas sedes da Hapvida, tanto no interior de São Paulo quanto em Fortaleza, CE, para buscar esclarecimentos e documentos sobre as denúncias. A ANS abriu dois processos: um especificamente sobre a Hapvida e outro sobre a operação do Grupo São Francisco. As investigações se concentraram nas práticas administrativas da operadora e nos protocolos médicos aplicados nas unidades de saúde. A Hapvida, por sua vez, confirmou a realização das diligências e afirmou que está colaborando com as autoridades. Em comunicado, a empresa declarou que os responsáveis da ANS estiveram nas unidades para solicitar informações e que todas as solicitações serão cumpridas dentro dos prazos estabelecidos. A operadora expressou confiança de que as questões levantadas serão esclarecidas, e que não houve coleta de documentos durante a visita dos fiscais.
HAPVIDA20212181 
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2021/06/12/paciente-denuncia-receita-com-medicamentos-de-eficacia-nao-comprovada-contra-covid-19-em-teleatendimento.ghtml
Uma moradora de Salvador, identificada como Juliane Oliveira, denunciou que, durante um teleatendimento realizado pelo plano de saúde Hapvida, recebeu uma receita médica contendo medicamentos de eficácia não comprovada para o tratamento da Covid-19. A teleconsulta, realizada com uma médica do Amazonas, ocorreu após Juliane apresentar sintomas da doença, mas a médica não analisou os resultados dos testes já realizados pela paciente e prescreveu Ivermectina e Azitromicina, que são mais indicados para outras condições e não para infecções virais como a Covid-19. Após relatar sua experiência, Juliane expressou sua insatisfação com a abordagem do atendimento e o fato de ter recebido uma receita de medicamentos inadequados. Em vez de seguir a orientação da médica, ela optou por utilizar outros medicamentos que considerava mais apropriados para seus sintomas. De acordo com a paciente, a consulta foi realizada em um ambiente inadequado, com a médica de camisola, e não houve uma avaliação completa do seu caso, levando-a a se questionar sobre a qualidade do atendimento médico oferecido pela rede Hapvida. Em resposta à denúncia, a Hapvida afirmou que está investigando o caso e reiterou seu compromisso com a saúde de seus beneficiários, enfatizando o treinamento dado aos profissionais que realizam atendimentos por telemedicina. Embora a empresa assegure que respeita a autonomia médica, a situação levanta preocupações sobre as diretrizes de prescrição de medicamentos e a necessidade de assegurar que os profissionais sigam orientações baseadas em evidências. Juliane relatou que fez uma avaliação negativa do atendimento, aguardando um retorno oficial da Hapvida sobre suas preocupações.
HAPVIDA20212189 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2021/04/20/paciente-denuncia-que-ficou-com-dificuldade-para-andar-apos-ter-cirurgia-feita-no-joelho-errado-em-goiania.ghtml
O caso de Danilo Almeida Lobo, um vendedor de 43 anos que alega ter passado por uma cirurgia no joelho errado em Goiânia, gerou preocupação e indignação. Segundo o paciente, a operação, realizada em 6 de novembro, deveria ter sido na perna esquerda, mas foi feita na direita, resultando em dor e dificuldades para andar. Após a cirurgia equivocada, Danilo relata ter se submetido a uma segunda operação, novamente na perna errada, que envolveu a colocação e posterior remoção de parafusos. O médico responsável pela cirurgia, Igor Guimarães Naves, negou as acusações de erro médico e se descredenciou do plano de saúde após o ocorrido. Ele optou por não comentar o caso publicamente e afirmou que se manifestará apenas na Justiça. Danilo, insatisfeito com a situação e buscando reparação, já registrou um Boletim de Ocorrência contra o hospital e o médico, além de ter movido uma ação judicial. O plano de saúde HAPVIDA, ao tomar conhecimento da denúncia, lamentou o ocorrido e informou que está conduzindo uma apuração interna sobre o caso. A empresa assegurou que, desde a cirurgia, o paciente tem recebido acompanhamento e consultas com especialistas, além de ter sido oferecido tratamento de fisioterapia, embora Danilo não tenha comparecido às sessões propostas. A situação levanta questões sobre a qualidade do atendimento médico e a responsabilidade das instituições de saúde na prevenção de erros cirúrgicos.
JBS20242689 
https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/29/tcu-multa-em-r-40-mil-auditor-da-receita-suspeito-de-receber-r-160-milhoes-em-esquema.ghtml
O Tribunal de Contas da União (TCU) impôs uma multa de R$ 40 mil a um auditor fiscal da Receita Federal, Cloves da Costa Oliveira, acusado de participar de um esquema que facilitava a concessão de créditos tributários ao grupo J&F, que inclui a JBS. Esse esquema foi desvendado pela operação Baixo Augusta, realizada em 2017, que envolveu a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Receita Federal. Durante sua atuação de 2006 a 2017, Cloves analisou pedidos de ressarcimento de impostos PIS/Cofins, tendo liberado R$ 822 milhões de um total de R$ 1,1 bilhão solicitado pela JBS, sendo que uma revisão posterior considerou que apenas R$ 584 milhões eram válidos. Conforme o relatório do TCU, embora o montante repassado em créditos tenha sido superior ao que realmente deveria ter sido concedido, essa situação não resultou em dano ao erário, pois diversos créditos estavam sob revisão ou não haviam sido restituídos, após a intervenção da Receita Federal. No total, o valor de créditos autorizados foi estimado em R$ 2 bilhões, sujeito a reavaliações. O auditor, por sua vez, argumenta que sua função era meramente avaliar a regularidade dos processos de apuração e que não tinha a alçada para autorizar devoluções de créditos tributários, o que foi contestado pela área técnica do TCU. Como resultado, o TCU decidiu inabilitar Cloves para exercer funções de confiança ou cargo em comissão por cinco anos. Sua defesa refutou as alegações de recebimento de valores indevidos, apontando que as acusações não tinham fundamentação sólida e que Cloves já havia sido exonerado do cargo por estar sob investigação penal. Alega ainda que a operação Baixo Augusta levou à abertura de um processo judicial em que ele tenta provar sua inocência, enquanto as informações preliminares sobre recebimento de vantagens financeiras são inconsistente e baseadas em depoimentos que não o incriminam diretamente.
JBS20242709 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/05/23/jbs-e-multada-pela-cgu-em-r-170-milhoes-por-pagar-propina-a-responsavel-por-fiscalizar-frigorifico.ghtml
A JBS S/A foi multada em R$ 170 milhões pela Controladoria-Geral da União (CGU) em decorrência de um esquema de pagamento de propina a um auditor fiscal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A investigação, desencadeada pela Operação Conduta de Risco da Polícia Federal, revelou que a empresa transferiu R$ 381,5 a um servidor público que tinha a responsabilidade de fiscalizar suas atividades em um frigorífico localizado em Mozarlândia, Goiás. Os depósitos mensais feitos pela JBS foram identificados por meio da quebra de sigilo bancário do auditor. A decisão foi oficializada em 21 de maio e publicada no Diário Oficial da União em 23 de maio. Em resposta à multa, a JBS afirmou que pretende recorrer da decisão e justificou que os pagamentos realizados eram relacionados a horas extras e seguiam regulamentação que vigorou até 2017. A empresa alegou estar em conformidade com o artigo 102, item 18 do Decreto 30691/1952, apontando que a interpretação dos fatos poderia ser favorável ao seu lado. Além da multa imposta, a CGU também deu início a um Processo Administrativo de Responsabilização (PAR) contra a JBS, resultando na penalidade mencionada. O auditor fiscal envolvido no esquema de corrupção ainda não teve seu nome divulgado, e a reportagem não conseguiu localizar um advogado para representá-lo. As evidências geradas durante a investigação foram compartilhadas com o MAPA, que também está realizando um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o servidor implicado. Essa situação levanta questionamentos sobre a integridade de práticas fiscais e a necessidade de maior supervisão em atividades comerciais sensíveis.
JBS20242716 
https://www.estadao.com.br/opiniao/esta-dificil-defender-o-supremo/
A situação atual do Supremo Tribunal Federal (STF) no Brasil suscita críticas sobre a sua atuação, especialmente em relação à presença de ministros em eventos empresariais, como o recente convívio de Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli com a JBS, empresa controlada pelos irmãos Batista. O STF, que antes era visto como um baluarte da democracia durante o governo de Jair Bolsonaro, agora enfrenta um clima de desconfiança entre os cidadãos, especialmente devido a decisões que parecem favorecer interesses privados, como o caso da anulação de uma multa de R$ 10,3 bilhões imposta à JBS. O problema se agrava pelo fato de que a esposa de Toffoli é advogada da holding J&F, controladora da JBS, levantando sérias questões sobre a imparcialidade e ética das ações dos ministros. Barroso defende a participação do Supremo em eventos privados como uma forma de diálogo com diversos setores da sociedade, mas essa postura é vista com ceticismo por muitos, que interpretam essa interação como uma tentativa de influenciar decisões judiciais que afetam diretamente interesses corporativos. A crítica central é que a relação entre o Judiciário e empresários pode ferir a separação essencial entre os interesses públicos e privados, um princípio fundamental em um Estado Democrático de Direito. Embora Barroso refute que sua presença em tais eventos seja inadequada, a percepção pública é de que isso corrompe a confiança na integridade do STF. Nesse cenário de crise de confiança, duas alternativas se apresentam. A primeira é uma abordagem legislativa no Congresso, com propostas de emenda constitucional que visam limitar a atuação do STF, mas esta opção pode aumentar a politicagem e provocar consequências indesejadas. A segunda alternativa, mais favorável ao fortalecimento da democracia, seria uma autocontenção do STF, que exigiria dos ministros um reconhecimento de erros passados e uma mudança na forma como percebem suas funções. No entanto, até o momento, não há sinais de que os ministros estejam dispostos a rever suas posturas e proceder com a humildade necessária para restaurar a confiança da população.
JBS20242724 
https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2024/04/23/policia-abre-investigacao-sobre-vazamento-de-amonia-em-frigorifico-da-jbs-que-fez-19-funcionarios-passarem-mal-no-para.ghtml
A Polícia Civil deu início a uma investigação na Seccional de Marabá, no sudeste do Pará, para apurar um incidente de vazamento de amônia que ocorreu no frigorífico da JBS na última segunda-feira (22). Dezenove funcionários da unidade apresentaram sintomas e foram prontamente encaminhados ao Hospital Municipal para atendimento médico. Entre os afetados, estavam oito homens e onze mulheres, incluindo uma gestante de seis semanas, todos os quais receberam alta após serem medicados e observados, com quadros considerados leves e estáveis. O incidente foi relatado por volta das 9h, quando uma sirene soou, alertando os funcionários para deixarem o prédio. Apesar da emergência do hospital ter ficado lotada por conta do ocorrido, o atendimento foi realizado, embora alguns pacientes tenham reclamado da espera. A amônia é uma substância tóxica que pode causar uma série de problemas de saúde, como irritações, náuseas e dores de cabeça, reforçando a gravidade do vazamento e a importância dos protocolos de segurança. Em resposta à situação, a JBS emitiu uma nota afirmando que o vazamento foi devidamente controlado e que todos os colaboradores estavam utilizando os equipamentos de segurança adequados durante o incidente. A empresa também destacou que não houve casos graves entre os atendidos. Vale lembrar que esse não é o primeiro incidente do tipo em Marabá; em junho de 2023, um vazamento anterior levou 42 funcionários ao hospital, o que levanta preocupações acerca da segurança nas operações da JBS na região.
JBS20242729 
https://www.estadao.com.br/economia/jbs-entraves-acoes-eua-movimento-internacional/
A JBS, a maior produtora de proteína animal do mundo, enfrenta novos desafios em sua tentativa de se listar na Bolsa de Nova York, um objetivo que já foi adiado várias vezes devido a escândalos de corrupção e crises econômicas. A companhia tem sido alvo de críticas de políticos e lobistas internacionais, que a acusam de causar danos ambientais, corrupção e de estar envolvida em greenwashing. Atualmente, suas ações são negociadas apenas na B3, e a dupla listagem buscada poderia proporcionar um acesso mais barato ao capital, mas está cercada de controvérsias e movimentos contrários, como o "Ban the Batistas", que visa impedir essa expansão de mercado. A empresa se defende das acusações, afirmando que monitora de forma rigorosa seus fornecedores de gado, utilizando tecnologia como imagens de satélite para verificar práticas de desmatamento e outras ilegalidades. Apesar de seus esforços em comunicação e comprometimento com a sustentabilidade, diversos parlamentares dos Estados Unidos e do Reino Unido expressaram publicamente preocupações de que a listagem da JBS poderia intensificar o desmatamento na Amazônia e consolidar práticas empresariais nocivas. Ex-ministros e senadores têm assinado cartas instando a Securities and Exchange Commission (SEC) a rejeitar o pedido da JBS, evidenciando um consenso crescente entre os legisladores sobre os riscos associados à empresa. A complexidade da situação é aumentada por um processo da procuradoria-geral de Nova York contra subsidiárias da JBS, que aponta a falta de um plano viável para cumprir metas climáticas anunciadas. Essa ação legal e os princípios de governança exigidos pelas Bolsa de Valores estrangeiras são vistos como obstáculos para a pretensão de dupla listagem da JBS, uma vez que investidores estrangeiros tendem a ser mais sensíveis a questões ambientais e sociais. Por outro lado, a JBS ressalta que a listagem em Nova York traria benefícios significativos para a companhia e suas operações globais, além de afirmar seu compromisso com práticas sustentáveis e alinhamento às necessidades de um mercado que busca maior responsabilidade corporativa.
JBS20242744 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/11/25/ministro-da-agricultura-carrefour.ghtml
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, expressou satisfação com a decisão de frigoríficos brasileiros, incluindo a JBS, de suspender o fornecimento de carne ao grupo Carrefour no Brasil. Essa ação foi desencadeada pela anúncio do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, que afirmou que a rede de supermercados deixaria de adquirir carne do Mercosul devido a preocupações com a qualidade e conformidade do produto. O veto do Carrefour coincide com a pressão de agricultores franceses que protestam contra acordos comerciais que incluem a importação de carne sul-americana. Fávaro, em suas declarações, defendeu a qualidade da carne brasileira, afirmando que o Brasil possui um dos códigos florestais mais rigorosos do mundo. Ele questionou a decisão do Carrefour, apontando que a rede compra carne brasileira há quatro décadas e se mostrou cético quanto à descoberta tardia de problemas. O impacto da decisão do Carrefour é significativo, pois foi confirmada a suspensão de fornecimento por parte de empresas como JBS e Masterboi, gerando repercussões para o abastecimento nos supermercados brasileiros. Em resposta ao ocorrido, o Carrefour Brasil lamentou que a suspensão do fornecimento de carne afetará seus clientes e assegurou que está buscando alternativas para restabelecer o abastecimento. A situação gerou uma discussão mais ampla sobre a soberania nacional e as expectativas em relação à qualidade dos produtos agrícolas, refletindo as tensões nos acordos comerciais entre o Brasil e a França. A decisão de frigoríficos como a JBS destaca a complexidade das relações comerciais no contexto de normas de qualidade e proteção do mercado interno.
JBS20242747 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/laboratorio-espanhol-acusacao-fraude-empresas-brasileiras/
A Laboratórios Larrasa, uma empresa espanhola com atuação no Brasil na produção de ovos férteis, está enfrentando sérias acusações de falsificação de contratos e mensagens, envolvendo principalmente empresas brasileiras como a BRF e a JBS. Segundo documentos apresentados às Justiças brasileira e espanhola, a Larrasa teria criado documentos falsos para convencer instituições financeiras e o governo espanhol a conceder financiamentos que superariam € 120 milhões (equivalentes a R$ 666 milhões). As alegações apontam que a Larrasa usou falsificações em grande escala para inflar sua receita e obter empréstimos que, segundo os processos judiciais, não foram quitados. As investigações indicam que a Larrasa teria apresentado contratos fictícios e e-mails falsos de executivos brasileiros como parte de um esquema para obter empréstimos de instituições financeiras internacionais, incluindo o banco BTG Pactual, além de bancos espanhóis. As empresas da Larrasa foram acusadas de ter informado a instituições financeiras que teriam valores a receber muito maiores do que realmente possuíam, com cifras como € 78,5 milhões devidos pela BRF, um valor que a empresa brasileira categoricamente nega. As irregularidades foram inicialmente detectadas pela Deloitte, que fez auditoria para a Larrasa até 2021, quando começou a suspeitar de fraudes. O CEO do Eureka Corporate Group, Javier Saavedra, classifica o caso como uma das maiores fraudes financeiras na Espanha. José Larrasa, fundador da empresa, rebate as acusações, alegando que estas são parte de uma tentativa de extorsão e que não existe relação entre sua empresa e os alegados crimes. O caso gerou pelo menos 27 ações judiciais no Brasil e investigações na Espanha, e as autoridades estão ativamente buscando concluir as apurações. Enquanto isso, a BRF e o BTG Pactual, que se sentiram diretamente afetados, abriram suas próprias ações legais em resposta às fraudes alegadas.
JBS20242771 
https://www.estadao.com.br/politica/caso-de-corrupcao-da-lava-jato-que-se-espalhou-pela-america-latina-esta-se-desfazendo/
A Operação Lava Jato, uma das maiores investigações sobre corrupção na América Latina, está passando por um processo de desmantelamento que inclui o descarte de provas e a anulação de condenações importantes, levando a uma revisão de casos emblemáticos. Entre os principais afetados estão políticos e altos executivos de grandes empresas, incluindo a JBS, uma das maiores produtoras de carne do mundo. O Supremo Tribunal Federal do Brasil, sob a liderança do ministro José Antonio Dias Toffoli, tem reavaliado as decisões da Lava Jato, argumentando que as evidências coletadas foram obtidas de maneira ilegal, o que levanta questões sobre a legitimidade das condenações anteriores. As reações a essas reviravoltas são variadas, com alguns comemorando a aparente restauração de direitos para aqueles que foram punidos injustamente, enquanto críticos enfatizam a impunidade que isso pode proporcionar a indivíduos poderosos. As decisões recentes do STF não só afetam condenações no Brasil, mas também têm repercussões em outros países da região, questionando a validade de centenas de condenações ligadas a escândalos de corrupção. A suspensão de multas, inclusive uma de 3,2 bilhões de dólares contra a JBS, exemplifica o alcance das reversões e a insegurança que agora permeia o sistema judicial em relação a casos de corrupção. Os desdobramentos recentes trazem à tona a fragilidade do progresso alcançado na luta contra a corrupção na América Latina, com muitos especialistas em Direito lamentando o que consideram um retrocesso significativo. A Lava Jato, que inicialmente parecia ser um marco na erradicação da corrupção sistêmica, agora é vista por alguns como um fracasso retumbante, evidenciando as complexidades e desafios de implementar a justiça em uma região marcada por escândalos e abusos de poder. A controversa trajetória da investigação, abrangendo empresas como a JBS, ilustra a delicada relação entre a lei, a política e os interesses empresariais na busca por transparência e responsabilidade.
JBS20242787 
https://g1.globo.com/globonews/globonews-em-ponto/noticia/2024/11/25/carrefour-x-frigorificos-brasileiros-entenda-o-imbroglio.ghtml
O Grupo Carrefour e os frigoríficos brasileiros, incluindo a JBS, estão em meio a uma intensa controvérsia após o anúncio do CEO global da rede de varejo, Alexandre Bompard, sobre a suspensão da comercialização de carnes provenientes do Mercosul, que abrange Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Essa decisão foi motivada por protestos de agricultores franceses, que temem que um acordo comercial com o Mercosul possa prejudicar sua competitividade ao permitir a entrada de produtos agrícolas sul-americanos mais baratos na Europa. Embora o Carrefour tenha esclarecido que a maioria da carne que comercializa na França é produzida localmente, a medida causou uma reação negativa dos frigoríficos brasileiros. Em resposta ao comunicado de Bompard, as empresas JBS, Marfrig e Masterboi decidiram interromper o fornecimento de carne bovina ao Carrefour e suas outras marcas, como o Atacadão e o Sam's Club. Informações indicam que caminhões da JBS que estavam em rota de entrega retornaram para trás, evidenciando a seriedade da reação dos frigoríficos. O ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, expressou satisfação pela decisão das empresas brasileiras, que foram apoiadas pela Federação das Associações Rurais do Mercosul (Farm), que repudiou a postura do Carrefour como arbitrária e protecionista. A questão se agrava no contexto das negociações do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, que busca reduzir tarifas e facilitar a troca de produtos entre os blocos, mas que enfrenta resistência significativa dentro da Europa, especialmente da França. Com a Europa representando apenas uma fração das exportações de carne bovina do Brasil, a reação do Carrefour e a suspensão do fornecimento por parte da JBS podem não ter um impacto profundo nas exportações, mas refletem um ponto crucial nas relações comerciais entre o Brasil e a Europa à medida que o acordo se aproxima de sua ratificação.
JBS20242791 
https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2024/04/22/funcionarios-de-frigorifico-da-jbs-passam-mal-apos-vazamento-de-amonia-no-para.ghtml
Na manhã do dia 22, pelo menos 19 funcionários da JBS em Marabá, no sudeste do Pará, passaram mal devido a um vazamento de amônia nas instalações do frigorífico da empresa. O incidente afetou oito homens e onze mulheres, incluindo uma gestante de seis semanas, levando todos a buscar atendimento no Hospital Municipal de Marabá. A emergência do hospital ficou sobrecarregada, resultando em atrasos no atendimento de outros pacientes em decorrência do incidente. A Secretaria de Saúde do município informou que os funcionários apresentaram sintomas leves, como irritação e desconforto, e receberam atendimento médico imediato. A JBS emitiu um comunicado, assegurando que o vazamento foi rapidamente controlado e que todos os colaboradores estavam usando os equipamentos de segurança adequados no momento do incidente. A empresa destacou que não foram registrados casos graves entre os atendidos. É importante ressaltar que esse não foi o primeiro vazamento de amônia na unidade da JBS em Marabá. Em junho de 2023, 42 funcionários também foram hospitalizados devido a um incidente semelhante. A amônia, que é um gás tóxico e irritante, pode provocar diversos sintomas como náuseas, dores de cabeça e irritação ocular, o que ocorre com a inalação da substância. A situação levanta preocupações sobre a segurança e a gestão de riscos nas operações da empresa.
JBS20242696 
https://www.estadao.com.br/politica/irmaos-joesley-wesley-batista-jbs-se-reunem-lula-palacio-planalto-primeira-vez-apos-operacao-lava-jato-nprp/
Os irmãos Joesley e Wesley Batista, proprietários da JBS, se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, marcando a primeira visita deles ao Poder Executivo desde 2017, após sua delação premiada no contexto da Operação Lava Jato. O encontro ocorreu durante uma agenda com associações do setor de proteína animal, onde foram discutidas doações de carne para famílias afetadas por desastres climáticos no Rio Grande do Sul. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, também participou da reunião, sublinhando a relevância do setor alimentar em um momento de crise. Os irmãos Batista retornaram ao Conselho de Administração da JBS em março, após um período turbulento de escândalos de corrupção. Em um evento recente, Lula destacou os empresários como responsáveis por transformar a JBS na maior companhia de proteína animal do mundo, reafirmando sua importância dentro da economia brasileira. O relacionamento renovado entre JBS e o governo atual contrasta com o cenário de dificuldades enfrentadas pela empresa no passado, incluindo a suspensão de uma multa significativa de R$ 10,3 bilhões imposta à holding J&F, que controla a JBS. A delação dos irmãos Batista em 2017, que revelou práticas de corrupção, teve implicações diretas na política brasileira, quase levando à queda do ex-presidente Michel Temer. Joesley fez afirmações polêmicas ligando figuras centrais da política, como o ex-ministro Guido Mantega, a um esquema de corrupção, embora essas acusações tenham sido desconsideradas pela Justiça. O cenário atual, com a aproximação dos empresários a Lula, sugere um novo capítulo nas relações entre grandes corporações e o governo, em um contexto onde a Lava Jato vive um momento de desmobilização significativa.
JBS20242717 
https://www.estadao.com.br/economia/tst-reforma-trabalhista-julgamento/
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) confirmou a aplicabilidade imediata da reforma trabalhista de 2017 aos contratos de trabalho em curso na data de sua promulgação. Essa decisão implica que trabalhadores com contratos vigentes não poderão reivindicar a manutenção de direitos que foram abolidos pela nova legislação. O julgamento, que contou com 16 votos a favor e 10 contra, destacou que a Lei nº 13.467/2017 introduz um novo regramento jurídico, afastando a ideia de ofensa a direitos já adquiridos. A discussão surgiu a partir de um caso envolvendo uma trabalhadora da JBS em Porto Velho (RO), que pleiteava ser remunerada pelo tempo de deslocamento até o trabalho, entre 2013 e 2018. A defesa da JBS sustentou que, baseando-se na reforma, esse tempo não deveria ser considerado como parte da jornada de trabalho. Em contrapartida, a defesa da trabalhadora argumentou que a aplicação da reforma não poderia retroagir para afetar contratos anteriores à nova legislação, defendendo a proteção de direitos adquiridos. Este julgamento poderá ter implicações significativas para outros direitos trabalhistas que foram modificados ou abolidos pela reforma, como a incorporação de gratificações, intervalos durante a jornada e direitos específicos para mulheres, como os 15 minutos de descanso antes de horas extras. O impacto da decisão evidencia a nova configuração das relações de trabalho e seus desdobramentos legais, afetando, assim, empresas como a JBS e seus colaboradores.
JBS20242776 
https://www.estadao.com.br/economia/coluna-do-broad/com-planta-em-pirenopolis-minerva-dividiria-com-jbs-77-do-mercado-de-go/
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) impôs uma condição à empresa Minerva para que esta pudesse seguir com a compra de ativos da Marfrig no Brasil: a venda de uma unidade de abate em Goiás. Essa medida visa evitar que a reativação da unidade em Pirenópolis resultasse em um cenário de concentração de mercado, onde a Minerva e a JBS, a outra líder do setor, dominariam quase 80% do mercado de compra de gado no estado. O conselheiro Carlos Jacques, responsável pelo julgamento, ressaltou que a operação deixaria a Marfrig sem capacidade de abate em um dos principais polos pecuaristas do país, resultando em um duopólio prejudicial ao preço pago aos pecuaristas. O Cade considerou que a venda da unidade em Pirenópolis era necessária para mitigar o risco de concentração de mercado entre a Minerva e a JBS, uma vez que juntas as duas empresas já detinham uma fatia significativa do mercado goiano, estimada em 67%, que poderia crescer ainda mais com a reativação da planta. Embora a decisão do Cade tenha sido vista como uma forma de garantir a concorrência, o conselheiro admitiu que ainda haveria outras empresas no mercado, embora de forma pulverizada, contribuindo para a competição no estado. Por fim, a Minerva terá um prazo de dois anos para realizar a venda do ativo, sob a supervisão do Cade. Caso não consiga alienar a unidade, a empresa poderá reativá-la, mas isso não será considerado uma violação das diretrizes do tribunal. Jacques também falou sobre a necessidade de evitar cláusulas de não competição que poderiam prejudicar o ambiente concorrencial, alertando que a aprovação de tais acordos poderia criar precedentes indesejáveis para o setor. Em suma, a operação entre Minerva e Marfrig envolve complexidades de regulação que buscam assegurar um mercado competitivo, evitando práticas que poderiam levar a um monopólio ou oligopólio prejudiciais aos produtores e consumidores.
JBS20242780 
https://www.estadao.com.br/politica/pacheco-viaja-com-alcolumbre-em-voo-da-fab-para-roma-onde-fara-palestra-com-wesley-batista/
Recentemente, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, utilizou um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) para participar de um evento empresarial em Roma, onde palestrou ao lado de Wesley Batista, proprietário da JBS. Com a companhia do ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre, Pacheco justificou a viagem como parte de uma agenda oficial de intercâmbio com o Senado italiano, salientando a importância de estabelecer relações harmônicas entre os poderes legislativos dos dois países. A viagem, no entanto, gerou críticas devido aos custos elevados associados aos voos da FAB em comparação com os de companhias aéreas convencionais. O evento em questão, promovido pelo grupo Esfera, contou com a presença de importantes figuras do cenário político e empresarial brasileiro, incluindo o presidente do Tribunal de Contas da União e outros empresários. Durante seu discurso, Pacheco abordou a reforma tributária e a necessidade de relações harmoniosas entre os poderes como fundamentos para o desenvolvimento do país. O evento foi patrocinado pela JBS, entre outras entidades, reforçando a ligação entre a empresa e as discussões políticas de grande relevância. Críticas acerca da viagem de Pacheco foram levantadas por especialistas em transparência, onde se observou que a justificativa do senador poderia ser considerada adequada se o compromisso estivesse formalmente na agenda oficial do Senado. A diretora de programas da Transparência Brasil mencionou a violação do princípio da economicidade, sugerindo que alternativas menos custosas deveriam ser priorizadas em situações semelhantes, especialmente quando se trata do uso de recursos públicos para transporte de autoridades.
JBS20242795 
https://www.estadao.com.br/politica/barroso-e-toffoli-relatores-de-acoes-participam-de-evento-patrocinado-pela-jbs-com-wesley-batista/
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e o ministro Dias Toffoli participaram recentemente do II Fórum Internacional em Roma, evento promovido pelo grupo Esfera Brasil, que contou com a presença de várias autoridades e representantes do empresariado brasileiro, incluindo o empresário Wesley Batista, um dos patrocinadores do evento. Os dois magistrados são responsáveis por relatar ações de interesse da JBS, empresa controlada pela família Batista, que também é conhecida por seus desdobramentos em questões legais envolvendo tributos e acordos de leniência. A JBS, a maior empresa do Brasil e uma das maiores do mundo, se destacou como patrocinadora do evento, reafirmando seu compromisso com o desenvolvimento econômico em todos os locais onde opera. A participação da empresa neste tipo de fórum é vista como uma ferramenta para envolver-se em diálogos com representantes dos diferentes Poderes e promover sua imagem e interesses. No entanto, essa proximidade com magistrados do STF gerou questionamentos sobre a imparcialidade e a transparência nas decisões judiciais envolvendo a empresa. Durante o evento, o STF não custeou passagens ou diárias para seus ministros, e Barroso defendeu a importância da participação de juízes em eventos empresariais, enfatizando a harmonia entre os Poderes. No entanto, especialistas expressaram preocupações sobre a adequação da presença de ministros em tais contextos, sugerindo que a situação poderia levantar questões sobre a isenção dos juízes em decisões futuras relacionadas à JBS e outras empresas presentes no fórum. A Esfera Brasil, mencionada na cobertura do evento, busca fomentar o diálogo entre empresas e autoridades, promovendo uma agenda que visa contribuir para a melhoria do país.
JBS20242684 
https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2024/11/30/trabalhadores-da-jbs-ficam-feridos-apos-onibus-perder-controle-e-sair-de-rodovia-em-sales-oliveira.ghtml
Na noite de sexta-feira (29), um acidente envolvendo um ônibus que transportava trabalhadores da empresa de alimentos JBS ocorreu na Rodovia Altino Arantes (SP-351), em Sales Oliveira (SP). O motorista perdeu o controle do veículo, que acabou deslizando para o canteiro da rodovia, resultando em ferimentos para os ocupantes. O incidente aconteceu aproximadamente às 20h30 no Km 82 da rodovia, e até o momento não foram divulgadas informações sobre a quantidade de feridos ou sua condição de saúde. Em resposta ao acidente, a JBS declarou que todos os colaboradores feridos foram encaminhados para hospitais da região, enfatizando que a empresa está prestando apoio integral aos trabalhadores afetados. Equipes de resgate foram rapidamente mobilizadas para ajudar as vítimas, e a via precisou ser interditada por cerca de uma hora para que os atendimentos fossem realizados de forma segura. O motivo exato que levou à perda de controle do ônibus ainda não foi esclarecido pelas autoridades. Além do acidente, outras notícias emergiram na região, como um sorteio de loteria que resultou em prêmios recordes, e a operação de fiscais que retirou garrafas e bebidas impróprias de consumo nas praias, além de uma sentença judicial que impediu o uso de galinhas-d’angola para controle de escorpiões em um condomínio. Essas informações refletem uma região em que questões de segurança, saúde pública e entretenimento estão em constante evolução, ao lado das operações e preocupações enfrentadas por grandes empresas como a JBS.
JBS20242687 
https://www.estadao.com.br/economia/boicote-ao-carrefour-50-caminhoes-deixam-de-entregar-carnes-para-rede-apos-declaracao-de-ceo-global/
A JBS, juntamente com outros frigoríficos brasileiros, suspendeu a entrega de carnes ao Grupo Carrefour Brasil em resposta à decisão da empresa na França de não comprar mais produtos oriundos do Mercosul. Essa interrupção já está impactando 150 lojas da rede no Brasil, e a previsão do mercado é de um desabastecimento total em até três dias. Embora o Carrefour tenha negado desabastecimento, fontes indicam que 30% a 40% das gôndolas já apresentam falta de carne. A decisão de interromper as entregas foi endossada pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que apoiou a ação como uma forma de retaliação à recente posição do Carrefour sobre o fornecimento de carnes. Ele ressaltou que as indústrias brasileiras demonstraram solidariedade entre si, alinhando-se à decisão de não fornecer carne ao grupo. Enquanto isso, a JBS, que fornece uma parte significativa das carnes para o Carrefour Brasil, não fez comentários sobre a suspensão. O movimento gerou repercussões no setor agrícola brasileiro, com apoio de diversas entidades do agronegócio e do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária. Essas organizações e lideranças manifestaram-se a favor de acabar com o fornecimento de produtos para o Carrefour e outras marcas do grupo, defendendo que, se a qualidade da carne brasileira é questionada na França, essa posição deveria se refletir em relação ao mercado brasileiro também. A ex-senadora Katia Abreu também reforçou essa posição em sua conta nas redes sociais, celebrando a decisão dos frigoríficos.
JBS20242718 
https://www.estadao.com.br/opiniao/bolsonaro-e-a-politica-como-pirraca/
O Partido Liberal (PL) se destaca como o maior partido do Brasil, possuindo 93 deputados na Câmara, o que lhe confere uma influência significativa na política nacional. No entanto, a liderança do PL está fortemente atrelada ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que, ao invés de priorizar os interesses do país, foca em questões pessoais e conflitos com o PT e o presidente Lula da Silva. Essa postura tem impulsionado o partido a se tornar um agente de desestabilização, especialmente em discussões cruciais como a recente reforma tributária, em que a essência da proposta foi ignorada em favor de agendas pessoais. Durante a discussão sobre a isenção de impostos para a proteína animal, Bolsonaro orientou a bancada do PL a votar contra uma medida que beneficiaria a JBS, controlada pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, por considerá-los "amigos de Lula". Essa decisão reflete uma política onde interesses individuais e rivalidades partidárias se sobrepõem a uma análise racional das consequências econômicas para o país. Assim, o ex-presidente demonstrou mais preocupação em barrar benefícios que potencialmente favorecessem a JBS, sem levar em conta as repercussões negativas que a não aprovação poderia ter sobre o setor rural e a sociedade em geral. As manobras político-partidárias levadas a cabo por Bolsonaro e o PL, como a inclusão ou exclusão da desoneração da proteína animal, indicam uma falta de compromisso com medidas que poderiam ter um impacto positivo para a população. A longo prazo, essa configuração pode resultar em um dos sistemas de imposto sobre valor agregado (IVA) mais altos do mundo, onerando ainda mais a população, especialmente os mais pobres. Enquanto isso, as empresas como a JBS continuam prosperando, independentemente das intrigas políticas, demonstrando que as rivalidades e ações de líderes partidários frequentemente não levam em consideração o bem-estar coletivo.
JBS20242732 
https://www.estadao.com.br/economia/jbs-prejuizo-ano-2023-quarto-trimestre-lucro-nprei/
Em 2023, a JBS enfrentou um prejuízo significativo de R$ 1,061 bilhão, revertendo o lucro de R$ 15,5 bilhões obtido no ano anterior. A receita líquida da empresa foi de R$ 363,8 bilhões, refletindo uma diminuição de 2,9% em relação a 2022. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado desabou 50,4%, totalizando R$ 17,1 bilhões, com uma margem de apenas 4,7%. No quarto trimestre de 2023, a JBS registrou um lucro líquido de R$ 82,6 milhões, uma queda de 96,5% em comparação com os R$ 2,35 bilhões do mesmo período em 2022. A receita líquida alcançou R$ 96,34 bilhões, com uma alta de 3,7%, enquanto o Ebitda ajustado aumentou 11,6%, totalizando R$ 5,104 bilhões, apresentando margem de 5,3%. Apesar disso, as unidades de negócio mostraram resultados mistos, com a JBS Beef registrando Ebitda ajustado negativo de R$ 488,5 milhões, enquanto as operações na JBS Brasil e na JBS Austrália apresentaram altas significativas. Por fim, em termos financeiros, a dívida líquida da JBS foi reduzida em 6,5%, somando R$ 74,058 bilhões até o final de 2023, embora tenha aumentado 0,8% em dólares. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, subiu consideravelmente para 4,32 vezes em reais, comparado a 2,29 vezes um ano antes. A empresa destacou que o fluxo de caixa das atividades operacionais foi de R$ 8,5 bilhões, com um fluxo de caixa livre de R$ 4,3 bilhões, e um total de R$ 1,7 bilhões investidos em atividades durante o quarto trimestre.
JBS20242734 
https://www.estadao.com.br/economia/agronegocios/carrefour-suspensao-fornecimento-carne/
O Grupo Carrefour Brasil enfrentou dificuldades no fornecimento de carnes devido à interrupção das entregas realizadas por grandes frigoríficos brasileiros, incluindo a JBS. A empresa francesa, que opera redes como Carrefour, Atacadão e Sam’s Club, reconheceu que esta suspensão impacta seus clientes que dependem de produtos alimentícios de qualidade. Apesar do susto, o grupo assegurou que não há desabastecimento momentâneo em suas lojas, embora estimativas indiquem que mais de 150 unidades começarão a sentir os efeitos a partir de 25 de outubro, devido ao estoque limitado de mercadorias resfriadas ou congeladas. A medida de suspensão partiu de frigoríficos como JBS, Marfrig e Masterboi, que reagiram à declaração do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, sobre a decisão de não vender carne do Mercosul nas filiais francesas. Um dos impactos mais significativos foi o cancelamento imediato de entregas por parte da JBS, especialmente da Friboi, que representa uma parcela considerável do volume fornecido ao Carrefour. Essa represália foi rapidamente endossada por autoridades governamentais que exigiram uma ação contrária ao que consideraram um boicote. Em resposta à crise, o Carrefour Brasil enfatizou sua longa relação com o setor agropecuário e a importância dessa parceria tanto para a economia quanto para a sociedade. A empresa se comprometeu a dialogar continuamente com seus fornecedores na busca por soluções que permitam retomar o abastecimento de produtos de carne em suas lojas. A nota do Grupo Carrefour conclui com um compromisso firme de transparência e esforço para minimizar os efeitos da situação, com o objetivo de manter a qualidade e a excelência no atendimento aos clientes.
JBS20242778 
https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2024/01/09/explosao-em-caldeira-causa-destruicao-em-frigorifico-de-porto-velho.ghtml
Na manhã desta terça-feira (9), uma explosão envolvendo uma caldeira no frigorífico da JBS em Porto Velho surpreendeu tanto funcionários quanto moradores da região. O incidente resultou na destruição completa da área externa onde a caldeira estava localizada, espalhando destroços pelo pátio e nas proximidades da empresa, gerando preocupação e uma resposta rápida das autoridades. De acordo com a Polícia Militar, a caldeira estava sendo utilizada para aquecer água, facilitando a remoção de gordura das carnes. Aparentemente, o recipiente que armazenava gases pode ter contribuído para a explosão. Durante o ocorrido, lamentavelmente, um dos colaboradores desmaiou, mas recebeu atendimento médico por parte da própria JBS, que prontamente se responsabilizou pela situação. A JBS comunicou que o incidente foi controlado e, felizmente, ninguém ficou ferido. O episódio ressaltou a importância da segurança operacional em instalações industriais, especialmente em locais que lidam com equipamentos potencialmente perigosos. O evento chamou a atenção da comunidade local, que estava atenta a qualquer desenvolvimento após a explosão.
JBS20232633 
https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2023/02/14/investigado-por-corrupcao-filho-de-ex-governador-e-nomeado-ao-tce-ms-com-salario-de-mais-de-r-27-mil.ghtml
O ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, e seu filho, André Puccinelli Júnior, estão envolvidos em investigações por corrupção e desvio de dinheiro público, especialmente no âmbito da Operação Lama Asfáltica. Recentemente, André Puccinelli Júnior foi nomeado para um cargo de diretor de consultoria jurídica no Tribunal de Contas Estadual (TCE-MS), recebendo um salário de R$ 27 mil, apesar de ser réu na mesma operação. A controvérsia em torno dessa nomeação aumentou à medida que o TCE-MS não forneceu informações sobre os critérios utilizados para tal escolha. Durante as investigações, tanto o pai quanto o filho foram presos pela Polícia Federal, e uma das prisões de Puccinelli Júnior foi vinculada a provas que envolviam a empresa Ícone, de sua propriedade. A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, foi mencionada nas investigações, com alegações de que a empresa teria repassado R$ 1,2 milhão à Ícone como parte dos atos de corrupção. As evidências coletadas pela polícia, incluindo materiais apreendidos, fazem parte do processo que investiga o desvio de recursos públicos no estado. Além dos Puccinellis, o presidente interino do TCE-MS, Jerson Domingos, também se tornou réu por obstrução de justiça na Operação Omertá, envolvendo um plano criminoso para eliminar um delegado que investigava as práticas ilícitas. A conexão entre os membros do TCE e as operações de corrupção levanta sérias preocupações sobre a ética e a integridade das instituições públicas. O papel da JBS, junto aos outros acontecimentos, destaca a complexa teia de corrupção que atraiu a atenção das autoridades e da sociedade no estado.
JBS20232638 
https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2023/05/30/vazamento-de-amonia-intoxica-funcionarios-de-frigorifico-em-dourados.ghtml
Na noite de segunda-feira (30), um vazamento de amônia no frigorífico da JBS, localizado em Dourados, resultou na intoxicação de vários trabalhadores. As equipes de emergência, incluindo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o Corpo de Bombeiros, foram rapidamente acionadas para ajudar no socorro às vítimas, que foram levadas ao Hospital Evangélico. O incidente levantou preocupações sobre a segurança na unidade, especialmente considerando que este foi o segundo vazamento do tipo em menos de três meses. A JBS prontamente emitiu uma nota informando que o vazamento foi controlado e que todos os colaboradores receberam atendimento adequado. A empresa garantiu que está prestando suporte contínuo aos afetados pela intoxicação. No total, 16 pessoas foram atendidas no hospital, com oito delas permanecendo internadas em estado estável e sem complicações aparentes. Outras oito vítimas estavam sob observação, aguardando a liberação médica. A amônia, que é um gás tóxico e corrosivo, representa um risco significativo à saúde, causando danos às vias respiratórias e à pele. O incidente evidencia a necessidade de monitoramento rigoroso da segurança nos locais de trabalho, especialmente em indústrias que lidam com substâncias químicas perigosas. A frequência de ocorrências como essa pode gerar questionamentos sobre a eficácia das medidas de segurança implementadas pela JBS em sua unidade de Dourados.
JBS20232640 
https://www.estadao.com.br/sustentabilidade/algas-podem-deixar-a-criacao-de-gado-menos-perigosa-para-o-clima-ate-bill-gates-aposta-nisso/
A JBS, uma das maiores empresas de proteína do mundo, tem enfrentado críticas por seu impacto ambiental, especialmente no que diz respeito às emissões de metano provenientes da pecuária. De acordo com o Observatório do Clima, a produção de carne bovina no Brasil gerou aproximadamente 339,9 milhões de toneladas de metano em 2021, um gás que contribui significativamente para as mudanças climáticas. Em resposta a essas preocupações, a empresa iniciou testes com aditivos alimentares, como o Bovaer, desenvolvido pela holandesa DSM, que tem mostrado potencial para reduzir as emissões de metano do gado em até 80%. Contudo, a adoção em larga escala ainda enfrenta barreiras econômicas. Para explorar ainda mais alternativas, a JBS também colaborou com o Instituto de Zootecnia de São Paulo em um estudo que avaliou o uso de taninos na alimentação do gado, resultando em uma redução de até 17% nas emissões de metano durante o confinamento. Esses resultados foram considerados significativos, principalmente considerando a contribuição da agropecuária para as emissões totais no Brasil. A empresa estima que, entre 2019 e 2022, a implementação de práticas sustentáveis evitou a liberação de mais de 30 mil toneladas de CO2 equivalente. Apesar dessas iniciativas, especialistas indicam que soluções adicionais são necessárias para realmente reduzir a pegada de carbono da pecuária. Acredita-se que uma combinação de tecnologias, melhores práticas de manejo e a adoção de sistemas sustentáveis são essenciais. Para Isabel Drigo, do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola, as soluções já conhecidas, como a melhora na alimentação e manejo da propriedade, devem ser priorizadas para garantir uma produção de carne de qualidade ambiental e social, além de se tornar essencial para atender as pressões por uma agropecuária mais sustentável no Brasil e no mundo.
JBS20232650 
https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2023/06/12/frigorifico-tem-vazamento-de-gas-amonia-e-dezenas-de-funcionarios-sao-levados-a-hospital-de-maraba-no-pa.ghtml
Na segunda-feira, dia 12, um vazamento de gás amônia no frigorífico da JBS em Marabá, no sudeste do Pará, resultou na internação de pelo menos 42 funcionários no Hospital Municipal da cidade. A prefeitura confirmou que uma equipe médica foi rapidamente acionada para lidar com a situação, acabando por estabilizar a maioria dos pacientes. Entre os atendidos, um funcionário foi direcionado para a Unidade de Cuidados Especiais, embora não tenha apresentado a necessidade de intubação, como inicialmente reportado. Funcionários da JBS relataram que a situação de vazamento de amônia não é um evento raro, e uma das funcionárias mencionou ter conseguido escapar do local ao prender a respiração, destacando que os colegas já estão acostumados com tais incidentes. Em resposta ao ocorrido, a JBS afirmou que todos os colaboradores afetados receberam assistência médica imediata e que os sintomas apresentados eram leves. Além disso, o Corpo de Bombeiros e a Coordenadoria de Defesa Civil devem realizar uma vistoria para investigar a origem do vazamento. A Polícia Civil está conduzindo uma investigação sobre o acidente, e até o momento não houve registro de óbitos. A presença do gás amônio, que é incolor e pode causar irritações, é comum em várias indústrias, incluindo a produção de fertilizantes e produtos de limpeza. Com a JBS sob controle, a empresa busca garantir a segurança de seus colaboradores após essa situação de emergência.
JBS20232656 
https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2023/02/03/stj-declina-de-competencia-e-processo-de-azambuja-por-corrupcao-e-lavagem-sera-analisado-pela-justica-de-ms.ghtml
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu não ser competente para julgar o caso do ex-governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), que enfrenta acusações de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Azambuja teria recebido propina em troca da concessão de incentivos fiscais aos frigoríficos da JBS durante sua gestão. O caso envolve outras 23 pessoas que também estão sendo processadas com base nas mesmas acusações. De acordo com a ministra Maria Isabel Gallotti, a decisão foi fundamentada no fato de que Azambuja não possui mais foro privilegiado, uma vez que encerrou seu mandato no início do ano. Em consequência, o STJ determinou que a denúncia contra ele fosse remetida a uma das varas criminais de Campo Grande, onde será julgada como parte do procedimento regular da Justiça Estadual. Até o momento, a defesa de Azambuja e a J&F, controladora da JBS, não se pronunciaram sobre o caso. O MPF relata que entre 2014 e 2016, o ex-governador e outros acusados teriam recebido cerca de R$ 67 milhões em propinas, enquanto garantiam à JBS isenções fiscais e benefícios que superavam R$ 209 milhões. A denúncia, apresentada pela subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, foi embasada em provas coletadas na Operação Vostok e em informações obtidas na Operação Lama Asfáltica, além de colaborações premiadas e quebras de sigilo. O MPF ainda ressalta que aproximadamente 30% dos valores que a JBS deixou de recolher em impostos foram repassados à organização criminosa liderada por Azambuja.
JBS20232668 
https://www.estadao.com.br/economia/sua-carreira/ceo-salario-quase-5-mil-vezes-media-funcionarios-nprei/
Um levantamento realizado pelo site Reset revelou que a disparidade salarial entre os CEOs e os funcionários das empresa pode ser exorbitante, atingindo até 5.000 vezes. Os dados, coletados em 2022 e extraídos do formulário de referência exigido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), evidenciam que a maior diferença registrada corresponde à JBS, um dos maiores frigoríficos do mundo, onde o CEO ganha 1.100 vezes a mediana dos salários dos colaboradores. A JBS justificou essa discrepância informando que a maioria dos seus mais de 140 mil funcionários no Brasil ocupa cargos operacionais, com salários mais próximos do piso da categoria, resultando em uma menor média salarial. A empresa também enfatizou que a remuneração de seus executivos é determinada por fatores como desempenho, desafios enfrentados e resultados, em linha com a realidade de uma companhia global. As empresas Localiza e Vale também apresentaram grandes gaps salariais, de 651 e 574 vezes, respectivamente, de acordo com suas declarações à CVM sobre a relação entre a remuneração e os resultados da companhia. Por outro lado, entre estatais, a discrepância salarial é consideravelmente menor, com a Eletrobras apresentando a menor diferença com apenas 4 vezes a remuneração do CEO em relação ao restante dos empregados. Com base nos dados, enquanto algumas empresas, como a Arezzo, apresentaram multiplicadores alarmantes, a análise evidenciou a diversidade nas políticas de remuneração e os impactos que elas podem ter na relação entre executivos e trabalhadores, destacando a necessidade de um debate mais amplo sobre equidade salarial no ambiente corporativo.
JBS20232634 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2023/04/28/carne-de-laboratorio-e-aposta-do-agro-tem-brasil-na-vanguarda-mas-nao-vai-estar-no-proximo-churrasco.ghtml
A carne cultivada, uma forma inovadora de produção de proteína animal, promete revolucionar a indústria alimentícia ao permitir a criação de carne a partir de células sem a necessidade de abate de animais. Com investimentos robustos no setor, que totalizam aproximadamente US$ 1,9 bilhão globalmente desde 2016, grandes players do agronegócio, como a JBS, estão na vanguarda desse desenvolvimento. A expectativa é que a carne cultivada possa ser produzida de maneira mais sustentável e com menos sofrimento animal, embora os métodos atuais ainda estejam em fase inicial e não tenham atingido produção em larga escala. No Brasil, onde a pesquisa e produção de carne cultivada estão avançando, a JBS anunciou um investimento significativo de US$ 100 milhões em centros de pesquisa voltados para essa tecnologia. Dessa quantia, US$ 60 milhões serão alocados para um centro em Florianópolis, que terá como objetivo desenvolver uma tecnologia própria de produção. A previsão é que, em um futuro próximo, essa carne comece a ser comercializada, mas ainda não está claro quando isso ocorrerá em larga escala, já que desafios relacionados à viabilidade econômica e segurança alimentar permanecem. Enquanto alguns especialistas levantam questões sobre a sustentabilidade da carne cultivada em comparação com alternativas vegetais, o setor continua a explorar seu potencial. A regulamentação em mercados internacionais, como EUA e União Europeia, está em andamento, e há esperança de que protocolos globais de segurança sejam estabelecidos. Assim, a JBS e outras empresas do setor agrícola enfrentam o desafio de não apenas desenvolver essa nova tecnologia, mas também garantir que ela seja segura, acessível e sustentável para atender a uma população em crescimento.
JBS20232673 
https://www.estadao.com.br/politica/aecio-prega-que-psdb-deve-endurecer-na-oposicao-a-lula-nao-da-para-ficar-nesse-nem-nem/
Na recente entrevista, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) comentou sobre a recuperação política do PSDB após ser duramente impactado por escândalos de corrupção, incluindo as controvérsias envolvendo a JBS, onde foi acusado de solicitar propina ao empresário Joesley Batista. Ele ressaltou que, após sua absolvição, é tempo de o partido se reafirmar como uma alternativa viável nas próximas eleições, propondo um discurso oposicionista mais audacioso e claro. Aécio enfatizou que o PSDB não deve se conformar com a polarização política atual, onde muitos se situam entre apoiar Lula ou Bolsonaro. Ele atribuiu parte da fragilidade do PSDB a erros estratégicos anteriores, especialmente à candidatura presidencial de João Doria, que acabou prejudicando as chances do partido. Aécio afirmou que, se o PSDB tivesse defendido seus interesses de forma mais coesa, poderia ter conseguido um desempenho melhor nas eleições e ter se tornado uma força política de maior relevância. "Estamos vivos", disse ele, destacando sua determinação em não se curvar às dificuldades e em buscar novas lideranças dentro do partido para o futuro, como o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Além de criticar as táticas do governo Lula e a falha em avaliar eficazmente suas políticas públicas, Aécio propôs a criação de um núcleo dentro do PSDB voltado para o acompanhamento dessas políticas. Ele argumentou que a falta de uma visão clara e proativa pode estar em parte atrasando o progresso no Brasil e que o partido precisa se posicionar como uma alternativa que não se limita a reagir às ações de outros, mas que atue com propostas concretas. Assim, Aécio Neves declarou sua intenção de resgatar a essência do PSDB, visando um papel central e significativo no cenário político do país.
JBS20232636 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2023/03/03/frigorificos-de-goias-dao-ferias-coletivas-apos-china-e-mais-tres-paises-suspenderem-importacoes-de-carne-bovina.ghtml
A suspensão temporária das importações de carne bovina brasileira pela China, além de outros três países, levou três frigoríficos em Goiás a adotarem férias coletivas. Entre eles, destacam-se os da JBS, situados em Senador Canedo e Mozarlândia. Essa medida foi provocada pela confirmação de um caso de vaca louca no município de Marabá, no Pará, o qual o Ministério da Agricultura e Pecuária classificou como atípico. Com a China, maior compradora da carne bovina brasileira, suspendendo importações, a situação se tornou crítica para as indústrias de carnes. Em resposta à crise, o presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados de Goiás, Leandro Stival, afirmou que as empresas estão buscando se adaptar à nova realidade, com algumas optando pelas férias coletivas e outras reduzindo a escala de abate. A queda no preço do arroba do boi gordo, que despencou mais de R$ 30 na semana passada, evidencia o impacto do embargo e a pressão tanto para as indústrias quanto para os produtores rurais. A situação é delicada, considerando que a carne brasileira é um importante produto de exportação. O Ministério da Agricultura se comprometeu a tomar medidas para restabelecer as exportações o mais rápido possível, após confirmar que o caso de vaca louca foi deteado como atípico e causado por fatores naturais. Embora a JBS tenha decidido não comentar a situação, a empresa e outras do setor aguardam a normalização das vendas e tentam mitigar os danos causados pela suspensão das importações. A expectativa é que, com a clarificação da situação, o comércio internacional de carne bovina retorne à sua normalidade, beneficiando assim todo o setor produtivo.
JBS20232678 
https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2023/08/17/funcionario-da-jbs-e-preso-por-furtar-pedras-de-fel-avaliadas-em-r-2-milhoes.ghtml
Um funcionário da JBS, localizado em São Miguel do Guaporé (RO), foi preso por furtar pedras de fel bovino, também conhecidas como cálculos biliares, do frigorífico. O caso foi revelado pela Polícia Civil, que informou que o ex-colaborador se aproveitava de sua posição de confiança para acessar essas pedras, que possuem um alto valor comercial no mercado internacional. Essas substâncias são utilizadas na indústria farmacêutica e na produção de pérolas em ostras, o que aumenta seu apelo como produto de contrabando. O delegado Lucas Alonso Favarin destacou que o funcionário havia sido monitorado devido às suspeitas de sua conduta. Ele foi abordado ao sair da JBS e, durante a abordagem, foram apreendidas várias pedras de fel, além de quase R$ 10 mil em dinheiro. Subsequentemente, a polícia ainda conseguiu realizar buscas em três endereços associados ao suspeito, onde foram descobertos aproximadamente meio quilo de pedras de fel, várias joias e seis armas de fogo, todas sem registro. A investigação revelou que o furto do funcionário causou um prejuízo estimado em cerca de R$ 2 milhões para a empresa. O suspeito foi autuado por furto qualificado e porte ilegal de armas, permanecendo detido na cadeia pública de São Miguel do Guaporé. O incidente destaca não apenas a fragilidade de segurança em alguns setores, mas também a variedade de crimes envolvendo produtos de valor agregado, como é o caso das pedras de fel bovino.
JBS20222593 
https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2022/10/11/mpf-vai-analisar-representacao-contra-o-deputado-federal-eleito-nikolas-ferreira-sobre-doacoes-de-campanha.ghtml
O Ministério Público Federal (MPF) iniciou uma análise de uma representação contra Nikolas Ferreira (PL), o deputado federal mais votado no Brasil e em Minas Gerais. A denúncia foi apresentada pela deputada estadual Bella Gonçalves (PSOL), que alega que Ferreira recebeu R$ 100 mil do empresário Ronosalto Pereira Neves. Neves é mencionado nas investigações relacionadas ao grupo JBS, especialmente no contexto de benefícios indevidos que ocorreram entre 2014 e 2017. O valor mencionado representa uma significativa parte da arrecadação declarada por Nikolas Ferreira, conforme registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A representação sugere que a doação de Ronosalto, que já é conhecido por suas ligações com a Operação Ross, pode ter origens ilícitas, levando a um questionamento sobre a transparência e legalidade das contribuições recebidas pelo deputado. O MPF confirmou que a denúncia foi recebida e será submetida a uma análise preliminar. Em defesa de suas ações, Nikolas Ferreira afirmou que todas as doações para sua campanha foram feitas de forma espontânea e legal, e justificou que a doação de Ronosalto ocorreu sem qualquer irregularidade, destacando que ele nunca foi processado sobre suas transações comerciais, que incluíam produtos da JBS. A defesa de Ronosalto também corroborou com informações de que suas atividades comerciais foram consideradas regulares, reiterando a legalidade de sua participação e a origem dos recursos.
JBS20222604 
https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/11/05/dois-trabalhadores-morrem-apos-explosao-em-fabrica-da-jbs-em-sc-causas-serao-investigadas.ghtml
Dois trabalhadores da JBS faleceram em função de uma explosão ocorrida em uma das fábricas da empresa em Xanxerê, Santa Catarina. As vítimas, identificadas como Leandro Jorge Vargas e Bruno Correa, estavam envolvidos na manutenção de estruturas metálicas na unidade de produção de ração animal quando o acidente aconteceu. Apesar de terem sido rapidamente atendidos e encaminhados para um hospital, não resistiram aos ferimentos e vieram a falecer. A JBS, em nota oficial, expressou suas condolências e solidariedade aos familiares das vítimas. O incidente gerou uma investigação sobre as causas da explosão, que, de acordo com os bombeiros, pode estar relacionada ao ambiente de trabalho. A fábrica, que é um galpão utilizado para o armazenamento de produtos, apresenta um alto risco de explosão devido à presença de poeira gerada pela movimentação de grãos. As partículas suspensas no ar, somadas às condições de ventilação precárias do local, podem ter intensificado os riscos de um acidente. A JBS ressaltou a importância da segurança de seus colaboradores e afirmou que os trabalhadores afetados foram prontamente atendidos. A empresa, que atua no setor de alimentos, é uma das maiores do mundo, e esse trágico evento levanta questões sobre a segurança no ambiente industrial, especialmente em locais onde produtos que podem se tornar explosivos são manipulados. A investigação em andamento poderá trazer à tona melhorias necessárias para evitar que incidentes como este se repitam no futuro.
JBS20222614 
https://www.estadao.com.br/fotos/politica/confira-fotos-feitas-por-dida-sampaio/
A JBS é uma das maiores empresas de processamento de carne do mundo, conhecida por sua grande produção e comercialização de carnes bovina, suína e de aves. Ao longo dos anos, a empresa tem estado envolvida em diversas controvérsias, incluindo escândalos financeiros e de corrupção que impactaram a política brasileira. A entrega de executivos do Grupo J&F, controlador da JBS, à Polícia Federal em setembro de 2017 marcou um dos capítulos mais significativos da história recente da empresa, colocando em evidência a relação entre grandes corporações e a corrupção na política nacional. A relação da JBS com o governo e a classe política do Brasil levantou discussões sobre ética e transparência nos negócios. Desde a revelação de gravações que implicavam altos líderes políticos em esquemas de corrupção, a empresa enfrentou diversas consequências, incluindo a perda de contratos e um intenso exame público sobre suas práticas. A situação culminou em processos judiciais e um processo de reestruturação de sua imagem e práticas empresariais. Além das questões financeiras e políticas, a JBS também está sujeita a críticas referentes a questões ambientais, especialmente no que diz respeito ao desmatamento e impacto na Amazônia decorrente de suas atividades de produção de carne. Esses fatores tornam a JBS um caso emblemático do entrelaçamento entre grandes corporações, questões de governança e a necessidade de responsabilidade socioambiental. Em meio a escândalos e desafios, a empresa continua a ser um importante player no setor alimentício brasileiro e global.
JBS20222627 
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2022/11/30/homem-morre-apos-cair-de-telhado-de-empresa-em-caxias-do-sul.ghtml
Um trágico acidente ocorreu na tarde de terça-feira (29) em Caxias do Sul, onde um homem identificado como Gabriel Pacheco Teixeira, de 27 anos, perdeu a vida ao cair do telhado da JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Gabriel estava realizando serviços de manutenção elétrica na instalação da empresa localizada no bairro Desvio Rizzo, quando a queda, de aproximadamente três metros, resultou em ferimentos fatais. A JBS se pronunciou oficialmente sobre o incidente, expressando suas condolências à família e amigos de Gabriel. Em nota, a empresa enfatizou que está prestando toda a assistência necessária aos familiares do colaborador, refletindo um compromisso com a responsabilidade social e o bem-estar de seus funcionários. O acidente gerou comoção tanto na comunidade local quanto dentro da própria organização, que implementa medidas de segurança para evitar acidentes no trabalho. Gabriel Pacheco Teixeira será velado em Pinheiro Machado, e seu enterro está previsto para ocorrer no final da tarde desta quarta-feira (30). Esse incidente ressalta a importância de protocolos de segurança em ambientes de trabalho, especialmente em posições que envolvem risco, como manutenções em estruturas elevadas. A perda de vidas em acidentes laborais é uma preocupação constante, destacando a necessidade de ações eficazes para garantir a segurança dos trabalhadores.
JBS20222609 
https://www.estadao.com.br/estadao-verifica/carne-pt-bndes-friboi-jbs/
Um vídeo amplamente compartilhado no Facebook distorce a realidade sobre os preços da carne no Brasil, acusando o governo do PT de causar a alta dos preços ao incentivar a JBS, empresa que detém a marca Friboi. O autor do vídeo atribui a responsabilidade ao suposto "monopólio da carne" gerado pela liberação de "R$ 31 bilhões" em empréstimos do BNDES com juros extremamente baixos, o que, segundo ele, teria permitido que a JBS dominasse o mercado e ditasse preços. No entanto, essa alegação não encontra respaldo nos dados do mercado de carnes, pois a JBS, embora seja um dos principais players do setor, não é a única empresa atuando na área, e a concorrência inclui marcas como Marfrig e Minerva. Investigações sobre a relação da JBS com o BNDES revelaram que os financiamentos mencionados no vídeo não eram tão absolutos como sugerido. A maior parte dos recursos referidos não foi uma doação de empréstimos, mas sim investimentos em ativos da JBS, que, por sua vez, levantou preocupações sobre a forma como o banco estatal conduziu essas operações. Apesar de a JBS ter um market share significativo, a análise detalhada demonstra que não existe monopólio, conforme esclarecido pelo Cade, o conselho responsável por garantir a concorrência no Brasil. A fala do autor do vídeo ignora fatores relevantes que impactam os preços da carne, como problemas climáticos e a alta demanda de exportação, especialmente com a valorização da moeda chinesa. Por fim, a narrativa apresentada no vídeo e a tentação de conectar as altas de preços à suposta manipulação da JBS pelo governo é desmentida por institutos de pesquisa e análise do setor. Além disso, a JBS, ao lado de outras empresas do setor, experimentou um aumento significativo nas vendas e receitas, mas a realidade do consumo de carne bovina no Brasil está em declínio, evidenciado por quedas sucessivas nos últimos três anos. A manipulação da informação nas redes sociais, como demonstrado neste caso, reforça a importância da verificação de fatos e do acesso a dados concretos, especialmente em questões de grande relevância econômica e social.
JBS20222613 
https://www.estadao.com.br/estadao-verifica/beira-mar-youssef-barbosa-bolsonaro/
A recente postagem que circulou nas redes sociais, compartilhada no grupo Bolsonaro 2022 BR, traz informações enganosas sobre o presidente Jair Bolsonaro e sua relação com a JBS. O conteúdo de 2018, do deputado federal Capitão Guilherme Derrite (PL-SP), afirma que Bolsonaro devolveu R$ 250 mil doados pela JBS em um de seus pleitos eleitorais. No entanto, a verificação realizada pelo Comprova esclarece que, em 2014, o que realmente ocorreu foi a devolução de R$ 200 mil que, embora originário da JBS através do Partido Progressista (PP), foi repassado à conta de Bolsonaro sem seu consentimento. Essa informação foi distorcida nas redes sociais, perpetuando um evento antigo como se recente e verdadeiro. Além disso, a postagem inclui citações atribuídas a Joaquim Barbosa, Alberto Youssef e Fernandinho Beira-Mar, que supostamente teriam elogiado o presidente. Barbosa, na verdade, apenas mencionou Bolsonaro em um contexto relacionado ao Projeto de Lei de Falência, sem fazer declarações de apoio. Youssef confirmou que Bolsonaro não recebeu dinheiro do Petrolão, mas mencionou outros políticos não citados na postagem. Por sua vez, as interações de Beira-Mar durante uma comissão parlamentar não contêm elogios a Bolsonaro, mas diálogos que, quando editados e tirados de contexto, dão uma impressão errônea de admiração. A investigação destacada pelo Comprova ressalta a desinformação envolvendo o tema, que persiste mesmo após verificações anteriores sobre o mesmo conteúdo. A combinação de informações imprecisas e o uso de dados fora de seu contexto original contribuem para uma narrativa enganosa que pode influenciar a opinião pública de maneira negativa. O evento evidencia a necessidade de um consumo crítico das informações, especialmente em períodos eleitorais, quando discursos desinformativos podem impactar o processo democrático.
JBS20222629 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/o-caminhao-urbano-a-diesel-vai-desaparecer-diz-responsavel-pela-jac-motors-no-brasil/
A narrativa discorre sobre Sergio Habib, presidente do Grupo SHC e representante da JAC Motors no Brasil, detalhando sua trajetória empresarial e a transição focada na eletrificação de veículos. Após um período desafiador que culminou em recuperação judicial em 2019 devido a dívidas acumuladas, Habib decidiu enfatizar a venda de caminhões e carros elétricos. Ele reconhece a importância da estabilidade pessoal e dos valores de ESG (Environmental, Social, and Governance) na condução de seus negócios, evidenciando que a mudança do foco para a eletrificação foi uma estratégia acertada em um ano marcado pela pandemia. Em 2021, Habib percebeu um retorno promissor após a adaptação do foco de seu negócio. Embora tenha enfrentado incertezas no ano anterior, a crescente popularidade dos caminhões elétricos, que apresentam vantagens ambientais significativas, serviu como alicerce para suas projeções de crescimento, com estimativas de quintuplicar as vendas de carros elétricos. Contudo, ele também destaca a complexidade da adoção de veículos elétricos em larga escala, apontando desafios como o custo elevado e a infraestrutura necessária para suporte, especialmente em longas distâncias, onde os veículos a combustão ainda dominam. O empresário também abordou as pressões que a JBS e outras empresas enfrentam em relação à sustentabilidade, referindo-se à necessidade de reduzir a emissão de CO2 e as mudanças nas diretrizes legais que promovem práticas ambientais construtivas. O crescimento das vendas de caminhões elétricos não apenas traz benefícios ao meio ambiente, mas também responde a demandas do mercado por soluções mais sustentáveis, o que afeta diretamente a operação logística de grandes empresas como a JBS. Essa transformação no setor é refletida em um ambiente carente de soluções inovadoras que não apenas atendam às necessidades econômicas, mas também sejam compatíveis com os objetivos de sustentabilidade global.
JBS20222597 
https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2022/02/22/sete-funcionarios-sao-hospitalizados-apos-vazamento-de-amonia-em-frigorifico-em-mt.ghtml
Na última segunda-feira (21), um incidente no frigorífico da JBS em Confresa, a 1.160 km de Cuiabá, resultou no envio de sete funcionários ao hospital devido a um vazamento de amônia. A situação gerou preocupação, levando à evacuação do prédio até que a contenção do vazamento fosse concluída. O Corpo de Bombeiros atuou no local, e uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para prestar assistência às vítimas. Em resposta ao ocorrido, a JBS divulgou uma nota informando que o problema já havia sido resolvido e que a unidade retomou suas operações normalmente no dia seguinte, terça-feira (22). A empresa destacou que os sete colaboradores que estavam em observação hospitalar já foram liberados e receberão acompanhamento da equipe médica da companhia para garantir a segurança e saúde dos funcionários afetados. A JBS enfatizou que as condições de trabalho no local estão asseguradas, reafirmando seu compromisso com a segurança dos colaboradores. A pronta resposta da empresa e a atuação das equipes de emergência mostram a seriedade com que a situação foi tratada, minimizando os riscos e garantindo a integridade dos trabalhadores.
JBS20222605 
https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2022/04/03/encontrados-mortos-em-carro-submerso-administrador-e-zootecnista-trabalhavam-na-mesma-empresa.ghtml
Em um trágico incidente, os corpos de Susanny da Silva Casarotti, de 26 anos, e Laisson Pereira Zuza, de 33 anos, foram encontrados em um carro submerso em um córrego na área rural de Rio Brilhante, distante 161 km de Campo Grande. Os dois eram funcionários da JBS Confinamento, onde Susanny atuava como zootecnista e Laisson como administrador. A empresa emitiu uma nota lamentando a morte dos colaboradores e manifestou apoio às famílias e amigos das vítimas. De acordo com o boletim de ocorrência, Susanny e Laisson residiam em moradias no campus da JBS em Rio Brilhante. Eles saíram para um compromisso na noite de sexta-feira (1) e não retornaram. O corpo de Laisson foi inicialmente encontrado pelos bombeiros ao atender a um chamado de moradores que avistaram o carro submerso, e conforme a operação de içamento do veículo, o corpo de Susanny foi também descoberto. A investigação preliminar indica que Laisson estava no banco do motorista, e um colega de trabalho foi responsável por reconhecer os corpos. O caso permanece como "morte a esclarecer", e a JBS continua a prestar assistência às famílias das vítimas durante este momento difícil.
JBS20222612 
https://www.estadao.com.br/economia/china-suspende-importacoes-jbs-mozarlandia/
A Administração Geral de Alfândegas da China (GACC) anunciou, em comunicado oficial, a suspensão das importações de carne bovina da unidade da JBS localizada em Mozarlândia, Goiás. Essa interrupção nas compras entrará em vigor a partir de hoje, 24 de agosto, e até o momento não há informações sobre quando as importações poderão ser retomadas, nem os motivos que levaram a essa decisão. Essa não é a primeira vez que a unidade da JBS em Mozarlândia enfrenta restrições por parte da China. No dia 12 de março deste ano, a GACC havia já suspendido temporariamente as importações de carne bovina dessa mesma unidade por uma semana. Assim como agora, a suspensão anterior também não foi acompanhada de uma explicação clara sobre os motivos que levaram à medida. Desde 2020, a China tem adotado uma postura rigorosa com relação às importações de carne de frigoríficos de diversos países, incluindo o Brasil. As justificativas para tais suspensões estão ligadas a um maior controle sanitário, especialmente em função dos cuidados necessários devido à pandemia da Covid-19. Essa situação pode impactar significativamente a operação da JBS e a relação comercial com o mercado asiático.
JBS20222615 
https://www.estadao.com.br/estadao-verifica/preco-carne-monopolio-jbs-mato-grosso/
Um vídeo que circula nas redes sociais, apresentado por um homem identificado como Josemar Formigoni, alega que a JBS, uma das maiores empresas do setor de carnes no Brasil, comprou todos os frigoríficos do estado de Mato Grosso com o intuito de monopolizar o mercado e causar o aumento nos preços da carne. O autor do vídeo também faz uma denúncia sobre a empresa ter supostamente recebido financiamentos do BNDES a juros zero em conluio com o governo do PT, implicando uma relação comprometedora entre a gigante do agronegócio e o setor público. Essa informação viralizou, acumulando centenas de milhares de visualizações no TikTok e no Instagram. No entanto, a verificação realizada pela equipe do Comprova aponta que as alegações do vídeo são enganosas. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) confirmou que não há monopólio no setor de carne bovina em Mato Grosso, e dados do Ministério da Agricultura indicam que a JBS é proprietária de 12 dos 43 frigoríficos do estado, totalizando apenas 27,9% dos establecimientos. Adicionalmente, o frigorífico em Brasnorte, que aparece no vídeo, continua em operação e emprega 200 pessoas, contrariamente à alegação de que estaria fechado. A relação financeira da JBS com o BNDES também foi analisada, revelando que, entre 2003 e 2017, a empresa recebeu R$ 17,6 bilhões em financiamentos, que não eram a juro zero, mas estavam sujeitos a taxas de juros mais baixas do que o padrão do mercado na época, caracterizando uma política de incentivos fiscais. A empresa JBS, portanto, assim como outras grandes na indústria, participou de um contexto de investimento governamental que viabilizou seu crescimento, mas as informações e contextos apresentados pelo autor do vídeo foram distorcidos. A repercussão do conteúdo enganoso ilustra os desafios enfrentados pela verificação de fatos em um ambiente de desinformação, especialmente em relação a temas sensíveis como a economia e política.
JBS20222626 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2022/05/24/china-suspende-a-importacao-de-4-frigorificos-brasileiros.ghtml
A China anunciou a suspensão temporária da importação de carne bovina de quatro frigoríficos brasileiros, incluindo duas unidades da JBS, localizadas em Senador Canedo (GO) e Lins (SP). Essas suspensões são parte de um padrão que se repete, já que a Marfrig também havia enfrentado bloqueios anteriores em suas operações, com restrições impostas por uma semana em abril deste ano. A decisão da Administração Geral de Alfândegas da China (GACC) não especificou os motivos para as suspensões desta vez. O Ministério da Agricultura do Brasil foi notificado sobre as restrições e confirmou que está em diálogo constante com as autoridades chinesas para tratar desse assunto. A empresa Marfrig optou por não comentar a situação, enquanto a JBS ainda não se pronunciou após a solicitação de esclarecimentos pela imprensa. As suspensões vêm à tona em um contexto de preocupações anteriores da China sobre a contaminação por coronavírus, com alegações de que o vírus teria sido encontrado em embalagens de carne congelada, apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmar que a transmissão através de alimentos é altamente improvável. Este episódio representa um desafio contínuo para os frigoríficos brasileiros, que dependem fortemente do mercado chinês, um dos maiores importadores de carne bovina do mundo. A situação ressalta a vulnerabilidade do setor às decisões de importação de países que podem influenciar drasticamente suas operações e, consequentemente, a economia local e nacional. Com o Brasil buscando manter seu status de fornecedor confiável, resta saber como as empresas, incluindo a JBS, irão responder a essas restrições e quais medidas serão tomadas para retomar as exportações.
JBS20212550 
https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2021/05/04/frigorifico-e-condenado-a-pagar-r-1-milhao-por-permitir-que-funcionarios-trabalhassem-sem-intervalo-em-mt.ghtml
A JBS, um dos maiores frigoríficos do Brasil, foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 1 milhão em danos morais coletivos por permitir que seus trabalhadores em Diamantino (MT) não realizassem intervalos durante a jornada de trabalho. A decisão, proferida pela juíza Rafaela Pantarotto a pedido do Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso (MPT-MT), também impõe diversas obrigações à empresa, que deve garantir um mínimo de 11 horas de descanso entre jornadas, além de respeitar normas de segurança, ergonomia e saúde ocupacional. O valor da condenação será destinado a instituições com foco na defesa do meio ambiente laboral e assistência social. Durante as investigações, o MPT encontrou várias irregularidades na gestão da JBS, incluindo a supressão habitual de intervalos interjornada, falta de segurança no uso de máquinas, exposição excessiva a ruídos e falhas na implementação de programas de saúde ocupacional. Em resposta a essas descobertas, a Justiça determinou uma série de medidas corretivas que a empresa deve seguir, sob pena de multas significativas por não cumprimento. Além disso, a JBS terá que elaborar um cronograma para promover melhorias nas condições de trabalho identificadas como inadequadas. A condenação também destaca as consequências negativas para a saúde dos trabalhadores causadas pela ausência de intervalos adequados e pela falta de medidas de proteção e ergonomia nas funções relacionadas ao processo produtivo. O MPT argumentou que essas práticas prejudicam não apenas a qualidade de vida dos empregados, mas também sobrecarregam o sistema de saúde pública, a longo prazo. Assim, a JBS deve implementar ações que garantam não somente a segurança e a saúde dos seus trabalhadores, mas também a adequação das condições de trabalho em geral.
JBS20212552 
https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2021/04/08/mp-e-policia-civil-deflagram-operacao-no-frigorifico-da-jbs-em-pimenta-bueno-ro.ghtml
O Ministério Público de Rondônia (MP-RO) e a Polícia Civil realizaram mandados de busca e apreensão na filial do Frigorífico JBS em Pimenta Bueno (RO) durante a Operação Hiena, que ocorreu na manhã do dia 8. A operação, apoiada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), impôs medidas cautelares, como a proibição de acesso às dependências do frigorífico e monitoramento eletrônico de dois gerentes envolvidos. Essa ação é um desdobramento de investigações sobre crimes relacionados à saúde pública e integridade física, após um vazamento de amônia que intoxicou 25 trabalhadores. As investigações apontam que uma das câmaras frias do frigorífico cedeu devido ao excesso de peso, resultando no rompimento dos dutos de amônia e na queda de 150 meias carcaças bovinas, que foram expostas ao vazamento. O MP detalhou que a carne que caiu ao chão foi posteriormente arrastada, lavada e acondicionada para envio, prejudicando a saúde do consumidor. Além disso, há indícios de que documentos foram alterados para esconder a verdade sobre a comercialização da carne contaminada, levantando sérias acusações de falsidade documental. Em resposta às acusações, a JBS divulgou uma nota onde garante que o lote de carne mencionado pelo MP não foi comercializado e reafirma seu compromisso com a segurança e qualidade dos produtos. A empresa declarou que está cooperando com as autoridades, fornecendo todas as informações necessárias para esclarecer a situação. A denominação da operação, Hiena, faz alusão ao animal notoriamente associado a comportamento predatório e ao consumo de carcaças, refletindo a gravidade das acusações enfrentadas pela empresa.
JBS20212565 
https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2021/03/19/frigorifico-em-sao-miguel-do-guapore-ro-e-condenado-por-irregularidades-no-combate-a-covid-19.ghtml
A JBS S/A foi condenada a pagar R$ 20 milhões por descumprir normas de combate à Covid-19 em sua unidade de São Miguel do Guaporé, Rondônia. A condenação foi resultado de uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público do Estado e pelo Ministério Público do Trabalho em 2020, que apontou diversas irregularidades na gestão do frigorífico. As falhas, que incluíam o mal funcionamento do setor médico, ausência de notificação e afastamento de funcionários sintomáticos, entre outras, facilitaram a propagação do vírus entre os trabalhadores e a comunidade local. O tribunal constatou que a falta de medidas adequadas de segurança e saúde no trabalho levou à rápida disseminação do coronavírus na cidade, considerando a importância do frigorífico para a economia local. Em decorrência disso, a JBS terá que cumprir 20 obrigações específicas para prevenir a propagação da Covid-19 e assegurar a saúde de seus colaboradores, além da multa significativa, que será revertida em benefícios para a sociedade. Em resposta à condenação, a JBS não comentou especificamente sobre o processo, mas enfatizou que desde o início da pandemia implementou protocolos rigorosos para proteger a saúde de seus colaboradores, alinhando-se às recomendações dos órgãos de saúde nacionais e internacionais. A empresa reforça seu compromisso com a segurança no ambiente de trabalho, embora tenha enfrentado severas críticas e consequências em função das irregularidades constatadas.
JBS20212570 
https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2021/09/28/empresas-vitimas-de-ransomware-precisam-avisar-sobre-ataque-quem-investiga-veja-perguntas-e-respostas.ghtml
O Brasil tem enfrentado um aumento alarmante nos ataques de ransomware, com mais de 9 milhões de tentativas registradas no primeiro semestre de 2021, tornando-se o quinto maior alvo global dessa ciberameaça, segundo a SonicWall. Esses ataques visam bloquear o acesso a dados ao embaralhá-los e exigir resgates em troca do desbloqueio. A situação é preocupante, já que muitas empresas, como a JBS, evitam divulgar informações sobre os ataques que sofreram, contribuindo para a falta de transparência e amadurecimento dos protocolos de segurança digital no país. A JBS, a maior processadora de carnes do mundo, foi uma das empresas afetadas, tendo suas operações paralisadas em diversas regiões, incluindo Austrália e Estados Unidos, após um ataque de ransomware que resultou no pagamento de US$ 11 milhões aos hackers. O incidente atraiu a atenção do FBI, que identificou o grupo criminoso REvil como responsável pelo ataque. Esse tipo de crime de extorsão digital exige que as empresas adotem medidas mais eficazes de prevenção e resposta, bem como uma abordagem mais transparente em relação à segurança da informação. Apesar de a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exigir notificação em casos de incidentes de segurança, a definição do que constitui "risco ou dano relevante" ainda é obscura, gerando incertezas sobre as responsabilidades das empresas afetadas em informar sobre ataques. Especialistas defendem que muitas empresas subestimam a importância da comunicação após ataques cibernéticos, o que compromete a confiança do público. Para melhorar a segurança cibernética, é essencial que haja uma legislação mais clara e uma colaboração efetiva entre órgãos governamentais e iniciativas corporativas, garantindo que as empresas adotem medidas preventivas adequadas e estejam preparadas para enfrentar as ameaças digitais.
JBS20212572 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2021/12/22/e-como-matar-um-cao-o-polemico-abate-de-jegues-no-nordeste-para-producao-de-remedio-na-china.ghtml
A situação do jumento brasileiro, especialmente em Amargosa, na Bahia, levanta preocupações sobre a sustentabilidade da população desses animais e a ética do comércio emergente relacionado ao movimento de exportação para a China. A cidade abriga o Frinordeste, um frigorífico de jumentos de propriedade da JBS, arrendado para empresários chineses e um brasileiro. A demanda por ejiao, um produto derivado do abate de jumentos, tem impulsionado a prática, que resulta em cerca de 1,2 mil jumentos abatidos semanalmente para atender ao mercado asiático, embora a eficácia desses produtos não seja cientificamente comprovada. Este cenário reflete uma crescente dependência econômica local ao mesmo tempo em que suscita debates sobre práticas de bem-estar animal e as condições de vida dos trabalhadores comprometidos com esse comércio. Enquanto a atividade gera empregos e renda para os habitantes de Amargosa, as preocupações sobre os métodos de abate e o tratamento dos animais estão em ascensão. Há relatos de condições precárias de transporte e tratamento dos jumentos, com muitos animais chegando debilitados ou mortos aos frigoríficos. Além disso, denota-se um aumento na extração de jumentos sem uma cadeia produtiva sustentável que possibilite a renovação do rebanho, estabelecendo um risco de extinção da espécie na região. A pressão econômica e as altas taxas de desemprego aliviaram essa situação precária, mas muitos trabalhadores expressam um conflito moral em relação ao seu papel nesse ciclo de morte. Finalmente, o jogo de interesses entre crescimento econômico local e a preservação de tradições e ecossistemas mostra-se complexo. O prefeito de Amargosa defende a importância do frigorífico para a economia local, argumentando que o abate controlado pode coexistir com a manutenção da população de jumentos, enquanto ativistas da causa animal levantam preocupações sobre o sofrimento dos animais e a possibilidade de dizimação da espécie. As discussões em torno do bem-estar animal estão em consonância com uma histórica reverência do jumento na cultura sertaneja, ressaltando a necessidade urgente de abordagens que conciliem desenvolvimento econômico e respeito pela biodiversidade e tradições culturais.
JBS20212573 
https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2021/02/18/stj-desmembra-denuncia-contra-governador-de-ms-por-corrupcao-lavagem-de-dinheiro-e-organizacao-criminosa.ghtml
O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em uma acusação que inclui corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), desmembrou a denúncia para que apenas o caso de Azambuja, que possui foro privilegiado, seja analisado pelo STJ, enquanto os outros 23 denunciados, incluindo empresários da JBS, serão avaliados pela Justiça estadual. Esse processo é resultado de investigações que envolvem operações policiais significativas e a quebra de sigilos dos envolvidos. A denúncia alega que o esquema de corrupção entre o governo de Mato Grosso do Sul e a JBS se estende desde 2003, e que Azambuja, durante sua campanha eleitoral em 2014, procurou os empresários da JBS em busca de doações, o que eventualmente levou à manutenção de um sistema de propinas em troca de benefícios fiscais. O Ministério Público Federal (MPF) afirma que foram mais de R$ 67 milhões recebidos em propinas, e que os benefícios concedidos à JBS superaram R$ 209 milhões. Além de Azambuja e os empresários Joesley e Wesley Batista, o círculo de acusados inclui outros políticos e membros do governo. A denúncia do MPF apontou que entre as contrapartidas recebidas pela JBS estavam concessões ilegais, assinadas pelo ex-secretário de Fazenda Márcio Campos Monteiro. O filho do governador, Rodrigo Souza e Silva, é mencionado como um dos principais operadores do esquema. A evidência apresentada pela PGR inclui ligações telefônicas e registros de entregas de dinheiro em espécie feitas pelos funcionários da JBS. O montante envolvido e a conexão entre os políticos e a empresa evidenciam a complexidade do caso e suas implicações no escopo da política e da administração pública em Mato Grosso do Sul.
JBS20212574 
https://g1.globo.com/ro/rondonia/rondonia-rural/noticia/2021/05/18/ministerio-da-agricultura-determina-destruicao-de-carnes-contaminadas-por-amonia-em-frigorifico-em-ro.ghtml
A "Operação Hiena", coordenada pelo Ministério Público e pela Polícia Civil, revelou sérios problemas de segurança sanitária no Frigorífico JBS de Pimenta Bueno. De acordo com a determinação do Serviço de Inspeção Federal (SIF), todos os lotes de carne contaminados com amônia devem ser destruídos. A operação surgiu após um vazamento de amônia, e durante as investigações, foi constatado que a carne contaminada continuou a ser processada e embalada como charque, resultando na apreensão do produto já no Estado de São Paulo. As irregularidades foram além da contaminação; a carne foi lavada com água clorada, o que potencializou os riscos de contaminação química. O Ministério Público apontou ainda que houve emissão de documentos falsificados para simular a regularidade do produto, evidenciando uma violação grave na cadeia de produção que colocou em risco a saúde pública e o meio ambiente. A situação gerou preocupações sobre os procedimentos adotados pela empresa e sua capacidade de garantir a segurança alimentar. Em resposta aos incidentes, a JBS afirmou que o lote de carne contaminada não foi comercializado e que está cooperando plenamente com as autoridades competentes. A empresa reiterou seu compromisso com a qualidade e a segurança de seus produtos, garantindo que toda a informação necessária está sendo fornecida. A situação traz à tona a importância de fiscalização rigorosa em indústrias alimentícias para proteger os interesses dos consumidores e a integridade do setor.
JBS20212577 
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/03/11/justica-aceita-denuncia-e-kassab-vira-reu-por-corrupcao-passiva-lavagem-de-dinheiro-caixa-2-eleitoral-e-associacao-criminosa.ghtml
O ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, foi tornados réu pela Justiça Eleitoral de São Paulo, acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, caixa 2 eleitoral e associação criminosa. A denúncia, apresentada pelo Ministério Público, alega que Kassab recebeu mais de R$ 16 milhões da JBS entre 2014 e 2016, enquanto exercia sua função ministerial. A defesa de Kassab nega as acusações, afirmando que os recursos recebidos foram para a prestação de serviços legítimos e que não há relação com sua atuação política. Os promotores fundamentam suas acusações principalmente em delações de executivos do grupo J&F, controlador da JBS, que alegam ter realizado pagamentos ao ex-prefeito para assegurar boas relações e financiamento de seus projetos. De acordo com o juiz que aceitou a denúncia, há indícios suficientes que justificam a investigação mais aprofundada, apesar das contestações da defesa sobre a legitimidade do processo. A expectativa é que a defesa apresente documentação que comprove a legalidade e conformidade dos contratos envolvidos. Kassab, que ocupou cargos ministeriais em governos petistas e foi presidente nacional do PSD, mantém sua confiança na Justiça e afirma que suas ações foram sempre dentro da legalidade. A defesa ressalta que todos os atos de financiamento foram realizados de acordo com a legislação vigente e que os contratos em questão foram estabelecidos durante seu período na iniciativa privada, antes de assumir novamente cargos públicos. As alegações de que a JBS teria contribuído de maneira imprópria para sua campanha política estão no cerne das investigações que têm se desdobrado desde a operação Lava Jato.
JBS20212584 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2021/12/16/supermercados-europeus-boicotam-carne-brasileira.ghtml
Durante a COP-26 em Glasgow, o Brasil se comprometeu a erradicar o desmatamento ilegal até 2028, mas esse compromisso está sendo questionado por redes de supermercados da Europa. Recentemente, cinco grandes redes de supermercados europeias e uma fabricante de alimentos decidiram interromper a venda de carne bovina proveniente do Brasil, associando essa decisão a denúncias de desmatamento na Amazônia ligado à produção de carne da JBS. A ação foi motivada por investigações realizadas por ONGs que revelaram práticas inadequadas da empresa, como a chamada "lavagem de gado", onde animais de áreas desmatadas são vendidos após serem transferidos para fazendas regularizadas, ocultando sua real origem. As decisões variam entre as redes: a Lidl, por exemplo, decidiu não vender mais carne com origem na América do Sul a partir de 2022, enquanto a maior rede de supermercados da Holanda, Albert Heijn, cessou a comercialização de carne brasileira. A Sainsbury's anunciou que irá eliminar a carne brasileira de seus produtos, embora a maioria já provenha do Reino Unido e da Irlanda. A pressão sobre a JBS se intensificou após os relatos das ONGs, que evidenciam que a empresa se beneficiava de práticas que contribuem para o desmatamento na Amazônia, que, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aumentou significativamente durante o governo de Jair Bolsonaro. A JBS, por sua vez, defende que mantém uma política de "tolerância zero" em relação ao desmatamento ilegal e relata que bloqueou mais de 14 mil fornecedores que não seguiram suas diretrizes. A empresa rebateu as acusações, afirmando que a investigação citou apenas uma pequena fração de seus fornecedores diretos, enquanto reconheceu as dificuldades de monitorar fornecedores indiretos. Apesar do compromisso da JBS em resolver esse problema até 2025, o impacto das denúncias e as reações de mercado destacam um crescente escrutínio sobre a responsabilidade ambiental das cadeias de suprimento de carne, especialmente em um contexto global onde a sustentabilidade se torna um fator cada vez mais vital nas decisões de compra.
JBS20212588 
https://www.estadao.com.br/economia/coluna-do-broad/juiza-quer-saber-qual-foi-prejuizo-de-frigorifico-mataboi-em-venda-para-jbj/
A JBS, uma das maiores empresas de processamento de carne do mundo, está enfrentando uma ação judicial relacionada à venda do frigorífico Mataboi, que foi adquirido em 2014 pela JBJ, do empresário José Batista Júnior. Os antigos proprietários do Mataboi, representados pela família Dorazio, alegam que a JBS adotou práticas concorrenciais predatórias para depreciar o valor da empresa antes da venda, potencialmente causando prejuízos que podem ultrapassar R$ 1 bilhão. A juíza Marian Najjar Abdo, do Tribunal de Justiça de São Paulo, está atualmente avaliando o caso e solicitou provas documentais e periciais para embasar a decisão. Os ex-proprietários argumentam que a JBS se beneficiou de condições favoráveis junto ao governo, o que teria tornado o Mataboi inviável e, consequentemente, leiloou a empresa a um preço injusto. Além disso, as alegações dos Dorazio se fundamentam em declarações fornecidas por Wesley e Joesley Batista durante sua delação premiada em 2017, que sugerem que a JBS estaria operando de forma desleal. Apesar disso, a juíza ainda não se manifestou sobre o mérito da ação, focando inicialmente em reunir mais evidências. A JBS nega qualquer irregularidade e se recusa a comentar sobre os processos judiciais em andamento. Ela também enfrenta desafios regulatórios, já que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) reprovou a aquisição do Mataboi, citando preocupações sobre práticas anticompetitivas, especialmente em mercados onde a JBS já detém uma participação significativa. O caso reflete não apenas disputas empresariais, mas também questões mais amplas sobre concorrência e regulação no setor de processamento de carne.
JBS20212591 
https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/06/09/jbs-diz-que-pagou-11-milhoes-em-resposta-a-ataque-hacker-em-operacoes-nos-eua.ghtml
A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, informou que pagou cerca de US$ 11 milhões em resgate em decorrência de um ataque hacker que afetou suas operações nos Estados Unidos. O incidente, ocorrido no final de maio, envolveu uma invasão por ransomware, levando o fechamento temporário de frigoríficos da empresa na América do Norte e na Austrália. Apesar do ataque, a JBS garantiu que as operações foram rapidamente restabelecidas e que os servidores de backup não foram comprometidos. A decisão de pagar o resgate foi considerada difícil pelos executivos da JBS, incluindo o CEO da JBS USA, Andre Nogueira, que ressaltou que a escolha foi feita após consulta a especialistas em segurança digital. O principal objetivo foi minimizar os impactos da invasão e proteger os dados de clientes. A empresa está colaborando com investigação do FBI para determinar a origem do ataque, que, segundo informações preliminares, pode estar relacionada a grupos na Rússia. Além de lidar com as consequências do ataque cibernético, a JBS também assegurou que até o momento não houve comprometimento de dados de clientes ou funcionários. A empresa permanece vigilante e comprometida em tomar as medidas necessárias para reforçar sua segurança cibernética e proteger seus ativos. A situação destaca a vulnerabilidade de grandes corporações a ataques cibernéticos e a importância de ações preventivas na era digital.
LOJAS RENNER20232841 
https://www.estadao.com.br/sao-paulo/seus-direitos/lojas-renner-leitora-questiona-que-cartao-da-loja-foi-bloqueado-indevidamente/
Priscila de Oliveira Rodrigues, cliente das Lojas Renner desde julho de 2022, relatou que seu cartão foi bloqueado de forma indevida ao tentar realizar uma compra. Ela afirmou que não havia parcelas em aberto e expressou seu desconforto ao receber a informação de que o bloqueio permaneceria até março, sem uma explicação prévia que cumprisse o artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, que exige aviso sobre tais situações. Priscila pediu apoio para que sua situação fosse resolvida e seu cartão desbloqueado, considerando o bloqueio como um erro da loja. A Lojas Renner S.A. respondeu que entrou em contato com a cliente para fornecer os devidos esclarecimentos sobre a situação. A empresa reafirmou sua disposição para oferecer mais informações e resolver o impasse com Priscila. Essa resposta indica um esforço da loja em manter um canal aberto de comunicação e agir conforme as preocupações levantadas pela consumidora. Além de se pronunciar sobre o caso específico de Priscila, as Lojas Renner também disponibilizam informações sobre o processo de troca e devolução de produtos adquiridos, bem como detalhes sobre o Cartão Renner. Os clientes podem acessar essas informações pelo site oficial da loja ou entrar em contato pelos canais de atendimento, que incluem um serviço especializado para deficientes auditivos. A empresa ainda incentiva que reclamações sejam enviadas para um e-mail específico, onde elas serão apuradas e apresentadas em um espaço dedicado aos direitos dos consumidores.
LOJAS RENNER20232837 
https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/05/04/renner-fecha-20-lojas-no-1o-trimestre.ghtml
As Lojas Renner, uma das grandes redes de varejo do Brasil, anunciou o fechamento de 20 unidades de suas marcas no primeiro trimestre de 2023, incluindo 13 lojas da Camicado, quatro da marca Renner e três da Youcom. Essa decisão foi parte de uma estratégia da empresa para aumentar a eficiência operacional, melhorar as vendas por metro quadrado e reduzir custos. O relatório de resultados trimestrais da companhia destacou que a pandemia havia impactado o fluxo de clientes e os custos em algumas localidades, levando a Renner a avaliar novamente a rentabilidade de suas operações. A Camicado, que foi a mais afetada com a maior parte das lojas fechadas, enfrenta um cenário desafiador no segmento de Casa e Decoração. A Renner mencionou que a combinação de inflação e o alto nível de endividamento das famílias no Brasil dificultaram a recuperação desse setor. Além disso, a mudança no comportamento dos consumidores, com uma maior preferência pelas compras digitais, também influenciou a decisão de fechar lojas, levando a um redesenho estratégico da rede. Embora tenha fechado várias unidades, a Lojas Renner anunciou planos de inaugurar de 15 a 20 novas lojas Renner ao longo do ano, além de 10 a 15 lojas da marca Youcom e 5 unidades da Ashua, com a expectativa de que 75% destas inaugurações ocorram em novas praças. No primeiro trimestre de 2023, a empresa reportou um lucro de R$ 46,8 milhões, uma queda significativa de 75,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior, refletindo os desafios enfrentados no atual cenário econômico.
LOJAS RENNER20222812 
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2022/11/14/funcionaria-que-acusou-mulher-negra-de-furto-no-rj-confirma-que-fez-abordagem-indevida.ghtml
O incidente envolvendo a jovem Awdrey Ribeiro Screiter na Lojas Renner do Madureira Shopping gerou grande repercussão após ela ser acusada de furto por uma funcionária da loja. A vigilante alegou que suspeitou da jovem ao vê-la colocar uma roupa na bolsa, mas, após abordá-la, percebeu que a peça não era da Lojas Renner. Em seu depoimento, a funcionária admitiu que sua abordagem foi indevida e negou ter utilizado força ou violência durant a situação. Após o ocorrido, Awdrey registrou um boletim de ocorrência, considerando a abordagem discriminatória e humilhante. Awdrey relatou ter se sentido envergonhada e ameaçada, especialmente por já lidar com uma condição de saúde autoimune que se agravou devido ao estresse causado pela situação. Sua mãe, Barbara Ribeiro, e a advogada Alexandra Gregório também foram testemunhas do ocorrido e saíram em defesa da jovem, buscando transformar o registro do caso de calúnia para racismo. A alegação de racismo ganhou força com o apoio de outras pessoas que estavam presentes no momento da abordagem, refletindo um clamor social em torno da questão. Perante a série de eventos e os desdobramentos legais, as Lojas Renner se posicionaram publicamente, afirmando que o comportamento da colaboradora responsável estava em desacordo com os valores da empresa. A empresa ressaltou que não tolera qualquer forma de racismo ou discriminação, anunciando a demissão da funcionária envolvida e comprometeu-se a revisar suas políticas internas e oferecer treinamento contínuo a sua equipe para garantir o respeito e a inclusão em todas as relações.
LOJAS RENNER20222814 
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2022/05/22/mulher-denuncia-racismo-apos-ser-acusada-de-roubo-em-loja-de-roupas-dentro-de-shopping-na-bahia.ghtml
Uma mulher de 42 anos, identificada como Fernanda Rodrigues dos Santos, denunciou ter sido acusada de roubo dentro da loja de roupas Lojas Renner no Shopping Bela Vista, em Salvador, na Bahia. De acordo com o relato, a recepcionista estava na loja sozinha quando um segurança a abordou de forma agressiva, alegando que ela estava roubando produtos junto com outra mulher, a qual Fernanda afirmava não conhecer. O clima de tensão a levou a ter um pico de pressão, resultando em sua queda e na fratura do pé. Após o incidente, a Lojas Renner comunicou que imediatamente investigou a situação e seguiu os protocolos para lidar com casos de discriminação. A empresa revisou as imagens das câmeras de segurança e não encontrou evidências que corroborassem as alegações feitas pelo segurança. Além disso, a Lojas Renner expressou tristeza pelo ocorrido e reafirmou seu compromisso com a igualdade racial e apoio à vítima, oferecendo assistência durante o processo investigativo. O Shopping Bela Vista também se manifestou sobre o ocorrido, garantindo que prestou atendimento médico à cliente e que está acompanhando a apuração dos fatos. Com um posicionamento contrário a qualquer forma de discriminação, o shopping afirmou que preza pela diversidade e está colaborando com as autoridades competentes. A situação continua sob investigação pela Polícia Civil, que também está ouvindo outros funcionários da loja para entender melhor o que aconteceu.
LOJAS RENNER20222816 
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2022/11/14/nao-imaginamos-que-vai-acontecer-com-a-gente-diz-jovem-negra-acusada-de-furto-em-shopping-no-rj.ghtml
A estudante Awdrey Ribeiro, de 21 anos, foi acusada de furto por uma funcionária das Lojas Renner no Madureira Shopping, no Rio de Janeiro, em um incidente que ocorreu no último sábado (12). Awdrey, acompanhada de sua mãe, tia e advogada, retornou à delegacia para solicitar que a tipificação do caso fosse alterada de calúnia para racismo, após se sentir injustamente abordada pela funcionária, que insinuou que ela estaria tentando roubar um casaco. A jovem relatou ter sido constrangida e humilhada durante a abordagem, o que impactou negativamente sua saúde devido a uma doença autoimune que possui. O relato de Awdrey foi corroborado por sua mãe, Barbara Ribeiro, que tentou comunicar a situação à gerência da loja sem sucesso. Ela expressou indignação pelo tratamento dispensado à filha, que teve que provar que não estava furtando nada. Barbara destaca que a situação soou claramente como um caso de racismo e que a intervenção policial foi necessária para que o respeito fosse restabelecido. A presença de Alexandra Gregório, advogada que testemunhou o ocorrido, reforçou a exigência de uma tipificação mais adequada do caso. Ela contestou a categorização como calúnia, argumentando que o que aconteceu foi, sem dúvida, uma manifestação de racismo estrutural. Em resposta ao incidente, as Lojas Renner se pronunciaram lamentando profundamente o ocorrido, afirmando que a colaboradora responsável pela abordagem inadequada já não faz parte da empresa. A companhia reiterou que não tolera discriminação de qualquer tipo, destacando suas políticas de Direitos Humanos, Código de Conduta e programas de diversidade que visam promover inclusão. A empresa se comprometeu a oferecer apoio à cliente e a reforçar treinamentos para suas equipes, com o intuito de garantir que o respeito e a equidade sejam uma prioridade em todos os seus ambientes de relacionamento.
LOJAS RENNER20222817 
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2022/11/13/loja-demite-funcionaria-que-acusou-mulher-negra-de-furto-no-rj-caso-foi-registrado-na-delegacia.ghtml
No último domingo, Awdrey Ribeiro, de 21 anos, vivenciou uma situação constrangedora e potencialmente criminosa durante uma visita ao Madureira Shopping, onde foi abordada por uma funcionária das Lojas Renner sob a suspeita de furto. Um vídeo do incidente, que circula nas redes sociais, mostra a funcionária acusando Awdrey de ter apanhado um casaco e colocado na bolsa, desconsiderando a alegação da cliente de que a peça já era sua, adquirida em outra loja. O momento gerou a atenção de outras pessoas nas proximidades, que começaram a filmar a abordagem agressiva da funcionária. Diante da repercussão do caso, as Lojas Renner se manifestaram publicamente, informando que a colaboradora envolvida foi demitida e que a atitude foi classificada como inadequada e inaceitável. A empresa lamentou o ocorrido, expressou solidariedade a Awdrey e reforçou seu compromisso com a não tolerância ao racismo ou a qualquer forma de discriminação. Na nota, a empresa também destacou que conta com uma política de Direitos Humanos e um programa de diversidade que visa promover a inclusão entre seus colaboradores. O caso desencadeou um registro na delegacia local após a chegada da polícia, provocando a intervenção da gerente da loja, que tentou minimizar o incidente. Apesar do desespero demonstrado por Awdrey e suas acompanhantes durante a abordagem, em nenhum momento foi apresentado um pedido formal de desculpas pela funcionária. As Lojas Renner reafirmaram a importância do respeito nas relações e o comprometimento em melhorar a formação de seus times e práticas internas para prevenir tais situações no futuro.
LOJAS RENNER20222809 
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2022/05/23/e-algo-humilhante-isso-tem-que-parar-diz-mulher-acusada-de-roubo-em-loja-de-roupas-dentro-de-shopping-em-salvador.ghtml
O incidente envolvendo a recepcionista Fernanda Rodrigues, de 42 anos, ocorreu na loja de roupas Lojas Renner no Shopping Bela Vista, em Salvador. Ela foi acusada por um segurança de roubo, o que a levou a passar mal e fraturar o pé após um pico de pressão indevido. Fernanda alegou que não tinha conexão com a ação de furtar produtos, afirmando que estava na loja sozinha e não conhecia a mulher que supostamente estava cometendo o crime. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que pretende ouvir outros funcionários presentes na loja. Após o incidente, a gerência da Lojas Renner demitiu o segurança envolvido. A empresa declarou, por meio de nota, que as análises das gravações de vigilância não mostraram nenhuma evidência das suspeitas levantadas contra Fernanda. A recepcionista, que passou 14 dias afastada do trabalho devido à fratura, apresentou áudios onde a gerente confirma que as imagens não corroboravam as acusações, levando ao desligamento do funcionário que a acusou. Fernanda expressou sua indignação, associando o ocorrido a questões de discriminação racial, afirmando que tal situação não ocorreria se ela fosse de pele clara. A Lojas Renner se comprometeu a cooperar com as autoridades durante a investigação e enfatizou seu compromisso com a igualdade racial. O Shopping Bela Vista também se manifestou, afirmando que prestou suporte médico a Fernanda e repudia qualquer forma de discriminação. As declarações feitas pela loja e pelo shopping refletem uma posição clara contra atitudes discriminatórias e um esforço para garantir a diversidade e a inclusão em seus estabelecimentos.
LOJAS RENNER20222815 
https://g1.globo.com/fato-ou-fake/noticia/2022/08/05/e-fake-que-g1-publicou-reportagem-dizendo-que-a-renner-declara-apoio-a-lula-e-fecha-parceria-com-pt.ghtml
A Lojas Renner foi alvo de desinformação nas redes sociais, onde uma imagem fraudulenta circulou, supostamente retratando uma reportagem do g1 que afirmava que a empresa declarou apoio ao presidente Lula e firmou parceria com o PT. A Lojas Renner, em resposta, reafirmou que é uma empresa apartidária e que não apoia candidatos em eleições. A informação que circula online é completamente falsa e resultado de manipulação digital. Além disso, a empresa foi mencionada em mensagens enganosas que situavam José Gallo, um ex-CEO e atual membro do conselho de administração da Lojas Renner, como o proprietário da companhia. Essas alegações se intensificaram após Gallo assinar a "Carta pela Democracia", um documento assinado por diversas figuras públicas em defesa do processo eleitoral no Brasil. A empresa destacou que desde 2005 opera com um modelo corporativo sem acionista controlador e que suas ações são negociadas em bolsa. A situação envolve um contexto mais amplo, onde outras entidades e empresas também foram envolvidas em rumores relacionados ao apoio político. Assim como a Lojas Renner, várias organizações são alvo de desinformação que busca deslegitimar sua posição, especialmente em momentos de polarização política. Publicações como a de que o g1 teria apoiado essas informações estão sendo desmentidas, indicando uma crescente preocupação com a disseminação de fake news durante o período eleitoral.
LOJAS RENNER20212799 
https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2021/08/24/mulher-tem-provador-invadido-em-loja-de-bh-apos-seguranca-dizer-que-ela-era-um-homem.ghtml
No último sábado (21), uma mulher sofreu discriminação ao ser abordada por uma funcionária das Lojas Renner em Belo Horizonte (MG) enquanto utilizava o provador feminino. A vítima, Amanda Vieira, que se identificou como lésbica e tem cabelo curto, foi surpreendida pela atendente que entrou na cabine ao ser alertada por um segurança, que a chamou de "moço". O episódio gerou grande repercussão nas redes sociais após Amanda filmar o ocorrido e compartilhar o vídeo, mostrando a situação constrangedora que vivenciou. Amanda relatou que ficou em estado de choque ao ter sua cabine invadida e ao se deparar com a atendente, que inicialmente a havia autorizado a entrar no provador feminino. A reação dela foi de não responder, acreditando que a funcionária não estava se referindo a ela. O gerente da loja pediu desculpas e afirmou que a Lojas Renner discute questões de diversidade com seus colaboradores, ressaltando a importância de um ambiente inclusivo. Após o incidente, representantes das Lojas Renner entraram em contato com Amanda para entender melhor a situação. Em uma declaração oficial, a empresa reiterou sua posição contra qualquer forma de discriminação e destacou que está reforçando ações educativas e treinamentos internos sobre diversidade e inclusão para sua equipe. Amanda expressou que não concorda com medidas punitivas, indicando que a situação poderia ter sido resolvida através do diálogo.
LOJAS RENNER20212798 
https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2021/08/20/site-da-camicado-fica-fora-do-ar-apos-ataque-hacker-que-atingiu-a-lojas-renner.ghtml
O site e aplicativo da loja Camicado, que pertencem ao conglomerado Lojas Renner, estão fora do ar desde o último dia 19, após um ataque cibernético que afetou parte dos sistemas e operações da empresa. O aplicativo da Camicado está exibindo uma mensagem de manutenção, enquanto o site, que também serve como plataforma de vendas online, informa sobre uma "indisponibilidade sistêmica". Apesar da interrupção nos serviços digitais, a Lojas Renner garantiu que as informações em seus principais bancos de dados foram preservadas e que as operações nas lojas físicas não foram comprometidas. Em um comunicado oficial, a Lojas Renner detalhou que suas equipes estão mobilizadas na execução de um plano de proteção e recuperação, seguindo protocolos de controle e segurança para restabelecer todas as operações da empresa. No entanto, a companhia não forneceu detalhes sobre a natureza do ataque que atingiu seu sistema ou quais bases de dados podem ter sido afetadas. Esse incidente ocorre em um contexto mais amplo de ataques cibernéticos que têm afetado várias empresas e órgãos brasileiros recentemente. Em meses anteriores, empresas como a JBS tiveram suas operações prejudicadas por ataques de ransomware, que forçam as vítimas a pagar para recuperar o acesso aos seus dados. Outro caso notável foi o do grupo de medicina diagnóstica Fleury, que também enfrentou dificuldades devido a uma tentativa de ataque hacker. Esses eventos ressaltam a crescente vulnerabilidade das organizações brasileiras frente a ameaças cibernéticas e a necessidade de investimentos em segurança digital para proteger informações sensíveis.
LOJAS RENNER20212804 
https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2021/08/19/site-das-lojas-renner-sai-do-ar-apos-ataque-hacker.ghtml
Recentemente, a Lojas Renner enfrentou um ataque cibernético que afetou parte de seus sistemas e operação, embora a empresa tenha afirmado que a operação nas lojas físicas não foi impactada. A partir das 18h45 (horário de Brasília) do dia 19, o site da varejista ficou fora do ar, impossibilitando o acesso a produtos, enquanto seu aplicativo para Android também apresentou dificuldades, alertando sobre instabilidades no sistema. O site institucional destinado a investidores também ficou indisponível, gerando preocupações sobre a segurança digital da empresa. Em comunicado, a Lojas Renner assegurou que as informações contidas em seus principais bancos de dados foram preservadas e reafirmou seu compromisso com padrões rigorosos de segurança. A empresa anunciou sua intenção de aprimorar a infraestrutura de proteção de dados e garantir a transparência, informando que notificará as autoridades competentes sobre o ocorrido. Contudo, não foram fornecidos detalhes sobre como o ataque se concretizou ou quais dados específicos foram afetados. Esse incidente ocorre em um contexto em que várias empresas e órgãos brasileiros têm sido alvos de ataques cibernéticos, refletindo uma crescente preocupação com a segurança digital no país. A Lojas Renner, reconhecida no setor varejista, se posiciona agora como mais uma vítima de um fenômeno que tem levantado o alerta sobre a vulnerabilidade das operações empresariais frente a ameaças cibernéticas. A companhia prometeu manter o mercado informado sobre as consequências do ataque, evidenciando a importância de ações rápidas e eficazes para mitigar danos em um ambiente digital cada vez mais desafiador.
LOJAS RENNER20212808 
https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2021/08/23/site-e-app-das-lojas-renner-voltam-a-funcionar-apos-ataque-hacker.ghtml
As Lojas Renner enfrentaram um ataque cibernético que, embora tenha afetado parte de seus sistemas e operações, não impactou a operação em suas unidades físicas. Após o incidente, que foi confirmado pela empresa, o site da varejista voltou a funcionar no dia 21 de outubro, seguido pelo retorno do aplicativo de compras no dia seguinte. A situação gerou preocupações, especialmente porque a Renner é parte de um grupo que inclui a Camicado, também afetada pelo ataque. A companhia não forneceu detalhes sobre como o ataque foi realizado nem especificou quais bases de dados foram comprometidas. O ataque às Lojas Renner ocorreu em um contexto em que diversas empresas brasileiras têm sofrido ataques cibernéticos, incluindo incidentes relevantes como o da JBS, que teve que pagar uma quantia significativa em um caso de ransomware. O ransomware é um vírus que restringe o acesso a dados, obrigando as empresas a negociarem a recuperação das informações. Além do ataque às Lojas Renner, outras instituições também estão sendo alvo de cibercriminosos, o que ressalta a vulnerabilidade das organizações no cenário atual. Ataques semelhantes têm ocorrido em setores variados, como o do diagnóstico médico e agências governamentais, indicando uma tendência preocupante no aumento da criminalidade cibernética. Acompanhando essas ocorrências, o aumento das medidas de segurança é uma prioridade para as empresas que desejam proteger suas operações e dados.
MARFRIG20242908 
https://www.estadao.com.br/economia/boicote-ao-carrefour-50-caminhoes-deixam-de-entregar-carnes-para-rede-apos-declaracao-de-ceo-global/
A decisão do Carrefour de não comercializar carnes do Mercosul na França desencadeou uma reação significativa entre os frigoríficos brasileiros. A empresa francesa comunicou que não adquirirá produtos desse mercado, levando a frigoríficos como JBS, Marfrig e Masterboi a suspenderem a entrega de carnes ao Grupo Carrefour Brasil, afetando cerca de 150 lojas da rede no Brasil. Apesar das afirmações do Carrefour sobre a ausência de desabastecimento, informações do setor indicam que já há lacunas nas prateleiras, com cerca de 30% a 40% das gôndolas vazias. A interrupção de fornecimento foi apoiada pelo governo brasileiro, com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, parabenizando a decisão das indústrias. Ele destacou que essa ação representa uma postura firme contra o boicote francês e enfatizou que as indústrias não deveriam fornecer produtos a quem desconsidera a qualidade da carne brasileira. O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Pedro Lupion, também manifestou seu respaldo pela suspensão, além de receber apoio de várias entidades do agronegócio. As indústrias preferiram não comentar o assunto, embora a JBS e a Marfrig estivessem entre as principais afetadas pela decisão do Carrefour. O movimento ganha nova dimensão, pois a decisão do Carrefour impacta a percepção da carne brasileira em outros mercados, levantando preocupações sobre as possíveis repercussões na imagem e nas vendas do produto. Na visão de alguns, a resposta dos frigoríficos é uma ação de representantes individuais do setor, destacando um descontentamento mais amplo com a forma como o Brasil e seu agronegócio estão sendo tratados internacionalmente.
MARFRIG20242909 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/03/27/frigorifico-e-condenado-a-pagar-r-17-milhao-por-impor-jornada-excessiva-a-motoristas.ghtml
A Marfrig Frigoríficos Brasil S.A. foi condenada a pagar R$ 1,7 milhão por dano moral coletivo devido à imposição de uma jornada excessiva a motoristas carreteiros, que frequentemente trabalhavam mais de oito horas por dia. A condenação ocorreu após a morte de um caminhoneiro que realizava turnos que se estendiam das 5h à 0h, o que foi considerado uma violação das normas de saúde e segurança. A ação teve início em 2011, e o Ministério Público do Trabalho (MPT) identificou que, apesar de ter meios para monitorar a jornada com GPS, a empresa classificava os motoristas como trabalhadores externos, permitindo jornadas abusivas. Após a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) em 13 de março, a Marfrig anunciou sua intenção de recorrer, alegando que já compensava os motoristas com horas extras. No entanto, a ministra Maria Helena Mallmann reiterou a gravidade da situação, que não apenas comprometia a saúde dos trabalhadores, mas também representava riscos para outros motoristas nas estradas. A Vara do Trabalho de Mineiros (GO) já havia determinado a indenização, que foi confirmada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região. A Segunda Turma do TST reafirmou que o montante de R$ 1,7 milhão não é excessivo, considerando o porte da empresa e a relevância da proteção dos direitos dos trabalhadores. A corte enfatizou que a indenização não comprometerá a continuidade das operações da Marfrig, refletindo uma tentativa de garantir condições de trabalho justas e seguras. A ação civil pública contra a empresa, iniciada em 2012, continua a repercutir sobre suas práticas laborais e gestão do tempo de trabalho dos motoristas.
MARFRIG20242938 
https://www.estadao.com.br/economia/coluna-do-broad/com-planta-em-pirenopolis-minerva-dividiria-com-jbs-77-do-mercado-de-go/
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) impôs uma condição para que a Minerva pudesse avançar na aquisição de ativos da Marfrig no Brasil. Essa condição envolve a venda de uma fábrica em Goiás, o que visa evitar que a concentração de mercado entre Minerva e JBS atinja níveis preocupantes, dominando quase 80% das compras de gado para abate e desossa na região. O conselheiro Carlos Jacques, que relatou a operação no Cade, observou que a desativação da unidade de Pirenópolis, se mantida, resultaria em significativa concentração de mercado e redução das margens dos pecuaristas. O Cade, considerando os riscos de concentração, estabeleceu que a Minerva poderá deter apenas duas unidades frigoríficas em Goiás, ao invés das três inicialmente planejadas. Com essa nova configuração, a Minerva terá uma participação de 28% e, junto com a JBS, alcançará 67% do mercado goiano, impedindo a formação de um oligopólio que poderia manipular os preços do gado. O tribunal impôs um prazo de dois anos para que a Minerva venda a unidade, disclaimer que, se não conseguir, poderá reativá-la sem infringir a decisão do Cade. Além da restrição em Goiás, a operação inclui uma cláusula de não competição que impede a Marfrig de abrir ou adquirir novas plantas frigoríficas nos estados afetados por cinco anos. Durante as discussões, a Marfrig tentou manter uma cláusula de não expansão para sua unidade em Várzea Grande (MT), mas esta foi considerada anômala pelo Cade, que se preocupou com a criação de precedentes prejudiciais ao mercado. O relator Jacques comentou que não foram identificados problemas de verticalização na operação, enfatizando a necessidade de cuidados quanto a acordos sobre volumes de produção entre concorrentes.
MARFRIG20242943 
https://g1.globo.com/globonews/globonews-em-ponto/noticia/2024/11/25/carrefour-x-frigorificos-brasileiros-entenda-o-imbroglio.ghtml
O embate entre o Grupo Carrefour e os frigoríficos brasileiros, incluindo a Marfrig, teve início no dia 20 de novembro de 2023, quando o CEO global do Carrefour, Alexandre Bompard, anunciou que a empresa não comercializaria mais carnes provenientes do Mercosul. Essa decisão, endereçada a Arnaud Rousseau, presidente do sindicato de agricultores franceses, ocorreu em meio a manifestações de produtores na França contra um acordo comercial que poderia facilitar a importação de produtos agrícolas sul-americanos, levando a temores de perda de competitividade para os produtos europeus. A reação dos frigoríficos brasileiros foi contundente e imediata, com a JBS, Marfrig e Masterboi interrompendo o fornecimento de carne bovina ao Carrefour apenas um dia após o comunicado. Essa resposta foi vista como um protesto contra a decisão do Carrefour, especialmente porque as exportações de carne brasileira para a União Europeia (UE), onde a França é um jogador menor no contexto das importações, não são tão significativas a ponto de impactar drasticamente os negócios do Carrefour. Com apenas 0,66% das exportações de carne bovina brasileira destinadas à França, a má vontade do Carrefour representava uma preocupação para os frigoríficos, que visavam proteger seus interesses comerciais. A declaração do Carrefour também levantou discussões mais amplas sobre a sustentabilidade e a qualidade da produção agropecuária no Brasil, defendidas pelos frigoríficos e pela Federação das Associações Rurais do Mercosul (Farm). O ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, celebrou a resposta do setor de frigoríficos, enfatizando a necessidade de proteger os interesses brasileiros diante da decisão do Carrefour. A situação reflete um conflito mais profundo entre os interesses agrícolas europeus e a força exportadora do Brasil, que figura como um dos maiores exportadores de carne do mundo, incluindo empresas renomadas como a Marfrig.
MARFRIG20242927 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/minerva-conclui-a-compra-de-ativos-da-marfrig/
A Minerva Foods anunciou a finalização da aquisição de 13 unidades industriais e de um centro de distribuição pertencentes à Marfrig, em uma transação avaliada em aproximadamente R$ 5,68 bilhões. A operação, que foi concretizada após o cumprimento das condições contratuais, inclui estabelecimentos localizados não apenas no Brasil, mas também na Argentina e no Chile. Com essa aquisição, a Minerva amplia sua capacidade industrial e agora opera 46 unidades em sete países, consolidando sua posição no mercado de proteína animal na América do Sul. A Marfrig, em comunicado, confirmou a transação e os valores envolvidos, que somam R$ 7,18 bilhões, incluindo o pagamento inicial de R$ 1,5 bilhão. A empresa informou que os ativos localizados no Uruguai não fazem parte da venda devido à negativa da Comissão de Promoção e Defesa da Concorrência do país. A nova estrutura adquirida pela Minerva permitirá processar até 41.789 bovinos e 25.716 ovinos diariamente, e o primeiro abate está previsto para ocorrer em 4 de novembro, com a integração operacional já em andamento. Além da movimentação com a Minerva, a Marfrig reafirmou seu compromisso com os segmentos de bovinos e produtos processados na América do Sul. A empresa destaca sua presença consolidada em mercados chave como Brasil, Argentina e Chile, focando em produtos de alto valor agregado com marcas renomadas. O diretor de relações com investidores da Marfrig, Tang David, enfatizou a continuidade dos esforços em oferecer produtos de qualidade e manter uma disciplina financeira rigorosa, respaldando sua estratégia de crescimento e retorno aos acionistas.
MARFRIG20222885 
https://www.estadao.com.br/estadao-verifica/carne-pt-bndes-friboi-jbs/
Recentemente, um vídeo circulou nas redes sociais alegando que a JBS, por meio de práticas de monopólio incentivadas pelos governos do PT, seria a responsável pela alta dos preços da carne no Brasil. O autor do vídeo afirmava que a empresa conseguia ditar preços devido a empréstimos de R$ 31 bilhões do BNDES, o que foi desmentido por dados factuais. A JBS, apesar de ser uma das maiores do setor, não possui monopólio, conforme esclarecido pelo Cade, que citou uma participação de mercado de 51% em 2019, indicando que empresas como Marfrig e Minerva ainda exercem forte concorrência no setor. A elevação dos preços da carne, que chegou a 38,17% em 2021 e manteve-se elevada em anos subsequentes, é atribuída a uma combinação de fatores, como problemas climáticos, a desvalorização da moeda e a demanda internacional, especialmente da China. Esses elementos afetaram a oferta e os custos de produção, levando a um aumento dos preços no mercado interno e a uma queda no consumo de carne bovina no Brasil. Vale ressaltar que a JBS deve enfrentar críticas, principalmente em algumas regiões, mas isso não implica em falta de concorrência no setor. Além disso, as operações do BNDES com a JBS foram objeto de auditoria que não encontrou irregularidades, embora existam investigações do TCU e do MPF sobre possíveis fraudes e superfaturamentos. É importante diferenciar as afirmações veiculadas em vídeos e redes sociais de dados concretos, pois a disseminação de informações enganosas pode impactar a percepção pública sobre empresas como a JBS e Marfrig, ambas relevantes no contexto da produção de carnes no Brasil. O fato de que outras marcas e fornecedores estão disponíveis em supermercados como Assaí refuta a alegação de exclusividade da Friboi nas prateleiras.
MARFRIG20222894 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2022/05/24/china-suspende-a-importacao-de-4-frigorificos-brasileiros.ghtml
A China anunciou a suspensão temporária da importação de carne bovina de quatro frigoríficos brasileiros, incluindo duas unidades da empresa Marfrig. A medida, que entra em vigor a partir de 24 de outubro, já tinha antecedentes em abril deste ano, quando algumas vendas da Marfrig foram suspensas por uma semana. A unidade de Promissão (SP) enfrenta um bloqueio de quatro semanas, enquanto a unidade de Várzea Grande (MT) teve suas exportações suspensas por uma semana. Além da Marfrig, outras empresas como a JBS também foram afetadas pela decisão chinesa, com duas de suas unidades sendo objeto da mesma suspensão. O Ministério da Agricultura do Brasil confirmou que foi notificado sobre as restrições e que está mantendo diálogo com as autoridades chinesas. Em resposta à situação, a Marfrig decidiu não comentar publicamente sobre o caso, enquanto a JBS aguarda um posicionamento. A Administração Geral de Alfândegas da China não detalhou os motivos da suspensão, mas anteriormente, a alegação foi de que foi encontrado ácido nucleico do coronavírus nas embalagens das carnes. A Organização Mundial da Saúde, no entanto, sustenta que o coronavírus não é transmissível através de alimentos. Este tipo de bloqueio pode ter impactos significativos no comércio de carne bovina, afetando a receita e as operações das empresas envolvidas, como a Marfrig.
MARFRIG20212875 
https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2021/08/12/frigorifico-tem-licenca-suspensa-e-e-multada-em-r-900-mil-por-liberar-efluentes-no-rio-cuiaba.ghtml
O frigorífico Marfrig, localizado em Várzea Grande, foi alvo de fiscalização e teve sua licença de operação suspensa devido ao descarte irregular de efluentes no Rio Cuiabá. A Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) aplicou uma multa total de R$ 900 mil nos últimos três meses, resultado de diversas inspeções que constataram falhas no sistema de tratamento de efluentes da empresa. Em maio, a Marfrig foi notificada para interromper o despejo de efluentes até que as questões fossem resolvidas, mas os problemas persistiram ao longo das fiscalizações subsequentes. Em resposta às acusações, a Marfrig declarou que, na semana em que a licença foi suspensa, um defeito em um de seus equipamentos resultou na liberação de efluente no rio, sustentando que o material despejado estava em conformidade com os padrões de qualidade estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente. A empresa reafirmou seu compromisso com a preservação ambiental e a eficácia de seu sistema de tratamento de efluentes, que, segundo ela, opera dentro da normalidade e atende aos requisitos físico-químicos exigidos. Contudo, as investigações da Sema revelaram que o descarte realizado pela Marfrig, especialmente do decantador, não respeitava os parâmetros de qualidade exigidos pelo licenciamento. As autuações, que resultaram em multas progressivas ao longo dos meses, culminaram em uma penalidade de R$ 600 mil em agosto, em virtude da reincidência e da falta de correções eficazes após as primeiras constatações. A continuação de tais práticas representa um risco não apenas para a qualidade da água do Rio Cuiabá, mas também para a saúde pública, devido aos potenciais danos ambientais associados ao descarte inadequado de resíduos industriais.
MARFRIG20212880 
https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2021/09/27/quase-mil-funcionarios-de-frigorifico-sao-demitidos-em-ji-parana-ro.ghtml
A empresa Marfrig enfrentou uma demissão em massa de aproximadamente 950 funcionários em seu frigorífico localizado em Ji-Paraná, Rondônia, surpreendendo os trabalhadores na manhã da última segunda-feira (27). O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado informou que ingressou com uma ação nos Ministérios Públicos Estadual e do Trabalho para tentar suspender as demissões, que estão associadas a uma queda na exportação de carne para a China, levando ao fechamento de algumas unidades da empresa. Em resposta ao fechamento de sua unidade em Ji-Paraná, a Marfrig comunicou que a decisão de encerrar as atividades na localidade foi resultado do término do prazo de arrendamento, e a devolução da unidade está sendo realizada conforme o contrato estabelecido. Além disso, a empresa sugeriu a possibilidade de transferências para outras localidades, como o Mato Grosso, a fim de realocar alguns dos colaboradores afetados pela demissão. Apesar do fechamento em Ji-Paraná, a Marfrig assegurou que as demais unidades, especialmente o frigorífico de Chupinguaia, estão preparadas para absorver o volume de produção anterior à fechamento, garantindo assim a continuidade do abastecimento nos mercados. A situação evidencia os desafios que a indústria de alimentos enfrenta em meio a oscilações de mercado, principalmente em relação às exportações.
MRV20243076 
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2024/07/01/trabalhador-soterrado-salvador.ghtml
Em um incidente trágico em Salvador, um trabalhador chamado Valdison Araújo da Hora, de 54 anos, foi resgatado depois de ter ficado soterrado em escombros de uma obra irregular por mais de sete horas. O acidente ocorreu na Avenida Jayme Figura, bairro Pau da Lima, quando Valdison caiu em um buraco de cerca de dois metros de profundidade. Ele permaneceu consciente durante o resgate, que foi concluído com aplausos e emoção de familiares e amigos presentes. Os detalhes sobre a obra revelaram que a construtora responsável é a MRV, que havia contratado um fornecedor especializado em esgotamento sanitário para realizar os serviços. Em uma nota divulgada, a empresa expressou solidariedade aos operários e afirmou estar acompanhando o desenrolar do resgate, embora tenha surgido questionamentos sobre a legalidade da obra, uma vez que ainda não havia autorização para a intervenção, o que configuraria uma irregularidade. O Ministério Público do Trabalho (MPT-BA) e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) começaram a investigar o caso. Além de Valdison, outra vítima também ficou ferida no acidente, mas não foram divulgadas informações sobre seu estado de saúde. A via onde ocorreu o acidente permaneceu bloqueada, e as autoridades tomaram medidas para embargar a obra e notificar a construtora sobre a necessidade de remover os entulhos, a fim de garantir a segurança da área. A Defesa Civil de Salvador continua a investigar as circunstâncias do desabamento, buscando determinar a responsabilidade pela falta de escoramento e a autorização da obra.
MRV20243033 
https://www.estadao.com.br/esportes/fotografo-e-internado-apos-ser-atingido-por-explosivo-na-arena-mrv-durante-final-da-copa-do-brasil/
Na final da Copa do Brasil, realizada na Arena MRV, um fotógrafo identificado como Nuremberg José Maria sofreu graves ferimentos devido à violência de torcedores do Atlético-MG, que comemoravam o gol de Gonzalo Plata. Durante os tumultos, torcedores arremessaram copos, rojões e invadiram o gramado. Infelizmente, um rojão explodiu próximo a Nuremberg, resultando em fraturas em três dedos de seu pé, além de rompimento de tendões e cortes, levando-o a ser internado no Hospital João XXIII para cirurgia. O Atlético-MG anunciou que colaborará com as investigações relacionadas ao incidente. A Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos de Minas Gerais (Arfoc-MG) demonstrou preocupação com a segurança na Arena MRV, apontando que já havia alertado a administração sobre possíveis problemas. A entidade criticou a falta de eficácia das medidas de segurança previamente acordadas e exigiu que o clube tome ações que garantam a integridade física dos profissionais de imprensa e a proteção de seu equipamento. Em resposta ao ocorrido, a FMF também se manifestou, expressando solidariedade a Nuremberg e endereçando votos de uma rápida recuperação. A súmula do árbitro da partida detalhou os momentos de violência, incluindo quatro relatos de arremesso de bombas e várias tentativas de invasão ao gramado, além da utilização de lasers contra o goleiro do Flamengo. O STJD pode avaliar penalidades contratuais para o Atlético-MG, incluindo multas significativas ou até a perda de mando de campo, caso se prove a gravidade da situação e a insuficiência nas medidas de segurança, a qual poderia isentar o clube de responsabilidades. Os desdobramentos do caso e a efetividade das respostas institucionais seguirão em foco nas investigações.
MRV20243041 
https://www.estadao.com.br/esportes/futebol/copa-do-brasil-tumulto-e-confusao-no-setor-visitante-da-arena-mrv-antes-do-inicio-da-decisao/
A Arena MRV, palco da final da Copa do Brasil entre Flamengo e Atlético-MG, enfrentou uma situação caótica no setor visitante antes do jogo. Torcedores do Flamengo relataram atrasos de até 40 minutos na abertura das catracas, o que gerou confusão e tentou facilitar a entrada de indivíduos sem ingresso. A equipe de funcionários do estádio afirmou que o sistema de catracas havia ficado fora do ar, dificultando o acesso dos torcedores à partida decisiva. A situação se agravou quando torcedores do Flamengo tentaram adentrar o estádio de forma irregular, resultando na intervenção da Polícia Militar, que utilizou gás de pimenta para controlar os ânimos. Imagens e relatos de torcedores mostraram que o spray atingiou não apenas os que estavam na porta de entrada, mas também as áreas internas da Arena, incluindo onde a imprensa se encontrava, levando a emergências e atendimentos aos afetados tanto entre os torcedores quanto entre os funcionários do local. Esse cenário contrasta com a experiência anterior no jogo de ida da final, onde as torcidas caminhavam juntas em harmonia ao redor do Maracanã. O incidente na Arena MRV não só gerou indignação entre os torcedores, mas também levantou questões sobre a segurança e a organização do evento, que contava com lotação máxima e ingressos vendidos para todos os 4 mil lugares destinados aos visitantes.
MRV20243045 
https://www.estadao.com.br/esportes/futebol/atletico-mg-x-flamengo-policia-civil-abre-inquerito-para-apurar-crime-de-explosao-na-arena-mrv/
A Polícia Civil de Minas Gerais abriu um inquérito para investigar um incidente de explosão que ocorreu durante a final da Copa do Brasil, disputada na Arena MRV, em Belo Horizonte, onde o Flamengo derrotou o Atlético-MG. Durante a partida, o fotógrafo Nuremberg José Maria, de 67 anos, foi atingido por um artefato explosivo lançado por torcedores da equipe mandante. A Delegacia de Eventos e Proteção ao Turista está à frente das investigações, buscando identificar as circunstâncias e o responsável pela conduta criminosa. De acordo com as informações registradas na súmula do árbitro, enquanto a partida se desenrolava, foram relatados arremessos de bombas e copos vindos por parte da torcida do Atlético-MG, além de tentativas de interferir na visão do goleiro do Flamengo com lasers. Os distúrbios resultaram em uma paralisação significativa do jogo, incluindo uma invasão ao gramado, que foi imediatamente contida por agentes de segurança. Nuremberg, que foi atingido por um explosivo, sofreu lesões graves em seu pé e precisou ser submetido a cirurgia depois de ser levado para o hospital. O Atlético-MG se manifestou em nota, afirmando que irá colaborar com as autoridades na identificação dos responsáveis pelos atos de violência. A Federação Mineira de Futebol também se manifestou, expressando solidariedade a Nuremberg e desejando sua recuperação. O crime de explosão, imputado ao autor do arremesso do explosivo, pode resultar em uma penalidade de três a seis anos de prisão, além de multa, evidenciando a seriedade da situação e as implicações legais envolvidas.
MRV20243114 
https://www.estadao.com.br/esportes/futebol/ao-vivo-atletico-mineiro-flamengo-final-copa-do-brasil-jogo-de-volta/
No recente duelo entre Atlético-MG e Flamengo pela Copa do Brasil, a nova Arena MRV foi palco de um confronto decisivo. Após uma derrota de 3 a 1 no jogo de ida no Maracanã, o Atlético buscava reverter o placar diante de sua torcida. No entanto, o Flamengo manteve sua superioridade e venceu a partida de volta por 1 a 0, garantindo seu quinto título na competição. O principal protagonista do jogo foi o jogador Plata, que marcou o único gol e assegurou a vitória rubro-negra. A atuação do Flamengo no primeiro jogo foi decisiva, com Gabigol e Arrascaeta se destacando e garantindo uma vantagem considerável. Embora o Atlético tenha conseguido marcar um gol no fim da primeira partida, oferecendo uma leve esperança para o duelo de volta, a pressão sobre o time mineiro aumentou, já que precisava vencer por dois gols de diferença para levar a decisão para os pênaltis. A partida em Belo Horizonte prometia emoções intensas, especialmente com a força da torcida do Atlético na recém-inaugurada arena. A tensão entre os dois times ficou evidente, culminando em confusões dentro do campo logo após o gol do Flamengo. Uma disputa acirrada entre os jogadores, especialmente entre Hulk e Gabigol, gerou um tumulto, mas mesmo após a pausa, o jogo continuou com o Flamengo mostrando controle e aproveitando as oportunidades. Com a vitória, o Flamengo não apenas conquistou o título, mas também garantiu uma quantia significativa em prêmios, enquanto o Atlético deixou o torneio com um gosto amargo da derrota em sua casa, a Arena MRV.
MRV20243128 
https://www.estadao.com.br/esportes/futebol/procuradoria-do-stjd-denuncia-atletico-mg-e-pede-a-interdicao-da-arena-mrv/
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) tomou uma medida drástica ao aceitar a denúncia da Procuradoria contra o Atlético-MG, pedindo a interdição da Arena MRV em resposta a atos de violência e vandalismo cometidos pela torcida durante o segundo jogo da final da Copa do Brasil contra o Flamengo. Os incidentes, que incluem arremessos de objetos e bombas no campo, resultaram na vitória do Flamengo e na conquista do pentacampeonato. Como consequência imediata, o presidente Luís Otávio Verissimo ordenou que o clube jogue suas partidas com os portões fechados até que medidas adequadas de segurança sejam implementadas. A denúncia ressaltou a "incapacidade do Atlético em manter a ordem e a segurança" na Arena MRV, enfatizando a gravidade dos eventos no jogo, que incluíram uma invasão ao campo e ferimentos a profissionais de imprensa, como o fotógrafo Nuremberg José Maria, que foi hospitalizado após ser atingido por uma bomba. Além da interdição do estádio, espera-se que o clube enfrente penalidades financeiras que podem superar R$ 100 mil. A situação é complexa e pode resultar em sanções legais adicionais, com o clube assumindo a responsabilidade pela segurança do evento, conforme a Lei Geral do Esporte. O Atlético-MG se comprometeu a adotar medidas mais rigorosas para aumentar a segurança nas próximas partidas, conforme declarado por seu CEO, Bruno Muzzi. Enquanto se prepara para a final da Libertadores no dia 30 de novembro, o clube precisa urgentemente melhorar sua posição no Brasileirão para garantir a participação em torneios internacionais futuros. A mobilização da torcida e a manutenção da ordem serão cruciais para restaurar a confiança nas operações da Arena MRV e evitar punições adicionais por parte das entidades esportivas.
MRV20243139 
https://www.estadao.com.br/esportes/futebol/atletico-mg-diz-ter-identificado-21-torcedores-envolvidos-em-confusao-em-final/
O Atlético-MG divulgou a identificação de 21 torcedores envolvidos em atos de violência durante a final da Copa do Brasil, realizada na Arena MRV, no último domingo. A situação se agravou com a invasão do gramado por alguns torcedores e o uso de bombas e objetos arremessados em campo. O clube ainda está em processo avançado de identificação de outros nove infratores, mas não revelou os nomes ou as acusações específicas contra os envolvidos. A direção do Atlético anunciou que todos responderão legalmente e enfrentaram punições administrativas, em conformidade com o regulamento da Arena e o Programa de Relacionamento Galo Na Veia. A Arena MRV, que possui mais de 350 câmeras de segurança e contou com a presença de mais de 700 seguranças durante o jogo, serve como um importante cenário para a investigação dos distúrbios. Apesar da robusta segurança, os atos de vandalismo resultaram em sérios danos ao estádio e culminaram em uma intervenção do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que interditou a Arena e determinou que o Atlético mandasse suas próximas partidas com portões fechados. O tribunal destacou a incapacidade do clube em manter a ordem e a segurança durante o evento, classificando os incidentes como gravíssimos. Além das sanções aplicadas ao clube, que poderá enfrentar multas de até R$ 100 mil, um dos incidentes mais preocupantes envolveu o fotógrafo Nuremberg José Maria, que foi ferido por uma bomba e necessitou de internação devido a fraturas e lesões. A Polícia Civil de Minas Gerais abriu um inquérito para investigar as ocorrências, e tanto a direção do clube quanto as autoridades estão comprometidas em tomar medidas rigorosas para evitar que episódios semelhantes ocorram no futuro.
MRV20243141 
https://www.estadao.com.br/economia/coluna-do-broad/urba-loteadora-da-mrv-muda-presidencia-e-corta-metade-dos-funcionarios/
A Urba, subsidiária do grupo MRV&CO focada em loteamentos residenciais, começou um processo de reestruturação que incluiu a troca de liderança e a demissão de até 50% de seus funcionários. Essas mudanças se dão em um contexto de desaceleração das atividades da empresa, que anteriormente tinha planos de crescimento ambiciosos, mas agora adota uma postura mais cautelosa devido ao aumento das taxas de juros no Brasil. O objetivo central da Urba agora é controlar os gastos e preservar o caixa, priorizando a sustentabilidade financeira. José Felipe Diniz, que assumiu a presidência da Urba após a saída de Erika Matsumoto em março, é um acionista com vasta experiência no setor imobiliário, o que levanta expectativas sobre sua capacidade de liderar a empresa em tempos desafiadores. Sua missão é focar na redução de dívidas e cortes de despesas administrativas, especialmente em um momento em que a Urba enfrenta uma dívida líquida de R$ 230 milhões e apresentou uma alavancagem de 135%. O congelamento de projetos em 2024 é uma consequência direta dessa nova estratégia. Abaixo do comando da MRV&CO, a Urba se alinha a uma filosofia corporativa que prioriza a preservação de caixa e o fortalecimento das operações, um movimento que se estende a todas as suas subsidiárias, como a MRV e a Luggo. Apesar das dificuldades enfrentadas, incluindo a tentativa frustrada de um IPO e a necessidade de vender carteiras de recebíveis a juros elevados, a Urba afirma estar comprometida em transformar seu modelo de negócios e aumentar a sinergia com a MRV&CO, buscando um crescimento sustentável a longo prazo.
MRV20243152 
https://www.estadao.com.br/esportes/futebol/atletico-mg-x-botafogo-pelo-brasileirao-onde-assistir-vivo-horario-escalacao-npres/
Na próxima quarta-feira, 20, o Atlético-MG enfrentará o Botafogo em um jogo vital na trigésima quarta rodada do Campeonato Brasileiro, a partir das 21h30, no estádio Independência, em Minas Gerais. Esta partida é especialmente significativa, pois ocorre antes da grande decisão da Copa Libertadores da América. A transmissão será feita ao vivo pelo canal SporTV e pelo Premiere, trazendo atenção dos fãs do futebol. O Botafogo, que atualmente lidera a tabela com 68 pontos, busca manter sua posição após um empate recente em 0 a 0 contra o Cuiabá. Com quatro pontos de vantagem sobre o vice-líder Palmeiras, a equipe de Artur Jorge pretende voltar a vencer. O time carioca chega ao confronto com uma impressionante sequência de onze partidas sem perder no Campeonato Brasileiro, e não conta com desfalques significativos, embora alguns jogadores possam ser preservados por conta de suas recentes convocações para as seleções. Por outro lado, o Atlético-MG, que não vence há sete jogos na temporada, enfrenta dificuldades, incluindo a punição que resultou na interdição da Arena MRV, onde ocorreram incidentes na final da Copa do Brasil. Sem público na arquibancada, o time mineiro não poderá contar com atletas que estão com as seleções, como Junior Alonso, Alan Franco e Eduardo Vargas. O treinador Gabriel Milito espera que o atacante Paulinho possa ser uma peça-chave para reverter a atual fase negativa da equipe durante o embate contra o Botafogo.
MRV20243171 
https://www.estadao.com.br/esportes/futebol/atletico-mg-recebe-punicao-de-6-jogos-sem-torcida-por-confusao-na-final-da-copa-do-brasil/
A 5ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) impôs punições severas ao Atlético-MG após os tumultos ocorridos na final da Copa do Brasil contra o Flamengo, realizada na Arena MRV, em Belo Horizonte. O clube mineiro foi penalizado com a proibição de público em seis jogos e uma multa total de R$ 198 mil. Entre os fatores que levaram à punição, destacaram-se os cânticos homofóbicos e o uso de explosivos, que resultaram em ferimentos a um fotógrafo durante a partida. O tribunal, ao avaliar os acontecimentos, reconheceu a responsabilidade do Atlético-MG, mesmo diante das tentativas do clube em identificar os torcedores infratores. A suspensão do público se dará de maneira gradativa, permitindo que apenas mulheres, idosos, crianças e pessoas com deficiência assistam a alguns dos provedores subsequentes. Os jogos sem torcida já realizados na temporada, contra Botafogo e Juventude, terminaram em empates e derrotas, refletindo a dificuldade enfrentada pelo time em atuar sem o apoio dos fãs da arquibancada. O relator do caso, auditor Ramon Rocha, sublinhou a gravidade das infrações, enquanto o procurador Felipe Corrêa comentou sobre a ampla repercussão das cenas de violência, que foram amplamente divulgadas pelos meios de comunicação. O advogado do Atlético-MG, Gustavo Caputo, expressou sua insatisfação com a severidade das sanções, considerando-as desproporcionais. Caputo argumentou que, apesar dos fatos graves, a punição de seis jogos fechados foi exagerada, uma vez que casos anteriores do tribunal resultaram em penalizações mais brandas em situações similares. Os auditores presentes no julgamento concordaram plenamente com a decisão, destacando a necessidade de responsabilização e prevenção contra novos incômodos nos eventos esportivos, reafirmando a importância de manter a segurança e a ordem nas partidas.
MRV20232988 
https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/02/16/minha-casa-minha-vida-tamanho-medio-dos-lancamentos-de-sp-diminuiu-5-m-em-cinco-anos.ghtml
Nos últimos cinco anos, o tamanho médio dos lançamentos do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, atualmente chamado Casa Verde e Amarela, em São Paulo, sofreu uma redução de 5,3 m², conforme dados do Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de Imóveis. Essa diminuição reflete uma tendência preocupante no setor, com apenas quatro incorporadoras, incluindo a MRV, atuando no segmento de projetos econômicos na região. A Plano & Plano foi a que registrou a maior redução no tamanho dos imóveis, mas a MRV e as demais empresas também enfrentam desafios financeiros. A principal razão para a diminuição da metragem dos apartamentos lançados está relacionada à renda disponível das famílias e ao aumento dos custos de construção, que subiram 35,37% entre 2020 e 2022. Isso incluiu um aumento de quase 60% no preço dos materiais e elevações acentuadas em itens específicos, como o vergalhão, que teve um aumento de 80,7%. Esses custos elevados complicam os orçamentos e impactam especialmente as incorporadoras que dependem de um teto de preço no programa habitacional, tornando inviável repassar esses aumentos para o consumidor final. O desempenho do setor de habitação popular tem mostrado uma queda na participação de mercado, com os lançamentos do programa reduzindo-se em 27,9% e as vendas caindo 17,6% em um ano. MRV, Tenda e Plano relataram diminuição do lucro líquido em 2022, em contraste com a incorporadora Cury, que viu seus lucros crescerem. As adaptações nos projetos dos apartamentos também resultam em espaços menores e mudanças práticas, como a integração de lavanderias às cozinhas, exigindo que os compradores ponderem cuidadosamente sobre o planejamento do espaço e o tipo de mobiliário, frequentemente com custo elevado, frente a já apertados orçamentos.
MRV20212945 
https://g1.globo.com/es/espirito-santo/noticia/2021/02/16/moradores-deixam-predio-com-medo-de-desabamento-de-caixa-dagua-na-serra-es.ghtml
Moradores do condomínio Cancun Top Life, localizado no bairro São Diogo II, na Serra, evacuaram um dos blocos do edifício após perceberem danos na estrutura da caixa d'água. O problema foi identificado em um momento de preocupação, onde moradores relataram um odor estranho na água, levando à evacuação do bloco 5. A situação gerou apreensão entre os residentes, especialmente diante da inclinação visível da estrutura e de relatos de possíveis contaminações. A construtora responsável pelo empreendimento, a MRV, enviou uma equipe de engenharia para avaliar a situação e já começou a comunicação com o fabricante da caixa d'água e um perito especializado para instruir o condomínio sobre os reparos necessários. A MRV esclareceu que a manutenção realizada no castelo d'água foi contratada pelo condomínio e não pela construtora, que, segundo informações, não recebeu reclamações sobre a estrutura nos últimos cinco anos desde a entrega do empreendimento. Enquanto a MRV se responsabiliza pela orientação técnica e pela emissão de um laudo sobre as causas do problema, a Defesa Civil da Serra também esteve no local, demonstrando a seriedade da situação e a necessidade de acompanhamento por autoridades competentes. Este incidente ressalta a importância da manutenção preventiva em estruturas de habitação, visando garantir a segurança dos moradores e a integridade das construções.
MRV20212946 
https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2021/12/17/trabalhadores-da-obra-da-arena-mrv-protestam-contra-mas-condicoes-de-trabalho.ghtml
Na manhã desta sexta-feira (17), operários da Arena MRV, o futuro estádio do Atlético-MG, interromperam suas atividades em protesto contra as condições de trabalho na obra. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Belo Horizonte e Região, a paralisação envolveu cerca de 400 funcionários. Em contraponto, a polícia estimou o número em aproximadamente 100. O descontentamento dos trabalhadores é motivado pelo descumprimento de acordos trabalhistas e pela falta de pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário, cuja data limite de pagamento era 30 de novembro. Os problemas levantados pelos operários incluem ainda a prática de pagar apenas metade do dia em que faltam por atestado médico, além da superlotação dos alojamentos destinados a trabalhadores de outras regiões do Brasil. O sindicato também apontou a violação de acordos como a questão das "faltas baixadas", que se refere ao pagamento de viagens para aqueles que vêm de longe. Essas questões revelam um clima de insatisfação que permeia a obra da Arena MRV e afeta a rotina de muitos trabalhadores envolvidos no projeto. Em resposta às reclamações, a Arena MRV e a Racional Engenharia, responsável pela construção, informaram que já tiveram reuniões com o sindicato e que as atividades foram retomadas. Contudo, até o momento, o Atlético-MG não se manifestou sobre a situação. A situação na Arena MRV destaca a importância de se garantir condições adequadas de trabalho no setor da construção civil, especialmente em projetos de grande visibilidade e impacto, como é o caso deste estádio.
MRV20212953 
https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2021/02/21/moradores-cobram-reparos-estruturais-em-apartamentos-da-mrv-em-ribeirao-preto-sp.ghtml
Os moradores do condomínio Parque das Roseiras, localizado no bairro Ipiranga em Ribeirão Preto (SP), enfrentam sérios problemas estruturais em seus apartamentos, todos entregues pela construtora MRV há quatro anos. Entre as principais queixas estão infiltrações, vazamentos, pisos estufados e erosão do solo. Desde agosto de 2018, um ano após a entrega dos imóveis, os moradores já reclamavam de goteiras e trincas, mas, apesar das promessas da construtora de enviar uma equipe técnica, os problemas persistiram, levando a frustração e descontentamento entre os residentes. A síndica do condomínio, Dayane Borges de Paula Silva, ressaltou que cerca de 90% dos 304 apartamentos enfrentaram questões estruturais e relata uma agravante demorada no atendimento por parte da MRV, especialmente após o início da pandemia em 2020. As reclamações, que anteriormente recebiam alguma atenção, agora têm ficado sem resposta, com muitos chamados encerrados sem solução. A insatisfação é refletida na fala dos moradores, como no depoimento de Elisângela Alves, que, após anos de economia para realizar o sonho da casa própria, se depara com um cenário desolador. Em resposta às queixas, a MRV informou que não encontrou riscos no solo do condomínio após avaliação técnica, mas planeja uma recuperação do terreno. Em relação ao atendimento, a construtora afirmou que está realizando os serviços solicitados conforme necessário, mesmo em tempos de pandemia. Enquanto isso, especialistas recomendam que os moradores documentem os danos e formalizem suas reclamações para garantir que seus direitos sejam respeitados, além de considerar a possibilidade de ações legais caso a situação se mantenha sem resolução.
MULTILASER20233220 
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2023/08/22/mp-investiga-sites-educacionais-do-governo-de-sp-por-suspeita-de-enviar-dados-de-alunos-para-empresas-de-publicidade.ghtml
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriu um inquérito para apurar se a Secretaria Estadual de Educação coletou dados pessoais de estudantes por meio de plataformas educacionais durante a pandemia, em possível violação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). As denúncias foram apresentadas pela ONG Human Rights Watch (HRW), que indicou que a coleta de informações pessoais não se limitou ao uso educacional, mas ocorreu de forma ampla durante a navegação online dos alunos. A promotora Sandra Lucia Garcia Massud está investigando os contratos firmados com empresas, incluindo a Multilaser, que estiveram envolvidas no fornecimento de serviços educacionais. De acordo com a HRW, os dados coletados poderiam ser utilizados por empresas de publicidade para direcionar anúncios personalizados a crianças e adolescentes, violando sua privacidade. A gestão atual da Secretaria ressalta que não tem relação com as plataformas mencionadas, e que os contratos com a Multilaser foram firmados anteriormente, em gestões passadas. Entretanto, há preocupações sobre o tratamento inadequado de informações de estudantes, com a HRW afirmando que as práticas de rastreamento realizadas por algumas plataformas não foram totalmente divulgadas. A situação levanta questões sobre a necessidade de rigorosa aplicação da LGPD, especialmente em relação ao tratamento de dados de menores de idade, que deve sempre respeitar seu melhor interesse e requerer consentimento. A Seduc afirma que implementa medidas de segurança para proteger os dados de seus alunos e que quaisquer aplicativos parceiros devem assinar acordos de confidencialidade para garantir a privacidade. As investigações em curso têm o potencial de desvelar não apenas as práticas atuais de coleta de dados, mas também a responsabilidade das gestões anteriores.
MULTILASER20233240 
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2023/08/15/tarcisio-diz-que-contratos-do-governo-de-sp-com-empresa-ligada-a-secretario-foram-feitos-dentro-da-regra-do-jogo-mas-proibe-novas-contratacoes.ghtml
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, abordou a relação do estado com a empresa Multilaser, da qual o secretário de Educação, Renato Feder, é acionista. Tarcísio afirmou que os contratos existentes, firmados antes de sua administração, foram realizados “dentro das regras do jogo” e garantiu que novos contratos com a Multilaser não seriam estabelecidos. Até o momento, a Multilaser possui contratos com a Secretaria da Educação para a compra de computadores, os quais não foram entregues na data acordada, gerando notificações por parte do governo. A situação da Multilaser, que também possui novos contratos com a Secretaria da Saúde, levanta preocupações, especialmente em torno do possível conflito de interesse envolvendo o secretário Renato Feder, cujos contratos foram instaurados antes de sua posse. O Ministério Público de São Paulo está investigando essa questão e espera a entrega de documentos para prosseguir com a análise. A Secretaria de Educação recorreu ao MP, ressaltando que os contratos foram assinados em 2022 e que Feder se comprometeu a não firmar novos acordos com a empresa durante sua gestão. Além do inquérito sobre o conflito de interesse, o governo de São Paulo está sendo criticado por não adotar o material didático do Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD) para os alunos da rede estadual a partir de 2024, optando por desenvolver material próprio e digital, o que gerou reações negativas de educadores e especialistas que consideram essa decisão um erro significativo. A gestão da educação no estado, assim como a relação com a Multilaser, continua sendo um tema polêmico, envolvendo questões legais e administrativas que exigem claros esclarecimentos e transparência.
MULTILASER20233248 
https://www.estadao.com.br/politica/governo-tarcisio-prorrogou-contrato-com-empresa-de-secretario-de-saude-ja-na-atual-gestao/
Recentemente, o secretário de Saúde de São Paulo, Eleuses Paiva, se viu envolvido em uma controvérsia relacionada à sua participação acionária na MN&D Ribeirão Ltda, uma empresa que possui contrato com a própria secretaria que dirige. Após a prorrogação do contrato com a MN&D, que prestava serviços de exames de imagem ao Sistema Único de Saúde (SUS) e que já havia sido estabelecido durante a gestão de Rodrigo Garcia, a situação se tornou insustentável após questionamentos da imprensa. Em resposta, o governo, liderado por Tarcísio de Freitas, decidiu rescindir o contrato e Paiva devolveu os valores pagos à empresa, afirmando não exercer qualquer cargo de administração na MN&D. Nem a MN&D nem Eleuses Paiva são isolados nesta situação. O cenário parece se repetir com outras empresas ligadas a membros da atual administração estadual, como a Multilaser, da qual o secretário de Educação, Renato Feder, é sócio através de uma offshore. Desde o início da gestão de Freitas, a Multilaser venceu pelo menos três licitações, totalizando R$ 243 mil, com um dos contratos sendo um fornecimento significativo de material hospitalar. O governador tomou a decisão de suspender novas contratações com a Multilaser, mas reafirmou que os contratos que já estavam firmados foram feitos dentro das normas estabelecidas. Essas relações comerciais levanta preocupações sobre conflitos de interesse, especialmente no caso do secretário de Educação, que firmou um contrato de R$ 76 milhões para a venda de notebooks a sua própria empresa, sendo responsável pela fiscalização do contrato. A Procuradoria-Geral de Justiça do Estado investiga esses vínculos, reforçando a necessidade de transparência e responsabilidade no uso dos recursos públicos e nos processos licitatórios, uma vez que a confiança da população nas instituições e na gestão pública depende da integridade e da ética em todas as suas ações.
MULTILASER20233251 
https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/11/09/anatel-faz-apreensao-recorde-de-112-mil-produtos-irregulares-em-minas-gerais.ghtml
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realizou uma apreensão recorde de 112 mil produtos irregulares no centro de distribuição da Multilaser, localizado em Extrema (MG). Entre os itens confiscados, que totalizam um valor estimado em R$ 2,3 milhões, estavam drones, carregadores de celular, fones de ouvido e teclados. A operação, que aconteceu entre os dias 30 de outubro e 8 de novembro, foi considerada a maior em termos de quantidade de produtos retidos até o momento, segundo o conselheiro Artur Coimbra. Essa ação da Anatel faz parte de um plano mais amplo contra a pirataria, que já retirou do mercado 7,5 milhões de produtos, totalizando R$ 630 milhões em apreensões desde 2018. A exigência de que todo produto de telecomunicações vendido no Brasil deve ser homologado pela Anatel é fundamental para garantir conformidade com normas de qualidade e segurança, especialmente para dispositivos que utilizam radiofrequência. Para assegurar a regularidade, os consumidores devem verificar a presença do selo de homologação nos produtos, manuais ou embalagens. Além da preocupação com a pirataria, a Anatel reforça a importância de um mercado regulado e seguro para os consumidores e usuários. A apreensão na Multilaser ressalta a vigilância contínua do órgão, que busca coibir irregularidades e assegurar um ambiente comercial que promove a qualidade dos produtos disponíveis no mercado brasileiro. A atuação da Anatel se torna ainda mais relevante à medida que a tecnologia avança e novos produtos são lançados, demandando um rigoroso controle regulatório para proteção dos consumidores.
MULTILASER20233257 
https://www.estadao.com.br/politica/tarcisio-diz-que-contratos-com-multilaser-respeitaram-regra-do-jogo-mas-proibe-novas-contratacoes/
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou que não serão realizados novos contratos com a Multilaser, empresa vinculada ao secretário de Educação Renato Feder, durante sua gestão. A decisão foi tomada após a divulgação de informações sobre três contratos firmados com a empresa neste ano, sendo o maior deles referente ao fornecimento de material hospitalar, totalizando R$ 226 mil. Apesar da proibição de novas contratações, Tarcísio assegurou que os contratos já estabelecidos serão cumpridos, ressaltando que foram feitos “dentro da regra do jogo”. Os contratos revelados recaem sobre fornecimento de insumos e equipamentos para instituições públicas, como o Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual (Iamspe) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp). Especialistas apontaram possíveis conflitos de interesse nesta situação devido à relação entre a Multilaser e a secretaria de Educação. Durante as discussões, vozes respeitáveis no campo jurídico sugeriram a necessidade de investigação, além de destacar a importância de manter uma reputação intacta sobre contratos financeiros. Adicionalmente, a Multilaser enfrenta problemas com sua credibilidade, pois foi incluída em uma lista de empresas proibidas de contratar com o poder público, em decorrência da não entrega de notebooks para a Universidade Federal do Paraná. Embora a Multilaser tenha contestado essa sanção administrativa, a situação é complexa, uma vez que a empresa já havia firmado contratos substanciais com o governo de São Paulo, inclusive um de R$ 75,9 milhões para entrega de tablets e computadores. A situação destaca desafios e tensões em torno das relações contratuais entre o setor público e empresas ligadas a autoridades políticas.
MULTILASER20223197 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/intelbras-vai-contra-a-mare-e-voa-na-b3-apos-ipo/
A Intelbras tem se destacado no setor de tecnologia e varejo, especialmente após o seu IPO, realizado em fevereiro do ano passado, quando arrecadou R$ 1,3 bilhão. Desde então, suas ações tiveram um desempenho notável, subindo de R$ 15,75 para R$ 29,18, representando um aumento de 90%. Em contraste, a Multilaser, sua concorrente, enfrentou dificuldades, com uma queda de quase 50% no preço de suas ações desde a sua listagem na B3 em 2021, onde os papéis eram negociados a R$ 11,10. Esse diferencial no desempenho é em parte resultado da abordagem conservadora da Intelbras em relação a aquisições, optando por movimentos estratégicos e pontuais. A empresa adquiriu a concorrente Khomp e a companhia de energia solar Renovigi, focando em aumentar sua eficiência operacional e expandir seus negócios em soluções de energia solar. O CEO da Intelbras, Altair Silvestre, ressaltou que o foco não estava na valorização das ações, mas em resultados sustentáveis, o que surpreendeu o mercado ao gerar uma valorização inesperada. Além de sua estratégia de aquisições, a Intelbras visa explorar o crescente mercado de energia solar e se preparar para a evolução do 5G no Brasil. Com a expectativa de que o mercado solar se expanda devido ao aumento nas contas de energia, a Intelbras perceberá uma oportunidade de crescimento considerável. A empresa também considera a possibilidade de novas aquisições para ampliar sua atuação e pretende aumentar a presença de seus produtos em outros países da América Latina, competindo diretamente com empresas como a Multilaser nessa frente.
QUALICORP20243289 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/mais-saude/noticia/2024/05/08/plano-de-saude-alega-prejuizo-e-cancela-atendimento-a-criancas-autistas-maes-entram-na-justica.ghtml
Recentemente, um grupo de mães de crianças autistas na Baixada Santista foi impactado pelo cancelamento repentino dos planos de saúde Amil de seus filhos, que eram administrados pela empresa Qualicorp. A Qualicorp justificou o cancelamento alegando um prejuízo acumulado nos contratos, mas mães como Marcelle e Dayah expressaram suas preocupações sobre como essa decisão prejudicaria o tratamento contínuo de seus filhos, que dependem dos cuidados fundamentais para o seu desenvolvimento. As famílias foram notificadas do cancelamento a menos de dois meses do encerramento dos contratos, criando uma situação de grande apreensão e insegurança. Marcelle, mãe de Bernardo, e Dayah, mãe de Salomão, relataram que seus filhos estão envolvidos em tratamentos terapêuticos essenciais que não podem ser interrompidos abruptamente. A rotina das crianças autistas é delicada e qualquer alteração pode levar a um retrocesso significativo em seu desenvolvimento. Ambas as mães, junto com outras afetadas, já buscaram assistência legal para tentar reverter a situação e assegurar a continuidade dos tratamentos. O advogado que as representou também contestou a legalidade da rescisão, destacando que a Resolução Normativa nº 195 da ANS estabelece que contratos de planos de saúde coletivo por adesão não podem ser rescindidos sem um aviso prévio de pelo menos 60 dias. A Qualicorp, por sua vez, informou que sua atuação foi meramente administrativa e que o cancelamento foi uma decisão da Amil, que estava reformulando sua grade de produtos em resposta a desequilíbrios financeiros em seus contratos. A empresa enfatizou que está disposta a apoiar os beneficiários na busca de alternativas, como a portabilidade de planos. Enquanto isso, a Amil afirmou que o cancelamento é parte de uma avaliação contínua de seu portfólio, garantindo que continuam a operar dentro das normas e leis vigentes.
QUALICORP20243291 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/mais-saude/noticia/2024/05/23/maes-de-criancas-autistas-conseguem-liminar-na-justica-para-impedir-que-amil-cancele-planos-de-saude.ghtml
A Justiça de Praia Grande, em São Paulo, concedeu liminares que impedem a operadora Amil de cancelar os contratos de plano de saúde de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Entre as beneficiárias estão pelo menos 30 mães da região que, após receberem notificação de cancelamento por parte da Qualicorp, administradora dos contratos, buscaram respaldo jurídico para garantir a continuidade do tratamento de seus filhos. As mães afirmam que a interrupção das terapias diárias pode comprometer gravemente o desenvolvimento de seus filhos. A Qualicorp justificou o cancelamento alegando "prejuízo acumulado" e a necessidade de reajustes, mas as mães, representadas pelo advogado Marcelo Lavezo, argumentaram que a saúde de suas crianças não pode ser comprometida. As liminares, que têm caráter de urgência, exigem que a Amil mantenha os contratos e o tratamento até que haja decisão judicial final. As mães expressaram seus medos de que a operadora não cumpra as determinações judiciais, apesar da vitória inicial. A Amil, em defesa, alegou que apenas 1% dos beneficiários teve os contratos cancelados, ressaltando que a decisão está relacionada a problemas financeiros da empresa e não a necessidades médicas específicas. A operadora se comprometeu a dar cobertura aos cuidados assistenciais necessários até a alta dos pacientes. Na comunicação, a Amil também destacou que beneficiários teriam direito à portabilidade para outros planos, sem necessidade de cumprir novos prazos de carência. Contudo, a situação gerou preocupação e mobilização entre os pais, que permanecem vigilantes quanto ao cumprimento das ordens judiciais.
QUALICORP20233285 
https://g1.globo.com/mg/triangulo-mineiro/noticia/2023/11/29/mae-vai-receber-indenizacao-de-mais-de-r-22-mil-apos-ter-o-parto-negado-pelo-plano-de-saude-em-mg.ghtml
Uma mulher em João Pinheiro, que teve o parto negado pelo plano de saúde Unimed devido a um suposto período de carência, será indenizada em um total de R$ 22.300. O caso destaca a complexidade das relações entre beneficiários e empresas de saúde, especialmente quando há mudanças nos contratos, como foi o caso de uma paciente que possuía um plano ambulatorial e hospitalar com obstetrícia até outubro de 2021, mas foi informada pela Qualicorp, administradora do plano, sobre o seu cancelamento em dezembro do mesmo ano. Após um pedido de indenização que foi inicialmente negado pela justiça, a defesa da mulher recorreu à Turma Recursal de Paracatu, que acatou o pedido, considerando ambas as empresas, Unimed e Qualicorp, responsáveis pela negativa do atendimento. Durante o incidente, a grávida teve que arcar com a cesárea de forma particular, o que gerou um grande estresse e desespero para ela e seu marido, culminando em um pedido de indenização que buscava reparar não só os danos materiais, mas também o sofrimento emocional causado pela situação. A decisão da Turma Recursal resultou na condenação das empresas a pagarem R$ 22.300, sendo R$ 7.300 referentes à restituição das despesas do parto e R$ 15 mil por danos morais. A resposta da Qualicorp ao g1 sobre o caso foi a de que a empresa não comenta processos judiciais envolvendo beneficiários, refletindo uma postura comum entre empresas de saúde em situações legais que possam prejudicar sua imagem. Este episódio enfatiza a importância da transparência nas condições contratuais e nas comunicações com os beneficiários.
RAIA DROGASIL20243328 
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2024/10/24/procon-sp-notifica-farmacia-onde-jornalista-afirma-ter-sido-acusada-de-furtar-desodorante.ghtml
A empresa Raia Drogasil se viu no centro de uma controvérsia após uma denúncia de injúria racial feita por uma jornalista em sua unidade de Santos, São Paulo. A jornalista, que afirmou ter sido acusada de furtar um desodorante enquanto procurava o produto para uma campanha de marketing, relatou ter sido tratada com truculência por um segurança do estabelecimento. Em decorrência do incidente, a Fundação Procon-SP notificou a farmácia solicitando que a empresa identifique a contratada para os serviços de segurança e que se pronuncie sobre o ocorrido. De acordo com a nota do Procon-SP, a Raia Drogasil deve fornecer as informações solicitadas até o dia 29 de outubro. O órgão também mencionou que a companhia será convidada a aderir aos "10 princípios para o enfrentamento do racismo nas relações de consumo". Essa iniciativa é parte de um esforço mais amplo do Procon-SP, que possui um canal específico para denúncias relacionadas a comportamentos racistas durante as relações de consumo, apontando para a necessidade urgente de protocolos de prevenção e capacitação de funcionários em todos os níveis. A Raia Drogasil confirmou que está investigando o caso e expressou seu compromisso em manter um ambiente livre de discriminação, lamentando qualquer conduta que contrarie suas normas. Embora a empresa tenha se mostrado colaborativa, a situação expõe a importância das empresas em adotar práticas eficazes para prevenir casos de racismo, integrando a conscientização e a educação de funcionários, tanto os próprios quanto os terceirizados, para evitar a repetição de episódios semelhantes no futuro.
RAIA DROGASIL20213304 
https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2021/07/08/raia-drogasil-suspende-coleta-de-impressao-digital-de-clientes.ghtml
A Raia Drogasil, uma das principais redes de farmácias do Brasil, decidiu suspender a coleta de impressões digitais de seus clientes após ser notificada pelo Procon-SP. Essa prática era parte de um sistema de cadastro que visava oferecer programas de relacionamento e descontos personalizados. A empresa tinha defendido a utilização da identificação biométrica como uma forma de proporcionar mais segurança e praticidade aos consumidores, assegurando que estava de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Após a suspensão, a empresa emitiu um comunicado afirmando que os dados coletados eram utilizados exclusivamente em benefício dos clientes, como para promover ofertas personalizadas. Além disso, a Raia Drogasil garantiu que nunca comercializou as informações pessoais de seus consumidores para terceiros. Essa posição foi uma tentativa de tranquilizar os clientes sobre a ética de suas práticas de coleta de dados e reafirmar seu compromisso com a proteção da privacidade. O Procon-SP, por sua vez, havia questionado a Raia Drogasil sobre sua política de descontos e a real necessidade da coleta de impressões digitais. O órgão também buscou entender o tratamento e o armazenamento das informações biométricas. A situação já havia sido objeto de atenção pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) meses antes, que havia solicitado a interrupção de práticas que pudessem infringir a LGPD e mais esclarecimentos a respeito do uso dos dados.
RAIA DROGASIL20213299 
https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2021/06/24/raia-drogasil-e-questionada-por-coletar-impressao-digital-de-clientes-para-programa-de-relacionamento.ghtml
A Raia Drogasil, uma das principais redes de farmácias do Brasil, suscitou questionamentos sobre suas práticas de coleta de dados, especificamente a impressão digital de clientes em seu cadastro para programas de relacionamento. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) enviou uma notificação extrajudicial à empresa após receber relatos de que clientes foram pressionados a fornecer suas impressões digitais. O Idec busca esclarecimentos sobre a coleta e o uso desses dados biométricos, bem como a interrupção de qualquer prática que possa violar a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A LGPD, vigente desde setembro de 2020, regula o tratamento de dados pessoais e requer que os usuários sejam informados sobre a finalidade da coleta e os riscos associados, especialmente em relação a dados biométricos. Na notificação, o Idec também incluiu a Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e solicitou um posicionamento de ambas em até dez dias. A Raia Drogasil, em resposta, reafirmou seu compromisso com as normas da LGPD, destacando que a coleta da impressão digital é uma opção segura e não obrigatória, utilizada apenas para consentimento em programas de relacionamento. A empresa assegurou que existem alternativas para o cadastro, como SMS e formulários impressos, e enfatizou que adota medidas rigorosas para proteger os dados dos clientes, não os comercializando ou compartilhando com terceiros. Em caso de questionamentos, a Raia Drogasil se comprometeu a fornecer informações detalhadas, reiterando sua conformidade com os princípios da privacidade e transparência exigidos pela legislação.
RAIA DROGASIL20213303 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/dona-da-drogaria-sao-paulo-quer-mais-80-lojas-em-2021-e-investira-r-350-milhoes/
O Grupo DPSP, responsável pelas redes de farmácias Pacheco e Drogarias São Paulo, está implementando uma estratégia robusta para expandir sua presença em um setor de varejo farmacêutico cada vez mais competitivo no Brasil. Com a intenção de abrir 80 novas lojas e investir R$ 350 milhões em 2023, a empresa visa não apenas aumentar sua participação de mercado, mas também modernizar suas operações. O presidente da companhia, Jonas Laurindvicius, enfatizou que a DPSP focará em crescimento orgânico e não considerará a abertura de capital, reafirmando o compromisso de manter o controle acionário fechado, em contraste com outros concorrentes que buscam financiamento de mercado. Apesar do crescimento positivo da DPSP, a Raia Drogasil (RD) continua a liderar o setor, apresentando um faturamento de R$ 21 bilhões em 2022, com um crescimento de 15% em relação a 2019, e um plano agressivo para abrir 240 lojas até 2022. A ampla rede de 2,3 mil lojas da RD destaca a diferença nas escalas de operação entre as empresas, além de ressaltar a necessidade da DPSP de fortalecer sua presença frente a um concorrente que já demonstrou uma capacidade de expansão e integração operacional mais avançada, resultante da fusão bem-sucedida de suas marcas. Adicionalmente, o cenário do mercado de farmácias está mudando rapidamente com movimentos estratégicos de concorrentes como a Pague Menos, que recentemente adquiriu a Extrafarma e abriu seu capital. Este contexto de consolidação e expansão torna imperative que o DPSP não apenas mantenha a competitividade em seus mercados de origem, mas também considere a diversidade de soluções em saúde que podem atrair e reter clientes. Os farmacêuticos treinados e a oferta de serviços, como exames de COVID, são parte de uma estratégia para destacar a importância do atendimento especializado, um aspecto fundamental para conquistar a lealdade do consumidor em um cenário de demanda crescente por serviços de saúde.
TECNISA20243371 
https://www.estadao.com.br/economia/negocios/veja-bairros-sao-paulo-maiores-estoque-apartamentos/
O mercado imobiliário em São Paulo, especialmente em Perdizes, tem enfrentado uma transformação significativa nos últimos meses, em grande parte impulsionada por melhorias na infraestrutura, como as obras do metrô, e mudanças no zoneamento que aumentaram o potencial construtivo da região. De acordo com um levantamento da empresa Brain, Perdizes agora é o bairro com a maior quantidade de imóveis não vendidos, após um período de alta nos lançamentos. Bairros como Pinheiros e Vila Mariana também se destacam com altos estoques de imóveis, onde empresas renomadas, incluindo a Tecnisa, atuam de forma ativa. O fenômeno do estoque elevado no mercado imobiliário levanta questões sobre a viabilidade e atratividade dos imóveis disponíveis. Especialistas apontam que, frequentemente, as unidades que ficam mais tempo sem venda apresentam características menos desejadas pelo consumidor, como a ausência de vagas de garagem ou andares baixos. Além disso, dificuldades de financiamento e taxas de juros elevadas têm dificultado o fechamento de vendas. Para companhias como a Tecnisa, que reportou um estoque de R$ 1,2 bilhão em março deste ano, a gestão desse inventário se torna crucial, uma vez que um estoque envelhecido pode levar à redução das margens de lucro e à necessidade de vendas a desconto. Apesar das dificuldades enfrentadas, o cenário de vendas apresenta oportunidades para consumidores, especialmente na compra de imóveis de estoque que já foram concluídos. Tais unidades podem ser adquiridas com condições mais favoráveis e desconto, desde que o comprador realize uma avaliação cuidadosa das condições do imóvel e da região. O mercado ainda mostra sinais de vigor, com a venda de mais de 100 mil unidades mensais entre março e maio, embora haja um contraste com o desempenho de imóveis usados. Em um panorama mais amplo, a intenção de lançamento de novos empreendimentos tem enfrentado barreiras regulatórias, o que poderá afetar a oferta no segundo semestre deste ano.
TECNISA20223355 
https://www.estadao.com.br/politica/saiba-quem-sao-os-empresarios-bolsonaristas-que-fazem-parte-do-grupo-de-whatsapp-que-defendia-golpe/
Na última terça-feira, 23, a Polícia Federal deu início a uma operação de busca e apreensão envolvendo uma lista de empresários bolsonaristas, incluindo Meyer Nigri, fundador da Tecnisa. A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, em resposta a denúncias sobre mensagens no WhatsApp em que os referidos empresários teriam discutido a defesa de um golpe de Estado, caso Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente e líder nas pesquisas eleitorais, fosse eleito nas próximas eleições. A operação é parte de um esforço maior para investigar as atividades de indivíduos que apoiaram abertamente o governo Bolsonaro e, em muitos casos, estavam envolvidos na disseminação de informações sobre medicamentos sem eficácia durante a pandemia de COVID-19. Entre os empresários investigados, Meyer Nigri, conhecido por seu apoio a Jair Bolsonaro desde a campanha de 2018, destacou-se ao articular propostas em Brasília e mesmo após complicações graves por conta do coronavírus. Ele se tornou um associado próximo ao governo, embora tenha se defendido contra as alegações de estar planejando um golpe, afirmando que isso é algo impensável. Outras figuras proeminentes nessa situação incluem Luciano Hang, da Havan, que se destacou por promover tratamentos sem comprovação científica para a COVID-19, e Afrânio Barreira, do Coco Bambu, que criticou o isolamento social durante a pandemia, ambos expressando apoio ao ex-presidente. As reações dos empresários às investigações variam, com alguns, como Barreira e Nigri, tentando minimizar suas interações políticas e defendendo a liberdade e democracia. A operação da Polícia Federal sinaliza um novo momento de vigilância sobre figuras influentes do setor privado no Brasil que têm se manifestado de maneira ativa em questões políticas, especialmente em um cenário polarizado como o atual. O caso terá desdobramentos importantes, considerando a proximidade das eleições e as implicações que as ações desses empresários podem ter no ambiente político e na opinião pública.
TECNISA20223360 
https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/08/23/quem-sao-os-empresarios-alvos-mandados-de-prisao-devido-a-mensagens-no-whatsapp.ghtml
Nesta terça-feira (23), um grupo de empresários, incluindo figuras proeminentes como Luciano Hang e Afrânio Barreira Filho, tornou-se alvo de mandados de busca e apreensão emitidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A investigação se originou de mensagens trocadas entre esses empresários em um grupo do WhatsApp, nas quais eram defendidos supostos planos de golpe de Estado caso Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT, saísse vitorioso nas eleições presidenciais de outubro. As informações foram inicialmente divulgadas pelo site "Metrópoles". Destaca-se no grupo o empresário Meyer Joseph Nigri, fundador da Tecnisa, que, além de sua ampla atuação no setor imobiliário, ocupa atualmente o cargo de vice-presidente do Conselho de Administração da empresa, cuja trajetória inclui a abertura de capital na bolsa em 2007 e um significativo portfólio de empreendimentos. As mensagens trocadas por Nigri e os demais empresários acenderam um alerta sobre a possível ligação entre seus discursos e condutas antidemocráticas, gerando um debate acirrado sobre os limites da liberdade de expressão e a retórica política exacerbada entre figuras de destaque econômico. Os advogados dos empresários se manifestaram, alegando que as operações são resultado de perseguições políticas e falsas denúncias. Luciano Hang, em especial, enfatizou sua convicção de que sempre defendeu a democracia e a liberdade de expressão, enquanto outros representantes de defesa afirmaram que seus clientes estão dispostos a colaborar com a justiça para elucidar os fatos. Essa situação gera um repercussão significativa em meio à polarização política vigente no Brasil, trazendo à tona a discussão sobre a responsabilidade de pessoas influentes e empresariais em contextos políticos desafiadores.
TECNISA20223357 
https://www.estadao.com.br/politica/blog-do-fausto-macedo/ordem-alexandre-moraes-pf-buscas-oito-empresarios-bolsonaristas-mensagens-golpistas-whatsapp/
No dia 23 de outubro de 2023, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em vários endereços ligados a oito empresários que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro, buscando evidências relacionadas à possível articulação de um golpe de Estado. Entre os empresários investigados está Meyer Nigri, fundador da Tecnisa, cuja comunicação em um grupo de WhatsApp gerou preocupações sobre a disseminação de ideias antidemocráticas. As ordens judiciais incluem a quebra de sigilo bancário e de mensagens, além da suspensão de contas em redes sociais dos envolvidos. As investigações têm como foco mensagens que sugerem a disposição dos empresários em discutir ações extremas contra a democracia caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva retornasse ao governo. Especificamente, as trocas de mensagens revelaram desejos expressos por uma intervenção de força, com declarações inquietantes, como a de José Koury, afirmando que preferiria um golpe a um retorno do PT. A operação foi iniciada a partir de informações divulgadas pelo portal Metrópoles, que trouxe à luz a preocupação com a organização de grupos na internet voltados para atacar as instituições democráticas. Advogados especializados em Direito Penal analisam as implicações das mensagens, argumentando que a incitação a um golpe pode justificar legalmente a investigação em curso. Meyer Nigri, por sua vez, refutou qualquer envolvimento com práticas ilegais ou associações criminais, ressaltando o seu compromisso com a democracia e a liberdade de expressão. A situação destaca um momento delicado para a estabilidade política no Brasil, com a necessidade de vigilância sobre a integridade das instituições democráticas e o discurso antidemocrático que pode estar emergindo de círculos empresariais influentes.